Pocky. escrita por Smitchkoff


Capítulo 1
Capítulo único.


Notas iniciais do capítulo

Ah, eu tava lá procurando imagens legais do meu shippe amado e vi essa e pensei dá uma boa fic pq não? Tentei e saiu isso, bem fofineo. Espero que gostem ^^



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Era mais um dia ameno de Outono. O vilarejo estava agitado arrumando o necessário para a chegada do inverno, Rin ocupava seu tempo cuidando das gêmeas enquanto Sango estava fora ao que vira ela tinha ido ao mercado do vilarejo vizinho na companhia de Miroku já que este havia arranjado um tempo sem trabalhos por aqueles dias.

— Você não me pega! – Cantarolava Rin para as duas pequenas meninas.

— Tenham cuidado vocês, sim? – Kagome advertia as três enquanto continha um sorriso nos lábios ao observa-las, ouviu um consentimento da maior quando estava vai afastada com as duas ainda em seu encalço. – Parecem até irmãs não é?

— Keh. - InuYasha resmungou como de costume antes de pronunciar qualquer outra coisa. – Parecem sim. Apesar da diferença de idade.

— Uhum. – Murmurou em concordância. – É bom ver que ela realmente se adequou ao lugar.

— Hm... – Uniu ainda que pensativo. – Pode até ser que sim mas, na primeira oportunidade que tiver para partir sabe que ela não vai ficar. – Lembrou a parceira que consentiu um tanto triste. – Vem, vamos. – Entraram na cabana que construíram juntos para si e puseram-se a terminar seus afazeres.

Mesmo depois de onze anos Rin não mudava seus anseios, voltaria para o lado do seu Senhor quando este lhe desse o aval necessário. Entretanto enquanto isso não acontecesse ela iria obedecer à ordem de viver naquelas terras. Era questão de tempo, pensava ela que agora voltava de mãos dadas com as gêmeas de volta para a cabana que lhes pertenciam com o grande e costumeiro sorriso nos lábios.

Eram as palavras do grande Dai Youkai que estavam sendo postas a prova. Dado o tempo ele a tomaria de volta, tinha certeza. Estar ali não a deixava triste, não mais do que a primeira vez. Aquilo havia passado, ela amava seus amigos e os moradores com quem convivia diariamente. Apesar de doer ao menos um pouco o fato de que uma hora ou outra teria que deixa-los não tirava a possibilidade de que poderia vir visita-los quando quisesse. Sorriu com a possibilidade.

— Estou de volta. – Avisou enquanto entrava na casa que dividia com inuYasha e Kagome.

— Bem vinda de volta. – Os dois responderam.

— Se eu fosse você iria tomar uma banho, já já a janta fica pronta. – Informou a mais velha ao mesmo tempo em que mexia a comida na panela de barro. Rin murmurou um “tudo bem”.

Kagome estava de costas agachada por isso não percebeu a aproximação da menor que a surpreendeu com um abraço pela cintura ela a olhou por cima do ombro enquanto esta apertava mais o abraço.

— Esta tudo bem? – Perguntou um pouco preocupada pelo gesto repentino.

— Sim. – Rin afastou-se um pouco para poder olha-la. – Só estou agradecida. – Sorriu novamente fazendo com que Kagome ficasse um pouco corada e retribuiu o gesto.

— Ora, vamos, pare com isso. – Ela riu. – Não tem o que agradecer. – A pequena apenas assentiu afastando-se.

— Á você também tio InuYasha. – Ela riu ao olhar a careta que receberá, sabia que iria reagir daquele jeito pela forma de tratamento que odiava.

— Vá se banhar. – Bagunçou os cabelos da menina quando esta passou por si.

Banhou-se em um rio perto do vilarejo, tendo como companhia Sango. Aliviou-se internamente, não gostava de ter que fazer isso sozinha no meio da noite. Sempre estava preparada, havia sido ensinada por todos um pouco de coisas básicas até mesmo de sentir a energia sinistra de uma possível ameaça. Já havia sido atacada enquanto andava de volta do mercado vizinho uma vez e tinha se defendido com êxito e dai em diante sempre treinava um pouco.

Despediu-se da ex-exterminadora e começou a caminhar de volta para casa. A alguns metros já conseguia sentir o cheiro de comida caseira, umedeceu os lábios e pôs-se a correr, assim que entrou tirou risadas do casal dizendo que o cheiro a fizera flutuar até ali de tão delicioso que estava.  A janta ocorreu como sempre, entre discussões dos dois jovens por coisas banais, contos do dia-a-dia entre outras coisas.

— Ah, tentei algo novo hoje. – Dizia Kagome enquanto limpava a mesa. – Quero que prove. – Olhou para a menina com um sorriso.

Kagome saiu da sala indo em direção a cozinha voltando um uma bandeja em mãos deposito-o objeto sobre a mesinha. Rin franziu o cenho.

— O que é isso?

— Tentei recriar algo em que comia na minha era. Lá é um doce chamado Pocky.

— Hm. – A menina analisava a vareta doce estranhamente tirando uma risada de Kagome. A menina então mordeu um pedaço murmurando algo em deleite. – É bom!!

— Fiz uma massa doce e algo mais próximo do chocolate que consegui. – Explicava enquanto Rin comia seu segundo Pocky. InuYasha também experimentava e antes que pudesse comentar algo, suas orelhas felpudas movimentaram-se de modo que era muito conhecido para Rin.

— Ele está aqui? – A menina exaltou-se em expectativa. O meio-youkai a encarou enquanto comia. – Vamos! Me responda!! – Esperneou fazendo-o rir.

— Sim. Provavelmente indo ao lugar de sempre. – Confirmou o que já era óbvio para a garota.

E com isso Rin levantou-se e pôs-se a se arrumar como um raio. Jogou mais dois Kimonos sobre os braços para que não sentisse frio lá fora já que naquela época do ano as noites eram frias. Mas antes que saísse Kagome ofereceu um saco com algum dos doces que haviam comido a pouco, esta os aceitou e partiu ao encontro de seu Senhor.

Os passos eram apressados, vez ou outra tropeçava nos próprios pés e se lembrava de que deveria ser mais cuidadosa ou Sesshoumaru chamaria sua atenção caso se machucasse por ser descuidada o  que era frequente, riu-se. Rin aquela altura já havia desistido de tentar adivinhar de quanto em enquanto tempo ele a ia visitar, traçava vários métodos mas sempre errava, as vezes achava que ele fazia de propósito. A poucos metros de onde sabia que ele a esperava ela parou e respirou calmamente e então entrou na clareira. Observou a silhueta majestosa do grande Youkai diante a pouca claridade daquele inicio de noite. Este pôs-se a olha-la, o rosto ilegível como sempre.

— Boa noite Senhor Sesshoumaru. – A garota o cumprimentou como sempre e recebeu um aceno de cabeça. – Como foi de viagem?

E assim seguiram-se as costumeiras perguntas, o descrever de seu dia-a-dia para seu mestre as risadas de coisas engraçadas que ela contava quando ele estava fora. Informava mesmo que este não perguntasse sobre todos do vilarejo, mas sabia que ele não se importava. No fundo Sesshoumaru gostava de ouvir o tagarelar da humana mesmo que não o admitisse, afinal por quais razões ele estaria ali se não fosse por apreciar a presença da dita cuja.

— Ah, sim. – Lembrou-se. – Kagome quem fez. – Dizia já estendendo uma vareta doce para o Youkai.

— O que é? – Perguntou enquanto analisava o cheiro. Rin explicou o que seria e então Sesshoumaru mordeu um pedaço. Mesmo que não tenha se queixado Rin sabia que seu senhor não havia gostado, talvez pelo alimento ser doce e ele não apreciar coisas tão doces.

— Eu sabia que o senhor não iria gostar. – Riu-se a menina comendo mais uma guloseima. Percebeu quando recebeu certo olhar do Youkai como se perguntasse o porquê de então oferecer já que sabia o resultado. – Queria ter certeza, talvez.

— Hm. – Murmurou olhando a paisagem a frente o silêncio rondando-os como de costume.

Como antes, eles não mantinham a mesma relação longínqua, podendo Rin encostar-se na pelugem do Youkai e relaxar enquanto este apenas apreciava tal aproximação. Já não era algo estranho encontra-los assim de tempos pra cá quando este venha visita-la. Rin comia calmamente os açucarados enquanto Sesshoumaru a observava por cima do ombro.

Que sabores deveriam ter, a pergunta apossou-se de seus pensamentos. Fazendo com que imediatamente ele enxotasse pra longe tais observações. Rin remexeu-se ao seu lado fazendo com que o olhasse novamente, as bochechas estavam coradas pelo frio as pequenas mãos aproximando impossivelmente o kimono mais para si. Seshsoumaru arrumou a pelugem envolta da humana no exato momento em que ela colocava mais um dos palitinhos na boca, ela virou-se para ele agradecida.

O momento parecia pedir para que ele se aproximasse, o pequeno doce os separando. A perguntava novamente instigando seus sentidos. Sesshoumaru então mordeu a outra ponta deixando-a pasma. Visto que esta não iria se mexer, comeu mais um pedaço aproximando-os mais um pouco.

As ires ambares fitavam Rin com certo anseio. O olhar de Rin era fascinado, pois nunca se encontrara tão perto assim de Sesshoumaru o coração aos pulos pela ansiedade. Pouco a pouco o espaço entre eles sendo extinto. Os olhos de Rin foram fechando-se devagar com a aproximação.

Os lábios se tocaram em um selinho, o Dai Youkai passou calmamente a mão pelo rosto macio de sua protegida e com um pedido um tanto atrevido pediu para que aprofundassem a caricia o que foi prontamente aceito. Como havia pensado, adocicado, o sabor do tal doce era muito mais saboroso em contato com a saliva de Rin, deixando o sabor perfeito para seu paladar. Separaram-se pela falta de ar.

Rin encarava seu protetor encantada e surpresa se perguntando se aquilo teria sido mais um de seus sonhos. Sentiu a mãos quente do Youkai acariciar a maçã de seu rosto. Sorriu bobamente, sorriso este que Sesshoumaru podia jurar que não se cansaria. Lambeu o canto da boca de sua eleita dando um breve beijo no local.

— Senhor Sesshoumaru...  – Sussurrou. Pequenas gotículas de água formando-se nos cantos dos olhos.

— A algo errado? – Questionou um tanto preocupado pela reação inesperada de sua protegida. Rin balançou a cabeça negativamente ainda quieta o encarando puxando o tecido de sua roupa, um pedido mudo.

Aproximou-se novamente do rosto menor e tomou seus lábios nós seus. Continuaria fazendo aquilo até se cansar, se é que poderia se cansar de algo como aquilo. Sentiu as pequenas mãos apertarem o kimono por sobre seu peito. As mãos do Youkai escorregaram para a nuca de Rin deixando o beijo ainda mais próximo se é que fosse possível. E repetiram o ato incansáveis vezes. Aquecendo-se mesmo que minimamente naquela noite fria de Outono.


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Notas finais do capítulo

É isso ai!!! Obrigada por ler :)



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