Her. escrita por Lírio Aranha


Capítulo 1
Capítulo Único.


Notas iniciais do capítulo

Num universo alternativo em que todos estão vivos e que Jenna Coleman faz parte do cast de Harry Potter.



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x Her - Drabble.

 

— Ella, eu realmente agradeço por você ter o convencido à ser o padrinho do Albus. — Gina disse sorrindo para a mais velha enquanto passava a mão pela enorme barriga. — Todos que conhecem o professor Snape sabem que você foi o milagre na vida do homem.

Ella riu, oferecendo guardanapos para a mais jovem dos Weasley.

— Não é tão difícil quanto parece. — deu de ombros. — Acho que no fundo ele já queria ser o padrinho do Albus, mas estava tão cego pelo orgulho que preferiu negar a primeira vez.

— Ah, o Harry também sabe ser orgulhoso quando quer. — Gina balançou a mão num gesto de desdém. — Bem, eu tenho que ir, nos vemos no véspera de Natal?

— Claro.

Ella Nesbitt era pequena em todos os sentido, ela tinha mãos pequenas, pés pequenos e uma estatura muito pequena para uma mulher de 30 anos.

Entretanto, ela era grande em muitos sentidos também, ela tinha um grande coração, tinha uma paciência grande o suficiente para suportar Severus Snape de uma forma que nenhuma outra jamais suportou.

E Severus sabia o quanto era irritante e antissocial, diferente de Ella que poderia facilmente socializar até com o gato sarnento do vizinho que continuava a entrar de algum jeito pela janela da cozinha.

Como mesmo ele se casou com aquela mulher?

Nos tempos de Hogwarts ela era só uma coisinha do primeiro ano que enviava cartas de amor para ele quando este já estava no sétimo. Lufa-Lufa, gentil demais e doce também, e ainda assim se casou com ele que era o pior Sonserino da sua geração.

— Severus?

Sua voz pequena o chamou, ele ouvia a conversa dela e da pirralha Weasley de dentro da pequena biblioteca. Ela parou na porta, o encarando com braços cruzados.

— Você não deveria ter mentido, eu não mudei a minha opinião sobre essa questão.

Ella revirou os olhos sem se abalar com seu tom grosseiro.

— É um bebezinho, Severus. — disse em um tom de voz baixo com um sorriso tão pequena quanto ela. — E ele tem o seu nome, imagine só como o Harry e a Ginny ficariam felizes de tê-lo como padrinho?

— Não.

— Severus...

— A resposta continua sendo não.

— Por favor.

— Não, Ella.

Ela suspirou.

— E se fôssemos nós?

Severus ergueu uma sobrancelha.

— Eu não imagino onde você quer chegar com esta conversa.

Ela chegou mais perto da poltrona, e colocou seus braços ao redor dos ombros do homem que em nenhum momento desviou seus olhos do livro aberto em seu colo.

— Mas e se, hipoteticamente, eu estivesse grávida... E precisamos de um padrinho, e não há ninguém melhor que Harry Potter, mas ele não vai aceitar por que você não foi padrinho do filho dele.

— Chamaríamos outra pessoa.

— Quem? — ela sussurrou. — Não diga Lucius Malfoy, ele está preso e, mesmo que não estivesse, ele não aceitaria por que eu sou nascida trouxa.

— Acharíamos outro, que não fosse Lucius Malfoy.

— Dumbledore está incapacitado, você não gosta do Neville, nem do Ronald ou do Remus ou do Sirius ou de qualquer alma masculina viva neste mundo. — brincou beijando sua bochecha.

Bufou, vendo um pouco de verdade em sua brincadeira.

— Então, devemos estar satisfeitos que seja uma situação hipotética.

Ele a olhou por cima do ombro e ela o olhou de volta sorrindo travessa.

— Mas e se, hipoteticamente, essa situação não for hipotética?

Severus empalideceu.

— Padrinhos precisam comprar presentes, suponho.

Tirou os braços de seus ombros e deu tapinhas no tecido de suas vestes.

— Eu já comprei.

Em horas assim, Severus se perguntava como pôde viver tanto tempo sem ela em sua vida.


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Notas finais do capítulo



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