Stelena - Epic Love escrita por Leidiani Almeida


Capítulo 20
Capitulo 20 - Vamos ser uma Família




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/PARTE DAMON

Tudo tinha mudado repentinamente na minha vida. Uma hora me vi feliz vivendo ao lado da mulher pela qual eu achava que amava e do outro lado me vi perdido na escuridão. Fiz todas as escolhas erradas e persistir em permanecer com elas, até que finalmente entendi o sentido da palavra humanidade.

Eu não vou dizer que me arrependi de todas as coisas, porque muitas delas foi escolha minha. Eu me arrependo dos fracassos e das tentativas desesperadas de me sentir vivo outra vez. Eu magoei as pessoas que amo centenas de vezes, pelas quais nem eu mesmo posso contar. Todas as vezes elas me perdoaram.

Eu desisti por muitas vezes e deixei a escuridão vir e nessas vezes, em grande parte delas eu destruí vidas e tirei esperanças das pessoas. Eu me considerei o pior cara do mundo e o melhor cara do mundo em uma escala muito rápida. Eu detestei todos e os amei segundos depois. Foi então que eu entendi o quando era fácil e difícil ao mesmo tempo lidar com a humanidade, porque se você a tem isso é a base da sua vida é o equilíbrio constante das emoções e percepções, mas se ela não existe dentro de si você é uma maré enorme que derruba tudo por onde passa e disso eu realmente tenho bacharelado.

Eu entendi que não queria errar mais naquele exato minuto, quando ela cruzou a minha porta dizendo que tinha esperança em mim, mesmo eu sabendo que a última pessoa que teve me deixou para trás. Literalmente eu sei agora mais do que nunca, que você não se perde uma pessoa de verdade já que tudo que ela deixou com você foram coisas que te fizeram crescer. Você compreende que a vida vai muito além quando cada palavra que sai da boca da pessoa que importa para você, é como um motivo para ganhar forças e levantar. Ela me deu isso.

Quero ter tempo se eu ainda puder, de corrigir uma parte dos danos que causei para aqueles que eu amo, já que é disto que se trata a humanidade.

Lá estava eu novamente virando meu segundo copo de Bourbon em plena manhã, encarando a vista de fora pela janela tentando encaixar meus pensamentos. Percebi rapidamente que Elena estava encostada sobre a porta da sala, braços cruzados e uma feição de incógnita. Acho que ela queria entender o que eu tanto estava pensando, ou simplesmente queria que eu a notasse ali me encarando. Naquele momento preferi o isolamento e não a chamei para nada e ela se foi.

— O que houve com ele? — Elena cruzou a cozinha vendo Stefan lhe preparar algo para café.

— Está deprimido. — Stefan mexia o omelete. — Ele teve um momento um pouco.... — Stefan pausou para pensar. — difícil eu diria com a Alice.

— Nossa eu estou surpresa por ele ter a colocado como tão importante assim na vida dele. — Elena sentou.

— Isso te incomoda? — Stefan foi até mesa deixando o omelete sobre o prato levando em direção a sua namorada.

— Claro que não! — ela afirmou de imediato. — É que comigo foi tudo tão....

— Intenso?

— Eu ia dizer devagar. — Elena sentiu olhar enciumado dele. — Desculpe tocar neste assunto. Eu me referi ao nosso passado.

— Eu sei disso. — Stefan a puxou para perto dando um selinho.

— Só quero dizer que fico feliz por ele realmente está se importando com uma pessoa fora do nosso ciclo. Porque essa garota para mim chegou ontem, e agora ela é a atração principal por aqui.

— Eu diria que você está com ciúmes dela.

— Ciúmes? — Elena não entendeu. — Não estou mesmo Stefan! Não faria sentido eu estar com ciúmes do Damon.

— Não me refiro ao Damon e sim por ela ter meio que feito amizade com todo mundo. Você se sentir deixada ou que alguém ocupou o seu espaço.

— Não sinto não.

— Elena? — Stefan ergueu a sobrancelha.

— É sério.

— Não precisa se preocupar Elena. — a voz que os pegou de surpresa era minha que surgi na cozinha no exato momento. — Alice não foi a queridinha de todo mundo, ela também foi odiada assim como eu.

— Eu duvido disso.

— Pergunte para a Barbie — me referi a Caroline. — Stefan será que posso falar com você em particular?

— Sim.

Fomos até o corredor conversar e foi engraçado o quanto Elena, se inclinava em sua cadeira para pode nos ouvir. Por dentro eu ri daquela sua atitude.

— Qual problema?

— Eu preciso fazer alguma coisa Stefan. — eu falei mais baixo. — Eu não posso simplesmente deixar na cara que aquela velha tem razão. Se eu não me explicar, se eu deixar para lá, ela vai ganhar e tem razão.

— É uma conclusão interessante.

— Agora se eu for pessoalmente falar com ela, se ela puder me ouvir explicar e sei lá qualquer coisa que venha a minha mente eu possa mostrar que sou diferente.

— Damon.... — Stefan segurou meus ombros. — Faça tudo que achar que for certo e se isso te deixar feliz então faça.

— Valeu.

— E não se preocupe Elena.... — eu gritei no corredor antes de sair. — Stefan nunca se interessou pela ruivinha.

Estava rolando na cidade a inauguração do instituto fundado por Alaric, pelo qual era o foco ensinar jovens que tivessem alguma ligação com sobrenatural. Eu achei a ideia bastante motivadora, já que ele fez isso em foco de sua esposa falecida. Eu estava passando por perto e decidi parar no Grill para tomar outro gole de bebida, não que eu estivesse virando um alcoólatra, mas isso me mantinha firme para o que eu almejava em minha mente.

— Eu queria muito ter que não te ver tão cedo por aqui. — a voz era de Bonnie que passou pelo balcão sentando ao meu lado parecendo estar sozinha no momento.

— Oi senhora julgamento! — brinquei

— Quer companhia?

— Por mim tudo bem.

— Vejo que está de bom humor hoje, isso é um sinal excelente.

— Espero que não tenha sentado aqui para me citar a lista de todas as coisas pelas quais fiz de errado. — eu a encarei. — Eu sei elas todas de cor.

— Na verdade não. — ela deu de ombros. — Vim aqui, porque soube do seu fracasso na visita a casa da avó de Alice.

— Você falou com ela? — mostrei entusiasmo demais. — Ela está bem?

— Falei sim. — Bonnie percebeu e segurou riso. — Está bem na medida do possível. Ela está nesse exato momento no instituto, vai iniciar suas aulas por lá para desenvolver sua magia.

— Ótimo! — eu realmente fique feliz por essa notícia. — Deveria lecionar por lá, já que você ensinou muito bem para ela.

— Não mesmo. — ela achou graça da ideia que tive. — Eu não consigo direcionar a mim mesma, imagine um bando de jovens com hormônios.

— Você se subestima demais Bonbon.

— Senti falta por me chamar assim. — ela lançou olhar meigo.

— Você está no clube que me odeia ou que me evita, então.... — dei um gole na minha bebida.

— Não é verdade! — ela resmungou e segurou meu braço. — Eu me importo com você e sinto falta de quando ficávamos horas e horas falando de qualquer merda.

— É eu também.

— Você está realmente aí. — ela se referiu a minha humanidade. — Eu fico feliz por isso!

— Acredite, eu também estou feliz por mim mesmo.

— Sinto muito por ter tido raiva de você. — ela agora me olhou mais diretamente.

— Eu sinto muito por ter estragado tudo.

— Melhores amigos ainda? — ela fez uma cara engraçada.

— Só se puder lidar com o fracassado que me tornei.

— Podemos mudar isso. — ela encostou o braço sobre meu ombro e aquilo me deixou feliz.

— Valeu Bonbon! — eu suspirei e coloquei a cabeça próxima a dela. — Por não desistir de mim.

— Eu nunca vou!

Depois daquela nossa conversa agradável eu percebi que Bonnie tinha razão, eu precisava insistir mais e ir atrás para recuperar o que tinha começado.

Lá estava eu com o carro plantado na porta do instituto. Eu me senti um pouco violador por estar ali, como se eu estivesse a espreita para que ela aparecesse. Eu não queria assusta lá ou deixar que a situação parecesse que eu, estivesse a perseguindo então desci do carro, atravessei o outro lado indo para praça me sentando no banco e apenas esperando.

A ruiva não demorou muito tempo para sair. Ela parecia distraída, feliz por estar fazendo algo importante, ela tinha um brilho que eu não via a muito tempo em alguém. Me controlei para não correr até lá, fiquei quieto apenas observando torcendo que ela não fugisse de mim assim que me notasse ali. Tive muita sorte, porque ela caminhou na mesma direção que eu estava e parecia surpresa e não assustada.

— Oi. — eu disse quando ela finalmente parou na minha frente. — Foi boa a aula?

— O que você está fazendo aqui?

— Eu estava passando e só parei para pegar um ar. — eu menti da pior forma.

— Eu sei que está mentindo.

— Tudo bem... — eu levantei. — Eu vim te ver, mas antes que me xingue ou me expulse daqui quero que pelo menos me escute.

— Ok.

— Me perdoa pelo que eu fiz. — eu estava totalmente nervoso. — Eu fui um idiota naquele dia te deixando plantada lá, é que umas coisas rolaram e eu achei que precisa ir embora.

— E você foi.

— Eu sei. — eu tinha que insistir por ela. — Damon Salvatore é um idiota! Só que se puder me dar outra chance, para que eu te mostre que posso ser melhor....

— Eu não acredito mais em você!

— Alice.... — aquilo doeu tanto e eu queria tocar sua mão só que recuei. — Só me dá a chance de mostrar que você tem razão. De alguma forma você despertou tudo em mim, eu entendi todas as coisas que estava fazendo de errado. Você me fez enxergar uma vida diferente. — eu quase estava de joelhos por ela implorando. — Por favor, me dá uma chance.

— Prove! — ela estava sendo dura demais.

— Tudo bem eu provo, só me de o tempo suficiente.

— Espero que não me desapontar.

— Você não vai!

Retornei para casa feliz com aquela conversa, eu sabia que Alice era marrenta e que ao mesmo tempo ela queria me dar outra chance. Eu tinha passado por algo assim, não poderia ser tão difícil ter que provar para ela que podia ser digno de tê-la em minha vida. Alice precisava entender que de alguma forma pela qual eu mesmo não entendia, ela tinha se tornada a minha humanidade e foi o que me fez perceber o sentido das coisas, de que a humanidade está relacionado ao sentimentos que te fazem de manter firme. Katherine foi meu ponto de forca no passado, Elena conseguiu radicalmente mudar tudo na minha vida e agora, eu sabia que era ela aquela garota era a única pela qual eu queria atenção, eu precisava resgatar tudo por ela.

— Damon?

— Oi. — virei distraído na biblioteca quando vi Elena parada me chamando.

— Tem um minuto?

— Depende, se for para me xingar talvez eu não tenha.

— Não é isso. — ela foi de aproximando. — Quero falar com você de verdade. Uma conversa que nunca conseguimos ter desde que voltei.

— É eu sei. — senti peso sobre meus ombros.

— Estou feliz por estar de volta.

— Está? — fiquei surpreso.

— Sim. — Elena afirmou. — Você me fez sentir todas as coisas mais loucas desde que voltei, foi saudade, angústia, solidão e raiva.

— Sinto muito por isso. — eu me senti devastado. — Eu não queria destruir sua vida Elena, eu nunca quis. Eu te amei. — notei que havia dito no passado mas não dava para corrigir.

— Eu sei. — ela riu de repente acho que notou verbo da frase. — Eu te amei Damon, de todo meu coração!

— Me perdoa? — eu senti um aperto no peito. — Me perdoa por ter estragado tudo, por toda merda que eu joguei em cima de você.

— Damon... — ela se aproximou pela primeira vez me olhando com carinho isso me deixou em paz. — Eu sempre soube que não tinha controle direito sobre suas emoções.

— Eu estava perdido. — fui sincero eu realmente estava.

— Eu sei. — ela segurou minha mão. — E de alguma forma conseguiu encontrar o caminho de volta estou certa?

— Sim. — eu abaixei cabeça ela estava.

— Eu gosto dela. — novamente ela continuou a falar. — Acho uma garota inteligente, bonita e de preocupa com você.

— Quem? — me fiz de desentendido

— Você sabe! — Elena me repreendeu com um olhar. — Vai fazer tudo certo festa vez?

— Eu prometo que vou tentar não der um fracasso. — eu soltei rido frouxo. — Sinto muito por ter fracassado com você.

— Você de saiu muito bem. — ela sorriu para mim pela primeira vez depois de tanto tempo.

— Obrigado Elena! — eu realmente era grato por ela por mim razões.

— Não me odeia?

— O que? — aquela pergunta pareceu totalmente errada. — Odiar você? Pelo que Elena? Por ter corrido atrás de mim todo tempo e eu ter a tratado mal? Ou aquela vez que você disse que acreditava que eu estava em algum lugar aqui dentro. Você fez tudo certo, fui eu que errei com você.

— Seu idiota! — ela me deu um empurrão. — Você não pode simplesmente sair da minha vida e depois fazer tantas merdas.

— Eu realmente sou. — eu ri só der empurrado. — Desculpa Elena. — eu a olhei novamente. — Eu te amei muito. Foi difícil os dias por aqui sem você!

— Para mim foi uma longa eternidade.

— Pode pelo menos não ter aquela raiva de mim para sempre?

— Se você ganhar minha confiança.

— Eu já estou com muitas pendências e posso colocar essa também. — nós dois sorrimos.

— Espero que não fique com mágoa do Stefan por tudo que aconteceu. Ele não desistiu de você nem mesmo quando eu quis.

— Jamais! — eu afirmei feliz ao saber daquilo. — Stefan é minha família!

Elena deu sorriso largo que fez meu dia ficar completado. Ali bastava para eu conseguir entende que não importava como nossas vidas seguiram curvaturas, se a felicidade dela era o Stefan eu estaria feliz por ela também. Afinal, ele era um bom homem.

— Então amigos? — ela me olhou e estendeu sua mão.

— Amigos. — afirmei aquele aperto de mãos e tudo me trouxe coisas do passado lembranças boas de uma vida que eu nunca esqueceria. — Uma última dança? — eu disse para ela fazendo uma reverência.

— Vamos recolocar como a primeira de muitas? — ela aceitou também fazendo reverência.

— Claro Elena, sempre será!

 


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