Academia de Vampiros - Ligação de Sangue escrita por Roza Hathaway Belikov


Capítulo 12
Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Eu ainda tenho leitoras? Bem o que eu deveria dizer? Gente a explicação é simples. Eu estou tendo o pior bloqueio da minha vida e nao consigo ter ideias legais para escrever entao eu apenas dei um tempo até ter algo legal em mente, mas nao abandonei voces e nem pretendo. Provavelmente essa fic sera bem menor que os primeiros dois volumes, mas eu juro que vou concluir a historia sempre dando o melhor de mim. Sem contar que estou trabalhando e isso reduz muito o meu tempo e tambem resolvendo alguns problemas pessoais que talvez compartilhe com voces mais pra frente levando em conta que ainda tenha leitoras.
Ah! Eu sei que provavelmente esse recurso existe a algum tempo, mas eu descobri hoje por acidente que consigo inserir imagens aos capitulos entao provavelmente farei isso com os primeiros tambem... Enfim, no todo mais espero que gostem do capitulo e em breve vem o casamento mais esperado em todos os livros e algumas surpresinhas tambem hehe.
Boa leitura.



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Rose definitivamente era uma Guardiã incrível e mãe maravilhosa e quanto a isso depois de todo esse tempo ninguém sequer ousaria duvidar de algo assim, ainda assim quando ela finalmente descobrisse o que Lissa estrava tramando em suas costas juntamente com Dimitri provavelmente surtaria e ai sim seria presa por pelo menos tentar matar a Rainha Dragomir Ozera e o Belikov também estaria ferrado uma vez que havia dado cobertura a ela para fazer aquilo pelas suas costas.

Fazia uma semana que Lissa e Christian faziam reuniões com Dimitri para decidir tudo, enquanto isso Rebekah meio que enrolava Rose a fazendo ver diversos vestidos e modelos de cabelo e sapato o que na verdade era até divertido de certa forma, mas também era bastante cansativo.

— Ainda não concordo que não queira usar véu como todo mundo faz Rozy, mas acho que devia usar o cabelo solto. Meu irmão adora o seu cabelo e não precisa deixar as marcas à mostra. – Disse Rebekah sentada no tapete enquanto brincava com as gêmeas e os filhos da Rainha juntamente com Jill que também estava empolgada com o casamento da Guardiã e com o seu próprio que ainda não tinha data, mas ela estava feliz porque estaria ao lado do Guardião que amava.

— Como sabe disso Bekah? – Perguntou Rose franzindo a testa enquanto desenhava com Angela para um trabalho de tinta do colégio.

— Eu não falo sobre a vida de ninguém da forma que for por respeito, mas estar aqui acompanhando Adam e a família dele esses meses... Eu tive tempo pra observar como meu irmão é quando está com você e o que vocês têm quando estão juntos. É uma coisa linda e eu garanto que você o salvou de ser um rabugento sem humor, sem graça ou sentimentos além dos que se desenvolve quando se é um Guardião por muito tempo, além disso, segundo eu soube ele era mais ou menos assim quando tomou conta do pai de Adam. Ele é feliz de verdade com você na vida dele, protetor como se você fosse a Moroi dele, atencioso como se você e as crianças fossem a única coisa que existissem no mundo e muitas outras coisas que o tornam perfeito para você assim como Adam é para mim.

— Droga, me ajuda a escolher uma porcaria de véu Bekah. – Disse Rose revirando os olhos apontando para as revistas. – A Lissa acha que eu sou idiota.

— Como é Rose? – Perguntou Rebekah franzindo a testa sem entender.

— Eu não sou idiota Rebekah, você fica me olhando como se eu fosse pular no seu pescoço usando meus poderes de Moroi e morder você e provavelmente te matar ou pior. – Rebateu Rose fechando a expressão começando a ficar irritada. – O que a Lissa está aprontando?

— Eu não sei Rose. – Respondeu Rebekah rapidamente sem olha-la.

— Mentirosa e péssima por sinal. Tudo bem, pelo menos me dá uma chance de me preparar para o que aquela coisa loira vai fazer. Agora seja gentil e me responde, eu vou ter um ataque cardíaco? – Perguntou Rose ainda séria, porem ela conhecia sua melhor amiga, bem mais do que os pais a conheciam; então nesse caso ela estava mesmo curiosa.

 - Eu não sei, porque eu não sei mesmo e sim eu sou uma péssima mentirosa! – Protestou Rebekah largando uma revista com mulheres em vestidos feios. – Lissa é louca, mas não é burra, ela não me contou detalhes de nada do que estava planejando porque sabia que no momento que estivéssemos sozinhas, você agiria igual uma doida me bombardeando de perguntas eu cederia facilmente por ser péssima em esconder coisas.

— Merda Lissa! Ela vai mesmo me provocar um ataque cardíaco com certeza, que saco! – Rose murmurou afundando na poltrona.

— Não pode falar palavrão mamãe! – Protestou Angela fechando a expressão.

— Oh meu amor, me perdoe. – Disse Rose levantando e pegando a menina no colo.

O restante da manhã passou rápido, logo Dimitri chegou com as gêmeas para almoçar e Rose passaria uma parte da tarde ajudando Hans e Alberta na administração.

A caminho de casa completamente exausta ela trocou algumas mensagens com Lissa praguejando algumas vezes sobre os preparativos do casamento, quando chegou no apartamento tirou os sapatos os deixando ao lado da porta de entrada, descalça entrou no quarto das crianças dando um beijo nas gêmeas e foi cobrir Angela que suava frio e se debatia desesperada.

— Angela, acorde querida. – Pediu Rose a sacudindo devagar. – Filha, abra os olhos.

— Mamãe não deixa ela me pegar, por favor! – Angela murmurava com medo ainda se debatendo e suando, ela estava quente.

— Filha, você está tendo um pesadelo. – Disse Rose puxando a menina e a pegando no colo, sentando na cama já que não podia pegar peso pela gestação de risco. – Angela, abra os olhos.

— Mamãe! – Angela disse apavorada abrindo os olhos, apertando Rose com seus bracinhos.

A sua frente às gêmeas acordaram com o barulho e começaram a chorar com medo, segundos depois Dimitri estava na porta com a expressão assustada.

— Rose, o que houve com elas? – Perguntou Dimitri pegando as gêmeas no colo ajeitando uma em cada braço.  – Calma meus amores, está tudo bem agora filhas, vai ficar tudo bem meninas. O papai está aqui meus amores, não precisam ter mais medo. Eu ouvi os gritos la do nosso quarto, ela está bem?

— Pesadelo. – Sibilou Rose fazendo carinho nas costas de Angela, que agora estava mais calma e relaxada em seu colo o bastante para voltar a ficar mole e ressonar novamente. – Eu não posso levantar por causa do bebê, pode pegar ela pra mim e levar pra nossa cama depois de acalmar as gêmeas, por favor?

— Pensei que os pesadelos dela tinham finalmente melhorado um pouco. – Comentou Dimitri franzindo a testa.

— Eu também pensei que havia acabado quando aconteceu a primeira vez e depois parou por tanto tempo que pensei que não aconteceria de novo, mas aparentemente é algo que vai e volta, mas não dá pra saber o porque ou o que provoca. – Respondeu Rose franzindo os lábios. – Acho que vou leva-la a uma psicóloga ou tentar algum medicamento com a pediatra, estou preocupada.

— Não gosto disso também meu amor, mas acho que é uma ideia que funciona. Ela tem piorado e isso é ruim. – Ressaltou Dimitri encolhendo os ombros devagar.

Dimitri balançou a cabeça com um sorriso ainda com as gêmeas aninhadas em seu peito um de cala lado de olhos fechados, Rose sorriu de volta apaixonada ainda balançando Angela encolhida em seu colo.

— As gêmeas dormiram finalmente. – Disse Dimitri as colocando de volta em seus berços, aproximando-se devagar pegando Angela que rapidamente o abraçou e suspirou ainda dormindo profundamente. – Pode ir deitar agora meu amor, vou ficar mais um tempo com as meninas e já vou também.

Rose sorriu um pouco mais e se levantou saindo do quarto, Dimitri levantou devagar ainda com Angela em seu colo e a colocou na cama devagar a vendo se mexer um pouco, mas felizmente não acordou. Ele lentamente se dirigiu para a porta do quarto e deu uma ultima olhada para trás preocupado com Angela e no que seu corpo estava fazendo com a menina para extravasar seja la quais fossem os sentimentos presos dentro dela.

Dimitri não gostava de pensar nas coisas que a menina a sua frente teve que passar quando ainda não sabia de sua existência, não tinha como saber para protegê-la a tempo, mas ele ainda se sentia culpado por não saber dela e estar lá para vê-la nascer, crescer, dizer as primeiras palavras e mais ainda saber que nunca estaria sozinha.

Tasha havia tirado tanto dele; e isso deixou Dimitri com muita raiva e não havia nada que ele pudesse fazer a não ser tentar fazer com que sua filha ficasse bem, mas aparentemente até mesmo nisso ele não parecia convencido de que estava fazendo direito. Primeiro os poderes da menina estavam começando a aparecer e pararam e depois os pesadelos dela haviam voltado e ele não sabia o que fazer, mas definitivamente sabia que precisava fazer alguma coisa pra ajuda-la e mesmo não gostando da ideia de uma psicóloga era exatamente essa a opção que  havia sobrado.


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