Princess Haylley's Diary - Volume II escrita por Haylley Ashiz


Capítulo 4
Gaming Club in Hogwarts




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Sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Depois de toda essa confusão, finalmente chegaram as cartas de Hogwarts, no café da manhã de sábado. No dia 1° de setembro, voltamos para Hogwarts, no nosso 2° ano. Gabita foi logo conversar com seus amigos quadros e Shadow foi com a gente, porque era o "mascote da Ariana".

Em um belo dia, estávamos Elen, Ariana, Demi, Gabita e eu na aula de poções, tentando fazer uma poção do amor, quando de repente todos ficaram com os olhos vermelhos e começaram a vir na nossa direção.

—Estão possuídos! - gritou Ariana.

Tinha umas poções ácidas na sala, e os alunos possuídos estavam nos cercando com os frascos na mão, bloqueando nosso caminho para a porta.

—Nós vamos morrer! - gritou Gabita.

—Em nome de Aslam, parem!! - ordenou Elen.

Automaticamente, todas as pessoas desmaiaram. Passamos por elas e saímos da sala. As masmorras se encheram com uma risada fria e maligna.

—Isso é tão... - começou Demi.

—Estranho? Bizarro? - completei.

—Eu tô com fome - comentou Gabita.

—A gente quase morre ali e você pensando em comida - disse Ariana.

—Claro! - exclamou Gabita - a gente precisa de comida pra viver, e a gente não tivesse comida a gente morria!

—Essa foi a coisa mais inteligente que você já falou até agora - disse Elen.

—Como se sai daqui? - indagou Ariana.

De repente, tudo ficou como em um jogo de Playstation 2, com muitos muros e plataformas pra pular, mas ainda estávamos na masmorra.

—Que isso? - perguntou Demi.

—Acho que estamos em um jogo - repliquei.

—Como assim? - questionou Gabita.

—A gente tá dentro de um jogo de Playstation 2 - eu disse.

—Que jogo? - inquiriu Elen.

—Harry Potter e o prisioneiro de... AI! - gritei - Demi, por que você me bateu?

—Desculpa, não foi culpa... ei! - exclamou Demi, ao receber um pontapé de Gabita.

—Quem está fazendo isso? - indaguei, olhando para trás.

O que eu vi foi uma Pinkie Pie gigante segurando um Joystick na mão.

—Ela tá controlando a gente! - gritou Gabita - Pinkie, para com isso!

Pinkie riu mais ainda.

—Olha! Bichinho de pelúcia! - disse Gabita, andando até um diabrete da cornuália.

—NÃO TOCA NISSO!! - gritei.

—Ai! Bichinho malvado! - disse Gabita.

O diabrete deu uma risada e voou para longe.

—Quantos anos ela tem? - perguntou Ariana.

—14, mas parece que tem 4 - respondi.

—Ela deve ter ido naquele programa 10 anos mais jovem - riu Elen.

—Vamos ver onde essas plataformas vão parar? - sugeri.

Ariana foi na frente, depois Elen, Demi e então eu. Gabita ficou.

—Você vem? - perguntei.

—Eu fico aqui - disse Gabita, olhando para as plataformas com uma careta.

—Aí ta cheio de "bichinhos malvados".

—Ei, espera!

Ariana subiu em todas as plataformas em menos de um minuto. Elen subiu na velocidade normal, Demi mais ou menos, eu menos ainda (não sou do tipo atlética, sou mais do tipo "me dá minha pipoca e me deixa com minha Netflix"), mas Gabita ultrapassou todos os limites da lerdeza. Ela tentou passar a Elen, mas acabou caindo na gosma verde que ficava no chão.

—Socorro! - gritou.

Ariana pulou na gosma e trouxe Gabita, com outro pulo muito sinistro. Depois de uns dez minutos esperando Demi e Gabita, entramos em uma sala com cinco blocos de gelo, um chão escorregadio, um feixe de luz amarela, um olho e um portão fechado.

—Eu me lembro disso aqui - comentei.

—Eu também - disse Ariana.

—Então o que temos que fazer? - perguntou Elen.

—Temos que levar aquela luz até aquele olho... - comecei.

—... usando esses blocos de gelo - completou Ariana.

—Mas é difícil - eu disse.

—Deixa eu fazer isso - disse Gabita, andando até um dos blocos - Incendio!

—Espera, não! - exclamei.

Tarde demais. Gabita já tinha derretido um dos blocos, mas é de admirar que ela saiba algum feitiço.

—Agora nós vamos morrer aqui, por sua culpa! - gritou Ariana.

—Calma, Ariana! - exclamou Elen - Haylley pode consertar isso, não pode?

—Eu... claro que eu posso...

—Ou será que não? - riu Pinkie.

—Ah, cala a boca, Pinkie! - gritei.

—Talvez você possa ajudar a gente - disse Elen.

—Ah, é verdade - disse Pinkie - deixe eu ver... Elen, use Reparo no bloco.

—Bloco Reparo— disse Elen. Houve uma fumaça roxa e depois o bloco de gelo apareceu, intacto.

Depois de um tempo, com a ajuda de Pinkie, conseguimos abrir o portão.

—Magnífico! - exclamou ela.

Entramos no portão e por um momento ficou tudo escuro. Então, uma rodinha apareceu e ficou girando, girando...

—Acho que tá carregando - eu disse.

—Não me diga... - disse Ariana.

Segundos depois, estávamos na neve. Todas as cores que eu via estavam diferentes (tipo tons de amarelo e azul acinzentado), e quase me desesperei com isso porque achei que estava ficando cega ou daltônica.

—Haylley, cadê você? - gritou Elen.

—Eu tô aqui! - exclamei.

—O cachorro? - indagou Demi.

—Eu sou um cachorro? - eu disse.

—Mudamos de jogo - disse Ariana - estamos em Bolt.

—Então eu sou o Bolt!? - exclamei.

—Olha! Um cachorrinho! - disse Gabita, me pegando no colo.

—Não sou um cachorrinho, sou o cachorrinho - eu disse.

—Ah, tá, desculpa... - disse Gabita, me colocando de volta no chão.

Comecei a cheirar o chão, o que de repente começou a fazer todo o sentido do mundo.

—Vamos subir aquele morro - eu disse, depois de um tempo.

—Demorou, hein? - disse Ariana, na metade do caminho.

—É que eu nunca fui um cachorro antes - brinquei.

Chegando no topo do morro, havia um buraco nos impedindo de prosseguir, e do outro lado uma torre de metal.

—E... agora a gente pula naqueles blocos de gelo no mar e chega do outro lado.

—Nah, a gente derruba essa torre com meus olhos de laser - eu disse.

Derrubamos a torre, passamos por cima dela para chegar ao outro lado, matamos os guardinhas, passamos pela segurança... até que chegamos na parte do homem-bomba.

—Lembrei de uma coisa - eu disse - se perdermos, tudo bem, desde que pelo menos uma de nós se salve.

Nesse momento, senti algo pesado cair nas minhas costas.

—É uma bomba, não é? - indaguei, entrando em pânico.

—É - confirmou Elen.

—Kyaaaah! - gritei, correndo em círculos - tira, tira, tira!

—Calma! - disse Gabita - eu tiro pra você!

—Você? Ah, tá, até parece! - exclamei. Segundos depois vi a luz do disco voar longe.

—Como você fez isso? - perguntei.

—Eu só puxei - replicou Gabita - e joguei, assim.

—Então, ao invés de jogar no mar, jogue no cara ali, tá? - disse Ariana.

—Tá bom!

Depois de umas três bombas (era desesperador ter uma dessas nas costas, não conseguia ficar parada por muito tempo), o carinha explodiu e tudo ficou preto. O jogo voltou a carregar.

Mais tarde naquele mesmo dia, tudo havia voltado ao normal. Estávamos no dormitório, ainda acordadas, conversando sobre Pinkie Pie e suas infinitas loucuras.

—Eu acho que essa tal de Pinkie é bipolar - comentou Elen.

—Por que? - eu quis saber.

—Porque logo no começo das aulas ela queria matar a gente, e hoje mais cedo ela ajudou a gente como se fosse nossa amiga - explicou Elen.

—Ela é maluca - disse Ariana.

—Ela também era assim no desenho - disse Gabita.

—Como, bipolar? - inquiriu Elen.

—É, ela tava feliz e do nada ficava triste, muito estranho - respondeu Gabita.

—Você assistia isso? - perguntou Ariana.

—Ela assistia comigo - eu disse.

—Eu tô exausta - disse Elen, jogando-se na sua cama.

—Boa noite - eu disse. 


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