Apagando Peeta Mellark da minha vida escrita por Saffra Everdeen Mellark


Capítulo 4
Capítulo 4 | A aliança mais improvável da minha vida


Notas iniciais do capítulo

Oii! Como sabem a KitKat e o nosso Chuck estão neste momento na Gossip Girl, vejamos se o risco da KitKat valeu mesmo a pena ou não e as consequências que se seguem.
Espero que gostem do capítulo e fico muito feliz pelos quatro acompanhamentos da fic, não sei quem são, mas agradeço na mesma.
Quero avisar que já não vou postar tanto, visto que o último trimestre do ano letivo vai começar amanhã e eu este ano vou ter exames finais. De qualquer forma vou dar o meu melhor para vir aqui postar sempre que conseguir!
Até lá em baixo ;)



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—Finnick, foi só um beijo - tento explicar.

—Só um beijo? Estás naquele blog maldito! - resumo da história. Levei um estalo da parte da Johanna, mas ela acabou por perceber, a Annie, sendo a nossa querida e doce Annie não ficou chateada, disse apenas que isso me podia trazer problemas porque aquela não era a minha escola. O Finnick está chateadíssimo comigo, o Peeta é seco comigo, resumindo e concluindo, está tudo um caos.

—Tu também! - contra ataco.

—Exato, por estar é que queria evitar a tua entrada! Katniss, não compreendes que uma vez entrando é impossível sair? - bufo.

—Eu e o Chuck Bass demos um beijo, ponto. Tu deste um montão deles num montão de raparigas, qual o drama? - o meu irmão põe as mãos na cabeça.

—O Chuck Bass não tem boa fama, ele usa e descarta constantemente - eu não poderia dizer que o meu irmão era igual, caso contrário ele nunca me perdoaria.

—Eu não quero mais nada com o Chuck, nós simplesmente tínhamos um interesse em comum - invento.

—Que é qual? - agora lixei-me, isto foi uma troca de favores, mas está fora e controlo e eu não tenho história para ela. Sou péssima a mentir, ele desconfiará e saberá do acordo que o Chuck e eu temos para ele.

—Ele quer provar que não gosta da Blair e eu... - não tenho nada para mim.

—Tu queres provar a todo o custo que odeias o Peeta e que nada acontecerá nunca entre vocês - é uma desculpa bastante boa.

—É... pode dizer-se que sim... - há que engolir o orgulho por vezes, por muito doloroso que seja, eu só tenho que pensar que é tudo por uma boa causa.

—Não tens que provar nada, muito menos com ele. Está escrito na testa dele que ele gosta da Blair e ela dele, o que consegue ser surpreendente, afinal ainda existe alguém que goste do Chuck Bass. Também está na cara que o Peeta tem sentimentos por ti, ele ficou magoado ao saber do beijo, acho que foi deve ter ficado bem claro para ti pela forma como te falou. Tu tens que parar de fugir a sentimentos, tu nunca odiaste o Peeta, tu querias odiar, mas ele entrou demasiado na tua vida... - com este discurso todo eu dei-me conta de que o Benjamin entrou demasiado na minha vida, por isso a única solução é apagá-lo da mesma sem deixar vestígios de que alguma vez lá esteve.

A campainha tocou e à porta está nada mais, nada menos que um ser chamado Chuck Bass.

—Chuck? - estou mesmo surpreendida com a visita dele, apesar de ser interesseira, é uma visita, podia simplesmente esperar-me à porta da escola.

—Baza! Sai daqui! - o meu irmão quer expulsá-lo.

—Eu tenho que falar com a tua irmãzinha - ao ouvir a voz dele levanto-me e vou à porta.

—Finnick, deixa que ele fale - peço.

—Precisava de ser fora daqui, podes dar uma volta? - o Finnick ia responder mas eu faço-o mais cedo.

—Sim - o meu irmão está a olhar para mim com um olhar incompreendedor e indignado com a minha resposta. - Finn, eu e o Chuck temos que falar, eu prometo que volto assim que a conversa acabar.

—Tens treino - relembra-me.

—Eu dou-lhe boleia - o Bass salva-me de inventar uma desculpa qualquer que me daria uma dor na consciência ainda maior.

—Exato, aliás, eu tenho aqui o saco do desporto e tudo! - pego nele e o meu irmão faz a cara de "Vai".

Entro dentro da limusine, vejo do lado de fora o Peeta a ler algo que parecia estar a destruí-lo, tinha um papel nas mãos e parecia ter algumas lágrimas a escorrer pelo rosto. Por alguma razão o meu coração partiu-se ao ver aquela cena, acho que respirar tornou-se até pesado.

—O teu namoradinho tem muitos problemas ao que parece, inclusive gostar de ti - o calculista Chuck Bass afirma.

—Porque me chamaste? - desvio o assunto.

—Desvias do foco secundário para ir ao principal, gostei. Eu posso ter uma boa notícia e uma má notícia, mas primeiro, para ter a certeza, preciso que me contes que sabes acerca do possível pai do Finnick - eu espero bem que isto possa confirmar algo.

—No outro dia os Mellark foram jantar a minha casa, aparentemente os pais dos gémeos faziam parte de um grupo constituído por eles, pela minha mãe e por um Carter. Assim que esse nome veio à conversa, a minha mãe fez um sinal, como se escondesse algo - revelo-lhe e ele sorri de canto.

—Então realmente tenho uma boa e uma má notícia. A boa é que esse tal de Carter é o pai do Finnick, a má é que não sei se ele voltará a aparecer - eu não tinha pensado nessa parte, ele pode não querer conhecer o filho e isso seria uma grande deceção.

—Onde é que ele está? E como é que soubeste isso? - ele dá aquele sorriso frio e manipulador que até dá arrepios.

—Isso vamos descobrir agora, quando chegarmos ao ponto de encontro - fico confusa. - Vê-se mesmo que nunca estiveste numa missão como esta, tenho que te contactar para elas mais vezes, até és boa nisto, só tens que aprender algumas coisas.

—Como é que soubeste? - ele pega numa parta enormemente gorda, cheia de folhas e fotografia, no separador tem escrito Aurora Everdeen.

—Como sempre sei, pedi ao meu detetive que investigasse a tua mãe e devo dizer que fiquei a conhecer coisas bastante interessantes acerca dela. Devias ler tudo - agora percebo como saberemos o paradeiro do Carter.

—Tens algum meu? - nega.

—Claro, tinha que saber com quem estava a negociar, é assim que eu e o meu pai tratamos dos assuntos empresariais e pessoais - fico chocada, não admira que o filho seja tão frio, manipulador, calculista, horrível... tem a quem sair... - Bem, chegamos.

—Um bar? - ele assente e faz indicação para que o siga, assim que passo a porta das instalações analiso o locar, está vazio àquelas horas, mas à noite deve encher.

—Não reclames - repreende-me e eu odeio tanto ser repreendida, mas eu estou a precisar dele, não posso reclamar sobre tudo. 

—Sr. - o homem que se encontra à minha frente cumprimenta-o.

—Ainda bem que conseguiste o trabalho ainda hoje. Esta jovem é a irmã do sujeito de quem lhe falei - o Chuck fala.

—Tenho aqui toda a informação possível encontrar, o resto dependerá de vocês - o Chuck vai pegar no processo mas o detetive tira-o antes que este sequer lhe toque. Ele paga-lhe uma grande quantia em cash, parecia surpreendente, mas não para mim. O Chuck e o meu irmão conhecem-se desde que a memória alcança, logo o facto de ele pagar às grandes quantias de imediato não é estranho.

—Foi um prazer negociar consigo - o promissor empresário diz apertando as mãos com o comprador.

—Prazer em vê-lo - o homem aperta-lhe a mão e sai. Tiro-lhe o processo e ele pede um copo.

—Não queres nada? - recuso, antes do treino não convém beber bebidas alcoólicas. - Levas os treinos demasiado a sério.

—É uma parte muito importante da minha vida e a menos que queiras que o meu irmão te desfaça a cara toda ao soco, não me dês bebidas alcoólicas - ele dá um golo no copo dele. - Está aqui! Neste momento ele está a viver no Dubai!

—Então é uma questão de o trazeres de volta, boa sorte - fico confusa quando ele diz isso. - O acordo era eu ajudar-te a encontrá-lo, não a trazê-lo.

—Charles Bass, aprende que eu consigo ser muito eficiente, digamos que se não me ajudas um furacão chamado Blair Cornelia Waldorf virá na tua direção e destruir-te-á - ele fica confuso. - Toda a gente sabe que disseste à Blair que gostavas dela, aliás, chegaste a ir para a cama com ela. Todos sabemos também que não estás com ela porque não queres assumir os teus sentimentos, digamos que eu posso ajudar nisso.

—Andas a ver muitos filmes. Outro copo! - ele pede ao rapaz do bar.

—Não, tu queres ficar longe dela, por isso é que andas com outras raparigas, eu consigo ajudar-te na tarefa - ele olha para mim com um olhar malicioso.

—Não, obrigado. Mas há outra coisa que podes fazer por mim - tenho até medo do que me pode acontecer. - Ficas como minha parceira em esquemas, sempre que eu precisar ligo-te. Podes fazer o mesmo, preciso de uma nova parceira e tu não consegues efetuar os teus planos sozinha.

—Muito bem, feito - apertamos as mãos e eu olho para as horas. - Meu deus, está a ficar tarde, eu tenho que ir para o treino.

—Vai para a limusine e veste-te lá dentro, eu já lá vou ter - assinto e vou a correr, visto o meu fato rapidamente. Passado cinco minutos ele aparece. - Espero que já estejas vestida, se não estiveres problema teu e melhor para mim.

—Estúpido! - dou-lhe uma palmada no braço.

—Bom treino!- chegamos rápido ao ginásio.

—Obrigada por tudo, parceiro - despeço-me dele que me pisca o olho.

O meu treino de hoje não rendeu grande coisa, foi mais do mesmo e eu não conseguia deixar de pensar que no Peeta, o que seria aquele maldito papel? Seja o que for, deve conter algo triste, ele estava a chorar.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Portanto agora esta aliança está formada e será algo que poderá levar a história a outro patamar.
Quanto ao Peeta, que pensam que seja o papel que ele segurava? Será algo a ver com a Katniss?
Vejamos o que acontece daqui em diante.
Até à próxima e espero que tenham gostado!
Beijinhos ♥



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