Damery Lane escrita por Demiguise


Capítulo 1
A indignação de Wallis


Notas iniciais do capítulo

Só pra situar os leitores na história, 1960 é mais ou menos a época entre a saída de Voldemort de Hogwarts (então ele não se tornou um grande bruxo das trevas AINDA) e o nascimento dos pais do Harry... do Sirius, do Remo, do Snape... esse povo ai. Achei que seria interessante mencionar isso. Boa leitura!
(Aos que vão ler, não deixem de checar as notas finais).



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22 de julho

 

Fora um longo dia no Ministério da Magia e Wallis Mandeggar estava com pressa. Ele andava com passos tão rápidos e violentos que estava no limiar que se podia sequer chamar de caminhar. Mas ao contrário de muitos os que o olhavam naquela situação pensavam, não era para voltar para casa que estava com pressa.

Arrancava olhares curiosos de seus colegas de trabalho, a medida que avançava nos corredores do ministério com descontrolada pressa. Uma atitude que não era de se esperar dele, já que Wallis Mandeggar não era nada menos do que o chefe do Departamento de Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas. Mas isso não o fazia diminuir o passo.

Wallis estava preocupado e agitado, isso qualquer um via.

Em suas mãos, carregava uma pasta gorda de documentos que ele segurava com tamanha força, que as fibras do papel chegavam a se dobrar onde os dedos agarravam. Era uma pasta de extrema importância, pois tratava de assuntos da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Um evento especial estava para ocorrer na escola naquele ano, 1960.

O Sr. Mandeggar estava se dirigindo para o Departamento de Jogos e Esportes Mágicos, no nível sete. Possuía assuntos urgentes a tratar ainda naquele dia. Para ele, a situação parecia mais um imprevisto do que qualquer outra coisa. Havia muito o que ser feito e não suportava trabalhar sobre pressão.

Um absurdo! Onde estão com a cabeça! jamais foram tão imprudentes! Pensava Wallis, enquanto atravessava as enormes e polidas passarelas de madeira do Ministério, quase trombando em bruxos irritadiços de mais um dia cansativo de trabalho.

Tomou o elevador vazio (felizmente, para sua sorte, não sabia o que era capaz de fazer se o caso fosse contrário), tinha de correr, tinha de ter pressa, o expediente acabava em poucos minutos. Desceu no Departamento de Jogos e Esportes Mágicos tentando conter sua agitação. O corredor que precedia o elevador era um tanto desleixado. Pôsteres e folhetos voando soltos pelo recinto que era demasiado escuro e pouco respeitável para um ambiente de trabalho. Tomou um caminho em que se encontrou com diversos gabinetes aglomerados, bruxos e bruxas já organizando suas maletas e documentos para ir para casa. Enquanto via a cena por um borrão, seu senso de urgência o alarmou ainda mais, os fatores para aumentar sua irritação aumentavam a cada segundo.

Estava suando feito um porco. Assim que avistou a porta do escritório que estava procurando, diminuiu levemente o passos e tentou ajeitar sua gravata amarelo-berrante que havia escolhido tão desleixadamente naquela manhã calorosa de julho.

Já na frente da enorme porta do escritório, chegou a bater uma vez mas não aguentou a pressa e com um solavanco violento, a escancarou de modo pouco educado.

Marbella Foxx estava sentada atrás da mesa, lendo documentos de aspecto de importante, enquanto ajeitava seu exuberante par de óculos ovais, que gritantemente a deixavam com um semblante de abelha. A escolha do sobretudo laranja, apoiado na cadeira em que estava sentada não ajudava a limpar a imagem de inseta que possuía.

Marbella era uma bruxa excepcionalmente séria, o que era uma enorme ironia, visto seu posto no cargo de chefe do Departamento de Jogos e Esportes Mágicos. mas ela não era ruim no que fazia, possuía uma forma metódica e peculiar de lidar com as coisas.

Wallis não tardou em jogar a pasta que carregava, com brutalidade na mesa organizada da bruxa.

— Marbella! Acho que mereço uma explicação, e detalhada! - O bruxo bufou, jogou a pasta na mesa com brutalidade, enquanto olhava sua colega com uma concentração excessiva. Esperando impaciente uma contra-palavra.

Porém Marbella Foxx não estava acompanhando o bruxo e um com uma calma muito irritante, largou as folhas que estava lendo, retirou os óculos e os dispôs com delicadeza na mesa. Um afronte.

"Se acha que vou aprovar os desafios que escolheram este ano estão muito enganados! Absurdo! Um absurdo sem tamanho! Mil vezes absurdo!" vociferava Wallis.

— Se é dos desafios do Torneio Tribruxo que se refere, Sr. Mandeggar, fique ciente de que todas as medidas já foram deliberadas e endossadas por uma longa assembleia. Não há mais nada a fazer. - A voz de Foxx transmitia uma calma cansada, porém seu tom era definitivo.

— E porque meu Departamento não fui notificado dessa tal assembleia?! - Wallis se fez de entendido. Não estava realmente interessado em saber o porque, só queria revogar as escolhas.

— Porque a palavra do Departamento de Cooperação Internacional em Magia pesa mais do que a sua, Sr. Mandeggar, controle-se. Isto foi uma democracia, nada mais será revogado, e tudo o que está nesta pasta, ocorrerá. - A esse ponto Marbella estava captando a urgência exagerada de Mandeggar e assim apressou o ritmo das palavras.

— Uma ova! - Mandeggar estava invasivo, apoiava as duas mãos na mesa da bruxa e seu rosto ia lentamente mudando de cor. - E sabe porque? Porque no final, meu departamento é que vai acabar correndo atrás dessas criaturas, eu que vou me ferrar... e sem falar na... - ele baixou o tom de voz para quase um sussurro, como se o que estivesse prestes a dizer fosse ultrassecreto - a.... a criatura da terceira tarefa.

Ele geralmente não era um bruxo irritado. Foxx percebia isso. Raramente fugia do controle como estava fazendo agora.

— Como eu disse, está tudo direcionado, Sr. Mandeggar - disse ela, agora se levantando de forma autoritária. - Mas visto que apresenta tamanha apreensão quanto a este assunto em particular, vou pedir que reportem diretamente ao senhor imediatamente, quando e se uma nova decisão entrar em questão.

— Isso não é o suficiente, Marbella. Já foi longe demais, as proporções são enormes. Preciso ter um poder de veto irrevogável a partir de agora. Quero decidir e fazer parte das medidas. Chega de me manter no escuro.

— Não tenho duvidas quanto a sua sensatez, Mandeggar, mas já tomei minha provisão. Peço que se retire. - disse Marbella, seca.

— Espero que não tenha mesmo! Isso é um erro, Marbella, não tem ideia do que estão propondo - um tom de aviso se estabeleceu -, se tivesse... ah se tivesse!

Wallis agora andava de costas para a porta, para dirigir as palavras diretamente Marbella, que estava com um olhar de profunda consciência. Como se estivesse vendo uma peça de teatro, proporcionada pelo chefe do Departamento de Regulamentação e Controle de Criaturas Mágicas.

— Melhor eu mesmo ficar com os mil galões do vencedor! - dizia ele, feliz, enquanto se retirava do escritório doentiamente limpo e organizado da bruxa -...duvido que tenham alguma serventia para um cadáver.

 

 

1 de setembro

 

Nada mais surpreendia a Damery Lane. Ela chegara na fase da adolescência de que nada mais lhe importava a não ser terminar seus estudos de magia e seguir com a carreira, que ela, por ventura, se arriscava a almejar a de Auror. Bem, para alguém que iria começar seu sexto ano em Hogwarts, o sentimento se tornara realmente compreensivo.

No passado, a medida em que os anos da garota na escola foram passando, ela foi se surpreendendo menos com o mundo da magia. Parte disso seria devido ao fato de que seus dois pais possuírem sangue mágico. Estava habituada com magia em casa há anos. Não precisava esconder nada, também não tinha competição, pois era filha única. Sua mãe, chamada Agneta, repórter e colunista condecorada do Profeta Diário, tinha um talento inimaginável quando o assunto era dispor palavras de forma harmoniosa, uma exímia escritora. E seu pai, Elador Lane, assim como sua profissão dos sonhos, um Auror com renome no ministério.

As vontades da garota de seguir a profissão do pai eram independentes. Desde bem pequena, os traços guerrilheiros já haviam se tornado sobrepostos na personalidade da jovem bruxa. Conseguia, já aos seis aninhos fazer ratazanas flutuar pelo jardim, aos oito anos de vida, transformava-as em enormes mariposas e finalmente aos onze, lhes causava a morte súbita apenas com a mente. Involuntariamente, é claro. 

Apesar da pressa em finalmente coletar seu diploma em Hogwarts, havia uma coisa que  estava realmente ansiando. A aula de defesa contra as artes das trevas, a matéria que Damery mais demonstrava excelência e também sua favorita. Em todos os cinco anos de estudos, fora a número um da sua classe na matéria. Alguns de seus colegas a invejavam por tal feito, era muito admirada. Conseguira nota máxima nas N.O.Ms do ano passado, o que com certeza deixou seu pais muito orgulhosos.

Sua amiga mais íntima Clementine, quase não escondia a inveja ao contrapor o seu ''Aceitável'' junto com o ''Excede Expectativas'' de Damery mas não havia nenhum tipo de ressentimentos entre as amigas. Eram carne e unha. Conheciam seus trejeitos e segredos melhor do que qualquer outro.

''Dá pra imaginar! Nem acredito que só falta mais dois anos para terminarmos a escola!'' dizia Clementine exasperada, no final do ano passado.

Agora, já no Expresso de Hogwarts, certo entusiasmo permanecia naturalmente. Estavam a caminho da escola, comendo deliciosos docinhos e salgados, comprados da "bruxa do carrinho", como chamava Jeremiah, que estava na cabine com as garotas. Jeremiah era o garoto mais chegado em Clementine e Damery  o trio se conheceu em seus primeiros anos em Hogwarts, mas somente no terceiro, a amizade se fortaleceu.

A mais entusiasmada, certamente era Clementine.

— Minha consciência se limpou depois que me livrei daquela coisa - resmungava ela com um enorme caramelo na boca - ...não dava tempo de fazer mais nada. Jamilia Lance viu meu estado no ano passado... talvez tenha sido a razão das notas no meu N.O.Ms terem sido tão baixas - havia um inegável tom de excitação na voz da bruxa, mastigava os caramelos como louca, tirando para o lado as madeixas louras de cabelo que se interviam. Clementine quase nunca fechava a matraca. Mesmo que falasse umas bobagens as vezes. - Estou muito mais feliz agora que vou largar a monitoria.

— Feliz e satisfeita - brincou Damery, com um sorriso afetado no rosto. Se pudesse abrir a janela da cabine, certamente o faria. Mesmo no fim do dia, estava fazendo calor e tudo o que queria era um vento fresco agitando seu longo cabelo castanho.

— Não acho que tenha tido tanto trabalho assim, Clementine - quem se interviu foi Jeremiah com um tom irônico, comendo a cabeça de um sapo de chocolate, jogando a caixa para o outro lado do banco.

— Fala isso porque não passou na pele o que eu passei... uma ova que Emilio Caterwight viu dementadores no pátio... ficamos a noite inteira acordados procurando o tal bicho. Uma palhaçada. - Clementine falou, defensiva.

— Já que gostou, vou pedir pessoalmente pro Dumbledore te nomear monitora novamente, desta vez até o ano que vem - provocou Jeremiah.

— Faça isso e eu... - ela se curvou, fez que foi ataca-lo com a varinha mas colocou a mão no bolso e ela não estava lá. Paralisou na hora.

— Não é para o Dumbledore que tem que pedir, é pra o Flitwick. - informou Damery, com um ar de sabida.

— Fica quieta! - interrompeu Clementine, vidrada no chão, imóvel. - Perdi minha varinha...

— Francamente, Clementine o ano nem começou e você já perde suas coisas. - Jeremiah retrucou entre risos, só para irritar a amiga. Jeremiah era um garoto moreno alto e corpulento. Exímio Apanhador da Corvinal na escola. Era o melhor. Seu porte era realmente muito atraente, naturalmente, tinha o olhar de muitas ''fãs'' em Hogwarts. Mas, por alguma razão, não ligava nem se relacionava com elas. Já havia ocorrido casos de garotas se aproximarem de Clementine e Damery só para ficarem sabendo de Jeremiah. O garoto era um tanto recluso com os desconhecidos. Preferia a amizade única e exclusiva das garotas e estava plenamente satisfeito com isso. - Espere ai - disse ele, enquanto tirava sua própria varinha das vestes, em seguida já murmurava "Accio".

O trio ficou em um silencio concentrado por uns dois minutos, esperando para ver se a magia de Jeremiah funcionara. Damery cobriu a boca, estava segurando as risadas, supondo que o amigo não conseguira realizar uma feito tão simples quanto um Feitiço de Convocação. Mas a magia se provou bem sucedida quando um estalo barulhento atingiu o vidro da porta da cabine, seguido por um escandaloso ''Ai!'' que vinha de fora.

O estalo fora a varinha de Clementine, que estava tentando entrar na cabine se estatelando desesperada e repetidamente contra o vidro. Já estava soltando fagulhas quando Jeremiah abriu a porta de correr com um solavanco. A varinha entrou voando com uma pressa violenta e pousou no colo do bruxo que realizara o feitiço. Clementine se apressou em agarra-la e guarda-la no bolso. Mas a varinha não era a única coisa que havia entrado.

Uma cabeça feminina, brutalmente sardenta, com uma cabeleira desgrenhada de fios castanho-avermelhados estava posta na porta. Era Jamilia Lance.

— Achei vocês, - disse ela, sem cerimônias e com um olhar sem graça no rosto - estive os procurando lá no início do vagão. Deixou cair a varinha lá na estação, e eu a peguei por acaso. Suponho que nem tenha feito falta. - Jamilia se dirigia diretamente a Clementine agora, que ficou sem jeito pelo desleixo que havia demonstrado. - De qualquer modo...

— Estava nos procurando...? - Quem falou desta vez foi Jeremiah. Com um olhar profundo para Jamilia.

A garota corou fortemente. Suas sardas ficaram imperceptíveis. Agia como se nunca estivera antes na presença do garoto. Ou de qualquer garoto. Damery sabia o porquê. No quarto ano, Clementine havia confundido o diário pessoal de Jamilia com um livro de magia negra, e o leu inteirinho. E lá constava todos os sentimentos da garota pelo Jeremiah.

— Am... É... - estava completamente boba.

— Desembucha - rosnou Damery com impaciência. Gostava da garota tampouco quanto Clementine.

Ela olhou feio.

— Só queria saber se já estavam sabendo dos boatos - falou Jamilia com rapidez.

— Boatos... - Jeremiah a perfurou novamente com os olhos, mas desta vez ela olhou de volta.

— Do Torneio Tribuxo. Vai ocorrer um em Hogwarts este ano - Jamilia havia recuperado parte da normalidade.

— O que é isso? - Perguntou Clementine.

Clementine era uma bruxa nascida trouxa. Tinha os dois pais completamente trouxas, isso significava que, além de outras coisas, frequentara a escola trouxa anteriormente. Aprendera matérias diferentes e um estilo de vida alternativo. Fazia apenas cinco anos que ela tomara consciência de sua herança mágica, e por isso, carregava consigo certas ignorâncias das quais ela tinha dificuldade de abandonar.

Damery, felizmente, já havia estudado o básico dos Torneios Tribruxo. Sua mãe mesmo lhe contara histórias antiguíssimas de acontecimentos muito passados. Sabia o suficiente para não ter uma boa imagem do evento em sua cabeça. Tanto que ainda não havia decidido se acreditava nas palavras de Jamilia ou não.

— É uma espécie de competição de magia - disse Jeremiah, se virando para explicar -, mas não temos uma faz muito tempo.

— Não sabia que existia olimpíadas de bruxos - comentou Clementine, com um olhar imaginativo.

— Bem, não é muito parecido com olimpíadas, sabe. Acredito que seja mais simples que isso.

— Por que está nos falando isso? - Perguntou Damery, meio desacreditada para a garota na porta.

— O pai do Edgardo Ainsley trabalha no Ministério da Magia. Na seção de Controle de Feras. Diz que está um caos lá por causa do ''evento em Hogwarts''. Não tem o que ser se não o Torneio Tribruxo.

— Vai ver estão contratando um novo professor de Trato das Criaturas Mágicas e ninguém mais quer o cargo. - Havia um leve tom de deboche na voz de Damery. Não havia porque achar veracidade nas palavras de Jamilia. Seu pai também trabalhava para o Ministério, certo que são cargos diferentes, mas este não era o tipo de coisa que seu pai gostava de omitir.

— Por favor, Lane, essa não é a única evidencia do que poderia ser. - Disse Jamilia com desdém - Alguns membros do Ministério dizem que o evento levantaria a popularidade do ministro. Quase como uma estratégia de autopromoção...

— Deve custar caro, obvio. Muito caro. Me pergunto que tipo de atividades eles promovem... - Clementine continuava imaginando.

— Nem queira saber. Eles pararam de fazer estas coisas por um motivo. E pararam faz muito tempo.

Um breve silêncio tenso se estabeleceu. Estavam todos imaginando e pensando no assunto que fora trazido por Jamilia, mas Damery com certeza já havia formado sua opinião.

— Bom, acreditem no que quiserem, mas eu acho que vai acontecer mesmo. - irrompeu Jamilia, e logo depois se retirou sem delongas.

— Vá se lascar, já me aprontou o bastante no ano passado. - Clementine estava irritada, decidida ignorar as palavras da garota e Damery não discordava nadinha.

O único que pareceu intrigado era Jeremiah. Comera uns doces em silêncio, talvez estivesse formando ideias em sua cabeça, ele era o que parecia saber mais dos tais Torneios.

— Pessoas morrem nestas coisas... por isso que cancelaram. - Ele murmurou tão baixinho que Damery sequer percebeu que o amigo havia falado. Ela estava concentrada no frondoso pôr do sol, que se estendia de forma elegante em uma fina linha sangrenta, mesclada com algumas nuvens. Jamilia é charlatona, rumores inventados só para terem o que falar no trem... meu pai teria me avisado, contam tudo a ele.

Somente quando o sol perecera no horizonte, foi que Damery percebeu que já estavam a tempo demais no trem. Prestou mais atenção as dobras da linha montanhosa do horizonte e avistou o lago reluzindo a luz da primeira estrela. Uma lula gigante espreguiçando seus longos tentáculos para fora da água. 


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Notas finais do capítulo

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Beijos, ;)



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