Mentirosos escrita por Blair Herondale


Capítulo 10
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Meu Deus, foram dois meses sem postar? Eu não sei nem como poderei me desculpar com vocês. Digo apenas que toda semana sentava para tentar escrever esse novo capítulo, mas ele simplesmente não saia. O meu arquivo no google docs tem pelo menos umas 4 versões desse capítulo 9, todas escritas de uma forma completamente diferente. Não me sentia segura com nenhuma delas. Por fim, fui passar a semana descansando na casa da minha avó e escrevi mais de 6 páginas a mão. Sério, foi uma vitória para mim (transcrever essas páginas para o computador foi outra kkk).
Enfim, então sem mais delongas, só queria dizer que esse próximo capítulo acontece um mês depois daquela conversa que eles tiveram na calçada fora do apartamento e que eu tentei ao máximo fazer um desenvolvimento legal do que aconteceu nesses trinta dias. Não contar os detalhes do que aconteceu, mas mostrar as mudanças para June.
Beijos! Boa leitura!



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Um mês depois

June já havia se importado mais na forma que o outono suavemente dava espaço para o inverno chegar. Esse costumava ser o tempo de poesias fáceis e sorrisos mansos, período em que ela se esforçava para reconstruir ou simplesmente manter a paz com seus familiares que eram incapazes de ver a beleza nas pequenas coisas. Porém, aquele ano estava sendo diferente devido à farsa que Dimitri lhe pedira para  protagonizar. Farsa essa que estava tomando mais tempo de sua vida do que o esperado.

E se o verbo “tomar” fosse o único capaz de classificar o impacto que aquela atuação causara em sua vida, June nem reclamaria tanto.

Entretanto, não era.

Porque somado ao fato de precisar fingir um namoro, passou a conhecer mais lados de Connor do que gostaria, a manter uma grande mentira para a sua melhor amiga e a lidar com um estranho ciúme que sentia ao ver a perfeita Winter ao lado de Dimitri.

Ela sabia que a loira era toda graça, gentileza, beleza e elegância. Sabia também que não havia nenhum singelo e real motivo para se irritar tanto com a garota. Porém, e June não era capaz de compreender sua própria contradição, era justamente por aquela razão que se irritava.

Incômodo. A palavra mais exata para descrever o que June sentia. Winter corria pelos brancos campos, que ficavam a poucos quilômetros do apartamento em que moravam, sendo abraçada pelo significado do próprio nome. Os dourados cabelos batiam contra seu rosto esculpido por um artista plástico; o sorriso largo; os olhos que brilhavam pela simples visão de Dimitri. Depois de pouco mais de um mês de convivência, June esperava encontrar ao menos alguma falha em Winter e se deparar com o contrário não deixava de lhe incomodar.

—Cansei. Vamos caminhar. - June falou em um suspiro. Levantou-se, tirou a neve de seu jeans claro e ergueu uma sobrancelha para o imóvel Connor.

—Estou confortável aqui. -ele respondeu à pergunta feita em um gesto mudo, ajeitando-se sobre o tronco de madeira que optaram por usar como banco.

O recesso do natal e do ano novo ainda estava longe de começar, entretanto, a pedido de Dimitri, ambos haviam perdido a aula da manhã para acompanhar o casal de pombinhos melosos no passeio para os bosques. Aquela devia ser mais uma oportunidade para Winter se conectar com os melhores amigos do loiro, porém acabou se tornando mais um passeio como os três últimos que fizeram, em que Dimitri e Winter fechavam-se no próprio universo.

—Não me faça implorar. -June resmungou, sentindo o frio adentrar seu moletom, mesmo que houvesse escolhido o mais aconchegante para aquela época do ano.

Christian Connor abriu um discreto sorriso ao tomar impulso para se levantar. Os olhos azuis brilhavam de forma divertida e, como resposta, afirmou em tom elevado:

—Dimitri! Winter! Nós vamos dar uma volta.

Um aviso que, mediante às circunstâncias, não passava de mera formalidade. O casal se encontrava tão concentrado na presença um do outro que o mundo inteiro se tornava um resto banal e desinteressante.

Talvez o que incomodasse June também fosse o fato de sentir que estava perdendo o melhor amigo que a vida havia lhe dado e que, até a chegada de Winter, havia conseguido manter apesar das dificuldades da vida.

—Você tem que começar a controlar melhor o seu ciúme. -Connor falou. Mantinha sua expressão indiferente, mas seus olhos pareciam querer contar algo a mais.

—Connor. -June soltou em mais um suspiro, já cansada por precisar voltar ao mesmo tópico da maioria das conversas que haviam tido no último mês.

De fato, eles haviam conquistado um nível de intimidade que a garota nunca supusera ser possível. A convivência forçada a fez perceber que, assim como ocorria em diversos conflitos no mundo, sua péssima relação com Connor fora construída sobre um conjunto de mal entendidos. A intransigência a fizera olhá-lo sobre uma ótica fechada, desconsiderando toda subjetividade existente no garoto e no estilo de vida que escolhera para si. Felizmente, preconceitos se quebram e boas oportunidades surgem em seu lugar.

—Você deveria ser sincera com Dimitri, acho que ele gostaria de saber como você anda se sentindo em relação à Winter.

—Eu não sinto nada. Connor, você insiste em um amor romântico que existe apenas em sua cabeça. Quantas vezes vou precisar repetir isso?

—Até você chegar a acreditar nas próprias palavras.

June revirou os olhos, fazendo Connor erguer as sobrancelhas. Um sorriso questionador no canto de seus lábios levou a garota pensar “He is so full of shit”. Porque enquanto agia como um bastardo indiferente nos corredores da academia que estudavam, sentia-se no direito de ser relaxado e divertido de uma maneira quase íntima após uma mínima abertura na convivência. Muito da imagem de Connor, June percebeu, era criada pelo próprio garoto.

—Mas não existe esse amor.

—Você não se incomodaria tanto com a presença de Winter se isso fosse verdade.

—Ou talvez eu apenas me incomode por um motivo que está longe de ser esse que você criou. Já falei milhares de vezes que eu e Dimitri tivemos nosso tempo, mas acabou. Porque não dava certo e não era para ser.

—O universo o queria com Winter. -Connor falou, roubando a frase que loira tinha pegado o costume de dizer em quase todos os encontros duplos que marcavam. “O universo me trouxe Dimitri. Ele o queria comigo”.

—Argh. -June soltou, a exasperação presente em cada singelo movimento -Não poetise tanto o ordinário.

Andaram alguns metros, podendo sentir o vento gélido do inverno bater contra seus rostos e avermelhar suas faces. Os pássaros capazes de resistir a queda de temperatura voavam sobre o céu vazio de nuvens, formando um cenário monotonamente minimalista. Era o branco da neve, os secos troncos marrons e dois seres humanos em uma caminhada matinal. Faltava, talvez, apenas a melodia tocada por Vivaldi ou mesmo a música “Le mal du pays” sendo executada pelos dedos de algum grande pianista.

—E se não é um amor que restou da história de vocês, o que seria a causa dessa sua implicância toda com Winter? -Connor questionou, trazendo de volta o debate que mantinham poucos minutos antes.

—Suspeita? -June deu de ombros, soltando a primeira coisa que lhe vinha à cabeça- Quero dizer, não tem como alguém ser tão perfeito. Ela sempre aparece como um estúpido raio de sol e isso me irrita de um modo que eu não sou nem capaz de descrever, você entende o que quero dizer? E se ela for uma farsa como nós? -perguntou, suas palavras quase afogadas pela rapidez com que as soltava - Quero dizer, isso não torna responsabilidade nossa descobrir se ela é quem diz que é? E se...hum...e se ela for uma psicopata que deseja matar todos os homens que possuem covinhas?!

Soltou em um tom agudo, precisando pausar sua linha de raciocínio para recuperar o fôlego.

Christian sorria pela reação da outra.

—Você me repreende por poetizar o simplório, mas no segundo seguinte traz o exagero. Estamos quase representando uma das peças de Shakespeare.

—Representaríamos Shakespeare se compartilhássemos um romance incapaz de ser realizado, como Romeu e Julieta. Ou Tristão e Isolda. -completou após poucos segundos de reflexão- Porque Shakespeare se inspirou nesse clássico para a construção de uma das poucas peças que seria reconhecida por quase toda a civilização após décadas de sua existência. -explicou.

—Por Deus, Shakespeare tem tantas outras obras! Por que as pessoas insistem em se concentrar nessa porcaria clichê? -Connor resmungou, seu mau humor começando a aparecer na conversa com uma discrição tímida.

Foi no momento de discussão acerca das obras do escritor britânico que Dimitri apareceu por entre as árvores, Winter ao seu lado como uma elegante rainha. Se June tivesse o dom da fotografia, com absoluta certeza, ergueria a câmera para capturar o momento dos dois. Eram como dois estúpidos protagonistas de um filme francês. Seus rostos estavam corados pelas brincadeiras secretas e pelo frio que lhes beijava os rostos. Os olhos claros de ambos brilhavam em uma malícia misturada com o prazer de estar vivo.

June não os julgava por essa felicidade.

Estar em um campo coberto de neve também lhe causava prazer. Sentir a textura dura das resistentes árvores sobre seus dedos lhe dava um certo conforto e força. Enquanto o mundo se encaminhava para a efemeridade, a natureza se mantinha como um elemento sólido contra a forte correnteza do mundo moderno líquido e frívolo. As árvores permaneciam intactas e resistentes mesmo com as abruptas mudanças de temperatura e clima. Se no inverno a floresta se mostrava tão seca e vazia para aqueles incapazes de encontrar beleza nas pequenas coisas, na primavera renasceria como o florescer de rosas e margaridas.

—Vocês precisam ver como o lago está. -Winter comentou, sua voz suave como uma melodia.

—Eu me espantei, porque ele costuma congelar apenas perto do natal. -Dimitri disse surpreso.

—O universo está nos presenteando. - a loira afirmou com um largo sorriso no rosto, fazendo June se conter para não revirar os olhos. Christian, possivelmente prevendo prevendo alguma reação negativa da mais nova, logo se aproximou, colocando, do modo mais casual possível, uma mão sobre o ombro de June.

Mudo suporte.

Era engraçado, de certo modo, perceber quantas coisas haviam mudado em pouco mais de trinta dias. Quando June conhecera Winter foi impossível não aprová-la. Com toda a felicidade e luz que a rodeava, faria até pouco sentido desejar alguém melhor para Dimitri. Nessa mesma época - e uso época mesmo sabendo que essa expressão não é a mais adequada para a sentença- sua relação com Christian não passava de vagos olhares de indiferença ou irritação. Preconceitos se erguiam entre eles como muros de próprias convicções. No entanto, a farsa de Dimitri forçara uma convivência entre os dois que a levou a mudar diversas concepções que tinha em relação ao garoto e no fim perceberam que eram capazes de manter boas conversas civilizadas.

June gostaria de poder dizer que quanto mais convivia com Winter, mais a admirava. Realmente gostaria. Porém, o que sentia era justamente o oposto. A cada encontro duplo que Dimitri organizava, June sentia uma irritação cada vez maior por Winter, como se algo em seu cérebro gritasse em alarme “Ela é uma farsa! Não tem como ninguém ser perfeito!” Desde esse momento, June procurava, em vão, encontrar alguma falha mínima na nova namorada de Dimitri.

—Certo. -Chris comentou simplesmente. O sorriso que antes esboçava para June já não se encontrava presente.

Os quatro caminharam até se encontrarem parados na beira de um pequeno lago.

—Será que a camada de gelo já está grossa o suficiente para suportar nosso peso? -June questionou, sentindo uma quase irresistível vontade de andar sobre o brilhante lago congelado.

Connor mantinha a mão repousada sobre o ombro da garota.

—Vamos checar agora. -Dimitri falou, precipitando-se imprudentemente sobre a camada de gelo.

—Dimitri! -June gritou, sentindo um frio subir por sua espinha devido à mera possibilidade do garoto quebrar a frágil camada de gelo e cair na água fria, capaz de lhe fazer sofrer com uma hipotermia. Porém, ele se virou, sorrindo orgulhosamente, como um filhote de leão ao capturar sua primeira presa.

O desespero de June tornou-se, em poucos segundos, bastante desnecessário e, enquanto o olhar do loiro tentava lhe acalmar ou até mesmo lhe reconfortar, June podia sentir Winter lhe observar cautelosamente. Uma dúvida ascendendo devido à grande preocupação da garota de negros cabelos.

—Não precisa ficar se mostrando para Winter. -Chris pontuou, colocando um pé sobre o gelo congelado - Ela já é louca por você.

—Poderia pegar uma hipotermia se caísse nessa água. -June completou, temendo que seu silêncio a incriminasse ainda mais aos olhos de Winter. Agir de forma casual era sempre a melhor opção e, mesmo que sua preocupação nada se relacionasse com um secreto amor por Dimitri, ainda deveria esconder a antiga relação que tivera com o loiro.

Dimitri deu de ombros, puxando Winter para perto de si.

 

Alguns minutos depois

    –Você está fazendo isso errado. -June afirmou, não contendo uma risada baixa pela forma desleixada que Christian tentava deslizar no gelo -É assim. -mostrou, realizando o movimento de correr e permitir seu corpo deslizar sem esforço.

—Você faz parecer ser fácil. -Connor reclamou, encaminhando-se na direção de June, porém, quando estava prestes a atingir o objetivo de deslizar pela primeira vez naquele lago congelado, o jovem de negros cabelos se desequilibrou.

O que se sucedeu a essa cena foram falhas tentativas de manter um equilíbrio, seguido de um emaranhado de pernas e braços. June tentara ajudá-lo e, por fim, o resultado foi uma batida de testas, um encontro de peitos e um apanhado de dor em ambos.

—Ai…- a garota resmungou, ainda alheia ao fato de usar o corpo de Chris como apoio à queda causada pelo desequilíbrio dele. Sentia sua testa doer e, talvez, se não tivesse tão concentrada na pontada que sentira ao colar sua testa na de Chris, perceberia a perigosa proximidade que se instalara entre os dois.

—Acho que preciso me resignar com minha incapacidade de deslizar no gelo. -murmurou Connor em tom de graça. Quando June abriu os olhos, ao contrário do que esperava, nenhum tom de divertimento poderia ser visto pelas orbes azuis. Ele era brincadeira da boca para fora e seriedade dos olhos para a alma.

Ela entendia o porquê daquela reação, embora não gostasse de admiti-la. Desde a festa organizada por colegas da academia, há mais de três semanas, um clima tenso passou a se instalar  entre eles nos momentos de estranha intimidade. A culpa disso recaia na brincadeira “Sete minutos no paraíso”, em que foram obrigados a realizar.

Sozinhos, dentro de um apertado armário, deveria trocar beijos da forma que manda a regra do jogo. Mas June era teimosa e, apesar de ter sido forçada a entrar no sufocante cubículo que o dono da casa usava para guardar paletós e casacos, recusava-se a fazer algo contra a sua vontade. Além disso, pontuou mentalmente, sua melhor amiga nunca a perdoaria por tal traição. Quantas vezes precisou lidar com os suspiros da morena por Connor? Seria extremamente cruel fazer qualquer coisa que pudesse ferir os sentimentos de Elle.

—Você sabe que eu não ficarei com você, não sabe?

Christian abriu um curto sorriso.

—Mais uma farsa para nossa lista. A partir de quantos números posso me considerar um colecionador?

A garota queria ser capaz de compreender o que se passava pela mente de Connor, assim como saber o que estava por trás do tom que usara para soltar seu comentário. Deveria ser supostamente divertido, mas soara tão seco quanto uma navalha.

June não sabia como lhe responder, por isso, limitou-se a revirar os olhos.

A conversa durara pouco mais de dez minutos e, por falta de coisa para olhar -afinal, encontravam-se presos em um cubículo mal iluminado e entediante - June concentrou-se em Connor. Em um primeiro momento, reparou em tudo aquilo pelo qual as garotas suspiravam: o nariz afilado, a boca desenhada e os olhos azulado. Porém, a medida que o tempo ia passando, começou a perceber pequenos pontos amarronzados ou pretos - a falta de luz não a deixava discernir com certeza- nos cantos dos olhos do garoto.

—Isso são sardas? -perguntou surpresa, erguendo a mão para traçar um caminho invisível entre os três pontinhos. Sorria.

Christian fechou os olhos em uma careta, como se o toque de June lhe causasse incômodo ou repulsa.

—Sinais. -respondeu simplesmente, abrindo os olhos por fim para se deparar com os profundos olhos azuis de June.

Por alguns tensos segundos, nenhum dos dois soube o que dizer. O toque de June, inicialmente inocente, parecia ter ganhado uma outra conotação na fraca luz que bruxuleava sobre eles. O ar fora preenchido por um invisível peso que contrastava com a leveza do olhar dos dois. Era estranho. Pareciam dois estranho presos em um outra realidade ou universo.

Por fim, June abaixou a mão, rompendo com o que quer que tivesse acontecido entre eles. Nenhuma definição, palavra ou significado serviria para descrever a conexão que se instalara entre os dois.

Estranho, a palavra voltou para a soar na cabeça de June, enquanto ela desejava que os sete minutos terminassem logo para se afastar o máximo possível de Christian.

Desde o dia dessa brincadeira, todos os momentos em que ficavam pertos demais ou que compartilhavam um toque incomum para os dois, parecia que a lembrança dos instantes presos no cubículo voltava a tona. Forte. Perigosa.

Connor pigarreou, por fim, trazendo June de volta a realidade.

A garota mexeu-se para permiti-lo se levantar, negando a ajuda de Winter, que havia corrido para seu socorro.

—Estou bem. -falou, forçando um sorriso para loira, enquanto tentava evitar o olhar de Connor.

—Estamos bem. -o garoto concordou, mexendo na jaqueta cinza para tirar a neve que acabara entrando debaixo da roupa - Eu apenas me desequilibrei, mas estou vivo.

—Acho melhor pararmos por hoje antes que você acabe quebrando uma perna. - brincou Dimitri, ao aproximar-se de June para conferir se tudo estava bem com ela. Era esse tipo de relação que possuíam, uma em que ele precisava certificar-se do bem estar da outra antes de fazer qualquer outro movimento.

June sorriu para Dimitri, incapaz de manter uma seriedade ao ser investigada por brilhantes olhos dourados.

—Estou bem, Tray. Já podemos sair desse bosque congelante.


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Notas finais do capítulo

Então? O que acharam? Espero mesmo que tenham gostado. Eu sei que demorei bastante para postar um outro capítulo, assim como para responder alguns reviews, maas, eu gostaria muito de saber a opinião de vocês. Comentem, favoritem, recomendem. Sério. Isso conta bastante no meu coraçãozinho, saber como vocês estão reagindo a essa minha história.
Tenham todos ótimas férias e até o próximo capítulo!



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