Você e eu, Eu e você - Reconstruindo um Amor! escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 54
Capítulo 53 - Tiro, porrada e bomba!




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/729742/chapter/54

Otávio caiu com os socos sem tempo de revidar, mas ainda tentou acertar um soco em Fernando e apenas um pegou.Heriberto avançou para separar os homens, mas eles estavam fora si. Victória entrou no meu dos dois e os separou empurrando Fernando dali. Tereza segurava Ana Lívia que gritou chorando!

ANA ‒ Meu paizinho, meu paizinho ta batendo no homi! ahhhhhhhh!

Laura desenhou toda aquela cena em sua cabeça e as mãos tremeram enquanto ela segurava seu bebê nos braços. Chorou nervosa sentindo que estava tudo errado. Otávio ficou de pé e se afastou, mas olhou nos olhos de Fernando e depois de encará-lo, ele foi até Laura.

TEREZA ‒ Vamos, meu amor, vamos embora...

Tereza acalmava Ana Lívia e viu Fernando Bufar como se fosse voltar a briga.

TEREZA ‒ Fernando!

Fernando gritou.

FERNANDO ‒ Desgraçado, como teve coragem de trair uma mulher dessas!.‒ Estava fora de si. ‒ Sem vergonha!

Otávio virou- se para ele com ódio retrucou.

OTÁVIO ‒ Não fale de minha mulher, animal! Se estivesse com a sua talvez nada disso tivesse acontecido. Mas ela não estava com você!

Laura o olhou.

LAURA ‒ Não estava com ele porque estava com você é isso, não é Otávio? Pisa mais na minha dignidade!

FERNANDO ‒ Nenhum de vocês tem vergonha na cara, dizem que se arrependem mais não é verdade!

Ela se afastou dele e foi para o outro lado. Otávio passou a mão pelos cabelos e suspirou com raiva de si mesmo.

OTÁVIO ‒ Vamos, embora, Laura, vamos agora! ‒ ele falou firme sem gritar com ela.

FERNANDO ‒ Você não merece a mulher que tem!

Heriberto nervoso olhou para eles. Fernando esbravejou.

HERIBERTO ‒ Vamos parar com isso! Tem crianças aqui! ‒ Heriberto pegou Ana Lívia dos braços de Tereza porque a menina ainda chorava.

ANA ‒ Helibeto, ele vai mata meu papai! ‒ ela soluçou deitando no pescoço dele.

Tereza foi até Fernando e tocou ele no peito e o olhou.

LAURA ‒ Agora você quer ir embora? Já deu seu show já defendeu a sua amante na frente da sua mulher agora você quer ir embora!!!

OTÁVIO ‒ Vamos embora daqui!

Laura só não gritou porque estava com o filho nos braços.Otávio a olhava com raiva de tudo aquilo.

OTÁVIO ‒ Vamos resolver isso em casa, só nós dois Laura, nós apenas.

Tereza olhou o marido bufando ainda sem tirar os olhos de Laura.

LAURA ‒ Resolver o que, Otávio? O que vocês fizeram comigo não tem perdão e toda vez que eu olhar os dois juntos ou que tiver que encontrar os dois juntos e acontecer isso que aconteceu aqui hoje, não é vocês que vão sentir, o soco que ele te deu não dói mais do que ver que você defende ela ao invés de ficar calado ao lado de sua mulher.

Otávio a olhou frustrado.

LAURA ‒ O que você quer, Otávio?

Heriberto acalentou mais Ana Lívia. Otávio a olhou com firmeza.

OTÁVIO ‒ Quero ir embora daqui com minha mulher e meu filho! É isso que eu quero!

LAURA ‒ Você quer me ver se atracando com ela novamente?‒ Ela olhou Tereza.‒ Eu te odeio tanto!

Tereza olhou para Laura.

TEREZA ‒ você salvou a minha vida, Laura! ‒ Tereza foi até ela e a olhou nos olhos estava chorando.‒ Nada que eu disser pode apagar o que aconteceu, mas imploro que acredite em mim.

Laura se afastou dela.

TEREZA ‒ Eu sinto muito!Muito, eu sinto todos os dias e se eu pudesse mudar nunca teria acontecido.‒ Tereza se ajoelhou diante dela. ‒ Eu te peço perdão!Perdão pelo mal que eu te fiz! E obrigada por me salvar da morte!

Ana Lívia olhou aquilo e gritou nervosa.

ANA ‒ Não bate na minha mãe! Sota a minha mãe! ‒ Laura a olhou.

Heriberto sentia a menina gritar e ela pediu para descer agitada. Ana foi até a mãe e a agarrou com força.

ANA ‒ Mãe, pu favor, não chola!‒ Tereza olhava para Laura e sabia que não merecia o perdão dela, mas agarrou sua filha e se levantou.

LAURA ‒ O que eu fiz por você, Tereza, não muda nada e não pense que diante de tudo que aconteceu eu não o faria, eu faria sim por qualquer pessoa, na Bíblia diz que devemos perdoar para que possamos viver em paz mais eu olho você e não consigo, eu olho pra você e eu consigo ver a satisfação que tiveram enquanto eu sofria calada.

Tereza a olhava nos olhos.

TEREZA ‒ Saiba que eu me arrependo todos os dias de minha vida, por que aquele maldito momento estragou sua vida e amargou a minha também!‒ ela sentiu Ana Lívia alisando seu rosto.

LAURA ‒ Eu não sou uma santa e como você mesmo disse pra mim, você deu a ele o que ele não tinha em casa.

ANA ‒ Vamo pa casa mamãe.

TEREZA ‒ Vamos, meu amor, vamos para casa!

LAURA ‒ Sua vida não foi amargada, Tereza, olha pra você feliz com um marido que te ama e mesmo sabendo quem você é esta do seu lado, o que ele fez aqui foi pouco diante de um homem traído!

Laura não sabia que Tereza era divorciada na época.

TEREZA ‒ Eu não estava casada, Laura, não trai meu marido porque não tinha um!‒ ela soltou olhando fixamente para ela.‒ Meu erro , meu único erro foi me envolver com um homem comprometido!

Laura sorriu sem alegria.

TEREZA ‒ Ele era casado, mas eu não!

LAURA ‒ E por isso te dá o direito de se deitar com quem quiser não é mesmo? Você não tem culpa?

TEREZA ‒ Eu acabei de admitir minha culpa!

LAURA ‒ Era solteira, estava no seu direito de gozar na cama de quem quisesse!

ANA ‒ Buxa, pala de gitar com minha mãe!‒ ela falou olhando para Laura. ‒ Ta guitano com minha mae, Laula!

LAURA ‒ Você não sente culpa, Tereza, não sente mesmo e é por isso que não merece perdão algum meu!

TEREZA ‒ Você acha que sabe o que eu sinto, Laura!Você acha que por que está ferida de morte eu não posso me arrepender? Acha que sabe como me sinto com isso, mas você não sabe!

Laura se aproximou dela.

TEREZA ‒ E eu me arrependo, sim, mas você não vai entender, esta mortalmente ferida!Eu sei como é ver alguém que amamos na cama com outra! ‒ soltou se esquecendo que Fernando estava ali, que Victória estava ali.

LAURA ‒ Mostre nos seus olhos pra mim que se arrepende e nesse dia nós duas vamos conversar sozinha sem testemunha alguma seremos você e eu, eu e você! ‒ se lembrava do momento em viu João com outra mulher quando estavam se divorciando.

Tereza a encarou e fixamente, sentindo seu coração saltar. Respondeu a ela vendo Ana Livia dar língua para Laura.

TEREZA ‒ Eu estou pronta, Laura quando quiser! Filha, pare com isso! Mamãe não quer você fazendo isso, seja educada!

ANA ‒ Ela é BUXA, mamãe, tava guitano!

LAURA ‒ Não sou eu quem tenho que te procurar, Tereza!

TEREZA ‒ Ela não é Bruxa!

Laura olhou Ana e depois Tereza.

LAURA ‒ Eduque melhor a sua filha...

Tereza sentiu o ar faltar.

TEREZA ‒ Não fale de minha filha!

Ela virou e saiu de perto dela, pegou a bolsa e se encaminhou para a porta! Laura a olhou e sorriu. Fernando se soltou de Vick e foi até Laura e a segurou pelo braço. Laura o olhou...

FERNANDO‒ Me desculpe, eu perdi o juízo e nem me dei conta que tinha criança na sala. ‒ Laura tocou a mão dele.

Tereza sentiu o chão faltar com o modo com seu marido olhava para Laura. Segurou Ana nos braços e sentiu o coração falhar!

LAURA‒ Não se preocupe, as vezes perdemos o chão com algumas coisas! ‒ Sorriu sem alegria.

Olhou Vick e virou saindo, estava em choque com a filha no colo. Otávio foi atrás da esposa e não disse nada. Laura entrou no elevador em silêncio, Fernando no apartamento olhou Tereza.Otávio estava em seguida com a bolsa do filho. Tereza saiu como um furacão, não disse nada apenas caminhou para a saída! Apertou nervosa o botão do elevador...

Fernando olhou Vick e beijou a filha oferecendo uma desculpa e saiu atrás da mulher depois de acenar para Heriberto. Heriberto olhou Vick horrorizado!

HERIBERTO ‒ Amor, o que foi essa trincheira?Nossa casa virou um campo de guerra!

Vick foi até a porta e a fechou depois foi até o marido e o abraçou suspirando pesado.

HERIBERTO ‒ Eu te amo!Me perdoa por tudo! ‒ Apertou ela em seus braços.

Ela o olhou.

HERIBERTO ‒ Eu nunca desejei outra em meus braços!

VICTÓRIA ‒ Nunca faça isso comigo, Heriberto!

Ela deixou uma lágrima escorrer por seu rosto.

HERIBERTO ‒ Você sempre foi a mulher da minha vida!

VICTÓRIA ‒ A Laura está destruída mesmo se fazendo de forte. ‒ Voltou a abraçar ele de novo.

HERIBERTO‒ E sua mãe também, amor!Queria que eles tivessem deixado Ana Lívia aqui por que vão brigar a noite toda!

VICTÓRIA ‒ Eles tem que resolver esse assunto e Ana mesmo não tendo nada a ver tem que estar onde os pais estiverem mesmo brigando, ela está dependente de mais da gente e não que isso seja ruim mais ela precisa viver mais com eles dois.

Ela o soltou e ouviu o choro dos bebês.

VICTÓRIA ‒ Ferinhas acordaram!

HERIBERTO ‒ Vamos ver nossos filhos, amor! Porque nossa vida esta no lugar, graças a deus!‒ ele deu a mão a ela e foram de mãos dadas.

Heriberto estava certo, o amor do dois tinha salvado tudo.Ela o parou e o beijou nos lábios e depois de um abraço foram cuidar dos filhos. Victória entrou no quarto e sorriu para os dois bebês que estavam sentados cada um em seu berço e bateram palminhas quando os viram, Heriberto pegou a filha e Victória o filho e foram para o quarto deles e sentaram na cama colocando os filhos no meio deles e começaram a brincar com eles que riam era momento deles ali junto com os filhos depois de todo aquele tumulto.

Ficaram ali por mais ou menos duas horas e depois de trocar os dois e Victória os amamentar eles dormiram e eles os colaram de volta em suas caminhas e tomaram um banho relaxante cheio de caricias e beijos adentes, mas não era caricias para desperta os dois para o amor e sim somente pra mostras que independente de qualquer coisa eles nunca trairiam um ao outro daquele modo. Victória e Heriberto já tinham passado por muitas coisas mais nunca em hipótese alguma pensaram em buscar amor em outros braços. 

Depois do banho os dois deitaram na cama agarrado um ao outro sentindo que nada mais poderia destruir aquela felicidade e ela sorriu de leve e ele percebeu e beijou a testa dela a olhando...

HERIBERTO ‒ O que foi em? ‒ ela sorriu mais.

 VICTÓRIA ‒ Nada de mais apenas pensando em como o tempo passa rápido e as coisas acontecem do nada!

HERIBERTO ‒ É verdade meu amor! A vida esta em constante movimento e acertos e erros, gente buscando ser feliz outras tentando se refazer como pessoa e nós dois aqui se amando por toda uma vida.  ‒ apertou mais ela em seus braços e ela sorriu.

VICTÓRIA ‒  São quase trinta anos Heriberto! Trinta anos de um amor tão louco que as vezes parece mentira.  ‒  olhou para ele.

HERIBERTO ‒ E será mais trinta anos meu amor porque eu não penso em te deixar nunca e quando eu digo nunca quer dizer que nem a morte vai ser capaz de te livrar de mim! ‒  ela riu.  ‒  Eu amo você, Victória.

VICTÓRIA ‒ Eu também te amo muito Heriberto seremos sempre você e eu e o nosso amor!   ‒ Victória o beijos nos lábios e nada mais precisou ser dito era um amor de alma e eles se acomodaram melhor um nos braços do outro e logo adormeceram...

LONGE DALI...

Tereza entrou em casa com a filha agarrada a ela. Ana Lívia estava quase dormindo mas falava ainda.

ANA ‒ Mamãe, quelo mamá seu! Eu to com sono e com fome e com do na baiga!

TEREZA ‒ Tá, filha mamãe vai te dar comida, quer um mingau?

ANA ‒ Quero meu mama de necau!

Fernando entrou em casa e fechou a porta como se estivesse tranquilo, a babá veio rapidamente e pegou Ana sorrindo e a levou.

TEREZA ‒ Faz por favor a mamadeira dela!

Ele foi ate o bar e tomou um dose, a babá saiu e sentado e tirando a gravata ele se serviu de outra. Tereza tremia inteira. Fernando a olhou e esperou, Tereza não disse nada! Tomou sua dose e tirou o palitó, sentia o ouvido zunir. Tereza foi a cozinha e viu a babá dar mamá a Ana Lívia. Pegou a filha e caminhou pela sala indo em direção ao quarto sem dizer nada.

Fernando terminou de beber pegou suas coisas e subiu para o quarto, sentia a mão tremer pelo soco com certeza o filho da puta iria ficar com uma marca roxa na cara. Entrou no quarto e foi direto para o banheiro e olhou no espelho tinha um pequeno corte no lábios e tirou a roupa para tomar banho.

Tereza deu mamá a filha que já dormia, pegou um pijama e colocou nela. limpou a boquinha e chorou silenciosamente olhando a menina. Beijou os cabelinhos dela e suspirou a pegando no colo para levar ao quarto dela. Fernando estava já vestido quando ela entrou no quarto com a menina e ele foi direto ao dizer...

FERNANDO ‒ Volta com ela pro quarto, ela não vai dormi aqui!

Tereza o olhou nos olhos com Ana Lívia nos braços.

TEREZA ‒ Ela estava nervosa, vai acordar chorando a noite!‒ ela disse atenciosa com a filha e esperando parada.

FERNANDO ‒ Se ela chorar você levanta e pega, agora ela vai dormir no quarto dela!

Ela o olhou e suspirou. Ele ficou de pé...

FERNANDO ‒ Você quer que eu a leve?

TEREZA ‒ Não! Tereza voltou e levou a filha! ‒ Colocou a menina no berço e E voltou depois de quase dez minutos.

Entrou e encostou a porta, ele a olhou.Ela o olhou de volta e caminhou para o meio do quarto, estava tão transtornada. Ele estava se contendo dentro de si pra não explodir com ela. Queira gritar de ódio pela cena que ele mesmo tinha começado...

FERNANDO ‒ Tereza... ‒ Ele a chamou sabendo que ela iria gritar.

Ela o olhou estava fervendo.

TEREZA ‒ Fala, Fernando! ‒ Disse sem gritar...

FERNANDO ‒ Eu não te quero perto daquele homem! Eu odeio violência mais eu vou quebrar ele toda vez que o vir perto de você ou te olhando como ele olhou!‒ Ele foi até ela e a segurou pelo braço. ‒ Você é minha mulher!‒ Minha!!

Tereza se assustou.Ele não era agressivo e nem era de gritar mas estava transtornado.

TEREZA ‒ Fernando!E de que jeito ele me olhou? Do mesmo que você olhou para a mulher dele? ‒ Estava mordida na alma.

FERNANDO ‒ Tereza, você viu como aquela mulher sofre por causa de vocês? ‒ Eu a olhei com respeito que é o que ela merece!

TEREZA ‒ Isso! Defende a pobre mulher traída.Porque a sua é uma piranha destruidora de casamentos!‒ Falou magoada. Estava arrependida. Sofria, mas ninguém acreditava nela.‒ Por mais que fizesse o sacrifício para mostrar que estava arrependido de tudo que tinha acontecido parecia que ninguém acreditava na palavra dela.Sempre havia alguém para mostrar um rótulo ou chamá-la de algo negativo.

FERNANDO ‒ Eu a defendo sim, você olhou de verdade nos olhos dela Tereza? Viu como ela sofre?

TEREZA ‒ Eu vi, Fernando! E isso me destrói!

Estava defendendo ela sem saber qual seria a reação de Tereza.Ela se soltou dele.

FREDERICO ‒ Eu senti vontade de abraça-lá!

TEREZA ‒ Como me destrói ver minha filha assistindo essa desgraça! ‒ Tereza parou de falar e o encarou.‒ Você teve o que, Fernando? Vontade de abraçar Laura? ‒ ela sentiu a garganta arder, amava aquele homem mais que tudo.

FERNANDO ‒ Sim! ‒ Ele confirmou. Não podia imaginar uma coisa como aquela!

TEREZA ‒ Está interessado naquela mulher?‒ ela perguntou dilacerada, se ele a traísse ela morreria até porque ela não o tinha traído.

FERNANDO ‒ Você ficou louca? Você me respeita, Tereza e respeita aquela mulher!

TEREZA ‒ É verdade só quem não merecer ser respeitada é sua mulher! ‒ ela sentiu o coração explodir e soltou a desgraça que veio amente.

Ele passou as mãos no cabelo.

TEREZA ‒ Sua ex- mulher...‒ ela pegou a aliança e retirou do dedo num gesto desesperado.

Ele a olhou e pegou no braço dela.

FERNANDO ‒ Acho melhor você pensar bem no que está dizendo, Tereza! Eu não sou criança e nem você! Quer o divorcio é isso?

TEREZA ‒ Eu vi... ‒ ela olhou chorando, as lágrimas saindo dos olhos em controle.‒ Eu vi o jeito que a olhou.

FERNANDO ‒ Deixa de ser idiota que eu não sou como aquele lixo que você transou! Eu a olhei com respeito e admiração porque apesar de tudo ela está lá tentando restaurar o casamento dela Tereza, eu a olhei com respeito!‒ A soltou bravo.

Tereza estava acabada e ainda tinha as imagens na cabeça, nem podia imaginar sua vida sem Fernando ela o amava como louca.

TEREZA ‒ Esquece o Otávio, Fernando! Isso foi uma vez e acabou!

FERNANDO ‒ Você quer o divorcio é isso que quer? Eu posso te dar Tereza mais você não vai levar a nossa filha. ‒ Ameaçou ela.

Ela sabia que um dia ia acontecer esse confronto, que ele e ela teriam esse acerto e estava ali diante do momento onde ele com toda certeza ia fazer comparações, perguntar coisas que ela não queria responder.

TEREZA ‒ Não meta nossa filha nisso!‒ ela falou sentindo o chão faltar só de imaginar que ele poderia levar Ana.‒ Vai tirar minha filha de mim?

FERNANDO ‒ Vai tirar essa aliança do dedo? ‒ A respondeu com outra pergunta.

TEREZA ‒ Eu te amo, infeliz! ‒ ela gritou com raiva jogando a aliança nele, estava destruída e nervosa e chorou.

FERNANDO ‒ Agora eu entendo porque se separou, queria se aventurar porque eu era um brocha que não te satisfazia, será que Laura tem razão em dizer que você não se arrepender? Ele foi melhor que eu Tereza? Foi melhor?

Tereza o olhou chorando e disse na cara dele o mais perto que pode, com o peito estufado e o rosto coberto de lágrimas.

TEREZA ‒ Ninguém é melhor que você, Fernando, porque você nunca fez sexo comigo, sempre fez amor!‒ falou direta e grossa.

FERNANDO ‒ Por que ele Tereza? Por que? ‒ Gritou. ‒ Eu não consigo entender o que aquele lixo tem! Eu te olho e não vejo como você pode deitar com ele!

Ela se afastou dele, aquela conversa não ia levar a nada. Estava ficando nervosa.

TEREZA ‒ Eu estava bêbada e ele também, não estava pensando direito, Nando, eu já te contei isso! Quando terminamos eu já tinha me arrependido! ‒ soltou logo de uma vez.

FERNANDO ‒ Bebida só ajuda a gente a fazer o que já queria!‒ Acusou.

TEREZA ‒ Eu nunca tinha olhado para ele com desejo, Fernando, nunca! Eu estive casada anos e anos com você e nunca te trai! Eu sempre te amei... quando me separei fiquei desarvorada, louca, sofria porque queria você! Você que eu queria! Você é meu! Meu marido! ‒ ela gritou com raiva e bem alto.‒ Nenhum mulher vai me tirar você! Porque você é meu!

Fernando a puxou pra ele e a segurou forte pelos cabelos e falou bem próximo a boca dela.

FERNANDO ‒ E porque tá tirando essa maldita aliança?

Ela sentiu se tremer o homem a deixava louca.

TEREZA ‒ Estou zangada, muito zangada!‒ Falou tremula.

FERNANDO ‒ E o que tem haver com tirar a aliança, Tereza? Eu não tiro a aliança quando estou zangado! ‒ A mantinha presa a ele.‒ Se eu tirar essa aliança eu não coloco mais. ‒ Soltou dela e foi atrás de uma bebida.

Tereza chorou, mas não conseguiu resistir foi ao chão pegou a aliança e a colocou no criado mudo. Doeu como se fosse um corte mas não colocou no dedo. Sabia que Fernando era ciumento com estar ou não de aliança. Que aquele era o sinal dela estar ou não comprometida.

Ela saiu do quarto e foi até ele pegou uma dose de whisk e sentou na sala bebendo.

TEREZA ‒ Você vai bater nele toda vez? ‒ Estava séria.

FERNANDO ‒ Se ele te olhar daquele jeito vou! ‒ Olhou ela e o sangue ferveu.

TEREZA ‒ Fernando, de que jeito?Eu nem olhei pra ele!

FERNANDO ‒ É por isso que está sem aliança, não é? É por isso? Tem esperanças com ele? ‒ Tacou o copo na parede. ‒ Eu vou matar ele

TEREZA ‒ Eu estava olhando meu marido perder a razão...‒ Ela gritou se levantando. ‒ Esperança com quem? Eu não quero nada com aquele homem, Fernando! Eu sou casada com você! Você é meu marido! ‒ Gritou andando agitada.

FERNANDO ‒ Isso é um caso a se pensar agora!!Ex mulher! ‒ Tirou a aliança dele e colocou na mesinha e saiu subindo para o quarto.

Tereza sentiu o coração partir os olhos enxeram se d' água. Pegou a aliança dele e apertou em sua mão depois subiu para o quarto. Colocou a aliança dele no criado mudo e chorando se deitou na cama. Ele saiu do closet vestido.

FERNANDO ‒ Eu vou sair! ‒ Foi o único que disse.

TEREZA ‒ Onde você vai, Nando? A essa hora!‒ Ela se sentou na cama.

FERNANDO ‒ Vou tocar fogo na casa dele!

TEREZA ‒ Nando...‒ Ela gemeu.

FERNANDO ‒ Eu odeio isso, Tereza eu odeio tudo isso! Sabe o que eu sinto vendo você sem essa aliança? Que nada valeu a pena! Nada! ‒ Estava magoado. ‒ Você queria que eu só olhasse aquele cara que meteu em você e ficasse por isso mesmo? Eu sou homem!‒ Gritou. ‒ Eu sou o seu marido, seu marido!E parasse que isso não é válido pra você porque só foi eu dar uma porrada naquele lixo que você tira a aliança!Acho que vou te deixar livre pra saber o que quer! ‒ Se virou pra sair.

TEREZA ‒ Não!‒ Ela gritou e correu até ele o agarrando. ‒ Meu amor, me perdoa! Eu te amo, Nando! ‒ Ela correu pegou as alianças, nervosa colocou a dela no dedo e colocou a dele também...‒ Eu te amo e fui uma tola!

Ele só a olhou estava chateado.

TEREZA ‒ Amor, não sai assim, tenho medo de você dirigindo nervoso. ‒ Ela alisou o peito dele e suspirou.‒ Não sai! Por favor, fica comigo! Eu te amo! ‒ Ela foi até a boca e o beijou. ‒ Um beijo com medo de que ele a rejeitasse!

Fernando a bateu contra a porta grudando seu corpo no dela amava aquela mulher e ela tinha o poder de deixar ele louco, beijou ela como um louco sem deixar que ela respirasse.Ela o agarrou com amor e sentiu se amada por ele. Sabia que depois de tudo que tinha acontecido ele tinha cuidado com ela.

TEREZA ‒ Me fode, amor!‒ Ela disse liberando ele do medo. ‒ Pode fazer com força como quer! Vamos deixar nossa raiva sair! ‒ Ela o apertou e sentiu ele duro.‒ Eu sou sua!

Ele sentiu o sangue ferver e se afastou por um momento e rasgou o vestido dela todinho e depois a calcinha a olhou sem sutiã e suspirou abriu as calças e se aproximou dela a virando de costas, tirou o resto do vestido e acariciou as costas dela e beijou seu ombro...

FERNANDO ‒ Com força?‒ Passou o membro nela.

Tereza arfava e sentia o corpo pegar fogo. Seu marido parecia uma fera. Estava fora de si. Seu corpo todo era só loucura.

TEREZA ‒ Como você quiser, amor...Eu sou sua como você quiser. ‒ E gemeu sentindo ele roçar.

Aquele pau enorme ia rasgar ela toda com a fúria que ele estava e ela ia tremer de tanto gozar. Ele entrou nela de uma vez só e urrou espalmando a mão na porta e a outra agarrou o seio dela e apertou se moveu com força entrando e saindo com força sentindo o corpo queimar. O corpo chocando contra o dela, urrou e agarrou os cabelos dela. Mordeu o ombro dela e a acariciou...

FERNANDO ‒ Ah, Tereza, desgraçada! ‒ Bombava com força sentindo a cavidade dela o acolher com gosto molhada deslizando com facilidade dentro dela...

TEREZA ‒ Ahhhhhhhh, Nando!‒ Ela sentia o corpo explodir louca por ele se afirmando na parede.

Ele deu um tapa no traseiro branco dela.

FERNANDO ‒ Goza pra mim, goza pro teu macho!‒ Bateu se novo no traseiro dela.

Ela sentiu o corpo explodir quando ele falava assim ficava louca.Sentiu as pernas tremerem.Ele saiu dela e a puxou pra cama deixando de quatro, arrancou a roupa e foi até ela. Abaixou e lambeu ela, Tereza sentiu o mundo girar. Gemeu alto agarrando o lençol.

TEREZA ‒ Nando você é meu! Só meu! ‒ Ela gritou com tesão por ele.‒ Meu homem!

Ele a lambeu mais e se arrumou na cama no meio das pernas e roçou nela.Ela tremeu toda a respiração cansada o corpo pedindo mais e mais, e ele deu.Entrou nela com força. Tereza sentiu a coiçada e o corpo se projetou pra frente. O marido estava se deliciando com ela. Sentiu ele todo dentro dela e assim a sensação de gozo a invadiu sem controlar. Ele se moveu e ela gemeu gozando.

TEREZA ‒ Ahhhhh amor...Eu te amo Nando...ahhhhhhh

Ele não parou e a coiçou mais e mais rápida até que gozou para ela. Ela rebolou com ele ali.Todo dela dentro dela dando o gosto a ele de ser o que ele gostava!Uma mulher fogosa! Tereza sentiu Nando se derramar dentro dela e ficou esperando para ver o que ele faria. Ele abaixou e beijou as costas dela e saiu de dentro dela.

Deitou na cama e a puxou para ficar deitada com ele de costas. Ele agarrado ao corpo dela suspirava pelo encontro de amor. Acariciou o corpo dela com as mãos fortes....

FERNANDO ‒ Se você me deixar, Tereza eu acabo com você!

Ela sentiu o corpo tremer.Ele era firme um homem como nenhum outro!

TEREZA ‒ Nando... ‒ Esperou que ele dissesse mais coisas sabia que estava engasgado.

FERNANDO ‒ Não tem Nando, Tereza, eu sou seu marido como quer que me sinta depois de bater num filho da puta você tira a aliança acabando com nosso casamento? Eu vou perder o juízo!

TEREZA ‒ Desculpa, amor, eu estava nervosa! ‒ Ela segurou a mão dele.‒ Eu sou sua mulher! ‒ Olhou as alianças nos dedos.‒ Eu não vou mais fazer isso nunca mais mas não quero te ver batendo em ninguém. Foi horrível ver você assim, eu não quero!

FERNANDO ‒ Eu estava no meu direito!

TEREZA ‒ Sim, amor, eu sei, mas você e um cavalheiro!

FERNANDO ‒ Sou um bicho quando se trata da minha mulher!‒ Se roçou nela.

TEREZA ‒ Você me deixou de perna bamba, Nando. ‒ Ela sorriu e suspirou.‒ Eu vou conversar com aquela mulher!

Ele a virou pra olhar.

TEREZA ‒ Mas não quero você junto.‒ Ela o olhou nos olhos.

FERNANDO ‒ Ela vai te senta o cassete, Tereza!

TEREZA ‒ Eu mereço!Não vou revidar se isso for o que ela precisa!Aquela mulher salvou minha depois de eu ter destruído a dela. Eu não quero mais me sentir assim! Quero zerar isso e seguir com minha família

Ela tocou o rosto dela.

TEREZA ‒ Ela te olhou de um jeito que não gosto!

FERNANDO ‒ Ela é uma mulher pura de sentimento, Tereza! Basta você olhar pra ela! Olha de verdade pra ela que você vai ver como ela é pura!

Ela se virou ciumenta e deu as costas a ele.

TEREZA ‒ Sabe o que vou fazer se você chegar perto dela?‒ Falou baixinho

FERNANDO ‒ Não vai fazer nada!‒ Agarrou ela.

TEREZA ‒ Vou arrancar sua felicidade, esse seu pauzão delicioso! Não entra em nenhuma mulher!

Ele riu. Estava séria, deveria ter deixar de castigo!

TEREZA ‒ Eu não mereço ser castigada eu não fiz nada!

FERNANDO ‒ Aquele safado ainda te defendeu, Tereza, jogou na minha cara que estava com ele ao invés de estar comigo!‒ Ele sentiu ódio e levantou.

TEREZA ‒ Ele não me defendeu, Nando ele só queria te agredir.

FERNANDO ‒ E conseguiu!

TEREZA ‒ Amor, vem pra cama! Eu estou aqui com você! Só nos dois! ‒ Ela se cobriu da cintura pra baixo. Depois do sequestro ela tinha vergonha do corpo.

Ele a olhou e voltou pra cama.

FERNANDO ‒ Eu odeio ele! ‒ Abraçou ela.

Ela o beijou na boca.

TEREZA ‒ Eu te amo!Eu te amo! ‒ Beijou ele mais e mais subindo nele.‒ A língua invadindo a boca dele. Eu sou sua, amor, só sua! Pode me foder a noite inteira!

Ele sorriu.

FERNANDO ‒ Quero que você me ame, Tereza eu não vou fazer nada! ‒ Colocou os braços atrás da cabeça.

Ela sorriu e o olhou o marido maravilhoso que tinha se existia uma coisa que ela sabia fazer era cuidar dele era treinada nas artes da safadeza. Se ajeitou sobre ele sentando, retirou o lençol e os dois ficaram pele a pele.

Tereza colocou seu sexo exatamente sobre o dele e se roçou com gosto esfregando forte e gemendo enquanto sentia que ele fechava os olhos e desfrutava, colocou as mãos sobre o peito dele espalmadas e roçou mais erguendo o quadril e deixando que a ereção dele apontasse para ela. E gemeu algumas vezes sentindo que o corpo dele ficava mais quente, depois se inclinou e começou a lamber e beija o peito dele e foi descendo.

Fernando gemia com o toque dela e se segurava pra não usar as mãos descendo e se moveu até chegar no membro que estava cheio de lubrificação dela, ela segurou o membro e o moveu entre seus dedos colocou a ponta em sua boca quente e passou a língua se deliciando com ele, sem pudor algum.

FERNANDO ‒ Ooohhhh! ‒ Gemeu apertando os braços.

Tereza o recolheu mais e tomou todo em sua boca com fome dele, fome de seu amor, chupetou o membro como se o mundo fosse acabar e não conseguiu não sentir que ficava mais molhada para ele. Retirou o membro da boca e massageou com a mão bem forte, queria ele a beira do gozo, voltou a boca e sugou mais e mais e quando viu Fernando gemendo e ficando vermelho ela sentou nele de uma só vez enterrado tudo e olhou dentro dos olhos dele com ele todo dentro dela.

TEREZA ‒ Você não precisa de ninguém além de mim, eu sou a sua mulher! É a mim que você fode! ‒ arranhou ele no pescoço e rebolou com força estocando ele com tanta força.

FERNANDO ‒ Aaaahhh, Tereza, eu não preciso de nenhuma outra com você assim montada em mim. ‒ A puxou pelos cabelos.‒ Eu só quero você!

Tereza moveu mais forte e mordeu os lábios dele.

TEREZA ‒ É só a mim que vai ter, só a mim! ‒ Ela sentiu o corpo forte esquentar e o coração acelerou, mas ela não parou, acelerou mais e mais, queria ele urrando por ela.

FERNANDO ‒ Aaahh, Tereza, você é tudo que preciso! ‒ Desceu as mãos e apertou o traseiro dela a ajudando a se mover.

Ela fez o movimento mais rápido e acelerou com gemidos altos sentindo ele todo dentro dela, estava mais apertada e isso deixava tudo mais intenso. Se apoiou no peito dele e fez uma cessão de reboladas violentas, sentia que ia esfolar ele, mas não parou até ver o gozo no rosto dele.

Ele se arrepiou todo e a segurou

FERNANDO ‒ Goza comigo amor, goza!

Ela gemeu com ele e foi o mair forte que conseguiu se deixando ir junto a seu amor quando gozou caiu sobre ele sem se desconectar sentindo ele urrando e gozando dentro dela.

FERNANDO ‒ Eu amo você, amor! ‒ Ele abraçou o corpo dela e ficaram ali aconchegando um ao outro.

TEREZA ‒ Eu te amo mais, Nando, você é o homem da minha vida!Eu quero ficar assim!‒ ela se referia a ele não sair de dentro dela.‒ Com você dentro de mim!

FERNANDO ‒ Eu vou ficar enrugado! ‒ Falou brincando e riu beijando os cabelos dela. ‒ Tão molhada assim?

TEREZA ‒ Eu estou sempre molhada por você! Se me olha eu já quero te dar, amor. ‒ ela riu alto.

FERNANDO ‒ Eu sei que quer, você é uma xafada! ‒ Imitou a filha deixando que o momento ruim fosse embora.

TEREZA ‒ Ela nos ama, amor, como louca! Não quero minha filha longe de mim nunca, eu a amo!E a amo você...

Ela sorriu e se aconchegou mais nele e os dois ficaram juntos, abraçados, felizes, como o casal que eram...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Você e eu, Eu e você - Reconstruindo um Amor!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.