Você e eu, Eu e você - Reconstruindo um Amor! escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 43
Capítulo 42 - "Terminado..."




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SALA... 

O médico falou e mais uma vez usou o aparelho de choque como uma última tentativa e o peito dela subiu e baixou e a boca se abriu um pouco e ela voltou a respirar. Todos naquela sala sentiram alívio de ver que ela estava voltando. Do lado de fora Heriberto chorava como nunca tinha chorado na vida.

Victória voltou a respirar, mas não abriu os olhos e depois da ginecologista terminar de suturar ela do parto, Victoria foi levada para fazer exames a maca foi passada por Heriberto que não entendeu muito onde eles estavam indo com sua mulher.Em desespero ele os seguiu mas foi impedido de novo de entrar e o médico deu dois tapas no ombro dele e pediu que confiasse nele. E sumiram para outra sala.

Heriberto não consegui as controlar seu desespero e por isso não foi até a portaria ver os filhos e nem falou com Fernando que ainda estava em desespero à procura de Tereza junto com a polícia. Sentido seu coração rasgar ele foi até o berçário esperou que a enfermeira terminasse já arrumar seus dois bebês para que Ele pudesse ver os filhos pela primeira vez porque não tinha conseguido ver seus filhos de verdade naquele desespero da sala de parto.

Lais chorava mais enquanto era banhada pela enfermeira o choro era forte e era ouvido por todo berçário.A moça foi o mais rápido que pode e a enrolou na toalha dando a ele. Ela era perfeita os olhinhos estão atentos e ela lhe querendo viver olhou para o pai com tanto amor e balançou os bracinhos nervosa como ela ia ser exatamente como sua mãe.

Tinha na cabeça um tufo de cabelo e ele sorriu e as lágrimas desceram junto ao sorriso. Ele precisava daqueles filhos como nunca tinha precisado de nada na vida era uma certeza de que depois deles nada nunca mais seria parecido com o que ele tinha vivido até agora. Tudo seria diferente e maravilhoso para eles.

Ficou esperando que a enfermeira cuidasse de seu filho, cheirou a sua pequena Laís e ela tinha cheiro de amor. Laís o cheirou de volta procurando o peito. Ela queria atenção, mas não era dele naquele momento era da mãe. Queria peito para ter a certeza de que estava ali no mundo real...

A enfermeira deu banho no menino e olhou Heriberto.

XX – Doutor, qual o nome dele?E dela? – Sorriu simpática sabendo do que ele havia passado

Ela limpava o bebê e ele era tão calmo que tinha os olhinhos fechados parecia que não havia saído da barriga da mãe. Era tão pequeno que depois do banho teria que ir para incubadora por algumas horas até a avaliação de uma pediatra

HERIBERTO — Esse aí que está com você é o nosso pequeno Alan! Vai ser como eu, mas calmo que a mãe. – Ele deu um sorriso ainda derramou algumas lágrimas.– Mas essa aqui é a nossa pequena Laís que vai ser desde novinha terrível ela sabe o que ela quer, não é filha?– Era exatamente como a mamãe dela.

Lais chupava os dedos reclamando e querendo o que era dela de direito.

XX – Sua esposa ainda está delicada? Quer que preparemos uma pequena mamadeira para eles?

HERIBERTO – Eu preciso que façam isso até que ela fique bem não tem notícias ainda, mas estou feliz que esteja respirando.Não posso viver se Victória nem quero nossos filhos sem a mãe!Nós desejamos eles por anos não podemos ficar separados agora não agora! – Ele apertou a filha contra seu peito delicadamente mas mesmo assim ela reclamou e abriu a boca tentando lamber ele.

Ela terminou o banho em Alan e o secou com cuidado e colocou uma pequena fralda nele e levou até Heriberto enrolado no paninho e pegou Lais que abriu um berreiro novamente mais mesmo assim ela colocou também uma fralda nela e a enrolou não tinham roupinhas ali ainda.

Ela voltou e deu ela também a ele e foi atrás das mamadeira voltando minutos depois. Ele ficou olhando os dois filhos admirado chorando estava tão feliz com eles dois ali saudáveis de bem.

HERIBERTO — A mamãe vai ficar bem e filhos e vamos para casa e vocês vão mamar muito!

A enfermeira voltou e pegou Alan visto que Lais só parava de chorar no colo dele, sentou ao seu lado e deu uma das mamadeira na mão dele e a outra ela colocou na boquinha de Alan que chupou com força.Laís Ficou ali mamando e olhando para o pai e ele acariciou os cabelinhos dela todo desajeitado porque tinha tanto tempo que não pegava um bebê daquele jeito.

HERIBERTO – Ela é muito linda e ele é um garotão mesmo sendo pequeno! Eles estão bem e parecem felizes! – Ele olhou para a enfermeira aguardando que ela confirmasse

XX – Ela tem mais peso que ele e precisa de um cuidado a mais nos primeiro dias que ficaram aqui são bebês de oito meses e precisamos ter um pouco mais de cuidado.

HERIBERTO – Eu tenho certeza que ficaram bem e sempre vai ser assim!

XX – Sim, vocês terão trabalho com essa mocinha aí!

Ele riu.

Do outro lado do hospital Victória foi instalada num quarto na terapia cemi- intensiva os médicos queriam que ela acordasse mais ela não voltava e eles estavam preocupados, nos exames que ela havia feito não haviam danos no cérebro e precisavam que ela acordasse pra ter certeza.

O médico que a atendeu veio atrás de Heriberto e o encontrou colocando a filha na incubadora e logo pegando o filho e o cheirando com todo amor e logo também o deixando ali para ser cuidado o médico esperou que ele virasse.

HERIBERTO – Sim, Doutor, como está minha esposa?

DOUTOR – Estável, mas ainda não acordou.

Ele ficou passando a mão nos cabelos e suspirou.

HERIBERTO — O que vamos fazer? Eu posso ver a minha esposa?

MÉDICO – Ela precisa acordar a menos que não queria! O que aconteceu com ela? Você sabe? Vamos, eu te levo até ela, mas só pode alguns minutos.

HERIBERTO – Minha sogra foi sequestrada junto com a irmã dela pequena Ana Lívia e Victória passou por tudo isso junto com elas eu não sei exatamente o que aconteceu porque Victória não conseguiu me contar contigo aqui mas o que me disse foi terrível. A polícia está atrás da minha sogra ainda não conseguimos ter notícias então Victória está conectada essa dor eu preciso que ela volte por isso quero conversar com ela.

MÉDICO – Entendo, converse e traga sua mulher de volta a vida! Ou encontre sua sogra pra que possa vir até ela. – O médico parou na ala junto a ele e mostrou o quarto. – Ele apenas assentiu e foi até lá.– Não demore!

Quando chegou bem perto de Victória Heriberto sentiu o coração partido. Ela estava tão pálida tão distante dele que teve medo, segurou a mão dela beijou e foi mais perto beijando os lábios dela.Ela não estava ali mas ao mesmo tempo estava ele precisava que ela soubesse que Ele ficaria com ela para sempre. Colou a testa dela enquanto olhava pensou em tudo que tenho vivido até aquele momento depois fechou os olhos se concentrando no que dizer.

O barulho dos aparelhos ali ao lado deles fazer com que sentisse mais medo ainda.

HERIBERTO – Amor, eu sei que você está com medo e que está sentindo que tudo vai mudar mas saiba que já mudou. Nós temos dois lindos filhos esperando por você e eu e os seus filhos estamos aqui e não vamos embora sem você por isso Volta para nós Vitória você é nossa força a nossa luz o amor da minha vida!Eu não vou embora desse lugar e deixar você para trás porque eu não vivo sem você eu não existo sem você eu não posso imaginar minha vida sem você eu não quero e não vou criar os nossos filhos sem a mãe deles! Volta para mim, meu amor, volta agora! Você é perfeita e tem direito a felicidade e ver os filhos lindos que a gente tem agora. Agora somos seis!

Bip... Bip... Bip...

HERIBERTO – E não podemos viver sem você e não vamos viver sem você, meu amor! Victória por favor volte para nós volte para sua família volte para mim meu amor volte para mim.– Dos olhos dele lágrimas pingavam...

Bip... Bip...Bip...

Victória não acordou. Ele beijou a mão dela e saiu da sala não podia ficar ali muito tempo médico tinha orientado que não poderia passar dos cinco minutos. Foi embora com coração partido desejando que em algum momento ela voltasse para eles...

HORAS DEPOIS...

O cativeiro foi descoberto, mas já era tarde de mais a casa desabou diante dos olhos de Fernando, Luciano e Beth. Luciano apertou o corpo de Beth ao lado dele sufocando as lágrimas de sua esposa parecia a pior das mentiras a mais terrível e cruel Teresa estava...

BETH – Ela está morta?– Gritou Beth.

LUCIANO – Sim, meu amor, pelos cálculos da polícia não tem ninguém vivo nessa casa.Inacreditável, eu não posso admitir a nossa amiga não esteja bem!– Luciano sentiu o coração disparar de tristeza.

Beth chorou agarrada a Luciano e Fernando estava ali para sem nenhuma expressão no rosto. Luciano a segurou firme para ampará-la.Nada poderia ser feito ali e a polícia isolou a área e pediu que eles se retirassem do local que agora aquela área estaria isolada para perícia apagariam o resto do fogo e buscariam por corpos.

Fernando saiu dali em seu carro e dirigiu novamente até o hospital pegou a filha e obrigou Heriberto a dar alta a Ana e depois que ele assinou, ele saiu dali com sua menina. Ana Lívia olhava assustada para o pai e e repetiu infinitas vezes.

ANA — Eu quelo mamãe Teleza! O homi bigou come la papai e feize eu e vick chola! Eu quero minha mamãe! Cadê ela, papai?

Fernando a segurava em seus braços andando na casa de um lado para o outro.

ANA – Papai, pala de anda, eu quero mamãe, cadê ela? O homi feio dessou ela na casa dele? – ela segurava as mãozinhas assustada.

FERNANDO – Mamãe tá bem, meu amor, não se preocupa tá. – Mentiu para que ela ficasse calma depois vamos ver Vick.– Beijou o rostinho dela.

ANA – Vick, dumiu, dumiu e cholo que a baiga dela doeu, pai, doeu e ela guito e ela beija mim e guito. – ela contava tudo que tinha se lembrado.

FERNANDO — Vick ainda tá dormindo, amor e amanhã nos dois vamos ver ela e os bebês.– Entretia ela para que não se lembrasse da mãe.

ANA — Que bebê, papai? Que bebê?

FERNANDO — Os que estavam na barriga da sua irmã! – Ele foi pra cozinha e pegou um pedaço de melancia na geladeira e deixou no balcão para eles comerem juntos.

ANA – Eu num goto de neném, papai.

FERNANDO — Você tem dois sobrinhos, Ana.

ANA – Vick é minha rima, eu num goto num quelo.

FERNANDO — Ciumenta! – Tocou o nariz dela.– Vamos comer um pouquinho?

Fernando estava sendo forte por sua filha mais só de pensar que sua mulher poderia sim estar morta dentro daquela casa que havia pegado fogo seu coração adia e ele somente queria chorar

ANA – Papai eu goto de melacia! E vick tambem gota muito!Leva pa ela!

FERNANDO – Vamos levar, amor, vamos levar.– Cortou alguns pedaços para ela comer e ficou olhando sua menina em sua frente.

ANA – Que, papai? Ta gotosa!– ela se lambuzou molhando a mão e rindo, olhou a porta e sorriu. – Alá, minha mãe, ela ta rino, papai, alá. – voltou a comer a melancia.

Fernando sentiu o coração bater ainda mais forte.Ana voltou a comer sua melancia.

E a noite chegou e junto a ela a notícia que sim haviam morrido duas pessoas dentro da casa um homem e uma mulher o desespero tomou conta de todos ainda mais, os corações entraram em luto o luto de perder não só uma pessoa queria ou amada e sim ter perdido alguém que era uma base a base que sustentava todas aquelas pessoas, João foi um homem mal até o último dia de sua vida ele foi embora dessa vida levando o que sempre quis a mulher ele mais amou na vida.

Heriberto e Luciano ficar junto a Fernando... precisavam ajudaram em todos os trâmites para o enterro e também tinha que dar a notícia aos netos e a Victória.Victória não acordou naquele dia...

Era mais que complicado pensar que nenhum deles é a gíria bem aquela notícia de que Teresa estava morta. E o estado grave que Vitória se encontrava e Heriberto não sabia o que seria dele e das crianças quando contasse a verdade.

Era como se quisesse dormir até não poder mais, ali de olhos fechados ela não sentiria dor, não sentiria o peso de ter que carregar a morte da mãe consigo. A mãe que deu a vida por ela mais uma vez. Heriberto chamou os filhos e se sentou diante deles com dois calmantes na mão.

Estavam todos ainda no hospital aguardando notícias de Vitória e eles tinham podido ver os irmãos só de longe. Ele parou e olhou para os filhos ali na sua frente.

RAFAEL – O que aconteceu, pai? Por que não deixam ver minha mãe? Paula está em casa aflita e eu não posso ficar todo tempo aqui.– Falou preocupado.

HERIBERTO — Sua mãe não está bem ao que parece ainda está em coma e não consegue reagir a nenhum estímulo externo que estamos tentando fazer com ela.– Ele segurava as mãos nervosamente enquanto falava com os filhos.

RAFAEL – Isso não pode ser, cadê minha vó? Cadê ela? E a única que vai fazer minha mãe acordar!

Heriberto engoliu seco e respiro profundamente enquanto buscava a palavra certa para dar aquela notícia ao filho. Só há uma vida e nela devemos ser felizes e cuidar de quem amamos e fazer tudo para eles enquanto há tempo. Dizer as frases mais bonitas cuidar amar e proporcionar alegria.

HERIBERTO – Meu filho e minha filha o que eu tenho para dizer não é bom e nós precisamos ser forte cuidar da sua mãe porque vai ser muito difícil para ela e ele tinha medo de não conseguir dizer aquela palavra. – Preciso que prestem atenção em tudo que eu vou dizer porque eu não quero ter que repetir isso.Sua vó não virá!– Ele falou de uma vez e sentiu o coração pulsar dentro do peito.

Rafael levantou de imediato.

RAFAEL – O que aconteceu? Você é médico e médicos não sabem dar notícia então fala de uma vez. Cadê minha vó?

HERIBERTO – Sua vó morreu, meu filho, o seu avô matou sua vó hoje logo depois de ter sequestrado a sua mãe! A casa pegou fogo não se sabe como ainda mas sua vó morreu lá salvando sua mãe e Ana Lívia.– Ele deixou que algumas lágrimas rolassem e segurou no peito.

Rafa negou com a cabeça.

RAFAEL— Mentiroso! Não é verdade a minha mãe não vai aguentar, não vai! – se desesperou.

Virgínia ficou muda as mãos tremiam e ela não consegui a quase falar.

VIRGÍNIA – Minha vó morreu, morreu. Pai, por favor, diz que é mentira que você tá dizendo!

Heriberto fez que não com a cabeça. Não estava mentindo, infelizmente era verdade que ele tinha para dizer a eles.

HERIBERTO – Eu não estou mentindo, minha filha, Infelizmente é verdade.

RAFAEL — Eu quero ver a minha mãe!– Ele tinha os olhos cheios de lágrimas.

HERIBERTO – Você ainda não pode ver sua mãe, filho, mas em breve amanhã você vai poder! Ela está em terapia intensiva, não podemos entrar lá!

RAFAEL – Você é médico, você pode conseguir alguns minutos pra nós dois.

Ele suspirou cansado tentando raciocinar com todas aquelas coisas acontecendo ao mesmo tempo, as lágrimas vieram com força.

HERIBERTO — Eu vou tentar, meu filho! – Heriberto se levantou e puxou os filhos para um abraço. Também estava arrasado porque amava Teresa como se fosse a mãe dele que tinha por ela desde sempre um carinho enorme.

LONGE DALI...

Longe dali mais especificamente no quarto onde Victória estava, ela não estava melhorando pelo contrário era como se ela se deixasse morrer mais ela não podia tinha filhos e uma família linda para cuidar mais naquele momento a consciência dela só via o rosto de sua mãe e foi como se sua alma sai do corpo e ela vagou para um lugar calmo onde a grama era verde havia uma cachoeira, um um lindo lago e árvores de frutas.

Ela sorriu e se aproximou das flores e sentou num trocou rodeado de rosas de todos os tipos sentia uma paz tão imensa que fechou os olhos mais logo sentiu a presença de mais alguém o perfume era inconfundível e ela abriu os olhos e viu sua mãe ali frente a ela.

VICTÓRIA – Mãe...– Tocou o rosto dela.

Heriberto suspirou, estava de pé perto da cama, tinha levado os dois filhos. Virgínia estava segurando a mão da mãe carinhosamente com a cabeça deitada sobre a mão dela.Tereza tinha o sorriso mais lindo que uma pessoa pode ter. Ela estava admirando a filha perfeita que Victória e ao ser chamada sorriu...

TEREZA – Minha filha, você é muito linda e maravilhosa como filha!

VICTÓRIA – A senhora está bem? Como escapou? – Beijou a mãe com todo seu amor e medo.

TEREZA – Minha filha, eu vou estar sempre com você, mas agora você precisa voltar e cuidar de seus filhos de seu marido e ser feliz! – Ela segurava o rosto da filha com todo amor.– Eu quero que você volte!

VICTÓRIA – Voltar pra onde?– Os olhos se encheram de lágrimas. – Eu estou morta?

TEREZA – Você não pode ficar aqui, meu amor, eu estou apenas na sua mente e no seu coração. Você precisa voltar precisa relaxar e abrir os olhos pois duas crianças esperam você!

Victória negou com a cabeça. Tereza beijou a filha muitas vezes.

VICTÓRIA – Vem comigo, mãe!

TEREZA – Eu vou estar lá, meu amor, eu prometo, eu sempre estarei com você!

Se agarrou a Tereza e a beijou onde podia.

TEREZA – Você é a pessoa mais importante da minha vida e sempre será!

Victória chorou e chorou mundo, abraçou o corpo de Tereza com olhos fechados.

VICTÓRIA – Eu te amo, mamãe muitíssimo!

Virgínia no quarto sentiu que Victoria apertou a mão dela e olhou para o pai. Herberto ficou olhando para ela, Virgínia olhou para mãe e sentiu a mão sendo apertada por Victória. O coração disparou e ela olhou mais uma vez para o pai sentindo o olhar dele e vendo que examinar sua mãe. Victória deu um suspiro mais longo como se fosse um choro e era um choro afogado.

Virgínia sentiu a dor da mãe e segurou sua mão com calma, estava mais do que triste, era só tristeza e dor para todo lado.Victória começou a se agitar na cama e mesmo com os olhos fechados ela chorava, Heriberto que estava com ela falou tentando se acalmar.

HERIBERTO — Você não pode se mexer, Victória, tente se acalmar!– Chamou os médicos e deixou que examinasse sua esposa para ver a reação dela.

Dois médicos entraram rapidamente começaram a falar com ela tá ferindo sua pressão e verificando os batimentos. Victória estava agitada mais não abria os olhos. Heriberto ficou completamente absorvido por aquela sensação de medo. Se aproximou um pouco dela e falou bem baixinho.

HERIBERTO — Amor, por favor, acorde, abra o seus olhos! Precisamos que você acorde, Victória, por favor!

VIRGÍNIA — Mãe, não deixa não...

Virgínia e Rafael começaram a ficar nervosos. A mãe estava estranha e eles tinham medo de perder a mãe também e já tinha perdido a avó. Victória falava delirando. Rafael segurou a mão da mãe desesperada e as enfermeiras começaram a tirar os três, no estado em que estavam não estavam ajudando.

Heriberto passou a mão pelo cabelo desesperado sem saber como reagir aquela loucura tinha virado sua vida.Abraçou dois filhos um de cada lado e choravam sem saber como reagiu. Beijou a cabeça da filha e depois beijou o filho.

HERIBERTO – Sua mãe vai ficar,bem, meus filhos, precisamos estar forte para ela. Precisamos Por que vamos ter que contar que sua vó partiu.

RAFAEL – Ela tem que melhorar primeiro para depois contar.

Victória dentro do quarto deu um grito e sentou na cama acordando. Os médicos olharam para ela e fizeram com que se deitar se novamente pois estavam preocupados que ela estourar seus pontos.

XX – Acalme-se senhora, a senhora precisa ficar deitada para que possamos examinar! Por favor, tente se acalmar ou vamos ter que sedá-la.

Ela olhou todos ali e ficou assustada tocou a barriga e se desesperou ainda mais.

VICTORIA – Meus filhos, eu quero meus filhos! – Chorou sem sentir, estava desesperada.– Mãe, eu quero a minha mãe!

XX – Os seus filhos estão bem estão na aula de Pediatria e em breve a senhora poderá vê-los Mas eles são saudáveis e passam bem.Por favor, tente se acalmar com os precisamos que a senhora não entre em processo de hemorragia!

Y – Fique calma que vamos explicar o que aconteceu a senhora passou o mal chegou aqui por isso teve os bebês de modo prematuro, de parto normal, mas prematuro devido ao seu estado...Mas os bebês estão bem e a Senhora também ficará bem se se acalmar

VICTÓRIA – Eu quero... – Ofegou cansada de tão nervosa que estava.– Heriberto!

MÉDICO – Vamos chamar o seu marido. Ele está aqui fora aguardando a gente autorizar entrada dele mas só vou fazer isso se a senhora se acalmar.

Ele esperou o que Vitória se acalmasse pouquinho e dois minutos depois chamou e liberta do lado de fora que já entrou indo direto até ela. Ele segurou na mão de Vitória e beijo sua testa com atenção.

HERIBERTO – Minha vida, graças a Deus, você está bem graças a Deus Vitória você voltou para nós! Eu tive tanto medo, Victória tanto medo de que você não voltar!

Ela parecia ainda um pouco sem rumo.

VICTÓRIA – Nosso filhos.– Falou com a voz embargada.

HERIBERTO – Nossos filhos estão bem são lindos e saudáveis, meu amor! Os dois estão na ala de Pediatria na incubadora e vamos poder ver. Você está sentindo muita dor?

Ela apertou a mão dele e olhou dentro de seus olhos.

VICTÓRIA – Ela... – Não conseguiu falar e chorou de novo.

HERIBERTO – Meu amor, por favor, não pense nada agora só descansa!Tenta dormir, Victória. Tenta se acalmar para você ficar melhor e poder ver as nossos! Eles são tão lindos!– Sabia que ela estava esperando para perguntar sobre Teresa na verdade ela já estava perguntando Mas ele estava demorando. Não podia contar a ela naquele momento.

VICTÓRIA – Eu quero a minha, mãe! Trás ela pra mim!Eu sinto aqui no meu coração que ele...– As lágrimas a impediam de dizer. Diz pra mim que é mentira, diz?

Ele não teve palavras naquele momento para dizer a ela a verdade. Era uma verdade tão doida tão sofrida que ele preferia esconder mesmo que ela tivesse certeza de que ele não estava dizendo a verdade! Ele se segurou para não chorar e beijou a mão dela colando só a testa na testa dela.

Era terrível falar daquilo naquele momento. Victória entendeu que no silêncio dele trazia mais verdade do que se ele falasse algo e o abraçou forte chorando a perda e sentiu vontade de ficar lá naquele sonho junto com sua mãe.

HERIBERTO — Minha vida eu daria qualquer coisa para que você não estivesse passando por isso nesse momento mas eu não posso mudar o que aconteceu e nem posso te ajudar a não ser estando aqui com você! Eu te amo, você tem quatro filhos que amam você e vão te ajudar a superar tudo isso que você está passando agora.

Ele falava com coração rasgado porque sabia que a mãe era para ela tão Sagrada e tão especial que nenhuma palavra que ele dissesse naquele momento poderia colocar no coração dela um pouco de paz.

Não havia paz para Victória naquele momento ao saber que sua mãe estava morta pelas mãos do homem que ela sabia que um dia ele tiraria toda felicidade. Aquele um homem era tão mal que tinha conseguido transformar o parto de seus filhos que era o momento mais esperado para ela no momento mais doloroso, era mesmo enviado do demônio.

Aquele um homem só sabia ser assim um problema na vida de todas as pessoas que ele dizia amar e agora aquele homem que ela tinha pedido para mãe ficar distante toda vida tinha levado sua mãe embora.

Victória chorou muito mais ao ver os olhos de sua mãe por última vez sabia que ali não a veria nunca mais e ela tinha que aceitar mais como? Como aceitar que sua mãe a mulher que te deu a vida estava morta e o pior de tudo estava morta pra salvar ela e seus filhos.

HERIBERTO — Você precisa dormir um pouco, meu amor e tentar descansar porque vai ter que amamentar os bebês amanhã!Então, precisamos que você se recupere para ver nossos filhos e seguirmos em frente.– Ele ficou ali abraçado a ela e ninguém no mundo iria tirar.

Ela soluçava e mais nada falou só ficou ali agarrada nele até ser tomada novamente pelo sono.Heriberto não saiu de perto de Victória. Depois ele permitiu que os filhos viessem e vi sem a mãe dormindo.Rafael parecia tão desesperado e tão abatido que não sabia se ligava para sua esposa que estava em casa ele não tinha permitido que ficasse naquele sofrimento ou se se concentrava só ali.

Virgínia estava na companhia do namorado, ele dava apoio e assistência ela naquele momento se ofereceu para ajudar a cuidar das coisas do enterro mas nada era preciso pois Fernando estava cuidando de tudo e depois de resolver os trâmites legais ele tinha ido até o hospital naquela hora para conversar com Heriberto e levar Ana para ver Vick porque ela não parava de chamar pela mãe e por Victória.

FERNANDO – Ela já pode receber visitas? - Fernando falou.

HERIBERTO – Ainda não, Fernando o estado dela esta grave!

FERNANDO — Ana não para de chamar por ela e não dorme também!

HERIBERTO — Eu sei, vai ser mais complicado agora, onde ela está? Está com a babá no seu carro? Ela sempre dormiu comigo, se quiser pode trazer ela aqui.

FERNANDO – Sim está com a babá no carro!

HERIBERTO — Traga ela, eu a nino para você!

FERNANDO – Eu vou pegar ela e você me ajuda, por favor, eu não sei mais o que fazer! – Passou a mão no rosto despertado. Heriberto ele segurou o ombro dele com firmeza preocupado com ele desesperado.

Ele saiu e voltou minutos depois com Ana enrolada em uma manta chupando o dedo.Heriberto a pegou no colo.

HERIBERTO — Oi, amor!

ANA — Oi, Helibeto, cade minha mãe? 

Heriberto sentiu o coração partir.

HERIBERTO — A mamãe viajou!

ANA – É? pa onde?

HERIBERTO – Pra bem longe, amor!

Ana ficou um tempo pensando e depois o olhou.

ANA — E Vick? cadê vick?

Ele a acarinho e se sentou no sofá.

HERIBERTO – Vick está tendo os nenéns depois você vai ver eles, agora vamos dormir, tá bom?

ANA — Sim, Helibeto! – ela se aconchegou e bocejou.

ANA – dizi pa mamae que to com saudade!

Heriberto deixou uma lágrima cair e sentiu o coração partido e sentia o rosto queimar.Fernando saiu dali, não conseguiu ficar e olhar a filha, saiu pra fora do hospital e vomitou segurando numa árvore o coração doía o corpo e a mente e se perguntava como iria viver em a sua mulher.

Rafa veio até ele e segurou em seu ombro dando uma garrafa de água a ele. Fernando o olhou e agradeceu somente com um aceno de cabeça e tomou a água. Vivi saiu lá de dentro deixou namorado foi conversar com Fernando.

VIVI – Vô, Nando! Você quer que eu fique com o Ana lá na sua casa ou quer que eu leve ela para minha? Por que você não fica com a gente hoje? Ficar sozinho naquela casa com ela não vai fazer bem nem para você nem para ela.

RAFAEL — Se quiser pode ficar comigo e com Paula também nos podemos ajudar!

Ele os olhou e sorriu de leve.

FERNANDO – Obrigada, mas eu preciso ficar atento a hora que vão liberar o corpo dela.– Suspirou.– Leve Ana com vocês. Ela deve dormir agora até amanhã e tem leite e tem a babá também!

VIVI — Ela está acostumada a ficar com a gente então quando acordar, ela não vai ficar assustada. Ela é muito nova ainda e vai ter tempo de se recuperar dessa perda tão triste!A gente vai ficar mais um pouco aqui com meu pai, mas depois ele vai mandar a gente para casa porque minha mãe não vai poder receber visita e nem os bebês! – Vivi explicava para o avô com todo carinho do mundo.

FERNANDO – Eu agradeço vocês dois por tudo!– Abraçou os dois com todo o amor que tinha por eles.

VIVI — A gente ama você! A gente sempre amou você! Você sempre foi um grande amigo e um grande companheiro de vovó e cuidou da nossa mãe com todo amor do mundo!Agora a gente vai cuidar de você, vô!

FERNANDO – Obrigada! Ana vai precisar muito de vocês!

VIVI – E nós vamos precisar dela porque não podemos viver longe da nossa denguinha! E vai ser mais fácil para ela se estiver junto com a gente porque está acostumada a ficar na nossa casa nossa mãe não vai conseguir ficar longe dela... Já fica sabendo que ela não vai se desgrudar de Ana nunca mais!

FERNANDO – Acho que eu perdi minha filha!– Brincou por um momento e se afastou. – Vocês a levam? Eu preciso sair e resolver umas últimas coisas!

VIVI – Sim, pode ir vamos resolver tudo com ela ela aproveita e come alguma coisa se acordar a sua babá também vai! Se precisar de alguma coisa você liga avô? Promete que liga?

FERNANDO – Prometo sim!– Ele beijou os dois e saiu indo para o carro e depois de dar instruções para a babá ela desceu do carro com as coisas da neném e ele se foi...

O MOMENTO...

Heriberto passou toda a noite cuidando de Vitória Mesmo não tendo permissão para está na mesma sala que ela. Ele fez todo o procedimento que era necessário para que os bebês ficassem bem solicitou que Vitória fosse sedada para que dormir se aquela noite que pudesse se recuperar para o dia seguinte.

Era terrível pensar que ela não iria conseguir sair do hospital para ir ao velório da mãe mas na condição que estava era melhor não ir. Virgínia e Rafael levaram Ana para casa e ficaram no apartamento do pai junto com Paula a babá e o namorado de Virgínia.

Ninguém na casa além de Ana e a babá conseguiu realmente dormir aquela noite pois a dor de perder Tereza era tão terrível que os netos choravam em silêncio olhando um para o outro no sofá da sala. Beth estava tão inconsolável que Luciano precisou ministrar uma medicação para ela para que conseguisse descansar um pouco e dormir.

Luciano ajudou Fernando com os tramites para retirada do corpo do Instituto Médico Legal e tudo foi ajeitado para que ela ficasse na capela e tivesse sua despedida das pessoas como mandava a regra.Não tinha sobrado muita coisa para enterrar por isso o caixão estaria fechado.

Victória acordou algumas vezes à noite chamando pela mãe mas novamente adormeceu e assim o dia amanheceu. Fernando fez todos os trâmites estava velando Teresa naquela manhã quando Vitória acordou e chorou mais.

O enterro aconteceu com a presença de toda a família e amigos de Teresa mas Fernando não permitiu a presença de Ana Lívia porque sabia que a filha e entender o que estava acontecendo e queria preservar a sua pequena.Beth estava tão triste tão sofrida que não quis ficar muito tempo no velório apenas prestou sua homenagem a sua velha amiga e foi embora.

Estava na hora de deixar que ela fosse descansar apesar das lágrimas e do peito rasgado de perder uma pessoa que era com meu irmão para ela, Beth se despediu e permitiu que amiga descansasse em paz.

Heriberto esteve um período lá, mas voltou para o hospital para cuidar de Vitória e dar atenção aos filhos.

UMA SEMANA DEPOIS...

E assim uma semana se foi com aquela dor que não tinha conserto. Fernando ia e vinha de sua casa para a casa Heriberto e Ana ficou a semana toda com os sobrinhos sendo mimada e acarinhada e Vick tinha chegado em casa naquela manhã com seus dois bebês.

Heriberto acomodou e e acomodou os filhos ao lado dela. Ela não estava próximo dos bebês como deveria porque estava sofrendo tanto que nem conseguia pensar em nada.

HERIBERTO – Amor, você está com fome? – Ele perguntou assim que ela se sentou na cama com os filhos ali ao lado adormecidos.

Victória tinha os olhos tristes e ficava muitas vezes olhando para o nada vagando, não o respondeu!

HERIBERTO – Eu vou pedir para trazer em alguma coisa para você comer precisa comer, Victória! – Ele inspirou profundamente.

Ela deitou na cama virada para os filhos e viu Heriberto sair.Ele foi até a cozinha pediu que preparasse uma salada de fruta para ela de um suco de maçã com calmante. Esperou prepararem elevando a bandeja, se sentou ao lado dela e colocou bandeja do lado.

Victória olhou a sua menina ali tão amada e tocou a mãozinha dela com todo cuidado.

HERIBERTO – Amor, come, por favor, alguma coisa, ajudo você!Antes que as crianças acordem e você não consiga comer mais!

VICTÓRIA – Não estou com fome!– Falou no fio de voz.

HERIBERTO – Mas precisa comer mesmo assim ou você não vai conseguir se recuperar dessa cirurgia e vai ter que voltar no hospital! – Ele pegou a vasilha na mão para ajudar a dar água na boca. – Só abre a boca que eu coloco e você mastiga, amor, mas não pode ficar sem comer.

Ela se negou.

HERIBERTO – Vitória, me ajuda, meu amor, por favor, você não pode ficar sem comer!– Ele tocou o rosto de sua esposa com carinho.

Estava com medo de que o pior pudesse acontecer e ela tivesse que voltar ao hospital.

HERIBERTO – Esses bebês vão mamar toda energia que você tem são dois eles precisam de leite e você precisa estar bem! Eu sei que tá doendo muito mas precisa me ajudar a te ajudar. Victória, abra o boca, por favor!

Ela começou a chorar e gritou.

VICTÓRIA — EU NÃO QUERO! Sai daqui me deixa em paz e sozinha! Sai!

Ele deu um suspiro profundo e atender o pedido dela saindo e deixando ela sozinha um pouco. Vivi estava preocupada e por isso subiu para ver a mãe, como sabia que não adiantava perguntar como a mãe estava porque ela estava péssimo ela usou uma outra tática e chegou vendo os irmãos e dando atenção a eles depois de dar um beijo na mãe.

Ficou concentrada em olhar os irmãos ajeitar a roupinha mesmo com ele dormindo.

VIVI — Será que tá muito frio, mãe, não é melhor botar mais um casaco, hein? Laís não tá com frio, mas, Alan, será que o Alan tá, mãe?– Olhava os irmãos esperando a mãe responder.

VICTÓRIA — Ele está gelado?Se tiver é só pegar uma manta no quarto dele e o enrola.

VIVI – A mãozinha dele está fria! Vou pegar a manta para trazer para cá. Posso trazer de Laís também?

VICTÓRIA – Sim! – Foi o único que disse.

Vivi foi até o quarto pegou a manta dos irmãos e voltou.Depois que a filha saiu ela se moveu na cama e pegou o filho no colo era tão pequeno que ela teve medo.Levou ele bem pertinho do seu rosto e deu o seu calor a ele. O bebê ficou molinha nos braços dela amando aquele carinho. Vivi chegou enrolou irmã como se fosse um pacotinho e depois entregou a manta para mãe enrolar o menino.

Ficou olhando para ela alguns segundos enquanto fazia que o com tanta tranquilidade e depois que ela enrolou meu irmão disse.

VIVI – Você quer conversar comigo sobre minha avó? Eu sei que você tá sofrendo muito e se quiser falar comigo, eu tô aqui, mãe!

Ela o segurou mais firme e beijou seu corpinho. Negou com a cabeça e viu o filho procurar por peito ele tinha ganhado alta mais requeria mais que cuidado a alimentação dele tinha que ser maior e ela abriu a blusa e tirou o seio pra fora quase não os tinha dado que comer e os seios estavam doendo mais ela nem ligava tinha uma dor maior em seu coração e o neném chupou com força e ela chorou, agora seria assim qualquer coisa estaria chorando.

Tocou os pequenos tufos de cabelo dele e acariciou. Virgínia alisou o braço da mãe com carinho e não disse mais nada sobre aquele assunto da vó. Pegou a irmã no colo e ficou com ela parada para que a mãe amamentar seu irmão.

VICTÓRIA – Ela é como você, só que mais tinhosa!

VIVI – Eu era boazinha?Meu pai tava me contando que eu dormir no seu peito mamando com a boquinha aberta.

VICTÓRIA – Você só dormia grudada em mim! Se me mexia já estava você de olho aberto!

VIVI— Eu ainda gosto de dormir com você! Gosto muito!

VICTÓRIA – Você pode ficar aqui hoje! – Tocou o rosto da filha.

VIVI – Eu quero que você durma bem, mãe! Que fique confortável para você se eu dormir aqui você não vai conseguir ficar confortável!– Virgínia sorriu e beijou a mãe. – Te amo muito, muito mesmo

VICTÓRIA – Mas a cama é grande, amor e eles vão para o berço!

VIVI – Mãe, então eu quero dormir agarrada com você!– ela riu, ela era a melhor do mundo.– Pode ser assim? Se não não quero, mãe! – ela riu e cheirou o irmã em seu colo com amor.

VICTÓRIA – Você pode me agarrar!– Tirou Alan do peito e o colocou para arrotar. – Não aperta ela assim, Virgínia, ela vai chorar!

Beijou mais um pouquinho.

VIVI — Vai dar mamar a ela , mãe?

VICTÓRIA – Sim, minha filha!

Ela entregou a irmã numa manobra e pegou o irmão, sorriu para ele que estava adormecido e chorou.

VIVI – Vamos ficar bem, mãe, eu sei que vamos conseguir! – ela sorriu e viu o pai chegar.

Heriberto trazia os remédios dela, um copo de água e um de leite. Veio até a cama e ofertou a água e os remédios. Victória colocou a filha pra mamar e a ajeitou em seu colo e deu a mão para tomar o remédio.Ele colocou esperou ela beber e depois deu o leite.

VICTÓRIA – Não quero leite, quero água! – Ele deu o resto da água e esperou ela beber.

Virgínia olhou o pai.Ela bebeu e entregou para ele.

VIVI – Pai, você já jantou?

HERIBERTO — Não, amor não ainda!

VIVI — Podemos jantar juntos, eu, você e o Rafa!

HERIBERTO – Sim, minha vida posso esperar vocês dois o Rafa está chegando. Ele deu uma saída já vai voltar!

Ele pegou o copo e depois de olhar a filha saiu. Virgínia ficou com Vick e depois ele voltou e se sentou pegando o filho nos braços de Virgínia. Victória deu a neném para Virgínia e a levantou da cama com cuidado e foi para o banheiro sem falar nada com ninguém. Heriberto ficou cuidando dos filhos.

VIVI – A mamãe disse que eu posso dormir aqui hoje com ela!

Heriberto a olhou entendeu o que aquela mensagem significava.

HERIBERTO — Tudo bem, dorme com a sua mãe que eu vou dormir aqui no sofá perto do berço das crianças...

VIVI – Se não quiser vai posso dormir no meu quarto!

HERIBERTO — Não, minha filha, pode dormir com a sua mãe não tem problema não é bom que vocês fazem companhia uma outra!– Ele beijou Alan aconchegou junto a seu corpo.

Victória tomou banho demorado e depois saiu enrolado no roupão.Heriberto cochilava com os filhos na cama bem junto dele. A muitos dias que ele não dormia direito pois estava sempre atendendo a todas as necessidades dela e fazendo o possível para que os bebês não sentissem falta de nada. Ela se trocou e voltou a cama, pegou a filha e colocou no berço que ali estava e foi ao outro lado e pegou o filho. Ele acordou e a olhou, Virgínia já cochilava deitada na cama toda torta.

Heriberto puxou a filha e colocou o direito deitada e coberta.

HERIBERTO — Amor, eu vou descer e jantar, você tem certeza que não quer comer nada?

Ela o olhou depois de por o filho na cama.

VICTÓRIA – Eu vou com você!– Tocou a cabeça estava fraca.

Ele estendeu a mão para ela.

HERIBERTO – Quer te levo no colo?

VICTÓRIA – Não precisa! – Segurou a mão dele.

Os dois desceram calmamente e ele ajudou a se sentar depois colocou um pouco de comida para ela bem pouco e um copo de suco. Arrumou sua comida também e se sentou diante dela para comer mesmo com todo sofrimento a mulher mais linda do mundo estava diante dele.

Enquanto comia ele parou num determinado momento e segurou a mão dela com amor.Ela o olhou com seu amor com todo seu amor, tinha comido pouco.

HERIBERTO – Te amo! – Ele não tirava os olhos dela.– Quer te prepare outra coisa para você comer? Posso pedir um mingau, qualquer outra coisa que você queira. – Apertou a mão dela junto da sua e e viu as as lágrimas de Victória começar rolar.

VICTÓRIA – Eu não quero não!

HERIBERTO — Ta bem, amor...

Os dois ficaram ali juntos sem precisar dizer mais nada apenas cuidando um do outro e depois ele levou Vitória até o quarto colocou pra dormir e se sentou no sofá lendo uma revista enquanto velava o sono dela....


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