Contrato de Amor escrita por Lelly Everllark


Capítulo 21
Sair? Mas eu tinha um encontro!


Notas iniciais do capítulo

Hey gente linda do meu core, voltei!!
Desculpe a demora, mas dessa vez a culpa nem é minha, é dos parentes kkkkk tive que viajar esse fim de semana e não deu pra postar o capítulo :/
De qualquer forma voltei, e com a primeira parte dessa noite que promete várias emoções, espero eu u.u
Oficialmente esse era pra ser um capítulo só, mas me empolguei muuuuito, então tive que dividir em dois, espero que não se importem!!!
BOA LEITURA!! :D



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Eu ainda piscava sem entender quando Anthony me olhou de cima a baixo.

  - Eu preciso que venha comigo - anunciou ainda me olhando parecendo surpreso com o fato de eu não estar de jeans e camiseta.

  - Como é? - foi tudo o que consegui dizer. O que raios ele poderia querer comigo, agora?

  - Eu disse que preciso que venha comigo.

  - Isso eu ouvi, mas não é como se eu pudesse. Tenho um encontro. E mesmo que não tivesse, não sou obrigada, agora, se me der licença - fiz menção em fechar a porta, mas ele foi mais rápido e entrou antes que eu pudesse terminar de fechá-la.

  - Um encontro, você disse? - ele perguntou surpreso e eu sorri.

  - É exatamente isso, e já que você está fazendo hora na minha sala eu vou terminar de me arrumar, estou atrasada.

  Segui outra vez para o meu quarto enquanto ouvia Anthony suspirar. Que merda ele estava fazendo parado no meio da minha sala todo lindo como se fosse o dono da casa? Quando eu pensei que estava tudo bem e nada poderia dar errado, eis que me aconteceu uma coisa dessas, quem esse bonitão de terno ridículo pensa que eu sou? Tenho um encontro com um cara lindo e que definitivamente sabe o que quer, então não vou me importar com ele, se Anthony ainda estiver na minha sala quando eu voltar, chamo a polícia, simples assim. Acabei rindo com o meu devaneio e fui calçar os sapatos, era realmente só o que faltava para eu ficar pronta, não via a hora de ir comer e rir com o cara mais lindo e divertido que eu tive o prazer de conhecer.

  Peguei minha bolsa e coloquei o batom, juntamente com o dinheiro para o táxi, me recusava a amassar meu vestido em um ônibus lotado. Segui para a sala atrás do meu celular e me surpreendi em ver Anthony ainda em meu sofá.

  - Você está linda e pronta, o que é ótimo, por que já estamos atrasados.

  - Obri... Espera! O que!? - me interrompi sem acreditar. Eu tinha amado que ele tivesse me achando linda, mas se Anthony acha que pode simplesmente fazer o que quiser comigo, ele está muito enganado. - Você está louco? Eu disse que tenho um compromisso. Então sou obrigada a dispensar sua intimação.

  - Você não está entendendo Srta. Banks, eu preciso da sua ajuda.

  - E eu preciso que saia do meu apartamento!

  - Certo - ele disse me olhando como se eu tivesse dito que ele tinha acabado de falir, talvez Anthony não tenha recebido muitos nãos na vida, mas depois ele abriu um sorriso que não entendi. - Se você não pode ir, tudo bem, ao invés disso, quero a companhia dos meus filhos.

  - Que!? - perguntei quase gritando. - E como espera conseguir isso se no momento não posso simplesmente tirá-los da minha barriga?

  - Me diga você, Srta. Banks.

  Eu entendi onde ele queria chegar assim que fechou a boca, essa conversazinha ridícula era só pra ele conseguir me levar a onde que ele quisesse. 

  - Sinto muito, mas os bebês já têm um compromisso comigo, agora se me der licença.

  - Não é como se eu aceitasse um não como resposta, e você me deve isso - ele disse sério e eu me virei para encará-lo depois de fechar a porta.

  - Te devo é? Por quê?

  - Eu te acompanhei ao casamento do seu irmão, quando claramente você não tinha mais ninguém para levá-la, então agora você poderia, por favor, me acompanhar a uma festa completamente desnecessária, mas muito importante?

  Mas uma vez na noite Anthony me pegou de surpresa, colocando desse jeito eu não podia dizer não a ele, afinal, ele realmente me salvou de ter uma noite horrível e acabou a transformando em uma das mais incríveis que eu já tive. Mas por outro lado, eu não podia simplesmente dizer ao Edu que não iria mais, eu estava realmente ansiosa por hoje, seria meu primeiro encontro depois do Caio e eu queria que fosse especial, que desse certo, mas claramente o universo já tinha decidido que não seria exatamente assim.

  Quando dei por mim já estava sendo conduzida para fora do meu prédio por um Anthony muito habilidoso, se levar em conta que ele só podia usar uma das mãos.

  - Hei! Espera! Eu nunca disse que iria com você. Eu tenho um compromisso! - reclamei tentando me soltar e o moreno suspirou como se eu não tivesse dito nada e continuou me arrastando pela mão como se eu fosse uma criancinha birrenta. - Anthony seu idiota! Eu estou falando com você!

  - E eu estou ouvindo - ele disse revirando os olhos. Aquilo foi de mais pra mim, dei um puxão em meu braço e me soltei de seu aperto, ele me olhou surpreso.

  - Você pode parar de ser um idiota pelo menos uma vez na vida? É sério! Você não pode simplesmente aparecer do nada depois daquele almoço e fazer o que bem entender! Eu tenho uma vida, não é como se eu fosse sua secretária ou coisa do tipo, você me pedir um favor é uma coisa, mas chegar do nada na minha casa achando que sou obrigada a segui-​lo é outra completamente diferente! - quando eu finalmente parei de gritar já tinha até umas pessoas do outro lado da rua nos encarando.

  - Se é assim - Anthony disse entre dentes fazendo um esforço visível para manter a calma, por algum motivo achei aquilo engraçado. Mas minha graça subitamente acabou assim que ele voltou a falar. - Eu quero cobrar meu favor agora.

  - Como?

  - É isso mesmo, você me deve, quero que me acompanhe a essa maldita festa.

  - Mas eu já disse que não posso, eu tenho um encontro. En-con-tro. 

  - Chega dessa conversa sem sentido - Anthony disse subitamente nervoso e eu sorri.

  - Finalmente você... O que!? - gritei quando ele me arrastou até o carro parado perto de nós, me soltou apenas para abrir a porta e depois me ajudou a entrar, como eu ainda estava tentando entrar o que estava acontecendo, fui no automático e entrei, quando ele se sentou ao meu lado e fechou a porta o encarei incrédula. - Isso é sequestro, sabia? Dá cadeia, e se depender de mim para te denunciar, é melhor preparar os advogados. Há, oi Marco - disse sorrindo assim que avistei os cabelos meio grisalhos no banco do motorista.

  - Srta. Banks, é bom vê-la de novo, como tem passado?

  - Bem, os enjôos diminuíram, e você como está?

  - Melhor agora depois de receber notícias, eu e Jane saímos por um fim de semana e o Sr. Whitmore consegue ir parar no hospital, você ficou sabendo?

  Olhei surpresa de um para o outro, sabendo? Se eu fiquei sabendo? Isso era meio irônico de se perguntar depois daquele final de semana.

  - O Sr. Whitmore não te disse, Marco? - perguntei divertida vendo Anthony desviar os olhos. - Fui eu quem ficou com ele no hospital duas semanas atrás, e vendo agora, se eu soubesse onde íamos parar, talvez eu não devesse ter ido - sussurrei para ninguém em particular.

  - Há, então você é furacão - Marco riu sozinho parando em um sinal, fiquei sem entender e de repente Anthony pareceu muito interessado em nossa conversa.

  - Que furacão?

  - Quando Jane perguntou ao Sr. Whitmore o porquê de algumas coisas na cozinha estarem fora de lugar, ele disse que um furacão tinha passado ali.

  Sorri para o senhor no banco do motorista pelo espelho do carro e depois me virei para encarar Anthony, se ele estava achando que eu tinha desistido, não podia estar mais enganando.

  - Furacão é? Pois bem, não podia ter me definido melhor, por que se você não pedir ao Marco para parar esse carro agora mesmo, eu juro que pulo pela janela.

  - Você não faria isso - ele comentou surpreso com a minha ameaça.

  - Duvida pra ver - sorri o desafiando, Anthony estava prestes a retrucar quando o meu celular começou a tocar, me assustei com o barulho, nem me lembrava de tê-lo pegado. Olhei o nome na tela e só a visão das três letras me deu um súbito mal estar. Edu provavelmente estava me ligando para perguntar se eu não iria mais. - Alô? - atendi receosa e o moreno ao meu lado me olhou feio, o ignorei completamente me concentrando na conversa com o outro moreno que estava acabando com meu juízo. - Edu olha, eu...

  - Elisa, por favor... — ele me interrompeu. - Me desculpe — dissemos os dois ao mesmo tempo. - O que? — voltamos a repetir.

  - Pode falar.

  - Não, tudo bem - disse com o coração a mil, será que o universo estava mesmo me dando essa chance? - Fala você.

  - Primeiramente eu queria me desculpar, você já deve estar toda linda aí me esperando e eu vou furar com você. Eu te disse né? Que sou fotógrafo freelancer em uma revista? Então, ao que parece aconteceu um acidente de trânsito na cidade vizinha envolvendo mais de cinco carros e eles me ofereceram mais do que eu normalmente ganho só pra conseguir umas fotos exclusivas. Eu estou em um ônibus a caminho de lá e me sentindo horrível por você e por hoje, só não te liguei mais cedo por que estava sem sinal. Me desculpe mesmo, eu juro pra você que vou recompensá-la por isso. — sorri mesmo sem querer, ele conseguiu tagarelar mais do que eu.

  - Eu sou uma pessoa horrível por ter achado bom que isso aconteceu?

  - Isso depende, por quê?

  - Por que aconteceram umas coisas e eu fui sequestrada - comentei olhando feio para Anthony e surpreendente ele estava sorrindo, um sorriso incrivelmente divertido.

  - O que!? Como assim sequestrada?

  - Ai meu Deus! - disse rindo. - Não foi sequestrada nesse sentido. Eu bem, é só que eu acabei metida em uma confusão com um idiota. De qualquer forma, hoje não deu, mas eu vou cobrar essa recompensa. Sério, estava muito ansiosa por hoje.

  - Eu também, mas agora estou me sentindo um pouco melhor, já que você não pôde ir também. A única parte realmente ruim da noite é que eu tenho certeza de que você estaria linda — Edu disse tão naturalmente que eu não pude evitar corar, ele nem mesmo chegou a me ver e estava me elogiando, realmente, foi uma grande noite que eu perdi, com uma companhia incrível. Acabei suspirando.

  - Não tem problema, na próxima vez tento me esforçar pra ficar apresentável.

  - Então melhor eu me preparar, afinal você já é incrível sem esforço nenhum.

  - Se você continuar me elogiando assim, eu vou acreditar.

  - Você já devia era saber dessas coisas. Me desculpe mais uma vez e agora eu vou ter que desligar, estou prestes a entrar em um túnel e eu sei que assim que o fizer o sinal já era e quero me despedir de você corretamente. Eu volto amanhã de tarde, ir a um encontro domingo à noite é muito estranho?

  - Não - sorri com a ideia. - Com certeza não.

  - Está marcado então?

  - Claro.

  - Dessa vez eu não vou furar com você. Até Lisa.

  - Eu também vou estar lá - garanti ainda sorrindo. - Tchau Edu - disse e desliguei. Eu fiquei uns segundos encarnado o celular com um sorriso bobo no rosto.

  - A conversa foi boa, em? - Anthony debochou um pouco mais irônico que o normal, isso foi o suficiente pra minha alegria acabar.

  - Na verdade, foi ótima - disse só para irritá-lo um pouco mais, não que fosse mentira de qualquer forma. - Diferente de você, ele sabe tratar uma garota e não tem problemas de bipolaridade.

  - Olha quem fala, logo a Srta. Louca de Pedra.

  - Do que você me chamou? - perguntei só pra ter certeza estreitando os olhos pra ele.

  - Me diga você - comentou quase rindo e me fazendo espumar de ódio.

  - Pare esse carro, Marco. Eu vou embora pra casa assistir série.

  - Senhorita?

  - Não dê ouvidos a ela, Marco. Só continue.

  - Marco - implorei e ouvi o senhor suspirar.

  - Desculpe senhorita, mas eu tenho que obedecer às ordens do meu patrão.

  - Eu odeio você - disse olhando para Anthony. - Isso é sequestro. Cárcere privado.

  - Deixe de drama, Elisa - ele suspirou passando a mão boa pelos cabelos. - Eu só quero que você vá comigo à uma festa.

  Eu não queria mais falar nem discutir, ele já havia estragado a minha noite, tudo bem que a culpa não foi toda dele, mas ainda assim, ele tinha contribuído para chegar a onde estávamos. Por que ele não podia agir como uma pessoa normal uma vez na vida?

  - Está vendo Sr. Whitmore? - Marco sorriu. - Eu disse ao senhor que a Srta. Banks iria ficar chateada, por que não a convidou apropriadamente para a festa?

  - Marco! - Anthony o repreendeu e eu acabei rindo. Se ele queria mesmo me convidar para sair, por que não fez direito? Arregalei os olhos surpresa com a ideia, eu e Anthony em um encontro? Tipo de verdade? Ai meu Deus! A ideia era assustadora em vários sentidos, principalmente por que meu coração começou a bater forte só de pensar. Ok, chega desses devaneios sem sentidos.

  - Desculpe senhor, mas é a verdade. Agora sua, muito bonita, acompanhante quer matá-lo e você não tem nem argumentos contra.

  Continuei rindo e tentando esquecer das minhas loucuras momentâneas e Anthony revirou os olhos, mas o vi dar um meio sorriso, desviei os olhos e me concentrei em Marco, era mais seguro.

  - Você é o melhor, sabia?

  - São seus olhos, senhorita - ele disse todo galante e eu ri um pouco mais, estava me sentindo consideravelmente melhor.

  Quando o carro finalmente parou, eu não sabia dizer quanto tempo gastamos para chegar onde quer que fosse, depois de parar, Marco deu a volta no carro e nos ajudou a descer. Eu fiquei surpresa com a beleza de onde estávamos, o salão de festas devia ser maior que a casa do Anthony e olha que ela era enorme, ele tinha três andares, milhares de janelas, uma porta de vidro enorme na entrada e um jardim incrivelmente lindo na frente, subitamente eu me senti mal arrumada para estar ali, queria só fugir e voltar pra casa. Tentei me afastar de Anthony, mas ele segurou minha mão e dessa vez não foi nem para me manter ali, era mais como quem diz: “Eu estou aqui”.

  - Você está linda - ele sussurrou em meu ouvido me causando arrepios. O olhei surpresa, mas ele desviou os olhos, era quase como se ele soubesse o que eu estava pensando. Esse pensamento me assustou. - Vem - chamou sem me soltar e ainda sem olhar em minha direção.

  Nós caminhamos em direção à entrada ainda de mãos dadas, dessa vez eu me deixei ser levada por ele, já estava ali e não teria mais encontro mesmo, então não vi por que não, Anthony só era estranho de mais na hora de convidar alguém para qualquer coisa que fosse. Depois que acabasse eu podia fingir que essa noite se quer existiu, mas assim como no dia em que conheci o bonitão de terno, eu não tinha ideia de como essa noite seria memorável.

  Já no primeiro grupo de pessoas com quem encontramos, Anthony parou para cumprimentar.

  - Sr. Whinter - o moreno ao meu lado soltou a minha mão e cumprimentou o homem a nossa frente que não devia ter mais que quarenta anos. - Sra. Whinter - ele deu um daqueles sorrisos ensaiados e beijou o dorso da mão da mulher.

  - Como vai, Anthony? Soube do acidente, você está bem? - o homem sorriu olhando para o braço engessado do meu acompanhante e me fazendo sorrir também, qual era o problema do bonitão com nomes? - E a empresa?

  - Eu estou ótimo, foi só falta de sorte e felizmente a empresa também indo muito bem, mas e vocês, ainda lhe dando com as consequências da sabotagem?

  - Infelizmente - o Sr. Whinter suspirou. - Ainda não acredito que Cláudia teve coragem de fazer aquilo comigo. Mas vamos deixar isso pra lá, não é assunto para uma festa, e você ainda não apresentou sua mulher, não sabia que tinha se casado, esses jovens de hoje.

  - Ela não...

  - Eu não sou... - tentei, mas claramente o casal a nossa frente não estava ouvindo.

  - Mas eu também não teria esperado para me casar se fosse você - ele riu. - Sou Douglas e essa é minha esposa, Ruth.

  - Me chamo Elisa - disse sorrindo e desistindo de explicar o mal entendido, se Anthony não ia fazer nada e também não.

  - É um prazer conhecê-la - Ruth sorriu estendendo a mão pra mim, a apertei sorrindo também. - Não sei como conseguiu domar o Anthony, mas eu desejo toda a felicidade do mundo a vocês. Anthony merece, e vocês foram um lindo casal - ela sussurrou em meu ouvido depois de me puxar para perto, fiquei tão atordoada que quando ela me soltou e se despediu, eu não consegui cumprimentá-la de volta.

  - O que a Sra. Whinter disse a você? - Anthony perguntou enquanto finalmente entrávamos no salão de festas.

  - Nada, apenas que nos desejava felicidade. Na verdade, por que você não disse a eles que não éramos casados?

  - Se você não percebeu, eu tentei.

  - Então tentou pouco. Mas isso não incomoda você? Quer dizer, agora ele acha que você se casou.

  - O que os outros pensam nunca me incomodou, e eu sempre posso dizer que nos divorciamos.

  - Eu falando sério, Anthony!

  - Eu também - ele disse divertido, aquilo me surpreendeu, ele não devia estar chateado? - De qualquer forma, eu só vejo essas pessoas uma, duas vezes ao ano em festas como essas, não é como se eu ligasse para o que dizem. Meu objetivo aqui hoje é única e especificamente tentar me aproximar de um homem muito influente que está prestes a vender boa parte de suas ações e eu quero tentar comprá-las, assim como metade das pessoas que estão aqui hoje.

  - Nossa, vida de gente rica é realmente estranha, quem faz negócios em uma festa?

  - Pra falar a verdade, ninguém. Mas esse senhor que vai vender as ações não é idiota, ele sabe que todos que marcarem reuniões com ele será por esse motivo, então ele não está vendo ninguém.

  - Então basicamente todo mundo soube que ele estaria aqui hoje e veio encher o saco dele para tentar ficar com a sua empresa? - perguntei incrédula e Anthony riu, aquilo foi tão de repente que me pegou desprevenida.

  - Mais ou menos isso, agora tenho que tentar também.

  - Tentar o que? - perguntei pegando outro canapé da bandeja de um garçom que passava por nós, essas bolinhas fosse qual fosse o recheio, estavam deliciosas.

  - Me aproximar dele, o Sr. Calvet, ele é meio das antigas e basicamente odeia todos os empresários mais novos. Todo mundo trouxe a esposa ou os filhos ou que quer que eles achem que vão ajudá-los a se aproximar dele.

  Depois que Anthony terminou de falar eu finalmente entendi o que tinha ido fazer ali.

  - Foi por isso que você não se incomodou quando nos confundiram com um casal, certo? Você me arrastou até aqui para ajudá-lo com o tal Sr. Calvet, não é? Eu já devia saber.

  - Eu só precisava de companhia, seria o único desacompanhado, só isso - ele deu uma desculpa bem esfarrapada para os padrões do “bonitão”.

  - Como diz Lena, nem você acredita nisso. E eu vou atrás de comida, se me der licença - dei um sorriso irônico e sai, por que eu realmente estava com fome.


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Notas finais do capítulo

Então? Eu sei que essa primeira parte está meio parada, mas esperdo que tenham gostado!!
Quero opiniões u.u
Beijocas e até!! :3