Contrato de Amor escrita por Lelly Everllark


Capítulo 12
Uvas com calda de caramelo e pantufas.


Notas iniciais do capítulo

Geeeeente linda do meu coração, voltei!!
Sobre esse capítulo, só tenho a dizer que eu amei escrever e ri de mais, Elisa melhor pessoa kkkk ♥
Espero que gostem e BOA LEITURA!!
PS: Ele ficou enorme kkkkk :D



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A vida é meio ridícula às vezes, e em alguns momentos você se pega em situações que nunca imaginou estar, mas em se tratando de mim, eu já devia saber. Só que às vezes negar é o melhor, vai que convencemos nosso cérebro e a nós mesmos de que nada disso está acontecendo? Mas estava, e mesmo que eu não quisesse admitir já tinha quase meia hora que eu encarava a parede escura do meu quarto tentando me convencer de que não tinha acordado às três horas da manhã querendo comer uva com calda de caramelo. Isso simplesmente não podia estar acontecendo.

  Suspirei me jogando na cama outra vez encarando o teto escuro, olhei a hora em meu celular, marcava três e vinte e oito da madrugada, isso significava que já tinha vinte minutos que eu estava acordada pensando em uva e calda de caramelo​, e mesmo que eu quisesse muito, não conseguia voltar a dormir, simplesmente pensando no quão deliciosa essa combinação parecia ser.

  Desisti de tentar dormir e levantei da cama, ao que parecia eu não teria paz enquanto não comesse essa bendita uva com calda de caramelo. Tirei só o short do meu pijama e o troquei por uma calça jeans e coloquei meu sobretudo por cima da minha blusa com estampa de corujinha e sai do quarto.

  Já tinha mais de uma semana que a tia Cassy e os pais da Lena haviam chegado​ e essa foi a primeira vez que eu realmente agradeci por sua teimosia em continuar no hotel, se tia Cassy estivesse aqui​ em casa hoje, eu não saberia explicar a ela o por que de eu estar saindo no meio da noite pra comer sem me entregar.

  Passei pela sala e peguei minhas chaves e dinheiro e conferi uma última vez se o celular estava no bolso do casaco antes de sair. Assim que cheguei ao corredor, me vi em um dilema, não sabia se acordava ou não o casal do apartamento em frente. Era óbvio que sair sozinha de madrugada não era a melhor ideia que eu teria na noite, mas só de pensar o que eu poderia atrapalhar ou ver se eu batesse na porta deles agora, me fazia repensar a ideia de chamá-los pra ir comigo.

  No fim decidi não atrapalhar, eu só iria até a loja de conveniência que tinha no fim da rua, não precisava de escolta, mesmo por que, se Miguel e Helena estivessem mesmo fazendo o que eu acho que estavam, eles nem ao menos me ouviriam bater.

  Desci as escadas e não demorei muito tempo para chegar à entrada do prédio. Sai pelo portão desejando muito, muito mesmo que eu não me metesse em nenhuma confusão. Mas eu devia saber que alguma coisa ia acontecer, afinal era de mim que estávamos falando.

  Andei pelas calçadas iluminadas sem maiores problemas, não havia muitas pessoas na rua a essa hora da noite, mas consegui identificar um cara de mochila, voltando sabe-se Deus de onde, um casal se pegando escorados em um muro e uma senhora na varanda de casa observando a rua. Tinha também alguns carros passando ocasionalmente pra lá e pra cá. Quando cheguei à loja de conveniências só faltei chorar, só podia ser brincadeira. Havia uma placa presa à grade com os dizeres “FECHADOS PARA REFORMA POR TEMPO INDETERMINADO”. 

  - Há, qual é universo! - reclamei olhando para o céu estrelado. Alguém em algum lugar com certeza estava se divertindo as minhas custas.

  Encarei a placa tentando decidir se voltava pra casa e tentava dormir assim mesmo ou ia até um pouco mais embaixo ver se a padaria estava aberta, o que levando em conta à hora da noite, era pouco provável. Estava prestes a dar meia volta e voltar pra casa quando um táxi passou despreocupado na rua ao meu lado.

  - Hei! - chamei e o carro parou, como isso era claramente algum tipo de milagre, eu não ia nem questionar o porquê de ter um táxi passeando a essa hora na rua. - O senhor está trabalhando? - perguntei depois de me aproximar da janela, o motorista careca e barrigudo me olhou de cima a baixo demorando um pouco mais nos meus pés, depois voltou o olhar para o meu rosto e sorriu.

  - Estou sim, pra onde a senhorita deseja ir?

  Disse o endereço do supermercado​ vinte e quatro horas do centro e entrei o mais rápido que consegui no táxi antes do motorista mudar de ideia. 

  - Eu posso perguntar o porquê da senhorita estar indo ao supermercado há essa hora? - o motorista puxou assunto e eu acabei sorrindo.

  - Pra comprar uva e calda de caramelo.

  - Como? - ele perguntou curioso parando num sinal vermelho onde não tinha nenhum carro além de nós.

  - Desejo de grávida - expliquei. - Esses anjinhos aqui, simplesmente decidiram que queriam uva com calda de caramelo.

  O motorista riu e virou uma esquina.

  - Sei como é isso, quando minha esposa estava grávida, eu passei um sufoco danado. E falando nisso por que seu marido não veio atrás disso pra você?

  Fiz uma careta quando ele terminou de falar, por que eu tinha que ser casada para estar grávida? Respirei fundo e decidi que era melhor simplesmente concordar com sua suposição do que explicar as circunstâncias da gravidez.

  - Ele está viajando a trabalho - inventei. - Então cá estou eu as quase quatro da manhã.

  Ele deu um último sorriso antes de estacionar em frente ao supermercado.

  - Você quer que eu espere aqui? - perguntou depois que eu sai.

  - Eu ia adorar que esperasse.

  Ele assentiu e desligou o carro, mas o taxímetro continuou a correr, é essa viagem ia sair uma fortuna.

  Segui para o supermercado mais empolgada impossível, afinal eu finalmente ia por as mãos nessas benditas uvas. Não demorei muito para encontrá-las, assim como também não demorei para encontrar a calda, só de imaginá-las juntas eu estava começando a salivar. O mercado estava até cheio se levarmos em conta a hora, havia funcionários e clientes pra lá e pra cá, não tantos quanto devia ter durante o dia, mas ainda sim, bastante. 

  Não gastei mais do que quinze minutos para encontrar, pegar e pagar o que eu queria e seguir outra vez para fora do supermercado, mas a minha surpresa foi quando eu cheguei ao ponto exato onde o táxi devia estar e não vi nada. Minha empolgação deu lugar à confusão e depois ao medo. Onde tinha se enfiado o motorista e seu taxímetro que não parava de rodar?

  Fui de uma ponta a outra da rua e não vi nada, nem pessoas passando, nem carros e para o meu completo desespero nem sinal do meu táxi. Voltei para o ponto onde o bendito devia estar e notei pela primeira vez um pedaço de papel preso no poste de luz que estava perto. Era uma nota presa com durex e dizia “Para a senhorita do táxi, aconteceu uma emergência, me desculpe deixá-la aqui, não vou cobrar sua corrida. Boa sorte com os desejos”.

  - Não, não, não... - sussurrei ameaçando o bilhete com a mão, isso simplesmente não podia estar acontecendo.

  Mas estava, eu com certeza estava no meio da rua sozinha as quatro e meia da madrugada, sem ideia de como voltar pra casa e com uma sacola cheia de uvas e calda de caramelo.

  Suspirei sem ter ideia do que fazer e me sentei no meio fio, estava tão concentrada em pensar num jeito de resolver mais essa confusão que levei um susto olhando para os meus pés, finalmente tinha entendido o motivo do motorista ter dado uma risadinha ao me olhar de cima a baixo, eu estava de pantufas, umas cor de rosa com corujinhas, na correria de sair de casa eu não tinha nem me dado ao trabalho de conferir se tinha trocado de sapatos. Era realmente só o que faltava.

  Encarei as corujas das minhas pantufas e depois olhei em volta, para o bem ou para o mal não havia ninguém na rua, e isso já estava começando a me assustar de verdade. Alguém teria que vir me buscar, mas enquanto eu não pensava em quem e principalmente como, eu resolvi comer, isso mesmo, eu tinha entrado nessa confusão toda por causa das benditas uvas então eu ia comê-las, nem que fosse no meio da rua, sentada no meio fio e de pantufas.

  Depois da quinta uva com calda - que por sinal estava maravilhosa - eu resolvi ligar para alguém, disquei o número de Miguel e esperei, era bom ele não estar fazendo o que eu acho que estava, por que ia ser estranho quando ele atendesse. Mas por incrível que pareça ele não atendeu, ao invés dele foi uma voz de mulher robotizada dizendo, “Este telefone encontra-se desligado ou fora da área de cobertura”. 

  - Que palhaçada é essa? - perguntei olhando para o meu celular como se ele fosse realmente me responder. Comi mais uma uva e tentei outra vez, e outra e mais uma e nada, em todas elas foi a mulherzinha nojenta que atendeu. Eu ia matar o Miguel quando o encontrasse, com certeza ia.

  Resolvi tentar a Lena, por que alguém ia ter que me atender. Mas não foi exatamente assim, o telefone tocou, tocou e tocou até a ligação cair. Resolvi deixar um recadinho paz e amor, exatamente como eu estava me sentindo agora.

  - Se você não estiver me atendendo, por estar se pegando com o Miguel, eu mato os dois! - berrei. - E se eu for sequestrada hoje à noite, espero que pese na sua consciência!

  Depois de mais dois recados repletos do meu mais puro amor eu desisti e encarei a tela do celular e consequentemente a minha lista telefônica, eu não tinha mais ninguém pra ligar, se eu chamasse tia Cassy, ela provavelmente arrumaria um jeito de me encontrar, mas era bem provável que além de uma bronca, eu acabasse ganhando uma surra também. Se ela ao menos sonhasse de onde e como eu estava, me mataria com certeza. Estava começando a cogitar a ideia de ir andando pra casa, afinal já eram quase cinco da manhã, mas além de ser madrugada era longe de mais, só que quando dois caras viraram a esquina e começaram a vir na minha direção eu fiquei de pé e comecei a andar outra vez em direção ao supermercado, não ligava mais pra quem viria me buscar, só queria​ que alguém viesse, por que a ideia deles me fazerem mal de alguma forma me deixou a beira das lágrimas. Disquei​ o último número que imaginaria ligar​ essa noite, rezando pra que me atendesse.

  - Alô? — ele felizmente atendeu no segundo toque, sua voz não passava de um sussurro rouco. - Quem está falando?

  - Graças a Deus, Anthony! - exclamei quase chorando outra vez, só que agora de alívio. Eu estava parada em frente ao mercado e os meus pseudo perseguidos tinham parado um pouco mais atrás e continuavam a me encarar. - Você pode vir me buscar?

  - Elisa? — ele perguntou confuso e eu não pude deixar de sorrir, ele finalmente tinha me chamado pelo nome, vitória!

  - Eu mesma, mas você pode me buscar ou não? Eu estou pra ser sequestrada aqui e a culpa é sua.

  - Buscar? Espera... O que? Não estou entendendo nada, te buscar a onde as... — ele fez uma pausa - Quase cinco da manhã?

  - No supermercado vinte e quatro horas do centro - informei. - Acredite, se eu tivesse mais alguém pra ligar não estaria te incomodando.

  - Certo, supermercado. Mas o que você está fazendo ai pra começo de conversa?

  - Longa história - disse quase divertida. Mas a diversão acabou assim que eu dei uma olhada na direção dos perseguidores e eles estavam sorrindo pra mim, paralisei na hora. - Por favor, Anthony. Eu só... Só vem me buscar, eu... - Estou apavorada, era isso que meu cérebro queria completar, mas eu não disse nada, só queria ir pra casa. E só notei que estava chorando quando ouvi o meu próprio soluço.

  - Eu já estou chegando — ele avisou do outro lado da linha eu ouvi o som de algo caindo. - Só fique calma. 

  - Tá — sussurrei limpando as minhas lágrimas, graças à gravidez eu tinha me tornado um bebê chorão maior do o que eu já era. - Só vem logo - acrescentei olhando para os dois do outro lado da rua.

  - Ok — ele concordou e desligou logo em seguida.

  Em meu nervosismo de esperar Anthony (pelo menos ele estava vindo) e tentar não olhar para os dois perseguidores, voltei a comer minha uva, só que dessa vez sem a calda, só queria alguma coisa pra fazer enquanto esperava e comer era uma ótima distração. Estava tão concentrada em comer e evitar os dois, que só percebi que eles tinham se aproximando de mim quando pararam ao meu lado.

  - A princesa está sozinha? - um deles perguntou e eu fiz uma careta. Eu estava realmente apavorada com a situação, mas não pude deixar de pensar no quão ridículo era o fato dele ter me chamado de princesa, é sério isso? Era óbvio que eles estavam bêbados, o cheiro e as palavras arrastadas eram a prova, mas princesa já é sacanagem.

  - Não - respondi com toda a coragem que tinha e engoli em seco. - Meu namorado foi buscar o carro.

  - Tem certeza? - o segundo perguntou dando uma risadinha e um passo em minha direção, eu dei outro pra trás. - Nós vimos você lá na esquina e não parecia estar com ninguém.

  - Ma-mas estou - sussurrei em pânico. Se eles me pressionassem um pouco mais eu provavelmente começaria a chorar. Malditos hormônios. - Ele... Ele está...

  - Está a onde? - quis saber o primeiro se aproximando também, dei mais um passo pra trás e bati com as costas na parede.

  - No... Na... 

  - Elisa! - Anthony chamou e eu quase desfaleci de alívio e os dois caras se afastaram num pulo. 

  - Anthony, graças a Deus - comentei e ele se aproximou de mim. Fiquei surpresa (ou não já​ que eram cinco da manhã) em constatar que ele não usava terno e sim pijama, ou pelo menos uma parte dele. Ele estava com uma calça moletom cinza, uma regata branca e por cima um casaco preto. Seu cabelo estava mais bagunçado que o normal.

  - Você ficou louca? fazendo o que aqui? - perguntou me surpreendendo, achei que agora era a parte da história onde ele me salvava dos idiotas. - E vocês quem são? - perguntou se virando pra eles.

  - Ninguém não, só estávamos cuidando da sua garota por você - respondeu o primeiro divertido e Anthony os olhou feio, isso foi o suficiente pra eles se calarem.

  - Já estamos indo - garantiu o segundo arrastando o amigo consigo.

  Quando ficamos sozinhos, Anthony cruzou os braços e me olhou interrogativamente.

  - Agora você vai me dizer por que está sozinha no meio da rua as cinco da manhã?

  - A culpa é sua! - acusei chorando, agora eu não sabia mais por que, e nem ligava. Só estava aliviada dele estar ali, muito aliviada mesmo.

  - Minha culpa, o que eu tenho a ver com isso?

  - Seus filhos queriam uva com calda de caramelo, por isso eu sai de casa às três e meia da manhã sozinha! Ai Miguel e Helena estavam ocupados de mais se pagando pra virem comigo, e a loja de conveniência estava fechada e o cara do táxi que eu achei que era legal, me largou aqui, e aqueles caras apareceram e... - eu ia vomitando as palavras sem nem mesmo parar para respirar. Anthony até tentou me interromper.

  - Srta. Banks.

  - Eu liguei pra você, mas não sabia se você ia me atender e...

  - Srta. Banks.

  - Pra falar a verdade eu estava apavorada e...

  - Elisa! - ele chamou me assustando e eu finalmente me calei. Anthony me encarava com um misto de irritação e descrença, ele suspirou e passou as mãos pelos cabelos. - Dá pra você falar menos palavras por minuto? Eu já entendi, Ok? Mas você pode, por favor, não fazer isso de novo? Você saiu de casa sozinha às três da manhã! Devia ter me ligado! Por que não chamou seu irmão pra ir com você?

  - Ele estava ocupado de mais com a noiva pra me atender, aquele filho da mãe, vou matar ele assim que o encontrar. – garanti mais calma limpando minhas lágrimas, era a segunda vez em menos de três horas que eu chorava, devia estar horrível. – Mas você veio aqui só pra gritar comigo, foi?

  - Eu vim aqui por que certas pessoas me ligaram às cinco da manhã chorando e pedindo carona.

  - Eu não estava chorando! – me defendi, era óbvio que eu estava, mas por algum motivo admitir isso pra esse idiota que parecia ser feito de pedra me irritava, na verdade só a presença dele conseguia acabar com a minha paz.

  - E isso que você estava fazendo agora, era o que?

  - Dança do ventre – respondi irônica. – A gente pode ir embora ou não?

  Anthony parou para pensar por um minuto e por fim suspirou.

  - O carro está pra lá – apontou para trás de si e começou a andar sem nem ao menos se dar ao trabalho de olhar se eu o seguia. Só fui atrás dele por que era obrigada.

  Seu carro estava estacionado bem perto de onde eu estava sentada comendo. Nós entramos e assim que ele ligou o carro eu voltei a comer, no fim nem todo o medo do mundo me impediria de comer a minha uva com calda de caramelo.

  - Belos sapatos - Anthony debochou olhando para as minhas pantufas antes de virar a esquina. Sorri pra ele.

  - Bela calça.

  Ele revirou os olhos e eu dei uma risada antes de voltar a comer.

  - Eu ai perguntar se tinha valido a pena essa confusão toda, mas pelo jeito que você está comendo, nem preciso, não é? – ele perguntou divertido depois de um tempo e eu corei, não tinha culpa se os filhos dele queriam uva com calda de caramelo.

  - Não me olha assim, a culpa é sua e dos seus filhos.

  - Ok, já entendi, não vou mais comentar. Sua noite já foi de mais – ele deu um meio sorriso e eu cogitei a ideia de atirar uma uva nele, mas não o fiz, não ia desperdiçar comida com esse idiota. – Mas da próxima, se não tiver ninguém pra ir com você, pode me chamar.

  Sua oferta me pegou de surpresa, eu não estava esperando algo assim.

  - Agradeço, mas foi só dessa vez. Não vou precisar. Sério.

  - Não importa, só me chame.

  - Por que você parece se importar tanto?

  - Não é obvio? Eu disse que me responsabilizaria por tudo relacionado à gravidez, e se não fosse ela você não estaria aqui, certo? Então, me chame da próxima vez que precisar de ajuda.

  - Você quer mesmo me ajudar? – perguntei com um sorriso divertido. Tudo bem que eu havia negado até a morte, mas vendo agora, talvez a ideia de Lena não fosse de toda ruim. – Me acompanha em um casamento?

  - O que? – Anthony me encarou surpreso depois de parar em um sinal.

  - Meu irmão vai casar sábado e preciso de alguém pra me acompanhar, o que me diz? Você disse que queria me ajudar.

  - Com coisas relacionadas à gravidez – ele lembrou. – Não à sua vida pessoal Srta. Banks — ele frisou meu sobrenome e eu suspirei.

  - Esquece, isso nunca ia dar certo mesmo – comentei e ele estacionou em frente ao meu prédio. Sai do carro e me virei para encará-lo. – Tchau Sr. Whitmore.

  - Até Srta. Banks – ele deu um meio sorriso. – Dá próxima tente não se meter em nenhuma confusão.

  - Não prometo nada – respondi já entrando em meu prédio outra vez.

  Eu continuava sem um acompanhante para o casamento e correndo o risco de sentar com as tias de Lena, mas pelo menos eu tinha conseguido as minhas uvas e estava em casa, a noite podia ter terminado bem pior, disso eu tinha certeza.


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Notas finais do capítulo

Eai? O que acharam?
Please, comentem...
Beijocas!! :3



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