O Tempo, a distância e a SOGRA escrita por RêEvansDarcy


Capítulo 6
6. Alma Coin Mellark


Notas iniciais do capítulo

Bom dia meus amores!!!!!
Quem quer conhecer a sogrona ???



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Alma, fechou o zíper de sua grande mala vermelha envernizada, olhou conferindo o quarto se certificando que não estava esquecendo nada, seria uma viagem de um mês que ela faria com as amigas do clube no qual fazia parte. Alma era uma mulher com muita vaidade, sempre gostou de manter sua pele hidratada com muitos cremes importados, seus cabelos impecáveis, sempre ia na academia e se orgulhava de sua bela forma, ela aparentava ter uns dez anos a menos do que realmente tinha.
Alma e Jhon se conheceram no colégio, Jhon era um menino notável pela sua beleza e educação, já Alma era notável por sua beleza e excentricidade. O Amor entre eles foi genuíno, puro e antes de terminarem a faculdade ela engravidou de Finnick, ambos ficaram radiantes diante da nova situação em que se encontravam e em menos de dois meses se casaram, um casamento de grandes proporções, de princesa como sempre sonhou. A família Mellark lhe recebeu muito bem, ambas famílias ficaram radiantes com o novo herdeiro Finnick Odair Mellark, fizeram muitos planos para ele, pois na época eles estavam abrindo o seu terceiro restaurante.
Alma sempre foi parceira, trabalhou junto com o marido, quando precisava ia trabalhar nos restaurantes atender, cozinhar no que precisa-se ela ia dar a cara pra bater, e Jhon amava isso nela.
Após quase 7 anos Alma engravidou novamente, a situação financeira da família estava melhor e Alma se planejou meticulosamente para aproveitar toda a gravidez, coisa que não pode fazer quando engravidou de Finnick. Mas quando estava entrando no quinto mês de gestação Alma teve início de um aborto, conseguir segurar a gravidez até o oitavo mês foi desgastante. Peeta era um bebê lindo, calmo e frágil,  todo o esforço para dar prosseguimento a gravidez valeu a pena quando no seu primeiro mês de vida Peeta abriu os olhos e sorriu Alma viu toda a bondade e beleza que o marido tinha nas expressões do pequeno. Conforme o tempo ia se passando a união entre mãe e filho ia só aumentando, enquanto Finn era colado no pai, amava ficar no escritório mechendo na calculadora, Pee ficava grudado no peito da mãe. Finn mamou só até os 8 meses, Pee até os dois anos e três meses. Quem mais sentiu foi a mãe do que o filho, quando Jhon a questionava.
— Alma nosso filho cresceu, não dava mais pra ele ficar mamando no peito, ele já é um mocinho.
— Não Jhon, ele sempre vai ser meu bebê, o tempo não pode passar tão rápido assim. Olhe Finn como está cumprindo e inteligente, eu quase não vi ele desfraudar devido aos restaurantes. Agora quero curtir todos os momentos com o Pee, ele me lembra tanto você, os olhos o sorriso, você passa o dia todo fora, deixa eu aproveitar esse tempo com ele.
Jhon riu com toda essa devoção, mas se preocupou com a atenção excessiva que ela dava ao mais novo. Tinha medo que ela desse amor de mais a um e menospreza-se o outro. Mas não, Alma era equilibrada com o mais velho, disciplinava quando necessário, mas lhe enchia de carinhos e atenção.
— Finn você não se incomoda com o jeito que a mãe trata o Pee?
Jhon questionou o filho quando ele tinha 13 anos e seu irmão 6.
— Fala sério pai! Eu dou é graças a Deus que a mamãe não me trata como maricas do jeito que ela faz com o Peeta. A mamãe me trata bem, não me sinto menos amado por ela, mas também gosto de não a ter no meu pé brigando e controlando cada coisa que eu faça. E outra gosto muito de ficar no escritório com você pai, amo matemática e o Sr. é o melhor nisso.
Jhon não poderia ser mais grato pelos filhos que tinham, Finnick lembrava a esposa na fisionomia e era muito inteligente, aplicado e honesto, bastante maduro pra sua idade. Já Peeta era gentil, bondoso e amoroso, tinha todos enrolado nos seus dedinhos, era engraçado fazia todos sorrirem em sua volta, Finnick era mais sério, mais centrado. Mesmo com tantas diferenças os irmãos se davam bem.

Jhon era amante de carnes, gostava de comidas gordurosas, logo após Finnick se casar com uma amiga da faculdade, Jhon sentiu uma fisgada no peito, não deu atenção e continuou tentando resolver os problemas de um dos 9 restaurantes que a familia tinha na época. Mas no fim daquela tarde Jhon não voltou pra casa, ele foi achado na manhã seguinte por um de seus funcionários. Finnick estava no seu apartamento com Annie, Alma e Peeta estavam na casa na praia no distrito 4.
O baque foi grande, Alma entrou em uma depressão que exigiu o cuidado e o carinho dos dois filhos para ela se recuperar. Jhon sempre lhe falava que trabalhava bastante para poder dar a ela a vida de rainha que ela merecia, que ela deveria ser feliz  independe se ele estivesse ao lado dela ou não. Ele sabia que algum dia iria embora e ela ia viver bem sem ele, seria feliz com as lembranças dos bons momentos que passaram juntos.
Após 1 ano da morte do marido, Alma viu seu filho mais novo sair de casa, dizia ele que queria morar perto da faculdade e não poderia ficar levando a namorada pra casa da mãe. Alma se sentiu enlutada novamente, mas gostava da namorada do filho, e torcia para que eles se casassem logo.
Delly era uma moça de boa família, loira de olhos lindos azuis, ficava imaginando como seriam lindos seus netos, pois a genética das famílias eram boas. Ela gostava de passar horas conversando com Delly falando de moda, viagens e da vida das outras mulheres que frequentavam o mesmo clube que elas, Delly era a nora que ela pediu a Deus. Ao contrário de Annie uma ruiva muito magra, muito desbocada, com muitas sardas, achava Annie bem debochada e não vinha de uma família tradicional, com bons meios de vida, acreditava que Annie gostava mais do bolso da familia Mellark do que de Finnick. Mas quando foi questionar a escolha do filho mais velho...
— Mãe eu não me importo com nada disso, Annie me ama e eu a amo. Eu sei disso, ela também não se importa se vamos morar no apartamento mais luxuoso da capital ou num casebre. Ela quer estar comigo e eu quero estar com ela. Se meu pai me deserda-se hoje, tenho certeza que ela continuaria comigo.
E foi pior ainda quando ela foi confrontar Annie...
— Escuta aqui Senhora, tenho muito respeito por você ter dado a luz ao homem da minha vida, estou com ele por que o amo de verdade, pela pessoa que ele é, não quero saber se ele é herdeiro ou se ele vai ter que trabalhar a vida toda pra termos algo, quero estar com ele o apoiando nos bons e maus momentos, idependente da senhora gostar ou não.

Jhon gostava de Annie e apoiava a relação do filho, e acabou convencendo sua esposa a aceitar Annie e o casamento simples que ela exigiu em uma praia do Distrito 4, somente com poucas pessoas. Um casamento simples mas romântico. No final o sorriso genuíno do filho mais velho valeu a pena toda a cafonisse e simplicidade que foi a ocasião no ponto de vista de Alma, que queria um grande evento com luzes, luxo e toda a alta sociedade da Capital.

Após a mudança de Peeta, Alma ficou apreensiva, Peeta terminou seu relacionamento com Delly, perdeu um semestre da faculdade e vivia em baladas, bebedeiras e diversas camas. Finnick como irmão mais velho, responsável e exemplar lhe pós na parede. Lhe tomou o carro e o dinheiro, Peeta se viu obrigado a trabalhar para sustentar a vida que gostava. Alma sempre dizia ao filho mais velho que essa fase irresponsável do mais novo ia passar, e hoje ver o seu Pee tão focado e trabalhando duro pra dar seguimento a rede de restaurantes do pai fazia seu peito se encher de orgulho.
Alma abriu um sorriso largo quando viu o filho entrar em casa no horário combinado.
— Meu bebê! Que saudades estava de você.
— Mãe, a Senhora está a cada dia mais bonita.
— São seus belos olhos meu amor, querido que marcas são essas no seu braço?
É claro que Alma fazia uma varredura meticulosa toda vez que via seus filhos.
— Estava brincando com Finn e levei a pior. - Peeta mentiu!
— Seu irmão sempre foi bruto, ele e a esposinha estavam aqui até agora pouco.
— Então já te deram tchau. Mãe eu não posso demorar, tenho um compromisso daqui a meia hora.
— Humm e esse compromisso usa saias?
— Mãe!
— Devo me preocupar meu filho?
— Não, é uma jantar de negócios, vem vou te levar até o aeroporto. - Peeta mentiu novamente
— Você está dirigindo?
— Não mãe, o Haymitch está ai fora.
Assim, Peeta pegou as malas da mãe e ambos foram até o Aeroporto, a mãe chorou horrores por deixar seu filho no saguão. Seria um mês complicado longe dos filhos, e ela mau sabia as surpresas que teria quando volta-se.


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Notas finais do capítulo

Amaram a sogra?
Deixe a sua opinião!
Bjos
Bom domingo



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