VINTE E SEIS

INESQUECIVEL

Eu sabia que estava em pé, eu sabia que os meus pés estavam nos chão, mas na realidade é que eu não sentia que estava ali. Eu sentia como se estivesse pisando nas nuvens, e voando, voando em nuvem e nuvem. Eu sentia como se pudesse tocar as estrelas, chegar até a lua e fazer todas as coisas mais impossíveis do mundo. Era impressionante todos esses sentimentos que eu sentia, só por estar com Edward.

Era estranho, diferente, mas era bom, com certeza eram as melhores sensações que eu já tinha sentido em toda a minha vida, estar ali, com Edward, antes tão impossível e agora era tão real. Sim era real os seus beijos, o seu toque, os seus lábios percorrendo minha pele.

Ele me beijava, apertava meu corpo contra o dele de um jeito, que eu sabia que ele sentia o mesmo sentimento que eu, ele fazia tudo com tanto desejo, cada toque, cada beijo, era tão intenso, tão real. Que podíamos esquecer tudo, todos os problemas, todos os nossos medos, todas as demais pessoas do mundo. Era como só existisse nos dois. E eu não podia deixar que tudo aquilo se acabasse, eu não queria parar, eu só queria que o tempo parasse, e que continuássemos ali, juntos. Se pudesse, para sempre.

Ele me beijava a cada segundo mais intensamente, as suas mãos seguraram o meu braço, até que nossas mãos se tocaram, e ele a segurou. O teu corpo ainda pressionava o meu contra a parede, eu o senti arfar, até que ele parou o beijo, porém para descer seus lábios até meu pescoço, ele o beijou. Senti um leve arrepio, enquanto permanecia com os olhos fechados.

Edward beijava e dava leves mordidas em meu pescoço, enquanto suas mãos desceram e começaram a percorrer por minhas costas, chegaram a minha cintura e foram colocadas por debaixo de minha blusa. As mão dele estavam quentes e quando tocaram em minha pele, senti todo os meus pelos arrepiarem-se, ele subiu as mãos levemente por toda as minhas costas enquanto voltava a me beijar.

— Eu te amo... – ele sussurrou entre o beijo enquanto conduzia-me até a cama. Senti-me feliz, mas também senti-me levemente nervosa, eu estava certa da onde ele iria chegar dali em diante. Porém tudo estava sendo tão natural, um queria ficar com o outro, nos amávamos e eu tinha certeza absoluta disso. Tudo parecia mágico demais, não são todas que tem essa chance. De se entregar pela primeira vez para alguém que ama incondicionalmente, seria realmente inesquecível, e eu esperava definitivamente que Edward fosse o primeiro e o ultimo homem de minha vida.

— Eu também te amo... – sussurrei, enquanto observava aquele rosto tão perto do meu, ele estava deitado por cima de mim, e acariciava o meu rosto, e sorria. Sorria para mim. Ele estava tão bonito, assim, de perto, me olhando. Era incrível como Edward conseguia cada dia ficar mais bonito, ainda mais quando me olhava daquela forma, com aqueles olhos brilhantes.

Ele ainda olhou-me por mais alguns segundos, antes de me beijar novamente, agora as suas mãos aceleraram mais durante o beijo, ele desabotoou sua camisa, e eu ainda ajudei-a a puxá-la para trás, passei a mão em suas costas nua e apertei-a levemente, enquanto agora o sentia começar a desabotoar a minha blusa. Meu coração disparou quando ele chegou ao ultimo botão, ele tirou-a, desceu os lábios até meus ombros, beijou-os enquanto começava desabotoar meu sutiã.

Fechei os olhos fortemente, enquanto sentia os beijos de Edward, sua boca percorreu por todo meu ombro, desceu em meus seios e quando os beijou, comecei a sentir-me mais quente, suspirei, mordi meus lábios e coloquei minha mão na cabeça de Edward, ele foi descendo os lábios pela minha barriga, até chegar em minha cintura, começou a puxar minha saia lentamente para baixo, e confesso que eu senti-me levemente envergonhada, quando ele finalmente fez o mesmo com a minha calcinha. Eu estava nua, ele estava me vendo nua. Meu rosto esquentou e eu não tive sequer coragem de abrir os olhos.

— Você é tão linda... – ele elogiou-me, voltando a deitar por cima de mim. Ele novamente acariciou meu rosto, e lentamente fui abrindo meus olhos, para olhá-lo, ele ainda sorria para mim, e seu sorriso se alargou, quando meus olhos encararam os seus. – Não precisa ter vergonha... – ele disse.

Eu não consegui falar nada, apenas concordei com a cabeça, enquanto sentia Edward dá-me um selinho, depois um beijo no rosto, em seguida ele mordeu minha orelha e foi novamente em meu pescoço, suas mãos foram descendo por minhas pernas, ele acariciou-a, apertou-as e subiu até minhas nádegas, também apertando-as.

— Eu estou curioso para sentir o seu gosto... – ele sussurrou para mim, porém de inicio eu não entendi o que ele quis dizer com aquilo.

 Mordi meus lábios, fechei novamente os olhos e voltei a sentir os beijos de Edward, ele parecia querer beijar todo o meu corpo, voltou a beijar meus ombros, foi descendo os lábios, novamente pelos meus seios, em seguida pela minha barriga, cintura, pernas, até então chegar em minha intimidade, senti a língua quente dele passar de leve dentro de mim, depois um pouco mais forte, eu gemi baixo e senti algo quente, era uma sensação incrível, sem perceber fui abrindo mais as pernas, para permitir que Edward continuasse. E assim ele fez, ele continuou, coloquei a mão nos cabelos dele, puxei-os e pressionei a cabeça dele, para que ele não parasse. Eu me contorci, mordi os lábios, senti agora em vez da língua o dedo indicador dele escorregando para dentro de mim, de inicio lentamente, depois um pouco mais rápido, ele beijou as minhas pernas, foi subindo por minha virilha e continuou movimentar o dedo.

Aquilo era muito bom, e a sensação de prazer ia aumentando a cada segundo, até chegar o ponto de eu sentir uma explosão de prazer invadir-me e descer algo quente por minha perna, eu estava extremamente úmida, tanto, que senti um liquido escorrer, Edward voltou a subir em cima de mim, sorrindo deu-me um selinho de leve, e já foi começando a puxar sua calça para baixo.   

— Você é muito boa, como eu já imaginava que fosse... – ele me respondeu, sorri de leve para ele, porém ainda sentia-me envergonhada, observei ele tirar toda calça, em seguida abaixar a cueca, e fiquei extremamente desconcertada quando vi o membro dele pela primeira vez.

Era grande, e estava completamente ereto. Era como eu já havia visto em foto ou filmes, mas mesmo eu já imaginando como fosse um, ainda era estranho vê-lo pessoalmente.

Edward riu ao ver a minha expressão de susto.

— Você vai se acostumar com o tempo, eu te garanto... – ele comentou, dando-me um novo beijo, decidi não olhar mais para o membro dele, respirei fundo, tentei relaxar, eu tinha que estar calma para o que estava prestes a acontecer.

O membro dele foi posicionando-se em mim, senti-o pressionar a entrada, respirei fundo, agarrei-o pelos ombros e fechei os olhos fortemente, eu ouvia falar que doía a primeira vez, só que eu não sabia qual era a intensidade da dor. Eu estava extremamente molhada, o membro dele foi até escorregando fácil para dentro, Edward foi devagar, pacientemente, parecia preocupado o que me deixava um pouco mais tranquila.

A medida que foi entrando, fui sentindo uma leve ardência, novamente respirei fundo, até que entrou um pouco mais rápido, eu gemi ao sentir um forte incomodo, era uma dor misturada com uma forte ardência, mas não doeu tanto como imaginaria que poderia doer, novamente senti algo escorrendo por minha perna e Edward parou alguns segundos, logo que seu membro entrou-se por completo.

— Tá doendo? – ele perguntou, parecia preocupado.

— Não muito... – eu disse, meio tremula.

— Vai parar... – ele prometeu, e então começou a movimentar-se, de inicio bem devagar para que eu me acostumasse, depois acelerou um pouco mais, e quando eu já estava acostumada em tê-lo dentro de mim, os movimentos foram acelerando e acelerando, e aquele incomodo já tinha ficado para trás, ficando no lugar uma sensação gostosa e completamente inexplicável, eu só sentia que eu queria que os movimentos se acelerassem mais, tanto que logo ele estava dando fortes estocadas. Sentíamos a respiração um do outro, o calor de nossos corpos misturavam-se e eu o apertava o ombro dele forte, muito forte. Gemíamos juntos, e arfávamos, abri os olhos e observei a expressão de prazer no rosto de Edward, ele ficava lindo, todo soado, nu, movimentando-se fortemente, rapidamente dentro de mim.

E por alguns instantes parecia novamente que tudo havia parado, e eu nem sei quanto tempo aquilo durou, só sei que senti novamente uma onda de prazer invadir meu corpo e descer por minha virilha, senti-me novamente quente e algo escorrer por minhas pernas, Edward aumentou os movimentos, arfou e gemeu mais alto, mais alto até que parou e saiu rapidamente de dentro de mim, percebi que ele estava gozando.

— Eu me esqueci de colocar o preservativo... – ele falou, sorrindo meio sem graça e depois foi ao banheiro.

Eu fiquei alguns segundos ali calada, olhando para o teto, ainda surpresa com o que havia acontecido, ainda me recuperando de tudo o que eu havia sentido. Era gostoso, mais do que imaginava que era, e ainda havia sido magico. Já que havia acontecido com o garoto que amo completamente, perdidamente. Talvez por isso havia sido tão bom.

Depois de recuperar-me, sentei-me, notei que a cama havia manchado de sangue, puxei o lençol e cobri-me com ele, estava ainda com vergonha de Edward me ver nua.

Ele voltou logo depois, agora com a cueca colocada e com um rolo de papel higiênico, ele entregou para mim me limpar e depois foi cuidar da mancha de sangue que estava na cama.

Fui para o banheiro com rolo de papel higiênico, e então me limpei, notei que ainda saia um pouco de sangue, coloquei novamente a calcinha e depois vesti meu uniforme, Edward tirou o lençol que estava manchado de sangue e já havia colocado outro na cama.

— É melhor eu ir para o meu dormitório... – eu disse.

— Ah não, fica aqui comigo! – ele disse, puxando-me pelo braço, abraçando-me de leve.

— Edward, se eu dormir aqui a Ângela vai perceber... – eu respondi.

— Bom, Emmett sabe de nós, então acho que ela poderia saber também, ela deve saber guardar segredo... – ele respondeu.

Tá legal, eu não podia negar, era tentador pensar em dormir com Edward a noite inteira, então eu não insisti, sorri, beijei ele, e em seguida abracei-o, ele me jogou de leve na cama e logo deitou ao meu lado. Abraçou-me pela cintura, e deu um leve beijo em minha nuca.

Eu senti um leve arrepio.

— Eu sabia que seria bom, não imaginava que seria tanto... – ele comentou.

— Foi melhor do que com a Tanya? – perguntei. Tá não era uma pergunta muito agradável, mas eu não tinha como não perguntar.

—Não tem nem comparação... – ele garantiu.

Ele realmente parecia sincero, eu sorri, soltei um suspiro e fiquei ali, sentindo aquele abraço gostoso, até nós dois adormecermos, abraçados.

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Acordamos com um barulho de bater na porta, foi alto o suficiente para ficarmos assustados, sentamos rapidamente enquanto olhamos rapidamente para porta, ela acabou sendo aberta bruscamente. Então foi entrando um, dois, três, quatro e fui perdendo a conta de quantos alunos entraram no dormitório, eles foram olhando para gente com olhares estranhos, maldosos, principalmente com olhares de gozação.

Meu coração parou de bater por alguns segundos, meu rosto foi esquentando, esquentando, esquentando, até sentir queimar por completo, olhei para Edward, e vi que ele estava imóvel e com rosto sem cor. Olhei novamente para eles e notei, entre aqueles alunos estava Tanya, eu não entendia, mas eu sabia que algo terrível estava prestes a acontecer.

Continua...