If I die Young (REESCREVENDO) escrita por Baby Blackburn


Capítulo 8
It ain't funny, it ain't pretty, it ain't sweet


Notas iniciais do capítulo

Hello, voltei com mais um capítulo quentinho!
Depois desse restam apenas dois capítulos antes da pausa e depois entramos na parte feia da história hihi
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Espero que gostem e vejo vocês la embaixo ;)



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A salvação para a situação em que se encontravam, chegou somente quando os primeiros raios de sol tocaram o solo na manhã seguinte. Depois de
agradecerem imensamente pela ajuda e hospitalidade do senhor Harris, colocaram suas coisas de volta no carro e partiram em silêncio para a grande Londres. Lily sabia que Matteo não havia dormido bem durante a pequena estadia no hotel apenas pela expressão emburrada que exibia durante toda a viagem de volta. Ao pararem na frente da casa que ele dividia com o noivo, a despedida foi rápida e o abraço que trocou com o amado foi forte.

— Quer ir lá pra casa? – Perguntou Malfoy, ao pararem em um sinal vermelho. – A gente pode descansar antes de ir conversar com Albus.

Lily ponderou. A simples ideia de passar o final daquela manhã na cama de Scorpius fez com que sua musculatura relaxasse e sua cabeça parasse de latejar. Mas as palavras apressadas de Albus fizeram-na voltar a realidade. Precisava ir de encontro com o irmão.

— Acho que preciso falar com ele o mais rápido possível. – Respondeu enquanto acariciava o rosto dele. A barba áspera contra sua palma macia a fez sorrir levemente. – Mas se não se importar em esperar alguns minutos enquanto eu converso com ele, tenho certeza que a minha cama tem espaço o suficiente para nós dois.

— Me parece incrível. – Beijou sua mão enquanto atravessava a cidade até
o condomínio onde se localizava a residência Potter.

Mal haviam chego na esquina de sua casa, Lily já pode notar sinais do nervosismo do irmão. O carro que sempre ficava na garagem havia sido estacionado de qualquer jeito na calçada. A janela de seu quarto, a qual ele sempre mantinha aberta alegando se sentir constantemente sufocado, continuava fechada. Ele estava apenas assustado com a informação, mas não havia por que se preocupar. Era o pensamento otimista que tentava conservar desde o momento que desligou o celular.

Deixou que Scorpius se encarregasse das bolsas e entrou apressada dentro da casa. Nenhum sinal dos pais ou de vida no lugar, a não ser que ficasse em total silêncio para, somente então, escutar os barulhos que provinham do andar de cima. Deixou a chave na bancada da cozinha e se dirigiu até o quarto do irmão. Albus parecia muito mais calmo do que ela esperava, mas sua perna batendo repetidamente no chão denunciava o nervosismo que estava sentindo.

— Achei que ia criar raízes naquele lugar. – Disse assim que notou a figura
da irmã parada na entrada do quarto. – Correu tudo bem?

— O que foi aquilo no telefone? – Ela questionou, enquanto entrava no quarto de braços cruzados. – Por que aquela pressa?

— Papai ficou no meu pé a semana toda por ter prestado mais atenção no celular do que na reunião. – Respondeu enquanto dava as costas para a irmã e voltava a se sentar na escrivaninha. – E você não me ligou.

— Fiquei sem bateria.

Albus analisou sua expressão por cima do ombro antes de se voltar para sempre e encarar o computador na sua frente.

— Andei pensando em algumas coisas durante esse tempo fora. – Voltou a falar, ainda que baixo e com um certo cuidado. – Fiz uma pesquisa rápida e achei o endereço do Sr. Taylor.

— E quem é esse Sr. Taylor?
— O motorista do carro que se envolveu no acidente com James.

O silêncio e a tensão que reinaram no quarto poderia ser tocado de tão denso. Uma da regras silenciosas da família era não falar sobre o acidente de James, ela não sabia quando esse acordo fora imposto, mas não lembrava de ter escutado o nome do outro envolvido na batida.

— E por que foi atrás disso? – Perguntou enquanto entrava no quarto e se
sentava na cama.

— Acho que precisamos das respostas que nunca fomos atrás. – Se levantou com o computador em uma das mãos, caminhou até a janela e afastou um pouco a cortina. – Scorpius ainda está aqui?

— Ele vai passar a noite.

— Pensei que deixaríamos isso entre nós. – Respondeu um pouco amargo enquanto caminhava para fora do quarto.

— Na verdade, - Começou a falar enquanto seguia o irmão escada abaixo – Ele pesquisou algumas coisas sobre a menina. Estava em todos os jornais da época.

— Ótimo. – Disse enquanto observava o rapaz loiro sentado no sofá. Suspirou e olhou para o computador em suas mãos. – Simplesmente perfeito.

*

— E foi só isso o que descobriram? – Perguntou Albus andando pela sala com uma xícara de chá nas mãos. –Ela caiu de bêbada num lago, provavelmente, congelando?

— Foi o que o dono do hotel nos contou. – Lily respondeu brevemente, enquanto se servia de mais bolo. Ao seu lado, Scorpius continuava na mesma posição do início da conversa. Sua perna batia nervosamente no chão como a do irmão horas atrás, seus olhos se fixaram no chão e os dedos nervosos corriam pelos cabelos. Lily o olhou interrogativa antes de se voltar para o irmão. Haviam passado as últimas horas repassando em voz alto tudo o que tinham até o momento. Mesmo que relutante, Albus concordou em contar sobre o primeiro bilhete para Malfoy, que parecia prestes a vomitar. – O bilhete não parece ter nada a ver com isso. Talvez tenha sido uma boa festa para James e seus amigos.

— Não sei, preciso ler as matérias que vocês acharam. – Respondeu apontando para o notebook que descansava ao lado de Scorpius, num pedido silencioso para que o mesmo lhe mostrasse o que havia encontrado. O loiro, que já aparentava nervosismo, pareceu paralisar no lugar. – Scorpius, as matérias.

— Acredito que Lily esteja certa, pode ser apenas um bilhete qualquer. – Disse enquanto se colocava a servir uma xícara de chá.

— Tudo bem. – Albus o olhou com o cenho franzido. – Mas eu ainda gostaria de dar uma olhada nisso. Será que você pode passar meu notebook? - Scorpius continuou imóvel encarando a xícara, agora vazia, nas mão e a perna ainda batendo irritantemente no chão. – Malfoy, meu
notebook.

— Scor...

— Olha, o pai de vocês era um dos advogados que ajudou nas investigações naquela época. Assim como o seu tio policial. – Exclamou enquanto soltava violentamente a xícara na mesa de centro.

— Tio Ron? – Indagou Lily, confusa.

— Pelo o que eu vi e lembro, os dois pareciam bem interessados no caso que aconteceu tão perto do seu irmão.

— E daí? Eles estão sempre juntos nos casos. – Disse Albus, claramente perdendo a paciência. – Sem contar que nosso pai sempre pega esses casos grandes e difíceis. Talvez em busca de saciar seu grande desejo de ser o herói.

— Já nos acostumamos em ver o nome do nosso pai nesses artigos, Scor. – Apoiou Lily, se aproximando do namorado e colocando a mão sobre seu ombro. Scorpius pareceu ficar tenso.

— O pai de vocês não tem exatamente uma boa reputação. – Disse Scorpius nervosamente, evitando a todo custo os olhos inquisidores de Lily. Albus, por outro lado, soltou uma leve risadinha antes de retrucar.

— Nosso pai é literalmente o advogado mais conhecido e respeitado da
cidade.

— Não entre aqueles que conhecem a verdade. – Sua voz saiu mais alta dessa vez. Os olhos cinzentos de Malfoy encararam os verdes de Albus com afinco.

— Aqueles que conhecem a verdade?

— Jornalistas. – A voz de Lily se fez presente no cômodo.

Albus riu e se curvou em busca de mais chá antes de voltar a atenção para o rapaz sentado na sua frente.

— E que advogado tem? – Se sentou na poltrona perto da lareira acesa. Lily havia passado sua vida inteira ouvindo como se parecia com a mãe, Albus com o pai e James uma perfeita combinação dos dois. Tentou negar para si mesma e para os outros que ele se pareciam apenas com si mesmos. Mas naquele momento, em que Albus Severus Potter se encontrava sentado na poltrona do pai olhando seriamente para as chamas, Lily não pode negar a semelhança entre os dois. – Vocês jornalistas cavam fundo até acharem nossos podres e se esquecem dos seus próprios largados embaixo dos próprios narizes.

— Nada do que eu falar aqui vai mudar a imagem que você tem do seu pai.

— Não, não, não. – Albus riu mais uma vez, como se uma piada muito boa
tivesse sido contada. – Acredito que meu pai seja um homem terrível.

— Albus! – Exclamou Lily se levantando.

— Ele não é capaz de pensar em mais ninguém além de si mesmo...

— Severus, já chega!

— Não tem medo de fazer o que é necessário para chegar onde almeja.

— Al, já chega.

— E mesmo que ele seja tudo isso e muito mais, não vou deixar que você tente dizer algo contra ele bem debaixo do seu teto.

— Você pediu pela verdade. – Scorpius respondeu arrumando sua postura
e respondendo o olhar do Potter com tanta severidade quanto o que recebia.

— Eu pedi pelo meu notebook, pelas matérias. – Respondeu com uma sombra de riso nos lábios. – Acho que meus anos na faculdade de direito e a experiência que ganhei trabalhando com meu pai de má reputação podem me fazer ver a verdade sem ajuda.

— Como quiser. – Malfoy se levantou com o notebook em mãos. Caminhou
lentamente até a poltrona jogando o objeto no colo do dono. – Tenha uma boa pesquisa, Doutor Potter.

— Muito obrigado, Malfoy.

Silenciosamente, Scorpius se dirigiu até Lily, deixando um leve beijo em seus lábios e caminhando até a saída sem olhar para trás.

— Grande show Severus.

Os dois se encaram por alguns minutos antes de Lily suspirar e começar a recolher os utensílios que usaram para o chá.

— Protegemos os nossos, por mais errados que estejam. – Albus disse baixo, ainda olhando para a lareira com a xícara nas mãos.

— Isso não é certo.

— Isso é família. – Sentenciou, enquanto se virava para a irmã. – E é por isso que vamos até a casa do Sr. Taylor amanhã no seu horário de almoço. Fica a quinze minutos do centro.

— Não vejo um propósito para isso.

— Vai ver.

Mais alguns minutos de silêncio se passaram até que Lily voltasse para a sala e se encaminhasse para as escadas.

— Namorado interessante esse seu. – Ele disse antes que Lily pudesse alcançar o pé da escada.

— Não mais que a sua. – Respondeu com um sorriso irônico no rosto.

Albus riu e levou a xícara de chá até os lábios. Ela já estava na metade da escada quando ouviu.

—Boa noite, Lily Luna.

—Boa noite, Albus Severus.

*

Albus dirigiu até a casa do Sr. Taylor em completo silêncio, o que possibilitou que Lily tivesse um almoço tranquilo e sem interrupções. A caminho de fato não era muito longo, mas a tensão que preenchia o carro tornava a viagem quase insuportável. Ela estava tão absorta comendo seu sanduíche, que nem ao menos viu quando o irmão saiu do carro e o contornou para bater em seu vidro.

— Chegamos. – Disse abafado pelo vidro da janela, o óculos de sol agora
pendurado no bolso do paletó deixavam seu rosto livre para a avaliação da irmã. Ele havia abandonado a expressão zombeteira da noite anterior e adotado uma tão séria quanto poderia. Talvez esse fosse o efeito de passar a manhã no mesmo escritório de Harry Potter.

Lily desceu do carro, se atrapalhando com a bolsa e embalagens de comida, e precisou acelerar o passo para alcançar Albus que já se encontrava tocando a campainha da casa em que haviam parado. Ela fazia parte de um conjunto de residências parecidas em um dos bairros calmos da cidade, dois andares e amarela com cercas brancas. Ela não pode deixar de compará-la com casas descritas em romances que costumava ler quando criança.

Seus pensamentos foram interrompidos pela a porta se abrindo. O rosto rechonchudo de uma pequena garotinha apareceu pela fresta da porta aberta.

— Oi. – Ela disse baixinho olhando de Lily para Albus, que soltou uma risadinha enquanto se abaixava para ficar da altura da menina.

— Oi, essa é a casa do Sr. Taylor? – Perguntou, lhe oferecendo um sorriso.
A menina fechou a porta alguns centímetros e olhou para Lily antes de se voltar para o moreno.

— Minha mamãe disse que eu não posso falar com estranhos. – Respondeu apertando a porta com as mãozinhas pequenas e nervosas. Severus estava pronto para retrucar quando Lily pôs a mão em seu ombro e se abaixou ao seu lado.

— Ela está certa e você é muito esperta. – A menina sorriu envergonhada
ao mesmo tempo que suas bochechas ganhavam um tom rosado infantil. – Sua mamãe está em casa, pode chamar ela pra gente? A menina assentiu e fechou a porta enquanto os dois se levantavam.

Mal tiveram tempo de se olhar quando a porta foi aberta novamente, dessa vez por uma senhora um pouco mais velha que sua mãe. Usava uma larga camisa bege por dentro dos jeans surrados enquanto um avental estava preso ao redor da cintura. Os cabelos castanhos presos em um rabo de cavalo mal feito no topo da cabeça lhe davam um ar jovial que era completado pelo sorriso cálido acompanhado de belas covinhas.

— Em que posso ajudar? – Perguntou ainda sorrindo e se colocando na frente da filha.

— Boa tarde, Sra. Taylor. – Albus se apressou a dizer. – Me chamo Albus Potter e essa é a minha irmã, Lily Potter. Gostaríamos de falar com....

— Potter? – A senhora interrompeu a fala de Albus com um tom de surpresa. Seu sorriso alegre se tornou um pequeno sorriso de pena, e Lily  começou a odiar toda a ideia do irmão. – Vocês estão aqui para falar com meu marido, Caleb.

— Se possível. – Respondeu Albus sem perder a compostura.

— Entrem.

A casa por dentro era tão alegre e bonita como por fora. A sala era aconchegante e tons amadeirados e livros espalhados por todos os cantos. A menininha que atendeu a porta antes os observava de trás da perna da mãe.

— Sentem, vou chamar Caleb. – Lhes ofereceu um pequeno sorriso e desapareceu dentro da casa.

Lily e o irmão se sentaram no sofá aconchegante e esperaram em silêncio, sem trocarem uma palavra ou olhar.

— Potters! – Uma voz forte e rouca como um trovão foi ouvida em suas costas. Ali estava Caleb Taylor, um homem baixo e corpulento. Os cabelos cor de palha penteados para trás e as roupas leves. – É uma grande surpresa, tenho que dizer.

— Sr. Taylor. – Albus se apressou a levantar e oferecer a mão para o homem que aceitou de bom grado enquanto sorria.

— Me chame de Caleb, o senhor me faz sentir a velhice. – Riu enquanto apertava a mão de Lily e apontava para que os dois voltassem a se sentar. – Queriam me ver?

Os dois irmãos se olharam em desespero. Albus havia pensado que conhecer o homem que tinha se envolvido no acidente com James esclareceria as coisas, mas agora que estava ali parecia uma grande bobagem. A ideia havia lhe surgido depois de ir atrás de uma ligação entre o irmão e uma morte no lago. A pesquisa tinha o deixado no escuro sobre a garota, mas mostrou o nome do homem que nunca tinha pensado em ir atrás.

— Notei recentemente que minha família nunca havia vindo conversar com o senhor, afinal também sofreu um acidente naquela noite. – Lily tomou as rédeas da situação quando notou a paralisia do irmão.

— Bom, seu pai veio. – Respondeu com um sorriso no rosto.

— Meu pai? – Perguntou confusa tentando, disfarçadamente, beliscar Albus para que ele acordasse.

— Sim, veio aqui dois dias depois do funeral. – Sua expressão caiu como a
de sua esposa momentos antes. – Sinto muito pela perda de vocês.

— Obrigada.

Mais silêncio constrangedor. Lily se perguntou se a vida dela ia começar a ser cercada por ele.

— Ele foi muito simpático. – Disse Caleb ao notar o desconforto dos irmãos. – Me ofereceu uma ajuda financeira para o conserto do carro, mas eu recusei. Fico feliz que tenha sido aquela lata velha a ser amassada e não eu. – Notando que, involuntariamente, havia voltado para o assunto delicado para os irmãos, o homem voltou a falar. – Quis saber sobre o acidente também, parecia transtornado. Pobre homem.

— Eu preciso perguntar, Sr. Taylor. – Lily disse depois de alguns segundos
de silêncio onde a Sra. Taylor entrou na sala com chá e biscoitos para os convidados. – Preciso perguntar sobre a noite do acidente, o senhor foi a última pessoa a ver meu irmão com vida. – Fez uma pausa respirando fundo. – Ele estava vivo quando chamou a ambulância, não estava?

— Estava me preparando para essa pergunta desde que minha esposa disse que tínhamos visita. – Disse simpático, enquanto preparava seu chá. – E sim, ele estava vivo quando fui até seu carro. Fraco e delirando, mas vivo.

— Delirando? – Perguntou Albus ao finalmente acordar do transe.

— Falava algo sobre bilhetes, sua mãe e hospital. – Parou para tomar o chá e se aconchegar na cadeira de balanço na qual se sentava. – Entendi depois que sua mãe é médica.

— Ele falou de um bilhete? – Lily se sentou na ponta do sofá dando toda sua atenção para o homem.

— Sim, mas não entendi o porquê.

— Como aconteceu? – Albus perguntou baixinho, encarando a televisão desligada a sua frente. – O acidente.

— Estava tarde e a estrada estava molhada. Péssimas condições para se dirigir. – Explicou enquanto pescava alguns biscoitos na bandeja que a mulher havia trazido. – Eu estava bem atento, normalmente durmo bem antes de viajar a noite. Eu vi o carro dele chegando, estava na outra pista. – Deixou os biscoitos de lado e encarou os dois irmãos. – Ele desviou de um pedregulho que estava na pista dele e veio para a minha, estava em alta velocidade. Achei que ele ia frear e quando notei que isso não aconteceria tentei desviar, bati em um poste e ele acabou capotando.

Lily soltou o ar de seus pulmões e fechou os olhos. Era a primeira vez que escutava aquilo desde o acidente.

— Ele não freou? – Perguntou Albus em um fio de voz.

— Parecia fora de controle, como se não quisesse frear.

— Ou não conseguisse. – Sentenciou Lily se levantando. – Obrigada por nos receber Sr. Taylor, mas temos que ir.

Após despedidas e condolências prestadas pela parte dos Taylor, Lily a Albus caminharam rapidamente em direção ao carro. Entraram e ficaram alguns minutos olhando para frente.

— Ele não parou. – Sussurrou Albus depois de um tempo. – Como pode não ter parado.

— Acha que ele estava falando do bilhete que encontramos na jaqueta dele? – Questionou Lily, ainda olhando para a cerca branca da casa amarela.

— Lily, você escutou o que aquele homem falou? James não freou quando viu o carro dele.

— Ele falou de bilhetes, Albus. O bilhete que achamos e devem ter mais de onde veio aquele.

— Você acha que o bilhete tem a ver com o acidente?

— Ele não conseguiu parar, ele queria mas não conseguiu.

— Você acha que ele...

Lily o interrompeu já sabendo qual seria a frase e querendo negá-la por mais um tempo até seu coração parasse de doer, ela disse:

— Preciso voltar pra redação.


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Notas finais do capítulo

E então? Temos mais algumas teorias essa semana?
Comentem e me deixem saber o que estão achando.
Até quinta que vem ;)



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