- Vamos lá, Soka. – grita Saito

- Saito parte pra cima de Soka. – mal começou e a Sayo já está narrando. - Saito desfere vários golpes, será raiva do irmão? – claro que é, sua narradora de araque. – Soka parece que defende sem nenhum problema. Soka está contra atacando com golpes fortíssimos, mas pelo que eu estou vendo Saito absorve os golpes como se fossem nada. Opa. – e Soka tenta dá uma rasteira no irmão – Soka dá uma rasteira, mas Saito pula e mete a sua espada bem no ombro esquerdo de Soka. – pra ser menos vulgar, Saito corta o ombro de Soka. - Bem feito, Soka!

- Hiraga Sayo! – grita a mãe.

- Ah mãe, quero que o Saito vença! – e Soka aproveitando o momento que Saito estava distraído corta sua coxa esquerda. – Soka acertou ele, não! – essa garota não sabe ser imparcial mesmo. – Eles tomam distância um do outro.

- Desista Saito! – disse Soka passando a mão no ferimento em seu ombro – O velho me ensinou todos as técnicas da família.

- Você sabe muito bem que o pai não ia te ensinar tudo. – retrucou Saito

- Pode até ser, mas ele me ensinou o estilo Hiraga. – Soka se gabou.

- “O pai ensinou o estilo da família pra ele? Impossível!” – Saito questionava à si mesmo.

- Não tá acreditando, né?! – Soka começou a tomar uma pose diferente, um pose parecida com as dos samurais.

- Parceiro! – sussurrou Der-kou tentando não fazer muito barulho. – Nós podemos copiar o estilo dele se você prestar atenção.

- Como? – disse Saito tentando não mexer muito seus lábios.

- Você é Gandalfr.

Saito olhou pra marca do contrato em sua mão, o Colbert-sensei tinha tido a ele que ele podia usar qualquer tipo de arma, aprender coisas rapidamente como nenhum outro. Der-kou tinha acabado de confirma isso, então só podia ser verdade. Saito se concentrou em observar como Soka se posicionava, ele fechou os olhos por um instante e foi como se tivesse soubesse aquele estilo de lutar há anos, mas não sabia muito, precisava ver como Soka atacava. Ele abrirá os olhos e deu um sorriso como se debocha-se de Soka.

- Qual é a do sorrisinho, hein?

- Me pareceu que Saito estava em um breve momento de meditação. – e Sayo está atrasada, porquê eu já narrei tudo. – Soka está usando o estilo da nossa família pra derrotar o seu próprio irmão que é da mesma família. Isso me parece até ironia. – ela tentou rima foi? Acho que não deu certo.

- Porque não vem atacar, Soka? – disse Saito provocando, pois não queria se mexer com sua coxa ferida.

- Soka parte pra cima com ataques fulminantes! – eu diria ataques rápidos, mas é a Sayo que está narrando.

Saito tentava bloquear e desviar dos golpes de Soka ao máximo, ele tinha que manter seu foco em observar como o irmão atacava. Saito achava que era impossível defender e se concentra ao mesmo tempo, mas tentava não tinha outra opção.

Saito sentiu que já conseguia copiar o estilo Hiraga, mesmo não tendo aprendido. Mas Soka ia acerta a barriga de Saito.

- Saito! – grita Louise e ele recua , mas foi o suficiente pra fazer um corte superficial nele.

- Escapou por pouco. – disse Soka, ainda no estilo Hiraga.

- É! – Saito começará a sorrir.

- De novo esse sorrisinho!

Saito tomou a pose do estilo Hiraga, estava igual à Soka.

- O quê? – Soka estava espantado – Você sabe o estilo Hiraga?

- Saito sabe o estilo da família, isso que vai ser luta! – a aspirante à narradora falou.

- Chega de brincar Saito! Eu já cansei! – Soka corre em alta velocidade pra cima de Saito.

- É agora Der-kou.

- Masamune’s Slash – Soka concetrou toda sua força nesse ataque, era um ataque direto.

- Der-kou’s Block – a espada dos dois se chocam.

Saito e Soka usavam toda suas forças, Der-kou e Masamune se chocavam. Os dois irmãos tinham um olhar ameaçador, queriam ganhar de qualquer jeito. Um brilho começa a sair do ponto que as duas espadas se chocavam, eram o mesmo que brilho branco que saiu da primeira vez que Louise fez a magia do vácuo.

- “Essa luz eu já vi em algum lugar!” – pensava a mãe de Saito.

- E começa um show de luzes! Wow! – show de luzes? Não tinha referencia melhor? Essa narradora não vai pra frente!

- “Magia do vácuo? Não pode ser, à não ser que a magia esteja nas espadas.” – pensou Louise.

A luz ficou intensa rapidamente e as espadas se repeliram fazendo Saito e Soka voarem. Todos ficaram de boca aberta pro um instante. Todos se perguntavam: “O que foi aquilo?”. Saito e Soka nem ligam se levantam começam a atacar um ao outro como se a  vida deles depende disso.

- CHEGA! - grita um homem ao longe.

O homem era muito parecido com Saito, pra dizer a verdade ele parecia a versão adulta de Saito. Saito e Soka pararam quando ouviram o grito, Masamune estava na virilha de Saito e Der-kou estava na no pescoço de Soka.

- Sora, meu amor! – disse Sayame parecendo aliviada.

- Pai! – grita Sayo.

- Pra casa vocês dois agora! – gritava Sora, apontando pros filhos.

- “Então esse é Hiraga Sora, o pai do Saito”. – pensou Louise

Saito e o irmão guardaram suas espadas e foram pra sala. Louise, Sayo e Sayame escutam lá da cozinha toda a conversa.

- Eu não disse que é proibido lutar com a Masamune, Soka? – ralhou Sora.

- Corta essa, velho. – e Soka foi se dirigindo pra cozinha.

- Sayo! – gritou o pai.

- Hai! – Sayo sem desobedecer seu pai, pega a frigideira e da uma “frigideirada” na cara de Soka.

- Arghh! Tá bom! – e Soka senta do lado do irmão de novo.

- Eu não disse que não queria mais brigas entre vocês, e agora quase se mataram ali na frente de casa, acham que espadas são brinquedos? Pois não são! – Sora continuou a dar um discurso pros dois. – Agora podem ir dormir agora.

Saito pensara que o pai tinha esquecido dele, ele tinha chegado hoje e acabou de levar uma bronca por causa de Soka.

- Saito, meu filho. – chamou Sora – Bem-vindo de volto e bela espada que você tem, hein?! – disse Sora sorrindo pro filho e olhando discretamente pra Der-kou.

- Obrigado, pai. – Saito riu também. – Louise, vamos dormir.

- Já estou indo. – e Louise foi ao encontrou de Saito.

- Quem é você? – indagou Sora.

- Meu amor! – Sayame explicou tudo no ouvido do marido.

- Ah tá! – Sora riu como sinal de aprovação. – Leve isso Louise, vai precisar cuidar do seu marido. – e Sora lhe deu um kit de primeiros socorros.

- Ah! Obrigado, Hiraga-sama. – respondeu Louise.

- Que isso Louise! Estamos em família. – respondeu Sora com um riso.

Todos foram para seus quartos. Saito se jogou no chão de tão cansado e da dor na sua coxa.

- Saito, eu vou te fazer curativo porque você é meu animal de estimação, e eu preciso cuidar de você. – disse Louise se abaixando é abrindo o kit de primeiros socorros.

- Eu sei, Louise! – Saito ainda era o animal de estimação de Louise, e ela gostava de lembrar isso pra ele.

- Saito, onde você se feriu mais?

- Na coxa. – respondeu Saito.

- Na coxa??? – Louise já estava corada.

- Vou tirar a roupa pra você fazer um curativo. – Saito começou a se despir na frente dela.

- Sa-Sa-Saito! – ela gaguejava.

Saito tirou o seu casaco , depois a sua camisa, e depois sua calça. Quando Louise reparou, ele só estava com a sua cueca branca. Louise pegou o algodão pra limpar o ferimento de Saito, sua mão estava tremendo e tremia mais rápido cada vez mais que ela chega perto da coxa de Saito. Ela estava se segurando para não olhar nos meios da perna de Saito, mas seu olhar curioso a levou à olhar. Ela só fez fechar os olhos, e passou o algodão bruscamente no ferimento.

- Calma Louise, isso doí!

- Se eu soubesse usar magia de água, podia te curar rapidinho. – ela falou ainda com os olhos fechados.

- Mesmo que soubesse você só ia conseguir explodir. – Saito riu.

Louise o olhou com raiva, ele apenas riu. Ela terminou de fazer o curativo, e não olhou mais pro meio das pernas dele. Louise estava guardando o kit quando Saito a puxa pelo seu braço esquerdo, ele a envolve em seus braços e a beija. Saito começou a introduzir a língua no beijo e Louise apenas seguia o rumo dele. Louise estava sentindo o peito nu de Saito era quente, e ela apertava ele cada vez mais e ele retribuía os abraços.

- Boa Noite, Saito! Boa Noite, Louise! – gritou Sayo lá do corredor.

Os dois rapidamente se desgrudaram, se olharam e riram da situação. Saito se joga em cima do futon e Louise deita do lado dele. Eles se embrulham, Saito logo pega no sono por causa do cansaço, mas Louise fica olhando o céu pela janela. Saito já dormindo, se vira inconscientemente e abraça Louise pelas costas. Louise sentia a respiração de Saito no seu pescoço, parecia que aquele calor envolvia todo seu corpo.

Louise tiverá seu primeiro dia no Japão ao lado de Saito, foi um dia longo mais muito bom no final. Ela pensava:

- “Como serão meus próximos dias aqui no Japão?”