Zero no Tsukaima: Aventuras no Japão escrita por Kristain


Capítulo 12
Capítulo 12 – Vai Ser Um Dia Ruim!


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!!!
Outro capítulo com tamanho médio!!
Boa Leitura!!
XD



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Louise acordou. Seu animal de estimação ainda estava dormindo. Ela foi pro quarto da sua cunhada. Sayo tinha acabada de acorda, mas quando viu sua cunhada arregalou os olhos e perguntou:

- Então? Ele gostou da surpresa?

- Gostou. – Louise senta de frente pra cunhada.

- E...? - Sayo estava realmente curiosa.

- Não fizemos nada! – ela exclamou rapidamente.

- Por quê? – Sayo se espantou - Tinha tudo pra dá certo. O que aconteceu?

- É que... – Louise não estava preparada, mas ela não queria admitir isso pra as cunhada – É porque ele é meu animal de estimação.

- E o que isso tem haver?

- Porque nobres não podem fazer isso com seus animais de estimação.

- Sei. – Sayo ainda não entendia muito essa relação de nobres e seus animais. – Vocês são muito novos pra fazer esse tipo de coisa mesmo.

- Você tem quantos anos? – indagou a rosada.

- Dezessete anos.

- Você só é um anos mais velha que eu!

- Verdade!  Desculpa. – Sayo riu.

Sayame chamou todos pra tomar café da manhã. Soka pegou o dele e foi pro seu quarto. Louise e Sayo sentaram a mesa, onde já estavam Sora e Sayame. Cumprimentaram-se e começaram a tomar o café da manhã. Saito logo desceu e estava andando igual a um zumbi.

- Estou acabado. – disse Saito sentando-se na mesa.

Sora olhava para o filho e para Louise, e deu um sorriso maléfico.

- O que vocês fizeram ontem a noite, hein?

- Amor, assim você vai constranger eles. – ralhou a esposa.

O casal corou. Mas todos continuaram a comer o café da manhã normalmente. Sayo logo subiu, pois tinha que arrumar seu quarto. O telefone da casa toca, Sayame atende.

- Alô! Sim, é a residência dos Hiraga. Ele está, vou chamá-lo. – ela colocou o telefone nos ombros. – Amor é do seu emprego.

Sora pegou o telefone.

- O seu pai trabalha em quê? – Louise perguntou ao Saito.

- Você já vai ver! – ele exclamou.

- Delegado Hiraga falando. – Sora atendeu o telefone – O item já chegou, certo? Então estarei aí para checar a segurança. – ele coloca o telefone no gancho.

- Seu trabalho é difícil? – Louise estava curiosa

- Deve admitir que sim, pois Tóquio é muito grande. – ele vestiu um sobretudo azul-marinho que sua mulher lhe deu. – Eu já ia me esquecendo, quero que vocês dois venham comigo.

- Por quê? Eu mal acordei. – Saito não queria ir, já tinha visitado o emprego do pai e não era nada divertido.

- Eu conto quando chegarmos lá. – o pai respondeu.

- Saito, vamos ver a cidade. - Louise estava doida pra conhecer o resto de Tóquio.

- É que...

- SAITO! – Louise subiu na mesa e apontou a varinha pra ele.

- Calma! Vou pega o Der-kou, não vou sai de casa sem ele. – Saito foi correndo pro seu quarto.

- O que foi isso? – Sora perguntou confuso.

- É que... – ela saiu de cima da mesa – Eu acho que não estou exercendo meu papel de mestra nesses últimos dias.

- Você o ama Louise? – perguntou a mãe.

- Eu... – ela pensou um pouco – Eu amo ele.

- Então por que hesitou em responder? – Sayame perguntou.

- É que... Eu...

- Você ainda o imagina como seu animal de estimação. Não é? – questionou Sora.

Louise estava ficando vermelha de vergonha.

- Não se preocupe Louise. – Sora colocou a mão na cabeça dela. – Você vai entender seu coração um dia.

- Mas cabe a você escolher, o quê Saito vai representar no seu coração. – Sayame riu.

Louise realmente estava envergonhada, os pais do Saito falando aquilo pra ela, era constrangedor.

- Eu disse pra ele que o amava. – Louise finalmente conseguiu falar alguma coisa.

- Esse é o caminho certo. – Sora sorriu.

Sayame também sorriu, despediu-se do marido e foi para seu quarto.

- “Qual caminho eu devo seguir?” – Louise se questionava – “O caminho que o Saito será meu animal de estimação e obedecerá minhas ordens? Ou o caminho que ele será a pessoa que sempre me dará amor e que eu sempre darei amor pra ele?” – ela suspirou – Por enquanto seguirei os dois caminhos. – ela sussurrou.

Sora ouviu as palavras da rosada e disse:

- Só tome cuidado Louise. Se continuar seguindo os dois caminhos, haverá uma hora que não encontrará nenhum dos dois. – Sora deu um leve sorriso para não constranger mais a rosada.

- Tudo bem. – ela respondeu cabisbaixa.

Saito desceu e os três pegaram um taxi. Apesar de Sora ser delegado, não tinha um carro, pois gostava de voar no Bob. Mas quando precisava de um carro, pegava emprestado uma viatura da polícia.

Sayo estava arrumando seu quarto quando jogaram uma pedra na janela. Ela foi olhar quem era. Era Toni e ele estava sorrindo.

- “Ele está com um sorriso lindo hoje.” – Sayo não parava de olhá-lo.

- Vamos sair. – falava baixo, mas o suficiente pra chegar ao segundo andar e Sayo escutar – Eu te espero no fundo da casa.

Sayo balançou a cabeça concordando. Apesar de saber toda história das famílias, ela não sentia que Toni pudesse ter ódio por ela. Eles sempre se falavam mesmo que escondido. Ela sempre achou que os óculos davam um charme em Toni, sempre achou Toni muito atraente. Sayo saiu pelos fundos da casa.

- “É engraçado como um amor proibido pode ser tão forte.” – ela pensou em Soka – “Amor proibido... Porque tinha que ter sido ele?” – ela sabia que Soka tomava conta dos pensamentos dela.

Na noite passada sonhou com Soka, pensou que ele estava dando um presente para ela e eles se abraçaram, e que ele tinha dado um sorriso e que ela tinha retribuído o sorriso. Ela não queria pensar mais no Soka, por isso não pensou duas vezes e aceitou sair com o Toni.

Soka tinha acabado seu café da manhã, estava com preguiça de se levantar, mas se levantou mesmo assim e despreguiçou-se. Os seus olhos viraram quase que automaticamente para a janela, a janela do seu quarto dava para o fundo da casa. Ele viu Toni e Sayo prontos pra sair, eles estavam rindo um para o outro. Soka correu pra cozinha e perguntou para a mãe:

- Mãe tem alguma coisa que precisa comprar?

- Tem, mas desde quando você quer ir compra as coisas para mim? – Sayame estranhou.

 - Só me deu vontade! – ele respondeu com um riso falso.

A verdade era que Soka queria uma desculpa para seguir a irmã e também uma desculpa caso a irmã o pegasse no flagra. A mãe deu a lista do que precisa comprar e deu o dinheiro também. Soka nem se despediu da mãe, ele saiu correndo atrás da irmã.

Soka seguia os dois, eles riam muito e Soka não gostava disso nem um pouco. Quando eles paravam Soka aproveitava pra comprar as coisas que a mãe pedia, mas não desgrudava os olhos dos dois. Soka estava impaciente, já tinha comprado tudo pra sua mãe, mas eles ainda continuavam a andar. Até que Toni segura na mão de Sayo. Um sentimento repentino e impulsivo tomou conta de Soka.

- “O que ele tá fazendo?” – Soka apertava forte a mão.

Eles continuaram a andar de mãos dadas.

- “Por que eu me importo com ela? Ela nem liga pra mim? E por que eu quero que ela ligue pra mim? Por que eu ainda estou seguindo eles? – esses pensamentos cutucavam a cabeça de Soka – “O que é isso que estou sentindo?”

O que Soka estava sentindo era ciúme, não tinha como ele saber o que estava sentindo se nem conseguia aceitar que Sayo fazia parte dos seus pensamentos também. Parecia que a cada momento que passava aquele sentimento aumentava.

Soka não queria mais senti aquilo, então resolver ir embora, mas resolveu espiar só mais um pouco antes de ir. Mas logo se arrependeu, pois Toni tinha segurado a cintura de Sayo e eles estavam se entre olhando.

- Sayo, eu... – Toni estava um pouco corado.

Sayo sabia exatamente o que Toni queria, ele queria beijá-la. Sayo também resolveu beijá-lo ela ainda estava com Soka na sua cabeça, queria tira-lo de qualquer jeito.

- Toni, eu... – Sayo envolveu o pescoço dele com seus braços.

Toni com muita delicadeza chegava mais perto dela. Os lábios dele se entrelaçaram. Sayo estava beijando Toni, mas a imagem do seu irmão veio a sua cabeça, o beijo cessou por um instante e Sayo ouviu a voz de Soka gritando “Sayo”. Era incrível que mesmo ela tendo acabado de beijar outro garoto ainda ouvia a voz do irmão. Ela puxou Toni e o beijou novamente, o beijo durou poucos segundos, pois Sayo ouviu a voz do irmão lhe chamando, mas agora parecia está mais perto. Ela olhou em sua volta e viu Soka.

- Tsc! – reclamava Toni que sabia que de Soka não vinha coisa boa.

- Soka?! – Sayo ainda estava espantada por o irmão está ali.

Soka estava completamente com raiva, melhor dizendo, possuído pela raiva, ele gritou com toda sua força:

- SAYO!


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Notas finais do capítulo

O que Saito, Louise e Sora vão fazer no Museu Nacional de Tóquio???

Qual caminho Louise escolherá???

E o que Soka vai fazer???

Será que finalmente Sayo e Soka vão aceitar os seus sentimentos???

Espero reviews com críticas e sugestões!! Eu sempre escrevo isso não é?? Mas é por que preciso da opinião de vocês, meus leitores!!

P.S.: O proximo capítulo vai ser um capítulo especial, ou seja, vai ter mais que 2000 palavras!!!

XD



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