O Garoto da Calça Rasgada escrita por Biax


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas!! Cá estou com o nosso último capítulo! #chora
Queria agradecer por terem acompanhado até aqui, e principalmente a quem comentou!
Caso você esteja lendo (muito) depois que eu terminei de postar, não se sinta acanhado em comentar. Independente de quando deixar um comentário, eu vou responder, ok?

Obrigada novamente a todos! Nos vemos lá em baixo! Tenho uma surpresinha :3



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Mesmo ainda dormindo, minha mente trabalhava, lembrando de tudo o que aconteceu durante a noite. Eu devia estar naquele estágio do sono em que você está prestes a acordar e sente as coisas reais, só que fica na dúvida se é verdade ou sonho.

Senti algo sobre minha boca. Eu estava sendo beijado repetidas vezes e acabei sorrindo. Ouvi uma risada soprada de Nathaniel, e abri os olhos, o encontrando na minha frente.

— Opa. Acho que te acordei — falou ele, com uma falsa culpa.

Percebi que ele já tinha escovado os dentes e apenas neguei com a cabeça, achando graça. Retribuí o último beijo e levantei para ir ao banheiro.

— Tô morrendo de fome, sabia? — perguntou ele do corredor.

— Não me diga.

Ele deu risada.

— Olha só, tá fazendo um belo sol lá fora. Acho que podemos ir pra minha casa, o que acha?

— Acho bom. Vamos comer primeiro.

— Com certeza.

Depois de sair de lá, andamos até a cozinha e tomamos um café da manhã rápido. Deixei a comida de Dragon pronta e fomos nos trocar para sair.

Andamos por mais ou menos dez minutos até chegar no novo apartamento de Nathaniel. Subimos até o terceiro andar, e ele fez um sinal para eu entrar primeiro assim que destrancou a porta de sua casa.

Era um lugar pequeno e aconchegante, com cozinha, um banheiro, uma sala e um quarto. Até porque ele não precisava mais do que isso.

— É, muito bem. Tá tudo limpo mesmo — brinquei, enquanto admirava a sala.

Nathaniel riu e me abraçou por trás.

— Eu falei. Até que sou uma boa dona de casa, né?

— Uhum. Parabéns.

Ele depositou um beijo carinhoso em minha nuca, o que fez meu coração pular.

— O que quer fazer?

Estávamos sozinhos ali... Não que não estivéssemos na minha casa, mas era um ambiente diferente, desconhecido.

— Não sei... O que você quer fazer?

— Hmm... Que tal um videogame? — perguntou despreocupadamente.

— Claro, parece ótimo.

Nathaniel deu a volta para ficar na minha frente.

— Você tá bem? Parece meio nervoso.

— Pareço? — Tentei parecer indiferente.

— Relaxa, eu não vou te atacar. Se eu quisesse, já tinha te atacado ontem à noite — brincou, pegando os controles da mesinha de centro e ligando os aparelhos.

Eu não soube como reagir àquilo. Eu sabia que era brincadeira, e ainda assim minhas bochechas ficaram vermelhas, e infelizmente Nathaniel voltou a me encarar, abrindo um sorrisinho travesso. Ele se aproximou de novo e segurou minha mão direita.

— A menos que você queira, claro.

Balancei a cabeça e revirei os olhos, o fazendo rir. Ele me deu um beijinho nos lábios.

— Tô começando a achar que quem cala, consente, hein.

Dei risada e fui me sentar no sofá, enquanto Nathaniel abria sua galeria de jogos e me mostrava as opções. Escolhemos um jogo de luta, e ruim do jeito que eu era, perdi três vezes seguidas.

— Não fica triste, você pode ganhar um prêmio de melhor perdedor. — Nathaniel sorriu.

Fingi estar ofendido, e ele segurou o riso.

— É melhor que eu ganhe algo mesmo. Ou vou voltar pra minha casa.

Nathaniel acabou rindo e, em um movimento rápido, segurou meu rosto, me puxando para mais perto, e me beijou. Conforme o beijo acontecia, a temperatura do ambiente aumentava.

Fui sendo empurrado lentamente até encostar nas almofadas do sofá, e Nathaniel começou a beijar meu pescoço.

— Esse é meu prêmio? — perguntei, baixinho. — Se for, acho que vou perder sempre.

— Mas eu nem fiz nada — sussurrou ele, próximo ao meu ouvido.

Aquilo me fez ficar arrepiado.

— Nada?

— Não. Comparado ao que eu posso fazer, isso não é nada.

— Nada convencido, né?

Nathaniel me deu um sorrisão, e se afastou para voltar a jogar.

— Agora eu vou ganhar — afirmei.

— Ah, vai? E vou ganhar um prêmio também se eu perder?

O observei, ainda sentindo vestígios de seus beijos, e pensei no que eu poderia fazer.

— Vai... — E era óbvio que meu rosto responderia ao que passava por minha mente.

— O quê?

— Vai descobrir, mas só se perder.

Assim que a luta começou, Nathaniel largou o controle no colo e colocou as mãos atrás da cabeça.

— Puts, perdi.

Neguei, sem acreditar, e pausei o jogo, deixando o controle de lado. Agora eu estava mais interessado em fazer outra coisa além de jogar.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram do desfecho? Quero muito saber o que vocês acharam! De tudo u.u

BEIJO PRA TODO MUNDO!



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