Eduardo encarava o prato de comida ainda quente. Marina estava atrasada há trinta minutos, e ao piscar os olhos, havia passado-se duas horas. O prato ainda estava ali, e o celular, com milhares de mensagens do chefe dele, também. Marina não aparecera, nem aparecerá, mas Eduardo aguarda por ela. 

Era hora do almoço, era um encontro no terceiro mês de namoro. Mas ela nunca responderá, pois bem sabia o porquê. Marina não o amava, e novamente, Eduardo estava sozinho. 

Novamente, mais uma vez, Eduardo perdera sua companheira para o próprio egoísmo. Diante da mesa, no centro da mesa, a solidão o aguardava.