GuCilia - Uma História Diferente escrita por CDA GuCilia
Notas iniciais do capítulo
Oieee!
Não demorei tanto dessa vez! Hahahaha
Aproveitem, boa leitura!
Na manhã seguinte, após o café, Cecília levou Dulce Maria de volta para o colégio.
— Tá feliz de voltar pro colégio, meu amor? – Ela perguntou olhando para a filha pelo espelho retrovisor
— Sim piririm e não pororom!
— Como é? – Ela arqueou uma das sobrancelhas e riu
— Sim piririm, porque eu quero ver minhas amiguinhas! E não pororom, porque eu não quero ficar longe de você!
— Meu amor, eu vou conversar com a Madre sobre algumas coisas, e se ela permitir eu passo um tempo com você lá!
— Oba! Você vai voltar a dar aula?
— Não, só as irmãs podem trabalhar no colégio! – Ela explicou sem tirar os olhos da estrada
— Será que se eu pedir ela deixa?
— Não custa tentar, quem sabe?
— Garanto que se eu pedir com o meu jeitinho, ela deixa!
Cecília riu e se viu obrigada a concordar.
— Realmente, você consegue qualquer coisa!
Em mais alguns minutos as duas chegaram ao colégio. Depois de ajudar a filha a descer do carro, Cecília inspirou o ar puro da fazenda onde viveu desde adolescente e sorriu.
— Tá tudo bem, mamãe?
— Está sim. – Ela se abaixou e olhou para a pequena – Sabia que eu estou muito feliz hoje?
— Por quê?
— Sempre imaginei como seria poder trazer a minha filha pro colégio, e poder realizar isso com você é melhor ainda! Eu te amo, minha pequena! – Ela beijou o rosto de Dulce
— Eu também te amo, mamãe! – Dulce disse e abraçou a mãe
Cecília sorriu e secou a fina lágrima que caía de seus olhos. Para ela não existia nada melhor do que ouvir sua filha dizer que a amava.
— Vamos?
Cecília segurou a mão de Dulce e as duas andaram em direção ao enorme gramado do internato. De longe avistaram Fabiana com as outras irmãs e as alunas no parquinho, e a menina correu até lá enquanto a ex-noviça observava de longe.
— Dulce! Que bom te ver! – Fabiana foi até Dulce depois que ela cumprimentou as amiguinhas – Quem te trouxe? Seu pai?
— Não, eu vim com a minha mamãe!
— E cadê ela?
— Lá!
Dulce apontou para onde a mãe estava e Fabiana viu, de longe quando Cecília piscou para ela e sorriu, numa clara expressão de sua felicidade. A ex-noviça se aproximou e foi recebida com um abraço apertado da líder do coral.
— Fabiana, que saudade!
— Nem me fale, esse internato não é a mesma coisa sem você! Mas me conta, como é ser namorada do pai bonitão?
— Ai Fabiana, você não muda! – As duas riram – Mas já que você quer saber, não poderia estar melhor! Eu e o Gustavo estamos praticamente casados, vamos nos mudar pra uma casa maior pra toda a família morar junto, e o melhor disso tudo é estar sempre do lado da minha filha, desde que saí daqui não nos desgrudamos nem um minuto... É a vida que eu sempre sonhei!
— Dá pra notar a sua felicidade de longe! E quando você vai casar? Me avisa pra eu preparar o coral!
— Calma, ainda vai demorar! Não tem nem um mês que eu me mudei pra casa do Gustavo e você já quer me ver casada?
— Você mesma disse que está praticamente casada, já tem uma filha, o que falta?
— Não falta mais nada, mas combinamos de não apressar as coisas. Passa lá na Diana daqui a pouco, aí eu conto tudinho pra vocês! Eu vim conversar com a Madre, talvez durma aqui por mais um tempo, mas depois eu explico tudo melhor.
Cecília se despediu rapidamente da filha, mas com muito carinho.
— Filha, vem cá! – Ela chamou e a menina correu até ela – Eu vou lá na sala da Madre, depois eu te chamo ou volto aqui, tá?
— Você vai ficar aqui?
— Vou, o dia todinho! Eu vou lá, converso com a Madre, e volto aqui pra brincar com você!
— Tá bom, mamãe! Não demora!
— Prometo que juro! – Ela beijou e abraçou a filha – Se comporta, tá?
— Sim piririm, tchau mamãe! – A pequena voltou saltitante para onde estava
Cecília ficou olhando a filha por mais alguns segundos e foi até a sala da Madre Superiora.
— Com licença, Madre?
— Cecília! Que alegria ver você! – As duas se abraçaram – Como vai? – A Madre sorria abertamente
— Melhor impossível, Madre! – Ela se sentou em frente à Superiora – Eu não canso de dizer que o Gustavo e a Dulce me completam! Aquele vazio que eu sentia simplesmente desapareceu! E hoje, eu vim falar com a senhora como mãe da Dulce Maria.
— É bom te ouvir falando assim! Mas Cecília, o que te trouxe aqui, exatamente? – A Madre perguntou enquanto servia chá e biscoitos para ela e Cecília – Fiquei um pouco confusa ontem quando nos falamos pelo telefone.
— Obrigada. – A ex-noviça agradeceu e pegou o pires e a xícara da mão da religiosa – No dia em que fui embora, a Nicole apareceu lá em casa na hora do jantar. Ela tinha viajado e ficou furiosa quando chegou lá e me viu junto com o Gustavo, de aliança no dedo e tudo. Começamos uma discussão, ela ameaçou se vingar na Dulce Maria, foi quando eu e o Gustavo decidimos viajar.
— Essa moça é mesmo descontrolada!
— Depois do que ela fez lá em casa eu tenho mais certeza disso do que nunca! Ela queria se vingar por ter sido trocada, ou sei lá o que, e ameaçou a Dulce Maria! Aí no dia seguinte, nós viajamos pra Recife, onde minha irmã morava, mas trouxemos ela pra morar conosco. Chegamos à Recife naquela segunda de madrugada, passamos o dia passeando e à noite fomos até a casa da Fátima. Quando saímos pra jantar soubemos que a Nicole estava dentro de um avião indo pra lá. Voltamos pra casa e na manhã seguinte a Dulce tinha desaparecido!
— Como? A senhorita Nicole tirou ela de lá?
— Não, um capanga dela, que ela mandou nos seguir desde que ela saiu lá de casa naquela noite. Mas nós não sabíamos como a Dulce tinha sumido de casa, estávamos na delegacia quando ela ligou e nos fez entender que estava com a Dulce Maria.
— E ela estava?
— Não, foi só pra nos enganar. Eu não sei como, mas me descontrolei o suficiente pra estapear a cara dela!
— Bom Cecília, se fosse com a minha filha talvez eu fizesse o mesmo! Então sua atitude, apesar de inesperada, é compreensível. E como essa história acabou?
— Depois, nós acabamos encontrando o cativeiro onde a Dulce Maria estava e eu me ofereci pra entrar e ficar no lugar da Dulce, mas o Gustavo não deixou. Quando nos encontramos com a Nicole na porta do cativeiro, eu abri mão do Gustavo pra que ela me devolvesse a minha filha, foi quando o cativeiro explodiu.
— O quê? – A Madre Superiora tinha uma expressão de espanto
— Por sorte nós conseguimos tirar a Dulce de lá antes que acontecesse algo pior. A Nicole foi presa, nós passamos alguns dias no hospital, e a Dulce começou a ter pesadelos. Nesses pesadelos a Nicole aparece no meio do fogo e diz que vai vir atrás de nós, que vai tirar a Dulce da gente... – A ex-noviça derramava algumas lágrimas – De uns dias pra cá, ela tem sonhado com um anjo, e esse anjo fala com ela.
— Como assim? O que esse anjo fala?
— Que... – Cecília respirou fundo antes que recomeçasse a chorar – Que eu vou morrer em breve.
— Meu Deus, Cecília! Eu não posso acreditar que tudo isso tenha acontecido em menos de um mês! E essa história de morte, meu Deus...
— Pois é, Madre. A senhora não pode imaginar como eu fiquei na primeira vez que a Dulce me pediu pra prometer que não vou morrer, foi como se eu tivesse levado um soco no estômago! Foi por isso que eu vim falar com a senhora. Nós tentamos levar a Dulce a uma psicóloga, mas ela não quis de jeito nenhum. Desde que voltamos do hospital, ainda lá em Recife, ela não consegue mais dormir sozinha, tem pesadelos se eu ou o pai não estamos com ela.
— E como nós podemos ajudar?
— Se a senhora permitir, eu gostaria de passar um tempo dormindo aqui com ela. A princípio eu ia dormir num outro quarto pra ver como ela reage sem a minha presença, e se ela tiver outro daqueles pesadelos eu fico com ela no quarto.
— Nem precisava pedir, é claro que diante de uma situação como essa, eu permito que você durma aqui! Pode dormir no seu antigo quarto, com a irmã Fabiana! Ou se você quiser, colocamos uma cama pra você no quarto das meninas.
— Eu durmo com a Fabiana e se a Dulce precisar de mim eu fico na cama dela mesmo, não tem problema.
— Não vai ficar desconfortável pra você?
— Não, é até melhor, assim eu fico bem agarradinha na minha filha! – Cecília sorria sempre que pronunciava a palavra “filha”
— Então está bem assim!
As duas ouviram alguém bater à porta.
— Pode entrar! – A religiosa autorizou
— Com licença, Madre? – Era Dulce Maria quem entrava
— Olha só, aprendendo a bater antes de entrar, muito bem meu amor! – Cecília puxou a filha para seu colo – Veio falar com a Madre sobre aquele outro assunto?
— Sim piririm! Madre, a senhora deixa a mamãe dar aula pra gente de novo?
— Deixa eu pensar um pouco, sim? – A Madre se calou por alguns segundos – Claro que eu deixo! Não tem como negar com você pedindo desse jeitinho!
— Iupiii! Viu só, mamãe? Meu jeitinho é imba... Imba...
— Imbatível? – A jovem completou
— Isso! Imbatível! Madre, a senhora sabia que eu tenho o sobrenome da mamãe?
— É mesmo?
— Sim piririm! A gente foi no carteiro pra mudar!
— É cartório, filha. Nós íamos esperar até o casamento pra mudarmos tudo de uma vez, os meus documentos e os dela, mas ela não quis esperar. – Cecília explicou – Depois do casamento nós vamos fazer os meus documentos novos e aproveitamos pra fazer uma certidão nova e um RG pra ela, com o Lários no meu nome também.
— Que coisa boa! Então Cecília, pode voltar a trabalhar aqui quando quiser!
— Pode ser a partir de segunda-feira? Preciso de um tempinho pra me organizar.
— Claro! Seja bem vinda de volta ao corpo docente do Colégio Doce Horizonte!
[...]
— Minha amiga, que mudança! – Diana exclamou surpresa, e Fabiana concordou com ela depois de ouvirem toda a história do sequestro de Dulce Maria – Agora você é praticamente casada, é oficialmente mãe da Dulce, e ainda vai voltar a trabalhar aqui! Dá pra ver de longe que você está feliz!
— É tanta felicidade que parece nem caber mais dentro de mim! Parece um sonho, se não fosse pela nossa preocupação com a Dulce...
— Olha Cecília, eu realmente esperava por isso! A Dulce sempre falou que essa mulher não prestava!
— Pois é... Pelo jeito era só uma questão de tempo!
— Mas pelo menos agora vocês estão livres dela! – Fabiana pontuou
— Enquanto ela estiver presa sim!
O telefone de Cecília tocou.
— Que celular é esse? – Diana questionou
— Presente do Gustavo! – Cecília respondeu – É ele!
— Só podia né, você está fora desde manhã cedo!
— Fabiana, Fabiana! – Ela repreendeu
Ligação on
— Oi, meu amor!
— Oi, meu bem! Como foi a conversa com a Madre?
— Ela permitiu que eu ficasse aqui com a Dulce Maria. E a Dulce, com aquele jeitinho dela, convenceu a Madre de me deixar voltar a dar aula aqui!
— Bom, é a Dulce Maria, né?
— É, é a Dulce Maria! – Ela riu – Sabe o que eu pensei? Já que eu vou continuar trabalhando aqui, a Dulce não precisa mais dormir no colégio. Ela vem comigo de manhã cedo, e volta comigo no fim do dia. O que você acha?
— É uma boa ideia, Cecília! A gente fica mais perto dela, além do mais tem esse problema dela na hora de dormir... Nós podemos ficar mais atentos. E quando você começa a trabalhar?
— Segunda-feira. Até lá, eu fico aqui com a Dulce.
— Eu vou ficar até segunda-feira sem você?
— Não faz drama, meu amor! Hoje é quarta, são só duas noites! Além do mais, você pode vir aqui, eu vou até a cidade, mas durante o dia. Durante a noite, a Dulce precisa de mim e você sabe.
— Tudo bem, eu te dou toda a razão! Nossa filha precisa da gente, mas é que desde que você se mudou nunca ficamos um dia separados, mesmo quando a gente brigou dormimos juntos!
— Faz o seguinte então: Quando sair do trabalho, passa aqui, janta com a gente! A Madre não vai se importar.
— Tudo bem, nos vemos mais tarde! Um beijo, meu amor!
— Outro pra você, amor!
Ligação off
Diana, Cecília e Fabiana continuaram a conversa por algum tempo, depois a ex-noviça foi até o gramado, onde a filha estava brincando. Ela observava de longe, sorrindo, com a luz do sol do fim da tarde e o vento batendo em seu rosto. Ao avistar a mãe, Dulce Maria correu até ela.
— Mamãe! – A pequena correu e pulou no colo da mãe
— Meu amorzinho! Quase me derruba! – Cecília riu e girou a filha no ar – Eu estou muito, muito, muito feliz, sabia?
— Sim piririm!
— E como você sabe? – Ela se sentou em um banco colorido e ajeitou a filha em seu colo
— Você não disse que queria trazer a sua filha pra escola um dia?
— Tá certo, eu queria mesmo! Mas eu estou feliz por outros motivos além desse.
— Quais?
— A Madre me deixou ficar aqui no colégio com você, seu papi vem daqui a pouco pra jantar com a gente, e porque eu tenho a filha mais linda do mundo inteirinho! – Cecília dizia fazendo cócegas na pequena – Eu conversei com o seu pai pelo telefone e ele deu a ideia de você não dormir mais aqui.
— Eu vou sair do colégio?
— Não, meu amor. Como a mamãe vai dar aula pra vocês mas não pode morar no colégio, a gente pensou de você vir comigo de manhã cedo e voltar comigo no fim do dia. Você quer?
— Eu gosto de morar aqui, mas gosto muito mais de morar com você e o papai!
— Então, a partir de segunda-feira você vem e volta comigo! Até sexta, eu e você vamos dormir aqui, bem juntinhas!
— E onde você vai dormir?
— Com você!
— E cabe na minha cama?
— Não fica confortável que nem lá em casa, mas se a gente ficar bem abraçadinhas tenho certeza que cabe! E são só duas noites, nem vai dar pra notar o desconforto!
— Brinca comigo, mamãe? Não tenho mais aula!
— Claro, vem!
Cecília e Dulce Maria estavam brincando, rindo, correndo uma atrás da outra, quando Gustavo chegou ao colégio.
— Boa tarde, senhor Gustavo! Que bom que veio! – A Madre sorria enquanto observava Cecília e Dulce brincarem
— Olá Madre, como vai? A Cecília me disse pra vir e jantar com elas, espero que a senhora não se importe! – Ele também sorriu em ver a união e interação das duas
— De forma alguma! É uma ocasião especial, a volta da Dulce depois de toda essa turbulência da vida de vocês, o retorno da Cecília como professora... É claro que o senhor pode jantar aqui! A comida das meninas é simples, mas muito saborosa!
— Isso pra mim é o de menos, Madre. O que me importa agora é a minha família!
— Me permita dizer que é uma família linda! Nunca foi segredo pra ninguém aqui dentro a preferência da Cecília pela Dulce Maria, todos no colégio temos um carinho especial por ela, mas no caso da Cecília era explícito!
— Isso me alegra muito! Depois da Teresa, a Cecília é a mãe perfeita pra minha filha, e sem dúvida, a esposa perfeita pra mim!
— Pelo que pareceu, logo vocês se casam, não é?
— Talvez ainda demore um pouco, a Cecília não quer apressar as coisas. Mas já vivemos juntos, cuidamos juntos da nossa filha, até já registramos a Dulce no nome da Cecília!
— Elas me contaram, fiquei muito feliz. Vá até lá, e fique à vontade, senhor Gustavo!
— Obrigado!
Gustavo se aproximou das duas com um enorme sorriso.
— Como vão os amores da minha vida? – Ele perguntou se sentando no gramado ao lado delas e beijando suavemente os lábios da namorada
— Melhor agora, papi! – Dulce deu um beijo no rosto do pai – Você vai dormir aqui também?
— Não, eu não posso! Mas eu vou jantar com vocês, colocar você pra dormir, como vou fazer todos os dias a partir de agora! Aliás, eu e sua mãe!
Eles ficaram no jardim por mais alguns minutos observando o pôr do sol e entraram para o jantar. Como era de se esperar, a presença de Gustavo chamou a atenção das meninas, de duas em especial.
— Então, meu amor? Gostou da comida?
— A Madre tinha razão, é muito boa!
— Isso porque você nunca comeu lá na casa da Diana. A comida que ela faz é muito gostosa papi!
Enquanto isso, na mesa ao lado...
— Olha só, a Dulce chatinha tá toda feliz porque o pai dela veio jantar aqui hoje! – Disse Frida, observando a mesa em que Dulce estava com os pais
— Por que será que ele veio?
— Eu não sei, aliás, eu não sei como a Madre permite que o pai de uma aluna venha no meio da semana jantar no colégio, é muita proteção!
— A Dulce sempre foi a queridinha de todo mundo, Frida!
— Vai ver é pena, porque ela é órfã de mãe e quase vira órfã de pai! – Frida disse um pouco mais alto para provocar Dulce Maria, que ouviu e se aproximou, sob os olhares atentos dos pais
— O que foi que você disse, Frida?
— Que todo mundo aqui no colégio só te protege porque tem pena de você, por ser órfã de mãe e quase órfã de pai, porque ele te largou aqui por dois anos!
Gustavo e Cecília, não gostando do rumo que a conversa parecia tomar, se aproximaram.
— A Dulce Maria não é órfã, Frida. – Cecília falava baixo, mas firme
— Mas ela não tem mãe! – Ela respondeu, tentando parecer inocente
— Claro que tem! E tem duas! A Teresa e eu.
— Você? – As duas meninas perguntaram em coro, enquanto Dulce e Gustavo apenas observavam
— Eu tinha dito antes de ir embora que a Dulce era minha filha e seria pra sempre. Eu registrei a Dulce com o meu nome.
— Desculpa, irmã... Quer dizer, Cecília. – Frida se desculpou
— Tudo bem.
— Meninas, eu não larguei a Dulce aqui, eu estava viajando a trabalho. Mas eu voltei e nunca mais vou embora!
— Desculpa, seu Gustavo! – Dessa vez Bárbara se desculpou
Mais tarde, Gustavo e Cecília levaram Dulce pro quarto.
— Não vai entrar, papi? – Ela perguntou quando eles já estavam na porta
— É melhor não, pode causar algum problema com os pais das outras alunas.
— Tá falando da Bárbara e da Frida? Eu não ligo pra elas, papi!
— Faz muito bem. Aliás, eu não gostei da forma como elas falaram. E não é a primeira vez que elas te provocam!
— Não mesmo! Desde que a Dulce veio pra cá elas provocam, pegam no pé e depois se fazem de vítimas pros pais! Daqui a pouco isso passa do limite!
— Bom, eu vou indo! Depois conversamos melhor sobre isso. Tchau filha! – Se despediu da pequena com um abraço apertado
— Tchau, meu amor! Até amanhã! – Cecília beijou o namorado
Cecília e Dulce foram para o quarto, onde as outras alunas, inclusive Bárbara e Frida, já dormiam.
— Tá quentinha? – Cecília perguntou já deitada e abraçada à filha
— Sim piririm! Seu abraço é quentinho que nem o do papai!
— Ele me contou uma vez que quando você era bem pequenininha ele te abraçava assim, bem apertado, e você dormia rapidinho! Então aproveita que eu estou aqui e dorme, tá? Amanhã cedo você tem aula!
— Boa noite, mamãe!
— Boa noite, filha! – Ela beijou o rosto da pequena e fechou os olhos
Sonho Cecília On
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O que será esse sonho que a Cecília vai ter?
Comentem, beijos!