GuCilia - Uma História Diferente escrita por CDA GuCilia


Capítulo 18
Capítulo 18 - Mãe da Dulce Maria


Notas iniciais do capítulo

Oieee!
Não demorei tanto dessa vez! Hahahaha
Aproveitem, boa leitura!



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Na manhã seguinte, após o café, Cecília levou Dulce Maria de volta para o colégio.

— Tá feliz de voltar pro colégio, meu amor? – Ela perguntou olhando para a filha pelo espelho retrovisor

— Sim piririm e não pororom!

— Como é? – Ela arqueou uma das sobrancelhas e riu

— Sim piririm, porque eu quero ver minhas amiguinhas! E não pororom, porque eu não quero ficar longe de você!

— Meu amor, eu vou conversar com a Madre sobre algumas coisas, e se ela permitir eu passo um tempo com você lá!

— Oba! Você vai voltar a dar aula?

— Não, só as irmãs podem trabalhar no colégio! – Ela explicou sem tirar os olhos da estrada

— Será que se eu pedir ela deixa?

— Não custa tentar, quem sabe?

— Garanto que se eu pedir com o meu jeitinho, ela deixa!

Cecília riu e se viu obrigada a concordar.

— Realmente, você consegue qualquer coisa!

Em mais alguns minutos as duas chegaram ao colégio. Depois de ajudar a filha a descer do carro, Cecília inspirou o ar puro da fazenda onde viveu desde adolescente e sorriu.

— Tá tudo bem, mamãe?

— Está sim. – Ela se abaixou e olhou para a pequena – Sabia que eu estou muito feliz hoje?

— Por quê?

— Sempre imaginei como seria poder trazer a minha filha pro colégio, e poder realizar isso com você é melhor ainda! Eu te amo, minha pequena! – Ela beijou o rosto de Dulce

— Eu também te amo, mamãe! – Dulce disse e abraçou a mãe

Cecília sorriu e secou a fina lágrima que caía de seus olhos. Para ela não existia nada melhor do que ouvir sua filha dizer que a amava.

— Vamos?

Cecília segurou a mão de Dulce e as duas andaram em direção ao enorme gramado do internato. De longe avistaram Fabiana com as outras irmãs e as alunas no parquinho, e a menina correu até lá enquanto a ex-noviça observava de longe.

— Dulce! Que bom te ver! – Fabiana foi até Dulce depois que ela cumprimentou as amiguinhas – Quem te trouxe? Seu pai?

— Não, eu vim com a minha mamãe!

— E cadê ela?

— Lá!

Dulce apontou para onde a mãe estava e Fabiana viu, de longe quando Cecília piscou para ela e sorriu, numa clara expressão de sua felicidade. A ex-noviça se aproximou e foi recebida com um abraço apertado da líder do coral.

— Fabiana, que saudade!

— Nem me fale, esse internato não é a mesma coisa sem você! Mas me conta, como é ser namorada do pai bonitão?

— Ai Fabiana, você não muda! – As duas riram – Mas já que você quer saber, não poderia estar melhor! Eu e o Gustavo estamos praticamente casados, vamos nos mudar pra uma casa maior pra toda a família morar junto, e o melhor disso tudo é estar sempre do lado da minha filha, desde que saí daqui não nos desgrudamos nem um minuto... É a vida que eu sempre sonhei!

— Dá pra notar a sua felicidade de longe! E quando você vai casar? Me avisa pra eu preparar o coral!

— Calma, ainda vai demorar! Não tem nem um mês que eu me mudei pra casa do Gustavo e você já quer me ver casada?

— Você mesma disse que está praticamente casada, já tem uma filha, o que falta?

— Não falta mais nada, mas combinamos de não apressar as coisas. Passa lá na Diana daqui a pouco, aí eu conto tudinho pra vocês! Eu vim conversar com a Madre, talvez durma aqui por mais um tempo, mas depois eu explico tudo melhor.

Cecília se despediu rapidamente da filha, mas com muito carinho.

— Filha, vem cá! – Ela chamou e a menina correu até ela – Eu vou lá na sala da Madre, depois eu te chamo ou volto aqui, tá?

— Você vai ficar aqui?

— Vou, o dia todinho! Eu vou lá, converso com a Madre, e volto aqui pra brincar com você!

— Tá bom, mamãe! Não demora!

— Prometo que juro! – Ela beijou e abraçou a filha – Se comporta, tá?

— Sim piririm, tchau mamãe! – A pequena voltou saltitante para onde estava

Cecília ficou olhando a filha por mais alguns segundos e foi até a sala da Madre Superiora.

— Com licença, Madre?

— Cecília! Que alegria ver você! – As duas se abraçaram – Como vai? – A Madre sorria abertamente

— Melhor impossível, Madre! – Ela se sentou em frente à Superiora – Eu não canso de dizer que o Gustavo e a Dulce me completam! Aquele vazio que eu sentia simplesmente desapareceu! E hoje, eu vim falar com a senhora como mãe da Dulce Maria.

— É bom te ouvir falando assim!  Mas Cecília, o que te trouxe aqui, exatamente? – A Madre perguntou enquanto servia chá e biscoitos para ela e Cecília – Fiquei um pouco confusa ontem quando nos falamos pelo telefone.

— Obrigada. – A ex-noviça agradeceu e pegou o pires e a xícara da mão da religiosa – No dia em que fui embora, a Nicole apareceu lá em casa na hora do jantar. Ela tinha viajado e ficou furiosa quando chegou lá e me viu junto com o Gustavo, de aliança no dedo e tudo. Começamos uma discussão, ela ameaçou se vingar na Dulce Maria, foi quando eu e o Gustavo decidimos viajar.

— Essa moça é mesmo descontrolada!

— Depois do que ela fez lá em casa eu tenho mais certeza disso do que nunca! Ela queria se vingar por ter sido trocada, ou sei lá o que, e ameaçou a Dulce Maria! Aí no dia seguinte, nós viajamos pra Recife, onde minha irmã morava, mas trouxemos ela pra morar conosco. Chegamos à Recife naquela segunda de madrugada, passamos o dia passeando e à noite fomos até a casa da Fátima. Quando saímos pra jantar soubemos que a Nicole estava dentro de um avião indo pra lá. Voltamos pra casa e na manhã seguinte a Dulce tinha desaparecido!

— Como? A senhorita Nicole tirou ela de lá?

— Não, um capanga dela, que ela mandou nos seguir desde que ela saiu lá de casa naquela noite. Mas nós não sabíamos como a Dulce tinha sumido de casa, estávamos na delegacia quando ela ligou e nos fez entender que estava com a Dulce Maria.

— E ela estava?

— Não, foi só pra nos enganar. Eu não sei como, mas me descontrolei o suficiente pra estapear a cara dela!

— Bom Cecília, se fosse com a minha filha talvez eu fizesse o mesmo! Então sua atitude, apesar de inesperada, é compreensível. E como essa história acabou?

— Depois, nós acabamos encontrando o cativeiro onde a Dulce Maria estava e eu me ofereci pra entrar e ficar no lugar da Dulce, mas o Gustavo não deixou. Quando nos encontramos com a Nicole na porta do cativeiro, eu abri mão do Gustavo pra que ela me devolvesse a minha filha, foi quando o cativeiro explodiu.

— O quê? – A Madre Superiora tinha uma expressão de espanto

— Por sorte nós conseguimos tirar a Dulce de lá antes que acontecesse algo pior. A Nicole foi presa, nós passamos alguns dias no hospital, e a Dulce começou a ter pesadelos. Nesses pesadelos a Nicole aparece no meio do fogo e diz que vai vir atrás de nós, que vai tirar a Dulce da gente...  – A ex-noviça derramava algumas lágrimas – De uns dias pra cá, ela tem sonhado com um anjo, e esse anjo fala com ela.

— Como assim? O que esse anjo fala?

— Que... – Cecília respirou fundo antes que recomeçasse a chorar – Que eu vou morrer em breve.

— Meu Deus, Cecília! Eu não posso acreditar que tudo isso tenha acontecido em menos de um mês! E essa história de morte, meu Deus...

— Pois é, Madre. A senhora não pode imaginar como eu fiquei na primeira vez que a Dulce me pediu pra prometer que não vou morrer, foi como se eu tivesse levado um soco no estômago! Foi por isso que eu vim falar com a senhora. Nós tentamos levar a Dulce a uma psicóloga, mas ela não quis de jeito nenhum. Desde que voltamos do hospital, ainda lá em Recife, ela não consegue mais dormir sozinha, tem pesadelos se eu ou o pai não estamos com ela.

— E como nós podemos ajudar?

— Se a senhora permitir, eu gostaria de passar um tempo dormindo aqui com ela. A princípio eu ia dormir num outro quarto pra ver como ela reage sem a minha presença, e se ela tiver outro daqueles pesadelos eu fico com ela no quarto.

— Nem precisava pedir, é claro que diante de uma situação como essa, eu permito que você durma aqui! Pode dormir no seu antigo quarto, com a irmã Fabiana! Ou se você quiser, colocamos uma cama pra você no quarto das meninas.

— Eu durmo com a Fabiana e se a Dulce precisar de mim eu fico na cama dela mesmo, não tem problema.

— Não vai ficar desconfortável pra você?

— Não, é até melhor, assim eu fico bem agarradinha na minha filha! – Cecília sorria sempre que pronunciava a palavra “filha”

— Então está bem assim!

As duas ouviram alguém bater à porta.

— Pode entrar! – A religiosa autorizou

— Com licença, Madre? – Era Dulce Maria quem entrava

— Olha só, aprendendo a bater antes de entrar, muito bem meu amor! – Cecília puxou a filha para seu colo – Veio falar com a Madre sobre aquele outro assunto?

— Sim piririm! Madre, a senhora deixa a mamãe dar aula pra gente de novo?

— Deixa eu pensar um pouco, sim? – A Madre se calou por alguns segundos – Claro que eu deixo! Não tem como negar com você pedindo desse jeitinho!

— Iupiii! Viu só, mamãe? Meu jeitinho é imba... Imba...

— Imbatível? – A jovem completou

— Isso! Imbatível! Madre, a senhora sabia que eu tenho o sobrenome da mamãe?

— É mesmo?

— Sim piririm! A gente foi no carteiro pra mudar!

— É cartório, filha. Nós íamos esperar até o casamento pra mudarmos tudo de uma vez, os meus documentos e os dela, mas ela não quis esperar. – Cecília explicou – Depois do casamento nós vamos fazer os meus documentos novos e aproveitamos pra fazer uma certidão nova e um RG pra ela, com o Lários no meu nome também.

— Que coisa boa! Então Cecília, pode voltar a trabalhar aqui quando quiser!

— Pode ser a partir de segunda-feira? Preciso de um tempinho pra me organizar.

— Claro! Seja bem vinda de volta ao corpo docente do Colégio Doce Horizonte!

[...]

— Minha amiga, que mudança! – Diana exclamou surpresa, e Fabiana concordou com ela depois de ouvirem toda a história do sequestro de Dulce Maria – Agora você é praticamente casada, é oficialmente mãe da Dulce, e ainda vai voltar a trabalhar aqui! Dá pra ver de longe que você está feliz!

— É tanta felicidade que parece nem caber mais dentro de mim! Parece um sonho, se não fosse pela nossa preocupação com a Dulce...

— Olha Cecília, eu realmente esperava por isso! A Dulce sempre falou que essa mulher não prestava!

— Pois é... Pelo jeito era só uma questão de tempo!

— Mas pelo menos agora vocês estão livres dela! – Fabiana pontuou

— Enquanto ela estiver presa sim!

O telefone de Cecília tocou.

— Que celular é esse? – Diana questionou

— Presente do Gustavo! – Cecília respondeu – É ele!

— Só podia né, você está fora desde manhã cedo!

— Fabiana, Fabiana! – Ela repreendeu

Ligação on

— Oi, meu amor!

— Oi, meu bem! Como foi a conversa com a Madre?

— Ela permitiu que eu ficasse aqui com a Dulce Maria. E a Dulce, com aquele jeitinho dela, convenceu a Madre de me deixar voltar a dar aula aqui!

— Bom, é a Dulce Maria, né?

— É, é a Dulce Maria! – Ela riu – Sabe o que eu pensei? Já que eu vou continuar trabalhando aqui, a Dulce não precisa mais dormir no colégio. Ela vem comigo de manhã cedo, e volta comigo no fim do dia. O que você acha?

— É uma boa ideia, Cecília! A gente fica mais perto dela, além do mais tem esse problema dela na hora de dormir... Nós podemos ficar mais atentos. E quando você começa a trabalhar?

— Segunda-feira. Até lá, eu fico aqui com a Dulce.

— Eu vou ficar até segunda-feira sem você?

— Não faz drama, meu amor! Hoje é quarta, são só duas noites! Além do mais, você pode vir aqui, eu vou até a cidade, mas durante o dia. Durante a noite, a Dulce precisa de mim e você sabe.

— Tudo bem, eu te dou toda a razão! Nossa filha precisa da gente, mas é que desde que você se mudou nunca ficamos um dia separados, mesmo quando a gente brigou dormimos juntos!

— Faz o seguinte então: Quando sair do trabalho, passa aqui, janta com a gente! A Madre não vai se importar.

— Tudo bem, nos vemos mais tarde! Um beijo, meu amor!

— Outro pra você, amor!

Ligação off

Diana, Cecília e Fabiana continuaram a conversa por algum tempo, depois a ex-noviça foi até o gramado, onde a filha estava brincando. Ela observava de longe, sorrindo, com a luz do sol do fim da tarde e o vento batendo em seu rosto. Ao avistar a mãe, Dulce Maria correu até ela.

— Mamãe! – A pequena correu e pulou no colo da mãe

— Meu amorzinho! Quase me derruba! – Cecília riu e girou a filha no ar – Eu estou muito, muito, muito feliz, sabia?

— Sim piririm!

— E como você sabe? – Ela se sentou em um banco colorido e ajeitou a filha em seu colo

— Você não disse que queria trazer a sua filha pra escola um dia?

— Tá certo, eu queria mesmo! Mas eu estou feliz por outros motivos além desse.

— Quais?

— A Madre me deixou ficar aqui no colégio com você, seu papi vem daqui a pouco pra jantar com a gente, e porque eu tenho a filha mais linda do mundo inteirinho! – Cecília dizia fazendo cócegas na pequena – Eu conversei com o seu pai pelo telefone e ele deu a ideia de você não dormir mais aqui.

— Eu vou sair do colégio?

— Não, meu amor. Como a mamãe vai dar aula pra vocês mas não pode morar no colégio, a gente pensou de você vir comigo de manhã cedo e voltar comigo no fim do dia. Você quer?

— Eu gosto de morar aqui, mas gosto muito mais de morar com você e o papai!

— Então, a partir de segunda-feira você vem e volta comigo! Até sexta, eu e você vamos dormir aqui, bem juntinhas!

— E onde você vai dormir?

— Com você!

— E cabe na minha cama?

— Não fica confortável que nem lá em casa, mas se a gente ficar bem abraçadinhas tenho certeza que cabe! E são só duas noites, nem vai dar pra notar o desconforto!

— Brinca comigo, mamãe? Não tenho mais aula!

— Claro, vem!

Cecília e Dulce Maria estavam brincando, rindo, correndo uma atrás da outra, quando Gustavo chegou ao colégio.

— Boa tarde, senhor Gustavo! Que bom que veio! – A Madre sorria enquanto observava Cecília e Dulce brincarem

— Olá Madre, como vai? A Cecília me disse pra vir e jantar com elas, espero que a senhora não se importe! – Ele também sorriu em ver a união e interação das duas

— De forma alguma! É uma ocasião especial, a volta da Dulce depois de toda essa turbulência da vida de vocês, o retorno da Cecília como professora... É claro que o senhor pode jantar aqui! A comida das meninas é simples, mas muito saborosa!

— Isso pra mim é o de menos, Madre. O que me importa agora é a minha família!

— Me permita dizer que é uma família linda! Nunca foi segredo pra ninguém aqui dentro a preferência da Cecília pela Dulce Maria, todos no colégio temos um carinho especial por ela, mas no caso da Cecília era explícito!

— Isso me alegra muito! Depois da Teresa, a Cecília é a mãe perfeita pra minha filha, e sem dúvida, a esposa perfeita pra mim!

— Pelo que pareceu, logo vocês se casam, não é?

— Talvez ainda demore um pouco, a Cecília não quer apressar as coisas. Mas já vivemos juntos, cuidamos juntos da nossa filha, até já registramos a Dulce no nome da Cecília!

— Elas me contaram, fiquei muito feliz. Vá até lá, e fique à vontade, senhor Gustavo!

— Obrigado!

Gustavo se aproximou das duas com um enorme sorriso.

— Como vão os amores da minha vida? – Ele perguntou se sentando no gramado ao lado delas e beijando suavemente os lábios da namorada

— Melhor agora, papi! – Dulce deu um beijo no rosto do pai – Você vai dormir aqui também?

— Não, eu não posso! Mas eu vou jantar com vocês, colocar você pra dormir, como vou fazer todos os dias a partir de agora! Aliás, eu e sua mãe!

Eles ficaram no jardim por mais alguns minutos observando o pôr do sol e entraram para o jantar. Como era de se esperar, a presença de Gustavo chamou a atenção das meninas, de duas em especial.

— Então, meu amor? Gostou da comida?

— A Madre tinha razão, é muito boa!

— Isso porque você nunca comeu lá na casa da Diana. A comida que ela faz é muito gostosa papi!

Enquanto isso, na mesa ao lado...

— Olha só, a Dulce chatinha tá toda feliz porque o pai dela veio jantar aqui hoje! – Disse Frida, observando a mesa em que Dulce estava com os pais

— Por que será que ele veio?

— Eu não sei, aliás, eu não sei como a Madre permite que o pai de uma aluna venha no meio da semana jantar no colégio, é muita proteção!

— A Dulce sempre foi a queridinha de todo mundo, Frida!

— Vai ver é pena, porque ela é órfã de mãe e quase vira órfã de pai! – Frida disse um pouco mais alto para provocar Dulce Maria, que ouviu e se aproximou, sob os olhares atentos dos pais

— O que foi que você disse, Frida?

— Que todo mundo aqui no colégio só te protege porque tem pena de você, por ser órfã de mãe e quase órfã de pai, porque ele te largou aqui por dois anos!

Gustavo e Cecília, não gostando do rumo que a conversa parecia tomar, se aproximaram.

— A Dulce Maria não é órfã, Frida.  – Cecília falava baixo, mas firme

— Mas ela não tem mãe! – Ela respondeu, tentando parecer inocente

— Claro que tem! E tem duas! A Teresa e eu.

— Você? – As duas meninas perguntaram em coro, enquanto Dulce e Gustavo apenas observavam

— Eu tinha dito antes de ir embora que a Dulce era minha filha e seria pra sempre. Eu registrei a Dulce com o meu nome.

— Desculpa, irmã... Quer dizer, Cecília. – Frida se desculpou

— Tudo bem.

— Meninas, eu não larguei a Dulce aqui, eu estava viajando a trabalho. Mas eu voltei e nunca mais vou embora!

— Desculpa, seu Gustavo! – Dessa vez Bárbara se desculpou

Mais tarde, Gustavo e Cecília levaram Dulce pro quarto.

— Não vai entrar, papi? – Ela perguntou quando eles já estavam na porta

— É melhor não, pode causar algum problema com os pais das outras alunas.

— Tá falando da Bárbara e da Frida? Eu não ligo pra elas, papi!

— Faz muito bem. Aliás, eu não gostei da forma como elas falaram. E não é a primeira vez que elas te provocam!

— Não mesmo! Desde que a Dulce veio pra cá elas provocam, pegam no pé e depois se fazem de vítimas pros pais! Daqui a pouco isso passa do limite!

— Bom, eu vou indo! Depois conversamos melhor sobre isso. Tchau filha! – Se despediu da pequena com um abraço apertado

— Tchau, meu amor! Até amanhã! – Cecília beijou o namorado

Cecília e Dulce foram para o quarto, onde as outras alunas, inclusive Bárbara e Frida, já dormiam.

— Tá quentinha? – Cecília perguntou já deitada e abraçada à filha

— Sim piririm! Seu abraço é quentinho que nem o do papai!

— Ele me contou uma vez que quando você era bem pequenininha ele te abraçava assim, bem apertado, e você dormia rapidinho! Então aproveita que eu estou aqui e dorme, tá? Amanhã cedo você tem aula!

— Boa noite, mamãe!

— Boa noite, filha! – Ela beijou o rosto da pequena e fechou os olhos

Sonho Cecília On

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Notas finais do capítulo

O que será esse sonho que a Cecília vai ter?
Comentem, beijos!



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