All e Sam escrita por SR


Capítulo 2
Ronronado...


Notas iniciais do capítulo

Oi, voltei, desculpem a demora.
Sem mais....Enjoy



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A noite fria fazia com que o orvalho, ao tocar no asfalto ainda quente, evaporar, gerando uma neblina suave, dando a viagem de All pra casa um ar surreal. Acelerava fazendo a máquina entre suas pernas rugir e abrir caminho no vento da estadual. A pressão na sua calça aumentava conforme repassava em sua mente o encontro com o pequeno garoto de cabelos castanhos, o gosto dos lábios ainda na sua boca, a pressão dos braços finos em seu peito, o corpo esguio pressionado contra o seu, gemidos roucos engolidos pela sua boca faminta.

—Oh merda, eu estou realmente em problemas…. - Resmungou enquanto avistava o pequeno prédio onde morava no terraço. Guardou a moto e subiu ao apartamento. Morava sozinho, videogame em uma mesa de centro, a cozinha, tipo americana, acoplada a sala, e o quarto com suite. Pequeno e prático, tudo que precisava. Largou as peças de roupa pelo chão e foi ao banheiro, infelizmente o pequeno travesso tinha acendido a sua libido e o deixando querendo mais. E como um adolescente teve que bater uma punheta pensando na bunda empinada de San, os fios macios, o pescoço cheiroso, a boca pequena e quente, será que a bunda dele também era assim apertada? AH…..esse pensamento o fez esporrar na mão.. e suspirando foi se limpar.

Do outro lado da cidade San se desculpava com a mãe e passou rápido para o quarto escondendo sua ereção com a mochila, se jogou na cama e apertou um travesseiro contra a boca enquanto dava um grunhido abafado. Ainda sentia as mãos do outro em seu corpo, a pele formigava e ardia, os lábios levemente inchados de onde ele mordeu, estava quase entrando em combustão. Se arrependia de não ter ido mais longe, mas como dizem…. Um bom whisky se toma aos poucos, e bem, o moreno com quem trocara tão quentes amassos era sim como um whisky; forte, intenso, mais velho, com um toque de crueldade, nem todos conseguem apreciar verdadeiramente seu gosto. Exasperado com os pensamentos foi tentar estudar, revisando o que viu na aula, sim era um CDF, problema? O único é sempre ser excluído de tudo, mas iria mudar.

Na aula seguinte San chegou pontualmente, ansioso por ver o moreno, e a cada vez que abriam a porta, de rabo de olho checava se era ele, mas o moreno não apareceu, chateado foi direto pra casa.

Na quinta feira seguinte San já achava que tinha alucinado com o moreno, a três dias que não aparecia nas aulas, mas na chamada constava seu nome, era o que mantinha a esperança de reencontrá-lo.

Pare de maricagens San, tá parecendo uma menininha apaixonada…- murmurou baixo.

A aula já tinha encerrado, e tinha ficado pra trás enquanto checava as mensagens no celular, entre uma sala e outra havia corredores que conectava os pavilhões do campus. Passando próximo ao laboratório de informática, sentiu mãos o silenciar e o puxar para uma sala, assustado ficou meio petrificado, com olhos lacrimejando de pânico.

Shiiii, sou eu.- All sussurrou com um sorriso e o virou para ver o rosto do menor, seu sorriso morreu ao ver a face do pequeno, pânico e lágrimas banhavam o pequeno rosto, olhos vermelhos. All, apesar de não entender o que houve, o puxou para os braços e enterrou a face do pequeno em seu pescoço, segurando ali com uma mão e o acomodando em seu corpo com o outro braço, quando ouviu soluços baixinhos. Amaldiçoando o momento que decidiu fazer a brincadeira se agachou um pouco e passou os braços por baixo das pernas do menor, o erguendo e se dirigindo a sua sala. Sentou-se numa cadeira confortável acomodando o corpo trêmulo e murmurava palavras de consolo. Até que tudo passasse.

Quando o pequeno se recuperou, ficou com vergonha de tirar o rosto do esconderijo. Até que sentiu beijos molhados na testa, descendo pela têmpora, indo em sua bochecha. O toque suave o fez por ansiar mais, remexendo se na esperança de alcançar mais da carícia levantou o rosto de modo que a garganta ficasse exposta. As mãos quentes de All o mudaram de posição, fazendo montar em seu colo, logo as pequenas mãos puxavam os fios curtos do moreno, os lábios famintos se encontraram e o beijo foi voraz. Mas All diminuiu o ritmo enquanto acariciava as costas, bunda, e rosto do fogoso menino em seu colo.

—Hey, que houve?

—Nada demais, já sofri bullying no passado e essas situações me deixam vulnerável. - murmurou em tom de desculpas.

— E você? que houve que sumiu e não me procurou? - O tom birrento fez o maior sorrir.

—Desculpe, tinha uma grande demanda de serviço por aqui e precisei me ausentar. Quer dizer que sentiu minha falta hum? - O tom rouco e a provocação fez o menor sentir a vermelhidão subir pela face e bufou em resposta olhando pro lado.

Diz gatinho manhoso, sentiu minha falta? - provocava enquanto mordia a orelha e passava a língua na pontinha como sabia que ele gostava.

Ofegando com a carícia, não pode articular palavras, apenas gemeu de um modo tão doce e safado, que All sentiu o pau em sua calça querer partir o zíper. Passando a mão dentro da camiseta de mangas longas branca e encontrou os mamilos durinhos e passou a torturar o pequeno buscando mais gemidos. San apenas sentia, perdido em uma maré de carícias, o corpo quente abaixo do seu, o pênis do maior pressionado na sua bunda, os lábios que tocavam e mordiam tudo que alcançava, mãos rápidas o deixava atordoado. Ele estava bravo por ter sido deixado de lado, bravo por não ter sido procurado, por não saber nada além do nome daquele que vinha tornando suas noites quentes e torturantes. Mas quando sua mente dizia para se afastar e xingá-lo, seu corpo implorava por mais. Esquecendo todo o debate, levantou a cabeça em direção aos lábios do maior, mordendo o lábio inferior onde tirou sangue e continuou o beijo faminto, duro, quente.

—Alguém está com fome aqui hum?

— Cala a boca….

Puxou a nuca do maior sentando e mexendo com vontade o quadril, arranhando por dentro da camisa a barriga firme deixando marcas avermelhadas. O som dos lábios estalando enquanto sugavam um a língua do outro, os fios do pequeno sendo castigados, puxados, bagunçando todo. San desceu a mão pelo tórax do maior, e apalpou o pau grosso e duro, sentindo ele pulsar em sua mão, mesmo através da calça. O maior gemeu e para desapontamento do menor, parou o beijo com selinhos. O menor ronronou descontente.

Ao ouvir o som, All abriu os olhos rápido e fitou o menor, soltando um grunhido como um predador, a imagem era surreal, os lábios inchados e vermelhos, o cabelo bagunçado,  a blusa amarrotada, o pênis duro aparecendo atrás do jeans. E o ronronar….

—Faz de novo...pediu enquanto matreiro torturava o pescoço cheiroso.

—Faz o que?

—Ronrona pra mim, hum? Ronrona meu neko-chan.

—O q-que?! eu não sei ronronar...Ah… o qu-e-e...Huumm -suspiro- é neko? Meio gemeu e meio falou entre as mordidas na orelha, lábio e mamilos recebidas. E quando o maior chupou com maestria girando o bico do mamilo entre os dentes ele ronronou de novo.

—Assim pequeno, desse jeito, geme pra mim….- E a tortura continuou, por minutos a fio quando foram interrompidos por um dos colegas de serviço de All que adentrou na sala chamando All pra ir embora.

—Já vou, estou terminando aqui e fecho tudo. Pode ir sem mim. - falou torcendo para o enxerido do melhor amigo fosse embora sem vir a sua mesa, que ficava fora do campo de visão da porta. Quando se viram sozinhos de novo, All beijou Sam e o tirou do colo.

—Desculpe Neko-chan, mas aqui não é lugar pra te fazer meu, é um saco mas teremos que esperar outra oportunidade. -Enquanto falava recolhia seus pertences na mochila e pôs nas costas por cima da jaqueta, e pegou o capacete.

— Eu não ia trasar com você, ´prepotente. -Bufou irritado

— Ei neko-chan, não precisa ficar bravo assim. - disse enquanto o abraçava por trás e esfregava a ereção na bunda do pequeno. - Eu apenas quero, não disse que faria. Você seria meu?

O pequeno baixou a cabeça e não respondeu por um tempo, até que se virou e disse:

—Por que brinca tanto comigo? sente prazer em me ver perdido em seus braços?

— Não brinco com você, porque acha isso? E sim, me sinto no paraíso em te ver inebriado de prazer. Isso me deixa duro como o inferno. Vamos, vou te levar em casa.

Saíram rápido, quase não havia mais ninguém no campus, logo estavam na negra moto sentido a casa do pequeno. Já passava das 12.

Se sentindo um pouco manipulado o pequeno resolve se vingar. Descendo as mãos pelo tronco do maior, San encontrou o pênis de All duro e começou a dar leves apertões por cima da calça. All se assustou, não acreditando na ousadia do menor, mas diminuiu a velocidade esperando pra ver o que ele faria.

Percebendo a ação do maior, San ousa mais ainda, abre o botão da calça e o zíper, descendo a mão entre a cueca e a pele, tocando pela primeira vez seu objeto de sonhos. All grunhiu e resolveu acelerar, a tortura o faria bater. A mão pequena segurava seu pau com força, passando as unhas na base, e começou a masturbar apertado, com a intenção de torturar. O trajeto nunca pareceu tão longo, mas estacionando em cima da calçada All colocou o tripé e arrancou o menor da garupa o puxando com força pra cima do tanque, e se afastando um pouco, abrindo as pernas do menor por cima das suas. Abriu a jaqueta levantando a camisa e sussurrou;

—Vamos, não gosta de se arriscar? Termine o que começou.

Levou uns segundos para entender tudo, e esquecendo que poderia ser flagrado por qualquer um, tomou o pênis mais uma vez em sua mão, e chegando mais perto do maior, passou a beijar o maxilar travado. Misturando ternura nos beijos e crueldade nos movimentos firmes e ritmados, All arfava entre os movimentos contemplando o brilho travesso nos olhos do menor, a adrenalina alta em suas veias o fez explodir rápido enquanto gemia mordendo o pescoço fino a frente. Assustando o menor, com a quantidade, mas logo tinha um dedo sujo de sêmen na boca, o maior sorrindo o beijou sentindo o gosto de sêmen sendo trocado. Puxou o menor para o colo e ele se enroscou no seu colo como um verdadeiro gato.

—Parece que estou em dívida hã?

—Prometa que me pagará e deixarei passar hoje.

—Okay, feito.


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Notas finais do capítulo

Perdoem-me os erros, escrevo por escrever. Se gostou, ou tem alguma critica, comentem.
Beijinhos
RS



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