O que tem por trás de uma carinha de anjo? escrita por Alessandra


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo, como solicitado por vocês o novo capítulo hahaha agora vai!!



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— Oi meu amor. - Falei. - A mesma torceu o rosto e se deitou, deixando o porta retrato de lado. - Fala comigo princesa.

Levantei depois de alguns minutos sem resposta indo olhar o retrato que até então era desconhecido por mim, me surpreendi ao encontrar aquele sorriso na foto, um bolo subiu até minha garganta, uma angústia que não sei explicar, não iria chorar, não iria, não na frente dela. Desci pra sala onde uma Estefânia nervosa falava ao telefone.

— Não sei mais o que fazer, ela não come, fala pouco só o que não dá pra responder com o balançar da cabeça Cecília. - Suspirou. - Não sei, ta bom, beijo.

— já disse que não quero está mulher aqui. – Falei tentando parecer frio e esquecer a cena que havia vivido.

— Ela está aqui por acaso? Não estou vendo, vai proibir telefonemas também?

— Deixa de ser assim Estefânia, só estou garantindo o bem estar da minha filha.

— Estou vendo, que ótimo bem estar, você está de parabéns. – Aplaudiu sarcástica.

— Se não fosse por causa dela, a Dulce estaria conversando comigo e me tratando normal. Mais não, ela simplesmente manipulou a cabeça da minha filha e fez ela ficar contra mim, logo eu o próprio pai dela.

— Gustavo, PARA! Não culpe a Cecília, isso tudo é consequência das suas ações e dos seus erros do passado e presente que você não faz questão de mudar.

— Minhas?

— De quem mais seria meu amor? - Falei sínica.

— Olha Estefânia o papo tá bom, mas alguém precisa trabalhar nessa casa, já que estais tão amiguinha daquela lá, procura saber a conta bancária dela, pra que eu faça o depósito.

—Vai começar com gracinhas pra mim também? Me sustento querido e se quiser saiu da sua casa. – Disse Chateada. - Você é muito infantil. - Bufei e o mesmo saiu de casa, ignorando o que havia dito.

Estefânia On— Subi para o quarto da pequena com o seu café da manhã, com a esperança de que a mesma tocasse na comida. Abri a porta ela estava lá deitadinha.

— Bom dia a flor do dia mais linda do universo. - Sorri, em troca tive apenas o olhar cabisbaixo dela.

— Você tem que reagir minha princesa, a Ceci não ia gostar de te ver assim. Come uma frutinha, a melancia tá uma delícia e eu sei o quanto você ama.

— Eu não quero titia, eu não quero nada.

— Mais meu amor, você precisa se alimentar. Precisa comer para ficar forte.

— Eu não quero comer, não quero fazer nada. Só quero ficar deitada aqui pra sempre.

— Vamos tomar um banho quentinho? Eu deixo você falar com a Ceci, come uma uva. Agora é um segredo nosso.

— Minha barriga ta doendo titia, tô sem fome, queria dormir.

— Deixa de coisa meu amor. - Falei tocando nela, que estava pegando fogo, apertei sua barriguinha, a mesma gemia de dor.

Aquilo me deixou muito preocupada, ela não estava nenhum um pouco bem.

— Dulce, você está queimando em febre. Não posso te deixar assim, preciso te levar pro médico.

— Não titia, médico não. - Dizia ela se escondendo debaixo do cobertor.

— Médico sim, vem meu amor, vou te ajudar e vamos direto pro médico.

— Se eu comer alguma coisa, tomar o remédio e prometer ficar melhor você me deixa descansar?

— Mais você está com febre princesa, eu não posso te deixar assim.

— É só cansaço. Vai?

— Deixo, então coma, essa febre deve ser só uma recaída, ela pegou duas uvas da bandeja comeu metade de uma delas após fazer uma careta e se deitou novamente.

— Só isso?

— Já, foi um começo titia. Prometo que depois como mais alguma coisinha.

— Coma metade da maçã e te deixo em paz. - Fez uma nova careta, mas não resistiu, com certeza estava morrendo de fome. Era tardinha quando a mesma saiu da cama, tinha conseguido arrastá-la pro banho, tinha tomado uma sopa no almoço depois de muita insistência, liguei pra Ceci que deu uma bela bronca nela.

— Como assim você não está comendo direito, senhorita Dulce Maria?

— Eu não tenho fome Cecí, só tenho vontade de ficar deitadinha na minha cama. Eu sinto tanto a sua falta.- Choramingou.

— Ôh minha pequena, eu também sinto. Mais você precisa se alimentar direitinho. Está em fase de crescimento, e tem que encher sua barriguinha.

— Eu comi hoje e me comportei direitinho, eu queria um abraço seu de recompensa.

— Depois eu vou e te dou meu anjo, prometo.

— Deixa ela vir agora titia.

— Vem Ceci. Será uma ótima idéia.

— O senhor Gustavo, não ia gostar nadinha de me ver aí.

— Ele ta no trabalho, vai ser rapidinho.

— Tá bom.

Em questão de minutos estava na porta da casa deles, como eu sentia falta daquele lugar apertei o interfone e logo veio meu furacãozinho ao meu encontro.

— Senti tanta saudade desse abraço quentinho. - Sorriu, dando um beijo na minha bochecha.

— A  senhorita tem que comer, nada de greve de fome.

— Tá bom, tá bom. Mais só porque é você que está pedindo. - Disse ela aconchegada em meu abraço.

— E o pedido da titia não vale não? - Estefânia diz brincando, fingindo ciúmes.

— Serve, mas é diferente. Silvestre faz um lanche pra mim? - Sorriu sapeca.

— É pra já senhorita, mas alguma coisa?

— Uma dose de amor beeem grande.

— Embalado pra presente?

— Simpiririm. - Gargalhou.

Cecília On— Estávamos na sala enquanto vigiava se a pequena comia mesmo,  quando a porta se abriu revelando um Gustavo sério.

— Sujou. - Silvestre disse se retirando da sala.

— O que essa mulher está fazendo aqui? Eu já disse que eu não a quero em minha casa e muito menos quero que a Dulce Maria fique perto dela. - Disse entrando e batendo a porta em seguida.

— Calma Gustavo, eu só vim ver como a Dulce estava, mas já estou indo embora.

— Não vai Cecí, fica aqui comigo. Por favor. - Disse a pequena Dulce, olhando com os olhinhos marejados.

— Eu já vou, afinal nem deveria ter vindo, não sou bem vinda aqui, mas continua a comer princesa. Se cuida, amo você. - Beijei sua testa, enquanto a mesma se abraçava a minha perna.

— Chega Dulce, para com isso. - Falou nos separando. - Deixa de drama.

— Boa noite. - Sussurrei limpando uma lágrima grossa que havia escorrido.

— Cecí... - A pequena me chamou e então olhei para trás.

— Eu te amo. - Disse ela com aquela voz doce, e embargada por conta do choro.

— Eu também te amo minha carinha de anjo. - Mandei um beijinho pra ela e saí rapidamente dali.


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Notas finais do capítulo

Boa noite amores!! Beijo grannnnde.



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