O que tem por trás de uma carinha de anjo? escrita por Alessandra


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Ops sim é milagre hahaha outro capítulo! Eu deveria está estudando, mas não resisti.



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Cecília On— Assim que a Fátima abriu a porta de casa, vejo em seguida um serzinho pequeno que se aproximou da gente. Meu coração se encheu de alegria ao ver que se tratava do meu anjinho, corri para abraçá-la na mesma hora. - Meu amor, porque você fugiu? Você está bem, se machucou? - Dizia preocupada,  vendo se não estava machucada.

— A gente pode conversar sobre isso amanhã? Meu coração ta apertadinho e só de lembrar dá vontade de chorar.

— Vamos pra casa meu amor, estão todos desesperados com seu sumiço.

— Mentira. - Chorou. - Se você me forçar a ir eu vou fugir de novo.  - Correu em direção ao corredor dos quartos.

— O que eu perdi? - Fátima perguntou ainda desnorteada.

— Nem sei mais Fá, mas vou precisar que fique de olho nela, vou ter que contar a alguém que ela apareceu.

— Mais você a conhece?

— Sim, ela é a garotinha que eu cuido. Aliás, como ela veio parar aqui?

— Eu estava voltando, quando a vi sozinha dentro de uma casinha lá na praça. E como estava uma baita chuva, não tive coragem de deixá-la sozinha. Mas olha Cecí, ela não quer voltar pra casa de jeito nenhum. Ela me disse que o pai dela não a quer por perto e isso me revoltou.

— Como assim?

— Não sei ela começou a chorar quando lembrou.

— Tem alguma coisa errada. Nessa história o Gustavo não falou nada.

— O que você vai fazer?

— Sinceramente? Não sei, mas tenho que avisar a alguém.

— Se eu fosse você não faria isso, pelo menos não agora. A pequena está tão triste, e com certeza forçar ela a voltar para casa agora não seria uma boa idéia. Porque não deixá-la  aqui essa noite com a gente e amanhã você avisa a família dela?

— O Gustavo merece sofrer,mas tem mais gente na casa que ta angustiado também. E afinal se não avisarmos ele pode alegar que a escondi. O que você acha de eu falar com a tia dela?

— Não sei parece arriscado.

— A Estefânia é uma boa pessoa e ama a Dulce e se importa mais com ela do que o próprio pai. Acho melhor eu avisar e aí vemos o que fazer.

— Tudo bem então, eu vou atrás da pequena para acalmá-la. – Fátima disse indo em direção ao quarto.. - Fátima. - Cecília a chamou. - Sim?

— Não conta nada pra Dulce que irei ligar para a tia dela.

— Pode deixar Cecí. - Pisquei pra ela e me direcionei até o quarto.

Ligação On

— Oi Ceci, aconteceu alguma coisa?

— Desculpa o incômodo, mas é urgente. 

— Mais problemas?  - Fungou eu quero minha carinha de volta Ceci.

— Calma Estefânia tem alguém ai com você?

— Não porque a pergunta?

— Vem aqui em casa agora, mas sem ninguém só você.

— Quanto mistério, estou ficando com medo.

— Não precisa ter medo nenhum, só vem pra cá e você vai ver que não é nada ruim.

— Tudo bem, só vou buscar minha bolsa e já to indo pra aí.

— Está bem e não se esqueça, só venha você.

— Ok, beijinhos.

Ligação Off

Fui para o quarto, a Dulce sorriu ao meu ver, estava encolhida dentro dos lençóis.

— Você pode nos deixar a sós Fafa? Desculpa, mas preciso falar com essa princesa.

— Tudo bem, se comportem. - Sorriu depositando um beijo estalado em nossas bochechas. Deitei na cama puxando a pequena para meu colo. - O que aconteceu mocinha? Fala comigo por favor, deixou todo mundo preocupado.

— Todo mundo não, tem gente que deu graças a Deus. - Se encolheu tremendo em meus braços.

— O que aconteceu?

— Meu papi não me ama mais Ceci, ele disse que ia me colocar num internato pra se livrar de mim. - Chorou se escondendo embaixo das cobertas.

— Ele disse isso pra você? - Perguntei ainda pasma com o que ela havia me dito.

— Não, mais eu ouvi uma conversa dele com a Nicole. Ele prefere ela do que eu, ele não me ama. - As lágrimas se escorriam pelo rostinho da pequena, onde seus olhinhos já se encontravam vermelhos. Eu não estava acreditando, como o Gustavo poderia ter chegado a tal ponto? Trocar a filha pela namorada. Eu sinto muito, mais ele vai ter que me escutar, oh se vai... A abracei ainda mais forte, acariciando seu rosto. - Meu amor, vai ficar tudo bem. Eu te prometo que você não vai para nenhum internato.

— Jura? - Pude ver um pequeno sorriso surgir.

— Claro que sim.

— Você bem que poderia ser minha mamãe e me adotar, eu ficaria comportada, arrumaria minha cama, ficaria quietinha só pra te ter assim perto de mim. Sorri boba com as palavras da Dulce, como não amar?

— Eu sempre estarei do seu lado, sempre e sempre. Você nunca estará sozinha, meu anjinho. Te amo viu? - Ela assentiu e então beijei sua testa, ficando juntinha dela.

— Porque meu pai disse tantas coisas feias Ceci? Eu o amo tanto. 

— Deve ter sido engano seu meu amor.

— Não foi. - Falou deitando sobre mim. - Queria que fosse mentira.

— Dulce, eu sei que às vezes seu pai deixa a desejar... Mas olha, ele ama muito você. Então não fique triste, como eu já disse, só deve ter sido um mal entendido. - Falei enquanto acariciava seus cabelos loiros.

— Ele tá diferente comigo, antes a gente brincava, ele me ninava até tarde, vinha de madrugada ver como eu estava, eu sinto saudades. - Suspirou.

— Mas mocinha, fugindo você não vai ajudar muito, todos estavam muito preocupados meu amor.

— Mais se meu pai não se importa comigo, não tem porque eu ficar em casa. E eu não quero voltar pra lá Cecí, não quero. - Cruzei os bracinhos.

— A gente vai esclarecer isso tá bom? Enquanto isso você será sempre bem vinda aqui, mas tive que avisar a sua titia, que você está aqui. Não fica com raiva, é pro nosso bem.

— Porque você fez isso? - Disse se afastando de mim, a sensação de perda que tive foi tão ruim.

— Porque eu te amo, muito, nunca divide disso.


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Notas finais do capítulo

E aí o que será que vai acontecer? Bjs e acho que agora só semana que vem.



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