Anjo Negro escrita por Liz-san


Capítulo 2
O Anjo Dourado


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que eu demorei, culpem as provas e a escola. Aí vai o segundo capítulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/72630/chapter/2

-- E aí, garoto? -- Uma menina sedutoramente falou para um garoto loiro, que logo puxou para um abraço e o beijou.

-- Veronica... -- O menino sussurrou depois do beijo. -- Você ...

Eles eram namorados. Veronica ignorou a conversa que ele estava tendo com seus amigos e o arrastou para uma das muitas salas vazias. Após entrar com ele, trancou a porta.

Uns quarenta minutos depois Veronica estava no banheiro, retocando a maquiagem e arrumando o cabelo.

-- Veronica... -- Uma voz feminina sussurrou no banheiro, porém este estava vazio.

Veronica se assustou e derrubou seu estojo de sombras. A luz do banheiro falhou e apagou. A luz acendeu por um segundo e, por essa fração de tempo, Veronica se olhou no espelho e viu o reflexo de uma menina que não era ela, pois ela era loira e o reflexo era de uma ruiva. A luz se apagou e se acendeu de uma vez, sem apagar novamente. Veronica se apoiou na parede de azulejos e escorregou para o chão, seu coração acelerado e sua face pálida.

Quando ela saiu do banheiro, seu celular vibrou e ela o pegou. “Amor, fui embora, tenho que ajudar a minha mãe. Depois me liga quando chegar em casa.”, estava escrito na mensagem.

Veronica olhou à sua volta e viu que a escola estava vazia, e somente as luzes do corredor principal estavam ligadas. Ela andou até o seu armário, guardou sua maquiagem e pegou sua mochila, se dirigindo à porta de saída. Ela encostou na maçaneta e a empurrou, tentando abrir.

-- Que diabos? -- Ela perguntou para si mesma, pois a porta não abria e não deveria estar trancada naquela hora.

Andou até o fim do corredor, indo até a outra porta e viu que ela também estava trancada. “Que merda”, ela pensou, “agora estou trancada nesse inferno.”. Ela pegou o celular para ligar para Thiago, mas estranhamente o celular estava sem sinal. “Vou subir até o terraço, lá terá sinal”, ela pensou, e se dirigiu até as escadas, que subiu correndo. Abriu a porta do terraço e foi até a grade, tentando ligar o celular.

-- Veronica, por quê? -- Uma voz feminina sussurrou, porém não havia ninguém no terraço.

Veronica ficou branca de medo e correu até a porta do terraço, mas antes dela chegar até a porta, esta se fechou. Veronica puxava a maçaneta e empurrava a porta, mas ela não abria. Estava trancada.

-- Por quê você me empurrou? -- A mesma voz sussurrou nos ouvidos de Veronica, que correu para a grade.

-- Vai embora, Suzana! -- Veronica gritou.

-- Thiago nem tinha me beijado. -- A voz continuou.

-- Ele tinha sim. Você era a minha melhor amiga e ainda teve a coragem de ficar com ele! -- Veronica gritou, e uma lágrima escorreu pela sua face.

-- Ele somente queria me ajudar a superar a morte do meu antigo namorado e me abraçou aqui.

-- Isso é mentira!

-- É a mais pura verdade.

-- Não...

-- Espero que você tenha aproveitado seus meses com ele, não o verá mais.

-- Não!

Veronica foi empurrada pelo vento e caiu do terraço. Uma chuva fininha começou a cair.

A porta do terraço se abriu e a mesma mulher apareceu, com seus cabelos flamejantes e seu vestido rubro. Ela pulou da grade e apareceu novamente na mesma sala escura de antes.

-- Você é má, Lilith. -- Luci falou, sentado em um trono, de costas

-- A pessoas só ouvem e vêem o quê elas querem. -- Lilith falou, com um olhar cruel e um sorriso sádico no rosto.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, desejo opiniões. Ficou bom, ficou ruim? Comentem nos reviews



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Anjo Negro" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.