Anjo Negro escrita por Liz-san
Notas iniciais do capítulo
Eu sei que eu demorei, culpem as provas e a escola. Aí vai o segundo capítulo.
-- E aí, garoto? -- Uma menina sedutoramente falou para um garoto loiro, que logo puxou para um abraço e o beijou.
-- Veronica... -- O menino sussurrou depois do beijo. -- Você ...
Eles eram namorados. Veronica ignorou a conversa que ele estava tendo com seus amigos e o arrastou para uma das muitas salas vazias. Após entrar com ele, trancou a porta.
Uns quarenta minutos depois Veronica estava no banheiro, retocando a maquiagem e arrumando o cabelo.
-- Veronica... -- Uma voz feminina sussurrou no banheiro, porém este estava vazio.
Veronica se assustou e derrubou seu estojo de sombras. A luz do banheiro falhou e apagou. A luz acendeu por um segundo e, por essa fração de tempo, Veronica se olhou no espelho e viu o reflexo de uma menina que não era ela, pois ela era loira e o reflexo era de uma ruiva. A luz se apagou e se acendeu de uma vez, sem apagar novamente. Veronica se apoiou na parede de azulejos e escorregou para o chão, seu coração acelerado e sua face pálida.
Quando ela saiu do banheiro, seu celular vibrou e ela o pegou. “Amor, fui embora, tenho que ajudar a minha mãe. Depois me liga quando chegar em casa.”, estava escrito na mensagem.
Veronica olhou à sua volta e viu que a escola estava vazia, e somente as luzes do corredor principal estavam ligadas. Ela andou até o seu armário, guardou sua maquiagem e pegou sua mochila, se dirigindo à porta de saída. Ela encostou na maçaneta e a empurrou, tentando abrir.
-- Que diabos? -- Ela perguntou para si mesma, pois a porta não abria e não deveria estar trancada naquela hora.
Andou até o fim do corredor, indo até a outra porta e viu que ela também estava trancada. “Que merda”, ela pensou, “agora estou trancada nesse inferno.”. Ela pegou o celular para ligar para Thiago, mas estranhamente o celular estava sem sinal. “Vou subir até o terraço, lá terá sinal”, ela pensou, e se dirigiu até as escadas, que subiu correndo. Abriu a porta do terraço e foi até a grade, tentando ligar o celular.
-- Veronica, por quê? -- Uma voz feminina sussurrou, porém não havia ninguém no terraço.
Veronica ficou branca de medo e correu até a porta do terraço, mas antes dela chegar até a porta, esta se fechou. Veronica puxava a maçaneta e empurrava a porta, mas ela não abria. Estava trancada.
-- Por quê você me empurrou? -- A mesma voz sussurrou nos ouvidos de Veronica, que correu para a grade.
-- Vai embora, Suzana! -- Veronica gritou.
-- Thiago nem tinha me beijado. -- A voz continuou.
-- Ele tinha sim. Você era a minha melhor amiga e ainda teve a coragem de ficar com ele! -- Veronica gritou, e uma lágrima escorreu pela sua face.
-- Ele somente queria me ajudar a superar a morte do meu antigo namorado e me abraçou aqui.
-- Isso é mentira!
-- É a mais pura verdade.
-- Não...
-- Espero que você tenha aproveitado seus meses com ele, não o verá mais.
-- Não!
Veronica foi empurrada pelo vento e caiu do terraço. Uma chuva fininha começou a cair.
A porta do terraço se abriu e a mesma mulher apareceu, com seus cabelos flamejantes e seu vestido rubro. Ela pulou da grade e apareceu novamente na mesma sala escura de antes.
-- Você é má, Lilith. -- Luci falou, sentado em um trono, de costas
-- A pessoas só ouvem e vêem o quê elas querem. -- Lilith falou, com um olhar cruel e um sorriso sádico no rosto.
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