Expectativas escrita por Emily Lopez


Capítulo 1
Capitulo Um.


Notas iniciais do capítulo

—Olá, olá. Depois de um longo tempinho longe voltei só que dessa vez com um capitulo.
E antes de tudo preciso dar os parabéns para essa linda FefêViterbo que está fazendo aniversario hoje, desejo tudo de bom na sua vida, que seus sonhos sejam todos realizados, e quero te agradecer por me incentivar a continuar a historia. Enfim, parabénsss. Esse capitulo é totalmente dedicado a você.
—Agora sim vamos lá, acho que perceberam que algumas coisas mudaram e o nome da historia foi um deles, acho que esse nome combina mais com o rumo que quero dar para a fic, espero que gostem.
—Enfim, interajam comigo me digam se gostaram ou não, se ficou melhor com as pequenas mudanças ou se não. Gosto de saber a opinião de vocês meus amores.
—A gente se vê lá em baixo
—Boa Leitura



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O que esperar de uma vida como a minha, nada...

Foi no fim de março que a notícia chegou ....  Minha mente e corpo já pediam um descanso ou melhor implorava, embora meu corpo ainda tivesse uma miséria de energia para mais algumas horas de trabalho, afinal se eu não fizesse quem faria por mim? Nunca imaginei que assumir um sonho me daria tanto trabalho, a fina rajada de luz tentava invadir o escritório o que me deixava ainda mais nervosa, em um breve movimento girei a cadeira pronta para levantar e me dar o descanso que tanto precisava, mas bastou apenas uma olhada mais sigilosa para o canto da mesa e dar conta que meu banho poderia esperar mais um pouco afinal o trabalho não terminou.

Tentei ignorar as chamadas desnecessárias, me atentando apenas os referentes ao trabalho e as do meu noivo que mais parecia uma criança birrenta quando eu simplesmente ignorava suas ligações. Segundo ele precisava ter a certeza que estou bem.

As anotações de Camila estavam ali por toda a parte com os atenciosos papeizinhos coloridos—sua marca registrada— Com a mesma caligrafia de uma criança de cinco anos. Apesar de ser muito organizada Cami tinha um espirito bagunceiro, e fácil se identificava isso, eu sabia exatamente o que ela queria e estava totalmente fora de cogitação nem mesmo se eu quisesse faria. Com os dedos firme entre a alça da xicara aproximo dos lábios somente o chá tem um grande poder relaxante sob meu corpo adoro a sensação de estabilidade e alivio. Um silencio assombroso é apenas o que consigo ouvir, um silencio que por vezes chega a ser perturbador contraditoriamente me deixa calma, mas não seria ruim ter alguém por perto.

—Olá— Me assusto ao notar a presença de Calma encostada nos batentes da porta com um meio sorriso nos lábios—Ainda sentada nessa bendita cadeira?

Ergui o olhar sem me mover olhei bem apenas analisando aquela mulher de aproximadamente 1,68 que como todas as vezes trajava algo chamativo, era uma combinação ridícula de cores e assessórios vibrantes que certamente só ela tinha, afinal quem mais usaria aquilo.

—Vamos solte isso, hoje vamos nos divertir, vamos direto para a balada encher a cara e esquecer até nossos nomes—com um sorriso brincalhão nos lábios ela se aproximou e sentou na minha frente revirando os enfeites que estavam sob a mesa.

—De novo isso?  Quem te disse que vou?

—Eu disse, sendo assim não precisa de mais nada. Somente a minha palavra basta—sorriu satisfeita com sua resposta.

Reviro os olhos em contraditória.

—Você me faz essa mesma proposta há meses e até agora nunca aceite e não vai ser exatamente hoje que vou dizer sim—Disse por fim, a olhando fixo, mas esperando a contra resposta já que se tratando dela as respostas ficavam sempre na ponta da língua. —E você sabe muito bem que Alex não gosta que eu vá nesses lugares.

—Mais que caramba. Porque Violetta você gosta de ficar aqui o dia todo sem sair para lugar nenhum? —Questiona cruzando os braços a frente do corpo—Não me diga que é por causa do seu noivo que essa história não cola mais comigo.

—Eu saio sim, mas para coisas uteis e não para fazer isso aí que você quer me induzir a fazer Cami—Sorri cínica ao ver a cara de insatisfação dela—Fico aqui no meu canto fazendo minhas coisas e posso te garantir é muito bom, você deveria tentar um dia.

Abaixou os ombros enquanto me olhava era notável sua raiva, ela sorriu sabendo que não conseguiria me convencer, embora isso não significa que ela desistiria tão facilmente. Conseguiu quebrar a ponta de um dos enfeites escondendo para que eu não notasse. Tentativa falha.

Camila Torres, não era apenas um tipo convencional de mulher, não, ela sabia exatamente onde deveria estar, decidida e cheia de energia, terminou a faculdade garantindo sua estabilidade financeira no ramo da administração, poucas vezes deixou que alguém a dissesse o que fazer, estudamos juntas e depois de terminar veio a ideia de abrirmos uma empresa no ramo de casamentos e nós jogamos de cabeça nesse sonho. Mas como todas as pessoas cometeu alguns erros que carrega na memória. O primeiro deles foi ter deixado a casa dos pais para se aventurar no mundo, embora sua mãe não fosse a “melhor” das mães nem a mais amorosa tinha a consciência de ter feito a coisa errada. E como se não fosse o suficiente acabou se envolvendo com um tipo de homem digamos que seja um dos piores espermatozoides existente. Victor era o nome do desgraçado. No começo parecia ser o par perfeito para ela lhe dava a atenção que Camila tanto queria, ela sempre foi muito sentimental, olhos em um tom escuro e um sorriso sedutor, mas bastou apenas alguns meses para que ele realmente mostrasse o quão mal caráter poderia ser.

—Ok, dessa vez você venceu senhorita certinha mais não pense que vou desistir, ainda consigo te tirar daqui para se divertir algumas horas. Ou dias—piscou seguido de um sorriso sapeca.

—Nem o Alex consegue me tirar daqui—Nem mesmo ele com todo o seu jeito calmo conseguia me afastar do trabalho

—Perseverança é algo admirável—Lancei um olhar brincalhão voltando minha atenção para o que fazia, contudo ainda podia ver a figura feminina inquieta na minha frente.

Perdi as contas de quantas vezes tentei me convencer que ficar em casa era a melhor opção, e realmente havia conseguido.

***

 Compromissos, visitas, contas e mais contas, compromissos agendados que eu teria que ver sozinha já que minha ajudante e sócia era um perigoso sozinha, mas já me acostumei com isso, é melhor deixar que Cami cuide apenas da parte dos preparativos finais dos eventos assim garanto uma dor de cabeça a menos. Sempre gostei do meu trabalho para mim é o melhor passatempo que existe.

Embora tivesse coisas a fazer como terminar de uma vez por todas de arrumar a bagunça no meu quarto e revisar os e-mails que não li, levantei esticando o corpo que já doía por ter ficado na mesma posição por horas, fui em direção a cozinha o cheiro de fumaça estava chegando até aquela parte do apartamento. Puta merda, esqueci o bolo no forno. Não quis nem abrir o forno, pelo cheiro não tinha sobrado nada.  Sentei na bancada pegando meu Notebook. Eu realmente queria ter alguém para me ajudar, assim não precisaria me preocupar tanto com o que não fiz por esquecimento. E lá estava uma caixa cheia de mensagens algumas de pessoas com humor mais sutil e educadas e outras com fúria nas palavras, fiz questão de responder algumas e simplesmente ignorar outras gastei algumas poucas horas para ler e responder a todos, embora não tivesse sido o suficiente para afastar os problemas, uma das mensagens que recebi me trouxe uma onda de preocupação um aviso de tia Olga dizendo que precisava de ajuda.

Tia Olga embora esteja distante continua sendo minha única parente mais próxima, depois que minha mãe morreu minha tia ficou encarregada de continuar minha educação e fez isso com punhos de ferro, ela nunca foi uma pessoa de fácil convivência mais nunca deixou que me faltasse nada mesmo depois da minha partida.

Para que ela me escrevesse algo de muito sério deveria ter acontecido, já que ela não aceitava muito esse negócio de tecnologia. Ela ainda preferia as boas e velhas cartas escritas a mão

 O que poderia fazer? Ignorar e fingir que não recebi a mensagem? E simplesmente apagar antes de terminar de ler. Seria idiotice recusar ajuda a uma pessoa que tanto gosto mesmo sem ter contato há mais de três anos eu tinha a consciência que se ela estava me pedindo ajuda depois de tanto tempo era por algo sério, afinal tia Olga sempre foi um pouco orgulhosa e não me lembro de ter ouvido ela pedir ajuda a ninguém.

Era uma decisão difícil, mas não podia simplesmente ignorar. É hora de arrumar as malas e voltar para o lugar que jurei que jamais colocaria os pés de volta.

 Buenos Aires, estou voltando...

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

—Bom, se chegou até aqui é por que leu até o fim
—Muito obrigada
—Comentem, critiquem, deem ideias, tudo é bem vindo
—Até a próxima



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