Fator de Cura escrita por CleanLee


Capítulo 1
Capítulo 1 - A jornada começa aqui.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem da fanfic. A personagem, como todos já viram na sinopse, é a irmã do Barry Allen e sempre imaginei se ela existisse na série (já tô pensando em uma coisa impossível que até Barry diria que é impossível).

Não vai ser uma história grande. No máximo, 20 ou 25 capítulos. Se tiverem dúvidas de algumas coisas nesse capítulo, nos próximos já serão explicados. Boa leitura!!! :) :D



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Ouviu os passos dele subindo as escadas.

A ruiva balançou a cabeça, tentando ignora-lo. Olhou para uma marca de soco no seu rosto pelo espelho do seu quarto. Não o utilizava muito, mas gostava de admirar os cabelos ruivos herdados da mãe. Todos diziam serem bonitos, apesar de algumas meninas de sua escola a chamarem de "cabelo de fogo", o que na verdade guardavam por dentro a inveja de não terem a cor do cabelo de Charlie. A mesma já sabia disso, e se arrependeu de esfregar na cara delas hoje, farta das provocações.

O resultado? A marca no seu rosto e uma, visita á diretoria. Bufou de frustração. Apesar de ter 10 anos, pensava em afastar aquelas meninas dela. A porta do seu pequeno quarto tocou. Correu até a sua cama, tirando as sapatilhas roxas, e jogou-se nela. Seu travesseiro manchado de lágrimas era o seu único consolo. Não tinha amigos na escola. Não por que a achavam esquisita. Conversava com alguns de vez em quando, mas não da forma que pudesse chamar de amigos. Ela só tinha ela mesma, seu laptop cheio de joguinhos com quem passava tempo, Joe, Íris e o seu irmão mais velho. O mesmo agora já entraria para a faculdade. E deixaria aquela casa. Isto é, deixando Charlie.

Apesar das brigas, Charlie era próxima dele. Joe e Íris também eram legais, mas Barry era o seu irmão. Sem contar que Íris iria para a faculdade de jornalismo e Joe trabalhava na polícia. Já tinha idade o suficiente para ficarem casa sozinha. Joe confiava nela nisso. Mesmo gostando de ficar em casa e odiar as brincadeirinhas e brigas de Barry, sentiria falta dele. Ajeitou a sua calça jeans — meio aperta e meio folgada. Da maneira certa, como gostava, e Barry entrou na porta.

— Posso entrar? — perguntou ele, cauteloso.

Charlie pegou o seu laptop, ignorando-o e segurando as lágrimas. Barry entrou do mesmo jeito, pronto para partir.

— Podemos esquecer aquela briga? — pediu ele, sentando-se na beirada da cama, olhando para a irmã — Eu vou sair em poucos minutos.

— Boa viagem! — ela permaneceu normal.

— Charlie, por favor — Barry continuou a falar — Eu não vou poder ficar aqui para sempre.

— Então eu me mudo com você — não sabia quantas vezes já falou aquilo — Ou você não me quer na sua nova casa?

Ele suspirou.

— Não é isso, Charlie! Eu vou ficar muito tempo na faculdade. E fica longe demais da sua escola!

— Melhor ainda — ela se atreveu a olhá-lo — Eu só tenho você, Barry!

— Eu sei — falou ele, tentando se aproximar mais — Você vai fazer amigos na escola. Vai ter que se virar sem mim.

— Eu sei. Mas eu não quero ficar sozinha — sua voz ficou trêmula. Olhou para os eu furão em cima da escrivaninha, dormindo tranquilamente. Como ela o amava nessas horas...

— Eu entendo. Mas eu tenho que ir...

— Então vai logo! — afirmou Charlie. — Não precisa me dar explicações. Pode seguir a sua vida!

— Charlie...

— Vou ter que me acostumar a seguir uma vida sem você!

— Eu não vou te deixar!

— Vai sim! Como os nossos pais nos deixaram!

Ele suspirou mais uma vez.

— Cai fora do meu quarto!

— Tudo bem! Se é assim que você quer se despedir...

— Sim, Barry! Eu prefiro que seja assim! Vai lá curtir a sua vida como universitário! — os dois se irritaram.

— Nossos pais não nos abandonaram!

— Você é que acha isso! — a ruiva quase gritou — Eu nem conheci a minha mãe e você fica obcecado para achar o assassino dela!

— Quer saber? É melhor eu ir logo mesmo! — ele se levantou — Você, mais do que ninguém, deveria me entender como isso é importante para mim!

— Você também devia me entender nessas horas!

— Podia pelo menos ficar feliz por mim! Não sabia que era tão egoísta!

— Se você ao menos entendesse pelo que eu passo...

— Sabe, eu na sua idade também não era um mar de rosas...

— Eu tenho meus problemas! E você tem os seus!

— Quer saber, você deveria pensar um pouco mais nos outros do que em si mesma!

Ela esbravejou.

— Sai daqui! — Charlie se virou, não olhando mais para ele — Vaza daqui! Some da minha vida!

Barry a olhou, atingido pelas suas palavras. Charlie olhou irritada para o seu colar pendendo no seu pescoço. Pegou-o rapidamente.

— Aproveita para jogar isso fora! — ela já derramava lágrimas e sua voz tremia.

Jogou a peça com um Pacman dourado. Barry deu isso a ela quando foram para o fliperama. Charlie amava o Pacman, e os dois conseguiram fichas o suficiente para comprá-lo. Barry teve bolhas nos dedos para conseguir muitas fichas. Barry o pegou do chão e percebeu Charlie chorando.

— Sai daqui, Barry — pediu — Eu perdi a mamãe. Perdi o papai e agora você! Me deixa sozinha!

— Charlie, por favor — Barry também estava prestes a chorar — Eu não quero me despedir assim!

Ela não falou nada. Barry tocou no seu ombro.

— Sai daqui — murmurou ela.

Barry suspirou e saiu. Levou o colar consigo. Ao entrar no táxi do lado de fora, uma garota ruiva saiu de casa discretamente, enquanto ouvia Joe e Íris gritando o seu nome. Subiu na sua bicicleta e foi atrás do táxi.

— BARRY — ela gritou, pedalando o mais rápido que consegue — BARRY! BARRY!

O carro de táxi virou a esquina. Avistou alguns cones pela estrada por causa de uma construção na rua. Acelerou, achando que conseguiria, mas a bicicleta passou por um fura pneu. Ouviu o pneu de sua bicicleta furando. Perdeu o controle e caiu de cara no chão. Ignorou a dor no seu queixo e no seu cotovelo. Levantou-se em um pulo e correu cambaleando, vendo o seu irmão se afastando.

— BARRY! NÃO! — berrou desesperada — BARRY! ESPERA! EU ESTOU AQUI!

Charlie começou a chorar. O seu imenso se afastou e estava prestes a virar a esquina. Ela gritou o mais alto que pode. Sua mente de 10 anos lhe fazia pensar muitas coisas. Que não iria ver Barry tão cedo assim. Ela só tinha ele. E ele se foi. Caiu de joelhos, sentindo que o mundo desabou sobre ela. Cobriu o sue rosto com as mãos, enxugando as lágrimas.

— Me desculpa...

Olhou para o carro e gritou o nome do seu irmão de novo. Mas alguém tapou a sua boca e a carregou até uma casa. Ela se debateu e tentou gritar. Viu outra pessoa, uma mulher, vestida de preto da cabeça aos pés. Ele colocou um pano no seu nariz, mas deu uma cotovelada e um chute na sua canela. Consegui escapar de seus braços e correu. Nem olhou para trás. Correu em direção à casa, por uma passagem entre uma casa e outra. Mas o mesmo homem que a pegou a recuperou de volta. A jogou violentamente no chão, enquanto a mulher a chutou. Gritou por ajuda, assustada. Tentou fugindo novo, mas a mulher a pegou. Mais pessoas vieram para ajudá-los. Charlie foi agarrada pelos membros, ainda se debatendo.

Ouviu o som de um van parando na calçada. Uma mulher pôs uma seringa nela. Sentiu o líquido percorrendo o seu sangue. Se desesperou, mal fazendo ideia do que seja aquilo. Ficou tonta. Seus membros, mais pesados. Segundos se passaram e não tinha mais forças para se debater. Logo, eles carregavam o corpo adormecido de uma garota. Distante deles, dois homens saíam do veículo. E um deles vestia amarelo.

— Viu só? Um ajudou o outro — disse o homem vestido de amarelo.

— Espero que cumpra a sua vingança, Eobard — falou o outro. Eobard o olhou.

— Pode ter certeza de que cumprirei a minha vingança, senhor... — garantiu Eobard, olhando-o fixamente — Dyne.

Ele pôs o seu óculos redondos, observando o local. Seus capangas recriam a cena de um acidente. Eobard sumiu em um piscar de olhos. Dyne até que não se arrependeu de ajudá-lo. Os dois saíram ganhando. Dois homens jogavam sangue compatível de Chalie. Uma mulher carregava uma sacola preta com o corpo falso. Dyne olhou para o corpo verdadeiro sendo sedado, e prendido em uma maca. Olhou para a jovem garota por segundos. Ignorou as emoções que sentia, como sempre fazia, e tomou uma postura fria.

***

Destruição. Essa era a palavra que ela conseguia descrever naquele momento. Destruição e rebeldia.

Não sabia como, mas um grupo de cobaias conseguiu armar um plano e destruiu o lugar. Ela sabe bem o porquê. Mas não conseguia sair de seu quarto. Ouvia apenas os sons de luta do lado de fora. Até que ouviu alguém conseguindo abrir a porta. Tirou seus cabelos ruivos, desagastados e clareados nesses últimos anos, de seu rosto, e viu um garoto abrindo a porta.

— Charlie! — exclamou ele, correndo até ela e a abraçando.

— Will...

— Anda, temos que sair.

Pegou a sua mão e correram. Passavam por corredores, com alguns guardas no chão.  Viraram um corredor que dava para dois mutantes regenerativos. Ao se virarem para eles, olharam para Charlie de modo ameaçador.

— É ela — alertou um deles.

— A queridinha do Dyne — disse.

Os dois correram na direção oposta. Will olhou para trás e ouviu sons de raios naquele corredor. Voltou a olhar agora frente, e finalmente acharam a saída do lugar.

Ouviram mais outros mutantes regenerativos destruindo. Os dois já saíram da base secreta, e se viram no meio do nada. Uma floresta de mata fechada. A garota de 17 anos, mas agora, por causa de um terrível coma e congelamento do seu corpo feito por um dos experimentos, a garota tinha aparência de 15. Pode estar inconsciente nesse meio-tempo, tinha mente de alguém de 15 anos. Olhou para trás, vendo o local que lhe guardava várias lembranças sendo destruído. Muita pessoas eram feitas de cobaias ali, incluindo ela e o seu melhor amigo que fez lá, Will.

Ambos chegaram até um trilho de trem, onde muitos falavam que aquela seria a sua escapatória. Mas ouviram um grupo se aproximando deles. Esconderam-se atras de uma árvore. O garoto soltou a sua mão, mas Charlie a pegou de volta.

— Corre, Charlie — ordenou ele, percebendo que somente um dos dois fugiria.

  — Mas por quê...

— Eu mandei correr! — voltou a gritar — Vai, Charlie! — ele segurou os seus ombros, não suportando a teimosia da ruiva — Eles vão vir atrás de nós e nos pegar de volta. Vou tentar distraí-los.

Ele segurava uma espécie de taco de beisebol. Ela tinha um facão na sua cintura, nas costas. Uma coisa que ele fazia escondido dos Praquens. O grupo denominado que raptou eles e faziam experimentos ilegais.

— Will...

Ele pegou o seu taco de beisebol e entregou-o a Emma.

— Fique com isso o tempo inteiro. Sabe como colocar pregos nele, não é? — Charlie assentiu com a cabeça, deixando as lágrimas caírem. — Se algum mutante regenerativo te atacar, você corre.

— Eu não vou deixar você, seu idiota — ela quase gritou, segurando os seus ombros — Nós sonhamos com esse momento juntos. E vamos fugir juntos.

Will suspirou.

— Nós dois queremos isso. Mas eu não vou me perdoar se não fugir...

— E eu não vou me perdoar deixando você aqui!

— Eu não vou ser pego. Vou distraí-los e pegar outro caminho — Will tentava convencê-la. — Charlie, há mais deles por aí que estão á solta. E eles tem inúmeros poderes. Desde os cinéticos até os físicos. Sabe de quem você deve se manter mais afastada, não é?

— Dyne. Ou melhor, Jonathan. Eu sei — Charlie não concordava com aquela ideia.

Os dois discordaram por mais um minuto, até que Will fala:

— Você não vai saber de quem ele está disfarçado. E Jonathan provavelmente vai procurar você até o fim do mundo. Charlie, você tem de confiar em mim. Ou você foge, ou nós dois não fugimos!

Will a olhou por alguns segundos, vendo que aquela podia ser a última vez em que veria o rosto assustado de Charlie, que teria de enfrentar o mundo afora sozinha, sem a sua companhia. Já Charlie, ela tentava ser forte. Não iria suportar largar o seu amigo ali.

— Eu não sei se essa é a escolha certa! — afirmou Charlie, hesitante.

— Nenhuma escolha daqui para frente vai ser certa, Charlie. Vamos ter que nos arriscar. — disse Will.

Depois de encara-lo, Charlie o abraçou com força. Will retribuiu o abraço também, não querendo tirá-la dos seus braços. Chorou no seu ombro, coisa não muito comum de acontecer. O mesmo fez Charlie.

— Você é meu único amigo agora, Will.

— Você também, Charlie. Eu prometo que vamos nos encontrar.

Ele se afastou do abraço, ouvindo passos ao longe. Olhou para a direção do som e depois para a sua amiga.

— Charlie, não confie em ninguém — disse Will, afastando-se dela. Charlie assentiu com a cabeça. — Nem que seja a pessoa mais confiável e inocente. Nem um herói. Ninguém mais é confiável. Apenas...

— Apenas eu e você — completou Charlie, já sabendo daquilo — Pra você também, Will. Tome cuidado.

O som do trem vindo foi a deixa para ambos agirem.

Will pegou na mão de ela e correu. Foram para mais perto do trem de carga. Depois de segundos do trem seguindo em frente, Will achou um vagão vazio, apenas com a carga. Charlie também percebeu. Quando passou do seu lado, Charlie soltou a mão de Will e pegou em uma alavanca e puxou-a. Uma coisa que abriu o vagão, mas que era muito pesado. Will ogou um raio nele, correndo mais afastado enquanto a ''porta'' caía.

Correram para mais perto. Charlie correu bem próximo para tentar subir. Will pegou na sua cintura e deu o impulso para ela subir. Charlie teve o seu corpo metade para fora, mas conseguiu rastejar para dentro, livre da chuva. Ficou ajoelhada, enquanto via o garoto um ano mais jovem que ela desacelerando aos poucos seus passos.

Will pôs o capuz da capa de chuva, enquanto via Charlie se distanciando dele.

— Não confie em ninguém!

Ele então correu, dando-lhe as costas.

Charlie agachou-se e escondeu-se atrás do vagão, mas vendo Will correndo. Ouviu uma voz masculina gritar que o avistou, e muitos guardas correram até ele.

Pouco tempo depois, ouviu rajadas de raios. O trem já se distanciava deles, os perdendo de vista. Charlie deixou lágrimas caírem, arrependida de deixar o seu melhor amigo para trás. Ela não queria deixá-lo. Está com medo de que aquela decisão o afetasse. Claro que o afetaria. Ao longe, viu uma aura de cor púrpura. Sabia de quem era. De outra mutante regenerativa. A que fazia ilusões.

Charlie chorou em silêncio, abraçando seus joelhos e o taco de beisebol. O ambiente pareceu escurecer mais, apesar de já estar de noite. Envolta dela, a sombra lhe acolhia. A escuridão lhe acolhia nas horas em que Will está fora ou está em meio de um exprimento maluco de Jonathan.

Ela sabe que Jonathan está obcecado por ela. Parece que ela é a preferida dele. Por isso, é a que menos sofria em suas mãos. Ele podia fazer isso, pois é o líder dos Praquens.

Os Praquens a pegou há vários anos atrás, a afastando de sua família adotiva e do seu irmão. Charlie ainda se lembra desse dia. Todas as noites, recordava-se do acontecido. Depois dos experimentos que passara, não se lembrava de muita coisa. Por isso, a cada sessão daqueles dias, ela lembrava-se deles. Mas foi há muito tempo. Se não fosse por isso, ela se esqueceria deles. Escreveu em um papel sobre tudo que aconteceu com ela.

A morte de sua mãe por algo sobrentural. Seu pai preso injustamente. Vivendo com Barry e outra família. Um policial e sua filha do qual ela se esquecia frequentemente. Tinha um furão. O nome dele era Teobaldo, e todos zombavam dela por escolher esse nome. Mas ela o achava bem bonito e, não importava o que diziam, ela queria chamá-lo de Teobaldo. Lembrava-se de andar de bicicleta pelo bairro onde morava. Lembrava-se do seu irmão e das brigas e dos momentos felizes...

E depois, ele indo embora. Charlie fechou os olhos, mal acreditando que saiu do lugar que há muito tempo queria sair.

***

O som do trem passando a despertou. Não, ela não estava dentro do trem. Ela já saiu há muito tempo, e desceu em uma garagem abandonada, onde só tinha apenas três carros ali, jogados em cada canto.

Estava encostada em uma cerca que cercava o lugar, sentada em cima de um banco velho. O lugar parecia ser mais um depósito de lixo do que uma garagem abandonada. Encolhida, abriu os olhos ao se assustar com o som do trem pelos trilhos.

O tempo frio lhe obrigava a abraçar os joelhos e colocar o capuz do seu casaco cor de rosa que achou jogado ali. O trem passou e logo saía de sua vista. Charlie olhou para cima. Ela ama quando o tempo fica meio dublado, mas não gosta muito de chuva. E era perfeito estar dentro do seu quarto enquanto fica nublado. Mas, naquela hora, preferia que houvesse um raio de sol para esquenta-la. Gostava de tudo meio a meio. E, graças a Deus, o sol pouco a pouco aparecia. Mas sabia que, pelo tempo, ele sol sumiria e viria mais chuva. Levantou-se com dificuldade e sentiu dores nas costas. Ainda era muito nova para sentir dores naquela região.

Era aqui onde começava a sua jornada. Olhou ao redor mais uma vez, ainda não acreditando que presenciava uma paisagem que só via na TV. Livre de aparelhos, livre de cientistas e, o melhor de tudo, mas que lhe machucava muito...

Livre de Jonathan.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem!!!

Comentem!!!! :) :D



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