The Four Halsteads escrita por Bruna Rogers


Capítulo 1
Capítulo 1: Em perigo




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Will Halstead caminhava tranquilo pelo estacionamento do hospital de Chicago, onde trabalha, em direção à seu carro que por forças maiores chamada lotação, estava longe da porta do local. A noite fresca de verão era iluminada pela lua cheia que brilhava alto no céu, já devia passar da meia noite, e Will estava louco para chegar em casa e dormir depois desse plantão dobrado pelo qual acabará de passar.

O dia foi uma bagunça,  um surto de gripe, a tarde chegaram vários feridos de um tiroteio entre duas gangues e a polícia, e mais a noite cinco casos de overdose,Will mal pode parar para respirar que o diga comer algo. E ver Natalie beijando o novo médico não ajudou em nada o dia dele.

Ao estar perto de seu carro Will desligou o alarme e quando estava para colocar a chave para destrancá-lo, uma forte dor de cabeça o acometeu, o ruivo deu um passo para trás e logo sentiu seu corpo ser segurado por dois pares de braços forte enquanto um pano era posto em seu rosto, demorou poucos segundos para que o médico perdesse a consciência  por completo.

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Jay acordou sentindo um peso sobre seu peito, ele sorri ao olhar para baixo e ver Erin dormindo serena e calma, mas tudo uma hora acaba, e dessa vez acabou quando o celular de ambos começou a tocar,  Erin ainda se remexeu e gemeu de frustração por não poder continuar dormindo. Ainda de olhos fechados ela esticou o braço e pegou o próprio celular, na tela o nome Antônio junto a foto brilhavam forte, fazendo a mulher se repreender por não ter diminuído a luminosidade do aparelho.

Jay se levantou já com o celular no ouvido, escutando  as instruções de Adam sobre um novo caso. Assim que desligou o aparelho ele foi ao banheiro tomar um banho. Depois teria que ligar para Will,os dois precisavam conversar sobre um assunto importante , mas que ambos estavam adiando.

 

Ao sair do banheiro Jay deu de cara com Lindsay que esperava para tomar seu banho, ela podia ter entrado junto, mas ambos sabiam que isso não ajudaria a nenhum  deles a ser mais rápido.

Vinte minutos depois da ligação,  os dois detetives já estavam a chegando a cena do crime.

 

As coisas estavam relativamente calmas na rua, exceto pelas viaturas da polícia e da ciência forense.

Entrando na casa eles viram uma poça enorme de sangue perto da sala, no sofá de frente a uma TV de plasma, o tronco de um corpo, sem membros e cabeça na parede atrás do sofá escrito com sangue “você irá pagar pelo que me fez”.

— Isso parece ter sido bem pessoal  — Ruzek disse ao ver a cena.

 

— O que temos aqui? — Voight falou analisado tudo que os olhos podiam.

 

— Homem, entre 25 e 60 anos, caucasiano — a legista falou quando colocava a parte do corpo na maca — terei mais informações depois da  autópsia.

— A casa  está no nome de Darcy Johnson, os vizinhos disseram que ela faleceu à seis meses, e a casa está a venda Luxus Living Chicago, mas ninguém esteve aqui na última semana.

—  Ok, quero tudo sobre os moradores e familiares, e quero saber quem já visitou essa casa.

Todos se separaram em busca de mais informações sobre a vítima e a residência onde ela foi encontrada, além de claramente o resto do corpo.

Já estava no fim da tarde quando um par de pernas foi encontrada por um morador de rua  próximo a um prédio abandonado. Imediatamente os membros da Unidade de Inteligência se dirigiram ao local, e o que encontraram foi um novo recado escrito na parede onde as pernas estavam apoiadas, escrita com sangue “Temos o que você mais ama”.

— Isso não é mais uma investigação de assassinato, mas também de sequestro —  Olinsky disse olhando ao redor —  ali tem uma câmera, mande Mouse conseguir as imagens talvez consigamos algo.

— Já conseguiram identificar a vítima ? — Burgess questionou Atwater.

—  Ainda não —  o homem respondeu encarando a ex parceira patrulheira.

Pelo radio os policias ouviram que outra parte foram encontradas a dez minutos de onde eles estavam. Jay, Erin, Antonio e Adam foram para o local encontrando os braços e mãos da vítima.

—  O que aconteceu com a mãos dele? —  Ruzek perguntou atonito ao ver os ossos das mão sem pele ou músculos.

—  Quem matou ele deve ter colocado as mãos em ácido para evitar reconhecimento das digitais.

—  Pois é, aqui não tem câmeras, não teremos pistas — Halstead constatou olhando para o muro próximo a partes do corpo.

Um novo recado “Ligue para ele ou você não se importa?” escrito com sangue. Lindsay olhou para Dawson apontando a mensagem e disse:

—  Com quem ele está falando ?

—  Não sei, mas temos que descobrir, segundo a “mensagem” anterior alguém está em perigo —  Dawson arqueou as sobrancelhas —  Tudo bem Halstead?

— Tudo é só o meu pai querendo conversar — o moreno disse guardando o celular.

O legista chegou para buscar a nova parte do corpo, junto com alguns cientistas forenses para coletar provas, os quatro detetives retornaram a delegacia.

— Por que não atende o seu pai ? — Erin perguntou sem olhar para o parceiro e namorado sentado no banco do passageiro.

— Não falo com ele a mais de dois anos, não vou voltar agora —  ele pega o celular ligando para o hospital — Oi, é o Jay, o Will ainda está ai ?

— Não ?! Obrigado, Boa noite —  ele desliga o aparelho —  estranho, o Will não tá no hospital nem em casa.

—  Ele deve estar dormindo, você não disse que ele teve turno dobrado ontem?—  Lindsay disse sem dar tanta importância, Jay pensou um pouco e concordou seu irmão deveria estar jogado na cama sem se importar com o telefone ou celular.

Ao entrar na delegacia, uma caixa chamou atenção dos dois. Sargento Platt disse que aquilo estava endereçado para Jay, que ao analisar a caixa percebeu que o remetente era William Halstead, seu irmão. Por um segundo o detetive imaginou ser algum presente constrangedor como o que eles costumavam trocar para sacanear um ao outro em seus trabalhos ou faculdade. Quando abriu, ali estava uma cabeça. O choque que tomou conta de Jay, fez com que os outros entrassem em alerta.

Lindsay se aproximou para ver, e também se assustou. Quem mandaria uma cabeça para um detetive. Junto estava um envelope, o detetive Halstead deu a caixa a Olinsky e abriu o envelope, dentro um cartão com um emoticon sorridente e no verso a frase. “Eu avisei”, e várias fotos. Ao ver a primeira delas, o ar faltou à Jay, ele se apoiou na bancada da recepção tentando recuperar o ar, a segunda foto fez seus olhos marejaram e na terceira seus punhos cerraram. A quarta fez ele explodir saindo correndo pela porta da delegacia deixando tudo que tinha nas mãos caírem. Lindsay foi atrás dele mas não o alcançou antes que Halstead pegasse um carro e saisse a mil do local.

— Puta merda! — Antonio disse pegando uma das fotos do chão e mostrando a Voight que acabara de chegar no local.

 

 


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Notas finais do capítulo

Continua ou não ?



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