(PDV 3º pessoa)

Daichi Akira, segundo ano do ensino médio, está voltando para o orfanato. Normalmente, aos dezessete anos, o jovem teria de abandonar o orfanato para viver por si mesmo. Porém, já que o orfanato estava em maus lençóis, Akira arranjou um trabalho para sustentar seus irmãos.

Depois de juntar uma boa quantidade de dinheiro, ele e sua irmã mais velha que acabo de entrar para o ensino médio também conseguiu uma bolsa de estudos e um emprego que paga relativamente bem.

Assim, se algo acontecer com ele, ela será capaz de sustentar as crianças do orfanato. Hoje, ele está voltando para feliz, pronto para fazer o jantar. Sorrindo para si mesmo, ele para antes de atravessar a rua. O sinal está fechado, indicando que os pedestres podem atravessar.

Do outro lado da rua, uma garota de seu colégio começa a atravessar a rua. Se ele não estiver errado ela é uma das ídolos de seu colégio, eles nunca se falaram antes. Ele a viu mais de uma vez na escola, mas nunca lhe ocorreu de conversar com ela.

Diferente dos seus outros colegas, Akira nunca teve a mesma atração por ela do que os outros. Claro, ele a acha extremamente bonita e charmosa. Cabelos longos pretos, olhos claros e verdes, rosto bonito com pele pálida e expressão fria e madura.

Corpo perfeito para sua altura, cerca de 1,60. Seios fartos, cintura fina e quadris largos, uma perfeita figura de violão. Ela é conhecida como rainha de gelo na escola. Ela está no mesmo ano que Akira, seu nome é Suzaku Fuyuki, herdeira da família Suzaku, uma das maiores e mais ricas companhias do Japão.

Ela começa a travessar a rua primeiro, quando Akira ouve um barulho alto. Um caminhão está descendo a rua, e o motorista está dormindo no volante.

(Akira): “Merda! Desse jeito Suzaku-san vai ser atingida!”

Ele começa a correr na direção dela, com a intenção de empurrá-la. No momento, ela acabou de notar o caminhão, e não vai conseguir sair da frente.

(Akira): “Eu não vou conseguir a tempo! Que se foda!”

Ele pensa, pulando para frente e agarrando Fuyuki, completamente surpresa. Se colocando entre ela e o caminhão, ele sente uma forte dor, e é arremessado para frente. O motorista acorda com o impacto, e perde o controle do caminhão, batendo em um poste.

Porém, o estrago já foi feito. Ambos os jovens voam para frente, Akira amortecendo o impacto de Fuyuki, quebrando vários ossos no processo. Quando eles param, Fuyuki está caída sobre Akira.

Por algum milagre, ela está sem nenhum ferimento. Ela se levanta, sentada sobre Akira, e olha aterrorizada para ele, que está com muito sangues escorrendo de sua boca. Ele respira pesadamente, fazendo um som horrível.

Ela imediatamente pega o telefone, e com suas mãos tremulas digita o número da emergência. Com sua voz tremula, ela chama uma ambulância, ficando na linha. A este ponto, ela está ajoelhada ao lado de Akira.

Ele levanta sua mão, suja de sangue. Ela hesita por um momento, antes de segurar a mão dele.

(Fuyuki): “Aguente firme! Eu já chamei uma ambulância! Você vai ficar bem!”

Ele inspira pesadamente, tossindo sangue. Com certeza algumas costelas quebradas perfuraram os pulmões. Juntando todas as suas forças, ele diz suas últimas palavras.

(Akira): “Orf-... orfanato... Daichi... c-c-cuide... deles... dai-cought! Daichi Hikari...”

(Fuyuki): “Orfanato Daichi, certo? É uma garota, Daichi Hikari?”

Ela pergunta, desesperada, tentando mate-lo consciente. Ao longe, ela pode ouvir as sirenes das ambulâncias. Só mais um pouco, e ele ficaria bem.

(Akira): “Minha irma.... cuide... dela...”

Ele disse, com lágrimas escorrendo de seus olhos. Fuyuki continuou chorando e segurando a mão dele, mesmo depois que ele fechou os olhos e parou de respirar.

Naquela tarde, Daichi Akira morreu salvando uma vida.