Redemption escrita por Marimachan, Ginko13, Fujisaki D Nina


Capítulo 2
II - Last Farewell


Notas iniciais do capítulo

Boa taaarde~ Tudo pão? Aqui vamos nós com o segundo capítulo da fic! E aqui também passamos a ser acompanhados por mais uma autora! Então, seja bem-vinda, Nina-chan. ♥ As outras meninas não puderam aparecer por aqui hoje, mas todas nós dejamos que gostem do capítulo! ^^
Então, sem mais delongas... Boa leitura! ;)
~Marimachan



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Quem passasse em frente ao bar de Otose naquele momento só poderia ter dois tipos de conclusões: alguém estava se matando lá dentro ou uma festa de arromba estava acontecendo. Mas a verdade era que de certa forma ambas as suposições estavam certas.

O pequeno salão estava abarrotado de gente, e não apenas de gente comum, mas de gente baderneira. A dona do estabelecimento tentava ouvir as últimas notícias do jornal noturno de Edo — tarefa quase impossível dado nível de ruído ambiente —, enquanto Tama esforçava-se para conseguir servir todos que pediam. Catherine ralhava com Gintoki em um canto, ao mesmo tempo em que Shinpachi tentava inutilmente separar uma Kagura furiosa embrenhada no chão com Sougo. O resto da Shinsegumi também estava por ali, bebendo e cantando canções desconexas, assim como todos os outros personagens estranhos que conhecemos.

Embora não tivessem um motivo específico para a comemoração, eles não precisavam realmente de um para se juntar e fazer bagunça, principalmente depois dos acontecimentos dos últimos meses, onde haviam salvado o planeta mais uma vez. E por isso mesmo ali estavam eles: bebendo, comendo e gritando uns com os outros apenas pelo prazer de bagunçar e viver a vida cotidiana a qual eles estavam acostumados.

O único que não se sentia tão normal quanto o normal dos outros era também o que menos demonstrava isso.

Gintoki, embora estivesse bebendo e participando da confusão com maestria, o fazia de maneira que parecia estar possuindo o corpo de outra pessoa ou assistindo a tudo e todos de forma longínqua e impessoal. Sua mente e seu corpo pareciam estar completamente desconexos e paralelos.

Por mais que estivesse cumprindo o que prometera a si mesmo naquela manhã, viver intensamente uma última noite do dia-a-dia ao qual estava acostumado, não conseguia deixar de pensar que realmente era a última vez que poderia usufruir daquela baderna e da companhia daquelas pessoas.

Em poucas horas diria adeus a Edo e a todos eles; deparar-se-ia com uma cidade e com pessoas totalmente diferentes; abandonaria tudo, inclusive sua vida como a conhecia até aquele momento. Em poucas horas enfrentaria, pela primeira vez em muitos anos, aquilo do que ele fugiu a vida toda.

(...)

A madrugada sem lua e as ruas completamente vazias não impediam em nada à Diretora de Polícia de Edo caminhar pela viela que agora seguia, após comprar suas duas caixas de rosquinhas recheadas e açucaradas.

Nobume andava despreocupadamente, abocanhando uma dentre todas aquelas roscas confeitadas. Teve que andar muitos quarteirões para conseguir encontrar o doce, já que a maior parte dos estabelecimentos estavam fechados àquela hora, e as Kombini perto de casa não tinham o que queria. Ainda assim, ela não fez questão de andar tanto, valia a pena para alimentar seu vício. A morena estava tão feliz em conseguir comprar a guloseima que nem mesmo a presença que sentira esperando-a no fim do atalho no qual entrava naquele momento a incomodou, por mais que tenha se dado ao luxo de pelo menos aguçar um pouco mais seus sentidos de alerta.

― Não é seguro a Diretora de Polícia sair por aí de madrugada. E sozinha. ― Assim que a moça engoliu o último pedaço de sua rosquinha, a voz grave se pronunciou.

Ela não conseguia ver a face do homem que a abordara, pois ele ainda estava encostado à parede, fora do alcance da luz na rua próxima. No mesmo momento em que ela parara de andar, contudo, o desconhecido deu um passo à frente, permitindo que ela enxergasse o rabo de cavalo negro e os olhos heterocrômicos. A expressão dele parecia muito neutra, ainda que séria.

― Mukuro, certo? ― Kasai voltou a falar, dando um passo mais.

― Não, há muitos anos. ― Baixando seus olhos, encontrou o pulso esquerdo do homem, enxergando ali um símbolo que lhe era familiar. ― Você não é da Naraku — afirmou com certeza. ― Mas está envolvido com ela.

O mais velho devolveu um meio sorriso.

― Não, há muitos anos ― respondeu muito calmamente. ― Você conhece este símbolo, certo? ― Levantou o braço marcado, expondo melhor o pulso tatuado.

Nobume, por sua vez, demorou alguns segundos para observar melhor a marca e finalmente se lembrar de onde a conhecia.

― Por que está falando comigo? Suponho que saiba aonde ele vive. Caso ainda não, não sou eu quem o vou entregar.

― Oh, não preciso que me entregue ninguém. ― Negou com um leve gesto com as mãos. ― Se é de Gintoki que estamos falando, eu e ele já tivemos um reencontro bastante amigável.

― O que quer de mim, então?

― Bem, primeiro, deixa eu me apresentar, certo? Aonde estaria minha educação se não o fizesse? Eu sou Miyamoto Kasai, ― Curvou-se levemente antes de continuar. ― prazer. Atualmente sou o Comandante Geral da Tenshouin Shinikayou. Em breve, porém, não ocuparei mais esse cargo.

― Gintoki vai? ― questionou, não conseguindo evitar a ironia que surgia dentro de si.

― Sim. Ele vai ― confirmou tranquilamente, para a surpresa da jovem. ― Em poucas horas, na verdade ― completou. ― E é para isso que estou aqui. Você sabe, com a eminente volta dele para sua cidade natal e o fato de que assumirá responsabilidades tão grandes, ele provavelmente deixou passar essa conversa com você. ― Apontou educadamente para a mais nova.

Nobume, porém, não fez mais que permanecer em silêncio, escutando o que o outro tinha a dizer.

― Você sabe sobre nós e quem somos, a quem servimos, não sabe? ― continuou, fazendo-a apenas afirmar positivamente com a cabeça. ― Então também sabe quem Gintoki é. ― Olhou-a atentamente.

― Pouco, mas sim, sei.

― Pois é. Indo finalmente ao ponto, ― Cruzou as mãos atrás de suas costas. ― estou aqui para lhe pedir, encarecidamente, que não compartilhe tais informações com outras pessoas.

― E por que eu faria isso?

― Gintoki está voltando comigo, e por decisão própria ele não quer que saibam para aonde ele irá. Sei que não parece justo, mas concordo com ele que assim seja melhor. Ninguém para insistir que ele fique ― explicou seu ponto de vista. ― Por isso estou aqui, lhe fazendo esse pedido. Caso queira confirmar, basta conversar com ele mesmo. Só peço que faça isso rápido, porque estaremos partindo às cinco da manhã. ― Deu mais alguns passos, passando por ela e parando. ― Tenha uma ótima madrugada, Nobume-san. ― E sem dizer mais nada pôs-se a caminhar novamente, logo sumindo de vista.

(...)

Após constatar que todos estavam completamente apagados, já lá pelas 3 da manhã, ele subiu com intenção de recolher os poucos pertences que pretendia levar consigo. Enquanto os recolhia e enfiava na mochila simples — a qual encontrara guardada no fundo do armário —, ia silenciosamente despedindo-se, pela segunda vez em menos de três anos, de cada canto daquela que fora sua casa por mais que a última década.

Jogando sua escova de dente de qualquer jeito dentro da bolsa, fechou o zíper.

— Já foram fofocar com você? — Seu tom era impassível.

Pôs-se ereto, voltando-se para a janela, aonde a jovem de longos cabelos negros sentava, comendo a última de suas roscas açucaradas.

— Ele não tinha cara de quem gostava de fofocas, ainda assim, sim. Parece ter feito questão de me procurar pessoalmente para isso — respondeu calmamente, encarando o prateado com a mesma expressão.

— Com certeza isso é algo que ele faria — ironizou sem ânimo. Por um momento, entretanto, ficou mais sério. — Ele fez alguma ameaça?

Sua resposta foi dada apenas pelo menear negativo de Nobume, que agora colocava-se de pé, aproximando-se do yorozuya.

— Mas fez a você. — Não havia sido uma interrogação.

Gintoki externou um riso sem humor.

— Não diretamente, pelo menos. — Ajeitou as alças da mochila, para ajustar ao tamanho certo. — Mas sabe, ele falou algumas verdades.

― Então algumas verdades são o suficiente pra te fazer abandonar tudo? De novo? ― perguntou sem nenhuma entonação em especial, pacientemente aguardando uma possível explicação.

— Verdades que negamos a vida toda com o único propósito de se sentir menos ferrado, provavelmente são — respondeu ainda terminando com as alças.

― Eles... Você os ajudou a crescer. As costas deles estão cada vez mais largas. Não há qualquer necessidade de carregar mais esse peso sozinho. ― Pausou por um momento, limpando as mãos cheias de açúcar na manga do kimono do prateado, enquanto passava por ele indo em direção ao sofá. ― Além do mais, você sabe que eles vão te procurar.

Abandonando a bolsa ajustada, Gintoki finalmente voltou a encarar a morena. Espanou o açúcar de sua roupa, sem interesse, mas respondeu com tranquilidade. Um leve sorriso suavizava seu rosto.

— Eu sei o quão largas podem ser as costas de todos esses idiotas e não pretendo me esquecer disso. Mas... — Levando distraidamente sua mão até a parte interna do kimono, sentiu o papel sob sua palma. — Isso não é algo que possa ser carregado por qualquer outra pessoa que não seja eu. E sei que eles irão me procurar, mas não pretendo que me encontrem — finalizou um pouco mais sério.

― E você conta com minha cooperação pra isso.

— Exatamente — concordou, pegando a mochila e colocando-a sobre as costas. — Não é algo que eu possa te obrigar a fazer, mas confio na sua habilidade de ser uma criança muda na maior parte das vezes — gozou despreocupado.

— Posso deixar você mudo pela eternidade se me chamar de criança de novo — tocou sua espada em uma clara ameaça, embora seu rosto continuasse sem emoção como de costume.

— Conto com você. — Ignorando a ameaça, começou a caminhar em direção à porta.

— O que te garante que eu não vá contar nada? — questionou mais uma vez, seguindo-o. Os dois agora já se encontravam na varanda frontal.

— A certeza de que você compreende melhor que qualquer outro, que existem coisas que precisamos fazer sozinho.

E essa resposta, sem qualquer entonação específica, embora muito firme, fora a última coisa que ela escutara deixando a boca daquele samurai vagabundo que um dia a ensinou que podia proteger quem ela quisesse e ajudar a carregar o fardo das pessoas que ela amava. De primeira vista, extremamente contraditório, mas fundamentalmente suficiente para convencê-la a guardar seu segredo. E foi com essa decisão que ela se despediu de Gintoki, enquanto ele caminhava tranquilamente pela viela deserta, em direção a um futuro que ela nunca iria poder presenciar pessoalmente.

(...)

Famílias inteiras andavam para lá e para cá, em meio aos bancos e grupos de pessoas espalhados pela estação ferroviária. Miyamoto se aproximou do banco em que estava sentado, com sua postura costumeiramente ereta e centrada.

― Resolvido o problema – anunciou já de pé diante de Gintoki. ― Vamos partir no shinkansen¹ que sairá agora.

― E o que tinha acontecido? – questionou desinteressado, levantando-se e pondo a alça da mochila em um de seus ombros novamente, passando a seguir Kasai pela estação, em direção ao trem que já se preparava para fazer sua linha.

― Nada de mais – desdenhou em um gesto rápido com a mão direita. ― Houve apenas um mal entendido e não queriam permitir nossa entrada, já que não possuíamos as passagens compradas.

― E você pretendia viajar de graça? – ironizou enquanto já se aproximavam da fila, onde o condutor recebia os bilhetes de passagens.

― E você acha que vamos pagar? – devolveu.

― Como disse? – perguntou levemente confuso, fazendo um sorriso sem emoção surgir na face do mais velho.

― Obviamente você sabe muito pouco sobre seu futuro poder, Gintoki, já que fugiu tão cedo. Mas... – Tomando a frente de um homem robusto e mal-humorado na fila, sem se perturbar com a encarada que esse o deu, e levantando a manga esquerda de seu traje cinza, mostrou o símbolo tatuado em seu pulso. ― Por mais que odeie a mim e ao seu pai por estarmos te levando de volta, perceberá que conseguirá muitas vantagens quando assumir a posição para a qual foi treinado desde a infância.

Assim que identificou o símbolo exposto, as asas negras de um corvo envolvidas com linhas circulares e bem desenhadas em azul², o condutor permitiu a passagem de ambos.

― Nossas poltronas estão reservadas no primeiro vagão – anunciou, para logo em seguida adentrar o trem.

(...)

Sentindo as dores pelo corpo, por dormirem de mal jeito, os baderneiros da noite anterior acordaram, com o dia já claro. Uns espreguiçavam-se, tentando diminuir os torcicolos e pressões sobre suas colunas por terem passado a noite jogados pelo chão amadeirado; outros tinham dificuldade de abrir os olhos e enfrentar mais um dia de suas vidas incomuns.

Outros ainda já começavam a perceber a estranha expressão no rosto dos dois mais novos do grande grupo.

― Shinpachi... – A voz da garota falhou ao chamar pelo amigo, que, ajoelhado próximo à mesinha, segurava o pequeno papel em mãos. Aproximou-se para poder ler o conteúdo, temendo que suas suspeitas estivessem certas. ― Shinpachi... – A voz já embargava. ― Shinpachi, o que é isso na sua mão...? – chamou mais uma vez, tentando fazer o companheiro olhá-la.

Assim que ele finalmente atendera o chamado, entretanto, desejou não ter pedido por atenção. As lágrimas já escorriam contínuas pelo rosto úmido do adolescente, que lhe estendeu o bilhete. Seu coração falhou uma batida quando reconheceu a caligrafia desleixada de seu chefe.

“Apenas não me procurem. Por favor.”

― O que isso quer dizer?! – gritou, já em prantos, amassando o bilhete e o jogando no chão, assustando os presentes que tentavam compreender alguma coisa da situação e fazendo acordar num pulo os que haviam virado de lado e voltado a dormir. ― O que ele quer dizer com isso?!

― Acho que... – Tentava conter as lágrimas, embora falhasse miseravelmente nas tentativas. ― Kagura-chan... Acho que ele f-foi... acho que ele foi embora... E... – Não pôde terminar, contudo. Fosse pelo nó que se formara em sua garganta, fosse pela reação da yato, que passara correndo por ele, em direção à saída. ― Kagura-chan! –levantou-se e também se pôs a correr, atrás da amiga.

― Shin-chan! Kagura-chan! Voltem aqui! – Otae chamou, mas fora completamente ignorada, enquanto observava os dois correrem para as ruas sob o céu nublado de Kabukicho.

― Mas o que diabos está acontecendo? – questionou em exasperação o comandante da Shinsegumi.

― Gintoki – Katsura fora quem respondera, entregando o papel nas mãos de Kondou, que após ler o bilhete com a assinatura do yorozuya exasperou-se ainda mais.

Zura, por sua vez, voltou a falar, respondendo a pergunta muda de todos os que observavam sem ter lido as palavras deixadas.

― Aparentemente ele deixou Edo.

Os presentes ainda tentavam absorver a ideia de que Gintoki havia deixado a cidade. Não parecia caber na mente de nenhum deles que o homem que tanto fez para proteger e manter Edo a salvo, agora estivesse a abandonando.

― P-por que, p-por que ele faria isso? – Tsukuyo se pronunciou, após se recuperar do choque das palavras que lera. ― Por que ele deixaria Edo? Ele...

― Ele não pode ter ido embora! – Sarutobi fora quem completara a fala da amiga/rival, as lágrimas começavam a cair. ― Ele não pode ter ido embora antes do nosso casamento, não é?!

― Sarutobi-san... – Otae tentou dar início a algum consolo para a ninja, mas desistiu assim que percebeu que suas próprias lágrimas rolavam por suas bochechas já úmidas.

― Ele pode ter ido simplesmente comprar uma jump e pediu para não procurá-lo porque estava de saco cheio de ter os dois pirralhos atrás dele, não? – Sougo fora quem sugerira, talvez com esperança de que realmente estivesse certo.

― Ele foi embora. – Uma voz que eles não sabiam estar presente fora ouvida em meio às especulações. ― Foi antes de amanhecer – informou Nobume o que poucas horas antes presenciara, para a surpresa de todos. — E dificilmente algum dia voltará a viver nessa cidade...

(...)

A chuva passara a cair torrencialmente sobre Edo. Todos se protegiam da forma como podiam, se escondendo nos poucos estabelecimentos abertos naquele horário e nas calçadas com proteção. Dois adolescentes, contudo, não estavam preocupados com a chuva. Apenas corriam o mais rápido que podiam pelas ruas enlamaçadas, chamando pelo homem que procuravam, embora sentissem que não teriam sucesso algum com a tentativa.

A corrida, no entanto, dava ao menos a sensação de estarem fazendo algo, de estarem buscando pelo o que eles tinham de mais precioso. Não podiam e não queriam perdê-lo. Não queriam ter que aprender a viver novamente sem ele por perto. Precisavam do seu jeito desleixado de fazer as coisas, precisavam da luz que ele sempre emanava e a qual passaram a seguir cegamente. Precisavam até dos defeitos que mais odiavam nele!

Ele não podia ter ido embora e os abandonado sem sequer se despedir, poderia? Ele não poderia largá-los ali, sem qualquer tipo de garantia que um dia o veriam de novo.

Simplesmente não poderia...

O sentimento que os tomou, porém, ao finalmente chegarem arfando na estação ferroviária, não fora outro além de desalento e dor.

Assim que enxergaram os trilhos vazios perceberam que realmente haviam perdido. Seja lá para o quê ou para quem, haviam perdido o tesouro mais precioso que tinham, mais uma vez.

Haviam perdido o Yorozuya Gin-chan.

(...)

As luzes da metrópole, que àquela hora começavam a se apagar, se distanciavam cada vez mais, enquanto os campos abertos começavam a ganhar domínio absoluto sobre o ambiente urbano. Seu olhar vagava pela vista de Edo ao longe, se tornando cada vez algo mais inalcançável aos seus olhos. Cada centímetro que o trem avançava velozmente se tornava mais longínqua a possibilidade dele voltar para aquela que fora sua casa nos últimos quase 20 anos. Cada minuto passado era um passo mais longe de todos aqueles que amava. Era um adeus, dessa vez provavelmente sem volta, que ele dava a cada um de seus amigos em particular.

Era um adeus que ele dava para sempre ao Yorozuya Gin-chan.


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Notas finais do capítulo

¹ - Shinkansen: Trem-bala. Trem elétrico japonês que alcança mais de 300 km/h
² - É só clicar na palavra em azul que será direcionado para o símbolo.



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