Four Shiny escrita por Casty Maat


Capítulo 3
Al segno


Notas iniciais do capítulo

Queria por ficha com desenho, mas sem mesa, no way T_T



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#02 – Al segno

O trajeto feito numa limousine especial estava um silêncio sepulcral. Sorento mantinha o corpo da pequena Orso em seus braços. Starry segurava a jóia e o coldre da pequena em suas mãos com uma expressão paralisada em choque.

Speedy se mantinha ao lado de Starry, cabisbaixo, mas tão chocado quanto, enquanto Lancer mesmo parecendo chocada tentava disfarçar. Warrior mantinha-se mais firme do quarteto. Todas elas eram observadas pelos dourados, que dividiam o espaço na guarda.

—Estão em uma situação de vida e morte. – Camus quebrou o silêncio. – Vocês são guerreiras, acostumem-se.

Milo tentara fazer o amigo não falar, mas fora inútil.

—Qualé, Camus!

—E eu estou mentindo? Devem-se acostumar a isso. E precisam sobreviver.

Foi quando o olhar de Starry foi para o francês, um olhar de choque convertido em raiva.

—Deixe de ser um estúpido! – rosnou a garota roxa. – Não somos guerreiras de crise como vocês, somos apenas pessoas que gastam mana para equilibrar a terra!

—Starry. – iniciou Lancer. – Sem brigas.

—Sem brigas, você diz. Ele acha que é simples ter tudo revirado da noite pro dia e se tornar algo que não é! Você é um bosta!

Milo deu um pequeno riso.

—Até que ela tem fibra!

Camus sabia que aquilo foi só uma forma de disfarçar, por dentro aquela garota ainda era pateticamente fraca. O resto do trajeto permaneceu em silêncio e novas brigas não se iniciaram.

Alcançaram o salão do mestre muito tempo depois, ainda no mesmo silêncio. Os demais que não tinham participado da recepção e escolta os aguardavam no salão. Atena e Poseidon, que se encontravam na cabeceira do corredor de cavaleiros e marinas, se chocaram ao ver Orso nos braços de Sirene, mas aliviaram-se ao ver os outro quatros jovens mágicos. Com excessão destes, os demais ajoelharam-se ao alcançar certa altura do corredor.

—Retornamos de nossa missão, Atena... – disse Milo. – Lamento que não tenhamos conseguido proteger a jovem destinada ao templo submarino.

—Imagino que tentaram de tudo.

—Foram as Shiny destinadas ao Santuário que puderam agir antes de nós, minha senhora. – respondeu Camus, de cabeça baixa. – Falhamos miseravelmente.

—Mas Sorento como...? – iniciou Poseidon na figura de Julian.

—O inimigo conseguia anular minha técnica. Não sei como.

Os deuses então olharam para os jovens de pé. Atena tomou a palavra.

—E vocês...

Lancer deu um passo para frente.

—Sou Shiny Lancer, a mais velha entre nós quatro e com mais tempo como usuária do mana de Gaia.Sou uma lanceira com habilidade de redoma de proteção. – do chão uma luz brotava como um anel, subindo, revelando lentamente a forma real da garota, uma moça de feições mais madura, cabelos castanhos, óculos, mas o corpo ainda mantinha-se muito parecido com curvas e os seios ambudantes. – Meu nome real é Giulienne.

Máscara da Morte olhou para a lanceira, toda séria e certinha. Seria interessante passar aquele período provocando a garota e talvez algo mais. Até pensaria em algo mais definitivo como mata-la, mas devido a situação, infelizmente mata-la torturando enquanto a usava estava fora de cogitação.

—Eu sou Shiny Warrior. – dessa vez a garota de azul andou, fazendo sua armadura tintilar e o longo cabelo azulado voar como uma capa. – Minhas habilidades são com espada e cura. – ela iniciou a destransformação, revelando uma garota de cabelos descoloridos e tingidos propositadamente de alguma cor não-natural. Tinha feições maduras, mas ainda mais jovem que Lancer. – Me chamo Elys.

Milo sorrira. Fazia algum sentido agora as penas que ela lançara sobre os envolvidos na batalha no aeroporto, aquilo era a técnica de cura de Warrior.

—Shiny Speedy. – o garoto de rosa se levantou, caminhando do lado das companheiras. – O caçula, basicamente sou um ladino com poderes sobre tecnologia. – e estalando o dedo, lentamente retornava a forma original, claramente o mais novo ali, os cabelos formavam anéis escuros e pele branca. – Eu sou Leone.

Aiolia e Aiolos certamente estavam curiosos com o garoto. Pelo que os meninos de bronze contaram em desenhos japoneses o usual eram meninas mágicas, mas ali estava um garoto mágico.

A última vinha andando e se destranformando, deixando a temática roxa para uma garota mediana de aparência nova, cabelos negros e curtos e óculos, vestindo-se de forma folgada.

—Shiny Starry, podem me chamar de Mili. Sou a arqueira com escudo mágico, mas consigo andar no ar assim como a Warrior consegue voar. – ela arrumara o óculos, então cruzando os braços.

—Sejam bem vindas e me desculpe toda a situação. – disse Atena tentando tornar a situação menos pesada do que certamente estava. – Ficarão hospedadas no templo e sugiro que não saiam das doze casas sem o acompanhamento de um dos cavaleiros de ouro.

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A imensa massa disforme, negra e fulmegante observava ao longe o planeta azulado. Seu desejo de consumo era devorar aquilo, mas enquanto não causasse o colapso exato, seu sonho era distante.

Frente a si diversas figuras humanoides olhava com admiração, amor, carinho aquela coisa. Mallumo fez a voz ecoar no coração de suas crias.

—Por que a demora em acabar com um bando de garotinhas frágeis?

—Os servos divinos agiram com eficiência, é difícil penetrar a barreira deles, principalmente a da chamada ponte Bifrost e o Arco do mundo dos mortos... – respondeu uma figura humanoide feminina.

—A barreira protetora do chamado Santuário na Grécia é difícil e provavelmente só terá uma quebra de guarda muito rápida. É incrivelmente regenerativa. – respondeu uma figura masculina.

—Então atuem rápido! Devemos destruir essas pessoas e enviar Miss Hunter! Quero devorar esse planeta, seu cheiro de mana é delicioso.

—Sim, meu pai! – disseram uníssono, desaparecendo em feixes de luz.

Mallumo ria.

—Logo devorarei essa mana perfeita... huhuhuhu...

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Ficou acordado assuntos pertinentes ao translado do corpo de Orso, mas isso não tirava o peso de Sorento. Não conseguia aceitar que suas técnicas foram inúteis.

—Aquilo que você enfrentou é um clone de massa, provavelmente não tenha órgão reais.

A voz da garota que vestia-se de armadura e cor azul chamou a atenção do marina.

—Ainda sim, era meu dever...

—Não se culpe. Uma massa humanoide de mana precisa de choques físicos e não mentais ou sonoros. – disse Elys, ficando de frente. – Vimos que tentou protege-la.

—Aquela garota de roxo ela...

—Sim, está se culpando. Afinal, ela tentou proteger vocês, mas o escudo não tinha área suficiente. Não somos guerreiras de fato treinadas como os cavaleiros, podemos falhar.

Sorento deu um curto riso irônico.

—Tampouco marinas... Ao menos nossa geração foi assim. Somos tão escolhidos como vocês são escolhidos de Gaia. Nossas escamas nos ensina o básico, mas temos uma experiência bem ínfima perto dos que servem a deusa Atena.

Elys ameaçou dar um passo, mas parou ao dar meio giro de corpo.

—Ainda vai acabar tudo... E até lá poderá ser forte e conseguir vingar sua honra e a de Orso. – e finalmente saiu andando.

Minutos dos quais essa conversa rendeu não puderam notar a rápida quebra e reconstrução da barreira, e uma figura sorrateira adentrando o terreno sagrado da deusa da guerra justa...


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Notas finais do capítulo

QUE VENHA MAIS TIRO PORRADA E BOMBA!



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