Psi-Cullen (Sunset - pôr-do-sol) escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

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15 de setembro de 2007

Quando eu acordei horas depois Esme estava sentada ao meu lado na cama e me pergunta assim que percebe que eu abri os olhos:

— Como você está, querida?

Sorrio pela preocupação dela. Me preocupo em manter a boca fechada, pois posso estar com bafo e isso é muito desagradável e não quero expô-la a ter de passar por isso.

 Fico feliz por ela estar aqui, isso significa que não foi apenas um sonho. Eu realmente tive mais coragem do que eu imaginava, com a ajuda dela eu consegui. Seu apoio foi fundamental. Eu sempre me vi como uma covarde, a pessoa mais covarde e medrosa do mundo.

Mas foi tudo verdade. Aconteceu mesmo e agora não vou voltar atrás como vejo muitas mulheres retirarem a queixa contra seus maridos ou namorados e depois serem assassinadas por eles. Eu não quero que isso aconteça comigo. Quero ficar longe de meu pai e que as grades o segurem longe de mim.

Meu pai vai mesmo ser preso por quase ter me matado, isso é demais. Ele pode ser meu pai e ter direito sobre mim, mas atentar contra minha vida já é ir longe demais. Se ele não conhece seus limites, que a justiça lhe mostre.

Por fim a curiosidade vence o receio e eu questiono:

— Você falou com minha mãe, Esme?

— Sim, é claro que atenderíamos seu pedido. Eu e Carlisle fomos até sua casa e dissemos que você estava no hospital. Seu pai não estava mais lá, não se preocupe, e sua mãe estava chorando por ele ter sido preso e pelo que ele fez com você quando chegamos. Ela levantou a cabeça assim que viu os faróis do carro parando em frente da casa. Me apresentei como sua psicóloga e apresentei meu marido e dissemos que você estava aqui que não havia fugido como ela pensava... Ela disse que vem ver você amanhã. Você quer recebê-la? Sente-se bem para isso, querida?

Como é?! MINHA mãe estava chorando mais por aquele cretino do que por mim? Certas coisas não mudam nunca. É assim que me valoriza?! Ela me despreza então não espere que eu me importe com ela.

— Sim – digo após pensar alguns minutos. – quero dizer para ela o que eu vou fazer agora.

— Você vai mesmo sair de casa? – não entendi a expressão dela, era ao mesmo tempo admirada e consternada, preocupada.

— Vou sim. Não quero mais ficar no mesmo lugar que meu pai.

— Ele foi preso não está mais morando lá.

— Sim, eu sei. Mas ele vai voltar para lá quando sair da prisão...

— Isso pode demorar décadas, querida.

Ela parece não saber que no Brasil as coisas não funcionam sempre como deveriam. Lá nos EUA funcionam, mas aqui é diferente. Temos que esperar o inesperado e estar preparado para caso ocorra um imprevisto.

— Eu sei, mas mesmo assim eu quero sair de lá. Eu sei que ele vai ficar ainda mais furioso comigo quando sair. É capaz de terminar o que começou. Não quero correr esse risco. – Meu olhar fica perdido no horizonte, fitando além da janela do quarto. E, também meus irmãos devem me odiar pelo que eu fiz... mas eu de certa forma os poupei do que eu passei. Se eles soubessem. Era ele ou eu. E eu tinha que lutar pela minha vida. Eu tenho direito. A autopreservação é um instinto.

— Fique calma, querida. Está tudo bem. Eu entendo suas razões. Você não precisa se explicar para mim.

— Já que a minha mãe não me protegia eu tive que tomar uma atitude eu mesma para garantir a minha própria sobrevivência. Tenho certeza Esme, não volto mais para aquela casa. Moro onde for, debaixo da ponte, qualquer lugar, mas pra lá eu não volto.

Algo no meu semblante tinha a aprovação silenciosa dela. Agora eu entendo o motivo. Ela mesma fugiu do seu primeiro marido violento e jamais poderia reprovar a minha atitude semelhante à dela.

— Eu sei quanto é difícil essa decisão querida e por isso quero lhe dizer que você tem todo o meu apoio. Eu sei... Além do apoio emocional e psicológico que obviamente eu posso lhe fornecer, vou acolher você em minha casa.

— Esme... não quero que você sinta-se obrigada a fazer isso por mim.

— Eu quero fazer isso por você, querida. Eu sei o que você está passando, ninguém melhor do que eu para saber, eu fugi de casa por causa do meu ex-marido violento, com quem eu era casada antes de Carlisle. Eu tinha que fugir para proteger meu filho que estava a caminho – Esme afaga a barriga para deixar ainda mais claro o que está dizendo. Eu já teria entendido sem ela demonstrar. – E meu ex-marido me batia e violava quase todos os dias, por isso, eu sabia que não teria uma gestação tranquila. Tive que escapar. Tinha medo que meu filho morresse antes mesmo que pudesse nascer. Porém infelizmente ele morreu poucos dias depois de nascer, o coitadinho.

— Esme, eu sinto muito – digo com os olhos marejados de lágrimas por sua história. Todas as mulheres que perderam um filho quer tenha nascido ou não, se sofreram um aborto espontâneo eu me sinto compadecida. Não quero passar por isso, eu sei, eu imagino quanto dói. Não quero passar por esse sofrimento – Sua coragem de fugir para salvar seu filho ainda antes de nascer e até mesmo do próprio pai, quem sou eu para falar, mas do jeito que você disse, ele não merecia ser pai, se merecesse a trataria melhor. Essa é a coragem que eu queria que a minha mãe tivesse mas que ela nunca teve.

Desvio o olhar que se perde no vazio.

— Oh minha filha! Eu estou e sempre vou estar aqui do seu lado - Esme deita minha cabeça em seu colo, perto do estômago, e afaga meus cabelos. – Não vou deixar ninguém te machucar, nunca mais.

Bocejo de sono. Não é tão difícil dormir no hospital como eu pensava que seria.

— Agora durma, meu amor. Eu estarei aqui quando você acordar, eu prometo.

É magnífico que assim como meu carinho por Esme cresceu nesses meses de terapia o que ela sente por mim também. É recíproco. É bom. Jamais pensei que alguém fosse gostar de mim. Meu pai vivia dizendo que fora de casa ninguém iria se importar realmente comigo. Era mentira. E se fosse verdade ninguém iria gostar de mim, nem em casa me sentia querida e jamais iria ser querida por alguém. Mas isso felizmente não é verdade. Agora encontrei meu lugar no mundo.

...XXX...

 

16 de setembro de 2007

Naquela manhã, pouco depois de servirem meu café da manhã no meu quarto, minha mãe humana veio me visitar. Ela chegou cabisbaixa e me cumprimenta e também Esme ainda sem olhar para cima:

— Bom dia Esme.

— Bom dia Elizabeth – ela responde com sua voz extremamente melodiosa o que faz a voz de minha mãe parecer um tanto esganiçada.

— Como você está filha? – ela ergue um pouco a cabeça para me ver. – Espero que possa me desculpar um dia.

— Não foi culpa sua, eu estou bem agora, mãe, não se preocupe.

— O que aconteceu ontem filha, me desculpe – ela implora, quase chorando pelo seu tom de voz. Mas as lágrimas dela não vão me comover, eu poderia mesmo ter morrido. – Graças a Deus você está viva.

 - Sim, mamãe. Graças a Deus, a Esme e a Carlisle.

— É verdade, serei eternamente grata a eles. Nem sei como vamos pagar o hospital.

— Não se preocupe, eu e meu marido faremos isso.

— Não sei nem como agradecer – diz minha mãe. Esme sabe que nós não teríamos condições de arcar com as despesas. Ela viu a humildade  da minha casa ontem.

— Não precisa fazer isso, Esme. Você já me ajudou muito- digo.

— Não vou deixar o serviço pela metade. Vou fazer por completo.

— Oh Esme! Serei eternamente grata.

Tive a impressão de vê-la sorrindo para mim como se soubesse de algo a mais. Eu estava mais certa naquela época do que poderia imaginar. ‘Eternamente’, sim sou eternamente grata a ela.

— Mamãe...

Minha mãe volta a cabeça para olhar para mim, pois estava olhando para Esme.

— Sim filha?

— Quero pedir desculpas também...

— Oh, não precisa filha. Nada do que aconteceu foi culpa sua. Onde já se viu por causa de um copo tirar a vida de alguém, ainda mais da própria filha? Não, querida, não se culpe pelo que seu pai fez.

— Não é isso, mãe. Quero dizer que não vou mais voltar para casa – as palavras dela não me fazem mudar de ideia.

— Aonde você vai morar filha?

— Não sei, vou me arranjar. Vou trabalhar, mas para casa eu não vou voltar mais.

Esme me olha e depois se retira para me deixar à sós com minha mãe.

— Seu pai já foi preso, não tem problema nenhum que a impeça de voltar para casa, querida. Já perdi o meu marido não quero perder minha filha também - diz minha mãe se aproximando da maca em que eu estava.

— Você já me perdeu quando deixou que ele me ferisse, mãe. Agora eu estou indo embora. Só porque ele me deu a vida não quer dizer que ele tem o direito de tirar. Quem me deu a vida foi também você e Deus. Ninguém pode tirar a vida de ninguém, só Deus pode decidir isso...

— Não, claro que não. Por isso não quero perder você também. Agora vou proteger você. Ninguém vai machucá-la, nem seu pai - não acredito mais em nenhuma palavra dela. Agora ela vai me proteger? Ela não é forte, por isso não acredito. Quando eu era uma criança ela não fez nada porque faria agora? Não vou pagar para ver.

— Agora é um pouco tarde demais, já te dei muita chance, mas... Mãe, você não vai me perder. Estarei segura e melhor estarei bem. Não é o que importa?

— Sim - ela responde com a voz embargada.

— Não quero ser rude com você, mas você nunca me defendeu antes quando eu mais precisava, porque agora seria diferente? Não. Agora eu vou me defender. Agora eu não preciso mais. É melhor eu me afastar do perigo. Sou muito azarada melhor não contar com a sorte nem provocar dando chance ao azar 'cutucando a onça com vara curta'.

Na época nem sabia que estava trocando um perico por outro ainda maior. Mas com meu pai o perigo de morrer era maior do que com os Cullen, por mais estranho que pareça. Com os Cullen morrer não é morrer de verdade e além do mais terei carinho como jamais tive.

— Eu tinha medo do seu pai, filha. Você queria o quê? Que ele me batesse também?

— Não mãe, claro que não. Mas você podia denunciar para a polícia como eu fiz.

— Não acredito que a justiça vá segurar seu pai por muito tempo. E mesmo se prender por anos. Quando ele sair… você sabe como ele vai ficar. Cadeia no Brasil não recupera ninguém.

— Sim, eu sei mãe. Mas cada um deveria tomar consciência do seus atos e não repetir. Porém eu sei que ele não vai se arrepender. Nem eu. Por isso que eu também não quero voltar para casa. Ele vai para lá quando sair da prisão, e eu não quero que ele me encontre, pois com certeza agora depois do que eu fiz ele vai me matar.

— E você vai me deixar sozinha para seu pai me bater quando ele sair da cadeia?

— Não, mãe. Meus irmãos estarão lá para protegê-la. Não estarão?

— Não sei. Mas e se eles não estiverem e seu pai vir para cima de mim?

— E o que eu poderia fazer para ajudar estando com você? Só iria apanhar também. Não, obrigada. Você poderia ir morar com meus irmãos caso precisar.

— Então você vai me deixar apanhar sozinha? – mamãe tenta me fazer sentir culpada, mas dessa vez não vou permitir.

— Mãe acalme-se, é apenas uma hipótese. Não necessariamente quer dizer que vai acontecer assim. Pode ser que o tempo preso melhore o pai.

— Não acredito nisso.

Nem eu para ser sincera acreditava que poderia acontecer, mas quem sabe? Hipoteticamente tudo é possível.

— Eu queria que você tivesse separado dele, mas você nunca teve coragem para nada. Tinha mais medo do meu pai do que se importava comigo. Você iria me ver morrendo e não fazer nada?

— Não foi o que aconteceu.

— Graças a Deus não, mas eu quase morri. Eu tenho isso bem claro na minha mente.

— Filha...

— Por isso eu decidi que não vou mais para casa, vou salvar a minha vida já que você nunca se importou tanto assim comigo.

— Carol, você só tem 15 anos minha filha, não pode trabalhar.

— Só até o final do ano.

— E até lá você vai fazer o que? Morar na rua?

— Não sei. Na casa de uma amiga… não pensei ainda. Vou me arranjar.

— Você não tem muitas amigas - minha mãe me conhece e sabe que eu sou introvertida.

— Acredito que não vai faltar quem queira me ajudar. O que não tinha em casa. Eu vou dar um jeito mãe, mas para casa eu não volto mais. Tenho medo, não quero morrer e você sabe muito bem que o pai é capaz disso mesmo. Ele vai voltar para lá depois de ficar algum tempo preso e vai ter ainda mais raiva de mim. Eu não posso voltar e não vou voltar, está bem?

— Não. Não está nada bem.

— Para variar mãe, você poderia ao menos uma vez na vida me ouvir e me respeitar.

— Isso é apenas rebeldia adolescente.

— Você sabe que não é, mãe. Eu sempre fui uma boa filha. Sabe que eu tenho razões para sair de casa, não estou simplesmente sendo rebelde por ser, como os jovens na maioria são.

— Eu entendo, vou tentar entender por mais que não goste disso. Você tem o direito de lutar pela sua vida. O que eu falhei e nunca pude fazer. Ao menos esse direito você tem. Você tem mesmo razão. Eu falhei como mãe... O fato de seu pai ter falhado como pai não justifica eu também ter falhado como mãe. Me desculpe filha, sinto muito. Eu prefiro saber que você está viva e longe, em segurança, do que perto e vulnerável. Ao menos uma vez vou agir como mãe de verdade e quero ver a felicidade de minha filha acima de tudo.

— Ah mamãe! Não fique assim, não chore. Você sabe que você não devia ter visto meu pai me maltratar daquele jeito e ficar calada. Não foi só ontem. Ontem foi o estopim, mas antes teve várias ocasiões. Eu não tinha ninguém em quem confiar. Eu estava sozinha. Completamente abandonada. Órfã de pais vivos. Mas agora Esme está comigo e eu confio nela totalmente.

— Então, você está me trocando por ela? – a minha ligação com Esme não é tão frágil. Começou a se fortalecer desde que ela me ouviu e começou a me ajudar. Ela não me julgou como meus pais humanos faziam antes de saber os motivos já me prejulgavam e me puniam por falta dos meus irmãos. Tão injusto!

— Você mesma admitiu que falhou comigo, mãe. Não acha que tenho o direito de ter uma família?

— Ao menos me mande notícias de onde estiver, está bem? - ela pensa o quê? Que Esme vai me sequestrar? Não que eu fosse totalmente contra a ideia...

— Não sei para onde vou depois que ficar alguns dias internada aqui no hospital, mas vou tentar escrever e telefonar para casa frequentemente.

— Obrigada filha – ela diz se afastando. – Me desculpe por tudo. Sinto muito de verdade, talvez um dia você me entenda. Tchau.

Ela me lança um beijo e caminha de costas até a porta antes de virar e ir embora. Ela deve estar chorando, não que eu não me compadeça, mas ela está chorando lágrimas e eu chorei tantas vezes e ela nunca teve piedade de mim. Mais do que lágrimas eu derramei até sangue.

Sei que lágrimas são o sangue da alma e eu derramei tanto sangue da alma quanto do corpo. Meu pai tirou sangue do meu corpo e da alma também. Minha mãe apesar de nunca ter me batido, tirou tanto sangue da minha alma quanto meu pai.

— Tchau mãe – digo para ela ao se virar.

Eu nunca vou entender o que ela fez, jamais, não tem justificativa nem desculpa. Nada. Não há possibilidade de entender o que ela fez. Não é admissível. É uma traição sem tamanho, a pior coisa que um pai pode fazer com o filho. Somos totalmente vulneráveis e dependentes dos pais e eles ainda fazem isso? Foi covardia, não tem outra explicação.

Uma vez é erro, mas várias vezes é intencional. Erraram com intenção e sabendo o que estavam fazendo. É abandonar o filho à própria sorte. É uma tremenda injustiça. E isso que minha mãe fez comigo nada justifica. Foi tão ruim o que ela me fez quanto as surras de meu pai. Pior. Ela era conivente, presenciava tudo, sabia o que estava acontecendo e não fazia nada. Eu era apenas uma criança e ela não me ajudava nem socorria. Não podia contar com ela. Aprendi isso da maneira mais amarga.

A gota d’água foi ontem meu ex-pai ter me feito sangrar, não admito mais, chega. Se minha mãe nunca fez nada eu faço, basta!; se ela não fez nada por mim eu faço por mim mesma. Ele sempre me machucou deixando marcas roxas na minha pele. Hematomas. O sangue não escorria para fora, mas por dentro.

Minhas lágrimas eram e são o sangue da minha alma e esse derramou várias vezes. Até que me tirou sangue de verdade e se esse não foi o último golpe para minha mãe, para mim foi. Chega!

Por isso sei o que fiz, tenho plena consciência e não vou voltar atrás. As coisas não podem voltar a ser como eram antes depois do que aconteceu. Decidi e está decidido. Sabia que ele iria ser preso e fiz isso mesmo para ele ver que eu não estava brincando quando disse que se me machucasse seriamente e eu sobrevivesse ele iria ver o sol nascer quadrado. Quem sabe na cadeia agora ele amanse um pouco.

Ou não. Saia ainda mais transtornado… Depois eu penso como vou proteger minha mãe. Vou levá-la para longe para onde ele não a encontre e nem faça mal.

E agora ele está vendo quem é a fraca? Dizia que eu não teria coragem, que eu era covarde como a minha mãe, pois então agora viu que eu não estava brincando nem ameaçando apenas. Estava alertando para o que eu pretendia fazer caso ele fizesse algo mais grave comigo. Pagou para ver e agora está vendo.

Pra aprender a não mexer comigo e nem me provocar. Viu agora? Bem feito. Posso parecer inofensiva, mas me provoque para ver só do que eu sou capaz. Ou melhor, nem faça isso, porque você com certeza não vai gostar do que pode acontecer.

Ele quase me matou e eu também cumpri o que eu havia dito. Nenhum de nós estava brincando e eu acabei vencendo. Eu sou da paz, mas não me provoque que eu vou fazer você se arrepender de ter me conhecido e ter me tratado mal como eu não merecia.

...XXX...


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Notas finais do capítulo

Trilha sonora: Love me, Kate Perry; All I need, Within Temptation; Burn it down, Linking Park. Rolling in the deep, Adele. Perfect, Simple Plan. Because of you, Kelly Clarkson e Breakaway; Kelly Clarkson.



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