O bebê Dragão escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
A Profecia


Notas iniciais do capítulo

PINK-U+Ur Hand



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P.O.V. Klaus.

Eu estava torturando a Genevieve e ela estava dando risada.

—Porque está rindo?

—A sua destruição virá de dentro. Nem homens, nem Deuses impedirão que a profecia se cumpra. Pode me torturar, pode me matar, mas isso não vai mudar nada.

—Está mentindo.

—Se você está dizendo...

Caroline desceu e me estendeu uma bolsa de sangue.

—Você tem que se alimentar.

Ela mal conseguia olhar para Genevieve. E quando olhava eu via pena em seu olhar.

—Você é a única dentre todos que ainda tem uma alma.

—Você não sabe nada sobre a alma deles.

Elijah desceu até o porão.

—Ainda está viva Genevieve?

—A garota vai carregar o bebê que crescerá para ser mais poderoso do que todos vocês juntos.

—Que garota é essa?

—Uma que vocês não podem matar. Não conseguiriam nem se quisessem. Ela é mais forte, mais rápida e muito mais resistente.

A Caroline sentou.

—De jeito nenhum.

—O que?

—Não é possível.

—O que?!

—Por acaso a garota a quem se refere é mais poderosa do que a Davina e tem magia negra proveniente de um cara chamado Francis Balcoin?

Genevieve sorriu malignamente para Caroline e usou suas últimas forças para lançar um feitiço sobre ela. Ela se soltou, pegou a faca encima do móvel e se esfaqueou.

—Não! Ajuda! Alguém a ajude, ela tá morrendo! Não morra eu preciso de você.

—O verdadeiro amor prevalece e vocês Originais que se danem.

Ela morreu com um sorriso no rosto.

—Caroline, quem é a garota de quem falou? Qual é o nome dela?

—Eu não sei. Eu não lembro.

—Imagino que Genevieve deva ter bloqueado as memórias de Caroline ou as apagado.

—Vá buscar a Davina.

—Tudo bem.

P.O.V. Elijah.

Eu estava andando na rua e ouvi uma voz cantando. Ela estava usando uma blusa branca sobreposta a uma rosa de manga longa, uma calça jeans e um tênis All Star.

—Katerina Petrova, você tem muita coragem de vir pra cá.

Ela olhou pra mim e respondeu com raiva:

—Katherine está morta. Ela se matou á mais de um ano. Ser forçada a ver a filha agonizar até a morte foi demais pra ela suportar e sendo assim o maldito híbrido finalmente conseguiu o que queria. Caroline vai ser a próxima.

Ela se virou e saiu. Eu a interceptei.

—Uau! Um vampiro, estou em choque.

Ela estava sendo irônica.

—Não me reconhece mais senhorita Gilbert?

—Acho que você realmente não compreende o principio das duplicatas. Somos cópias umas das outras, somos místicas, poderosas e ocorremos naturalmente, mas não somos a mesma pessoa. Elena e eu somos primas, mas não somos a mesma pessoa. Você pode procurar o quanto quiser, mas não vai encontrar nenhuma diferença entre nós.

—Se você não é Elena Gilbert, então quem é você?

—Bem que você queria saber não é mesmo? Elijah.

—Sabe quem eu sou?

—É claro, eu não sou cega eu tenho olhos. Eu reconheceria você em qualquer lugar.

Ela me lançou um sorriso sacana.

—Nós já nos vimos antes?

—Você nunca me viu, mas eu já vi você. Eu já vi todos vocês, em todas as formas possíveis e imaginadas. Eu te conheço melhor do que você mesmo. Eu sei o que você quer.

Ela tocou o meu peito.

—Exatamente o que quer.

Então eu vi a minha família, unida. Estávamos todos sentados á mesa era noite de natal. Caroline, Niklaus, Hope, Freya, Rebekah, Kol, Finn e até mesmo os meus pais. Mas, havia algo que parecia estar fora de contexto.

Um carrinho de bebê cor de rosa e lá dentro estava uma criança linda com os olhos num tom de azul que eu nunca tinha visto e a criança estendeu os braços para mim.

Então eu voltei a realidade. E ela não estava mais lá.

Tinha sumido.

—O que foi isso? Pra onde ela foi?

—Elijah?

—Rebekah?

—Você está bem? Estou te chamando a cinco horas!

—Você a viu Rebekah?

—Vi quem?

—A duplicata.

—Eu já vi muitas na vida. Você está bem Elijah? Saiu a tanto tempo e eu só te encontrei agora. Você tava viajando legal.

—Eu a vi Rebekah. E ela era tão... bonita. Tão misteriosa.

—Quem?

—A duplicata.

—Ai, Elijah vamos pra casa.

—Eu a vi Rebekah. Ela era real.

—Tudo bem. Eu acredito.

Naquela noite eu acordei com uma voz que me chama. Era a voz dela, a voz da duplicata.

Eu sai de casa e caminhei até chegar a uma mansão enorme, a porta estava aberta. Ela convidou-me a entrar e eu entrei e naquela noite eu a possuí, eu a fiz mulher.

Mas, quando acordei estava sozinho na cama e a casa não era uma mansão. Bom, era mas estava em ruínas.

Não tinha ninguém morando lá. Estava tudo queimado, eu sabia exatamente onde estava. Eu já estive aqui antes, estava na mansão do governador eu e meu irmão incendiamos esse lugar com todo mundo dentro.

—Como? Porque? Porque ela me traria pra cá?

Espalhados pelo local haviam retratos e fotografias de todas as pessoas que matei, os pertences delas.

E havia uma carta sob a cama. Eu abri.

Bom dia Elijah. Seja bem vindo á lixeira da miséria Mikaelson, sonhos que nunca se realizaram, almas que se perderam, inocentes que morreram em vão. Cada pessoa que você e seus irmãos mataram está ai ao seu redor. Se olhar atentamente talvez se lembre deles, cada vida que tirou, todo o sofrimento que causou. Com os meus comprimentos.

Olhando atentamente eu reconheci todos os objetos.

Os brincos de Tatia, o colar de minha mãe, o retrato de Katerina, o do governador, o de sua filha, de sua esposa, o anel de Jeremy Gilbert a casa estava cheia dos pertences das pessoas que matamos.

Das vidas que destruímos.

Um homem de honra? Que cumpre suas promessas? Faça-me rir.

Se você fosse um terço do homem que finge ser, essas pessoas não teriam morrido.

Você não passa de um assassino á sangue frio. Sem piedade, sem humanidade. O homem que havia em você morreu á mil anos.


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