11 de agosto de 2024, Bélgica.

O aniversário de Dominic de 2 anos fora pela manhã, e Stef e Thalia abriram suas portas para família que veio prestigiar o aniversário dele.

—É muito bom tê-los aqui. –comentou Thalia

—É muito bom estar aqui prima. –respondeu Silena com Charles nos braços

—Venha com tio, Charles. –chamou Leo do outro lado sala, incentivando o pequeno a caminhar

—Que maldade Leo, deixe o menino. –brincou Jason enquanto segurava a mão de Piper para que ela pudesse se sentar, Piper estava grávida novamente, dessa vez, de uma menina, Luíza Alexia.

—Quem está com Magnus? –perguntou Piper ao sentar no sofá

—Está lá em cima com Dominic e Stef. –respondeu Thalia

—E você Luke? –questionou Castor

—Eu o que? –retrucou o loiro

—Quando dará um herdeiro a Dinamarca? Eu já dei um neto para meu pai. –brincou ele

—Faz pouco tempo que casamos Castor, poupe-me de comentários. Vá cuidar de seu filho! –Luke riu e foi acompanhado pelos demais

—Luke e eu estamos pensando seriamente nisso não é Luke? –questionou Bianca

—Sim amor. –respondeu ele dando-lhe um selinho

—Onw, que fofo! –exclamou Silena

—Quanta melação... –sussurrou baixo Thalia para Annabeth, que riu

—Ainda tem ciúmes? –perguntou na mesma altura a loira

—Isso não é ciumes, é só nojo de viadagem.

—Sei.

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Annabeth percebeu que deveria sair da sala de estar quando sobraram apenas ela, Luke, Thalia e bebidas. As crianças dormiram e os adultos aproveitaram para fazer o mesmo.

—Bom, eu vou dormir. –disse a loira levantando-se –Tenho 3 filhos para cuidar.

—Mas já? –Luke riu

—Bom, certas pessoas tem filhos e responsabilidades. –ela sorriu

—Eu também vou. –Thalia se levantou para acompanhar a loira

—Tem medo de ficar sozinha comigo? – o sorriso de Luke era desafiador

Thalia olhou para Annabeth, que olhou de volta. Thalia sentou-se novamente, demonstrando que aceitou o desafio.

—Como eu disse, tenho filhos para cuidar. Stef já deve estar cansado de cuidar de tantas crianças.

—Stef ama cuidar de crianças, me pede sempre mais um filho. –comentou Thalia

—Por que não realiza o desejo dele? –questionou Luke, com as sobrancelhas arqueadas –Dominic é um amor, tenho certeza de que outro filho de vocês seria muito parecido com ele.

Novamente Thalia e Annabeth trocaram olhares cautelosos, ambas sabiam que o pequeno Dominic adorava brincar com Luke, sempre que o via, o menino corria para os braços dele. Era estranho, mas ninguém nunca comentou.

—É, pode ser. –deu de ombros a morena

Annabeth os olhou com receio, mas sorriu feliz enquanto deixava a sala de fininho.

—Parece-me que Annabeth se foi. –Luke falou depois de um tempo de silêncio

—É...

—Você quer? –Luke perguntou, mostrando a garrafa de vodka na mão

—Eu acho que não é prudente.

—É claro que é, somos adultos responsáveis e sabemos a hora de parar.

Thalia o olhou desconfiada, o loiro sorriu e  encheu o copo em sua frente oferecendo para ela.

—Ok, mas só uma dose.

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—Você lembra daquela veis que a gente tava lá no... como é o nome daquele país? –Thalia ria enquanto falava, claramente bebada

—Era... Era na Romênia! –respondeu Luke rindo alto

—Shiu, vai acordar todo mundo! –repreendeu Thalia, tampando sua boca

Os dois agora estavam em um silêncio constrangedor, a morena retirou a mão da boca do loiro e olhou para frente.

—Lembra quando a gente jurou que seria para sempre? –Luke perguntou, olhando para ela

Thalia não teve a coragem para encarar de volta, mas assentiu em concordância.

—O pra sempre, sempre acaba. –disse e tomou coragem para olha-lo

Luke estava perto o bastante, ela não sabia como ele havia chegado tão perto. Ele se aproximava mais lentamente, e ela não tinha vontade nenhuma de sair de perto dele.

Quando os lábios de Luke encostaram no de Thalia ela não pode resistir mais. Se entregou a saudade de sentir o beijo de Luke.

—Mas e Bianca? –ela parou bruscamente, tendo a consciência retornada em certo tempo

—Não importa. –Luke respondeu encostando suas testas

—E Stef?

—Não importa.

—E nós dois?

—Não import... –ele parou de falar e sorriu para ela- Isso é tudo que importa.

Mais uma vez Thalia e Luke se amaram, mais uma vez Stef foi corno, mas o que importa é que eles se amaram. Estavam meio bêbados é claro, mas como Luke disse, naquele momento, só eles importavam.

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Thalia acordara bem cedo na manhã seguinte, seu celular despertou as 6:00 da manhã. Ela obviamente não estava em seu quarto, e obviamente não estava no do Luke.

—Desliga essa porcaria. –Luke disse em meio as cobertas, com a voz sonolenta

Ela pensou rápido.

—Luke! Luke! –chamou, balançando-o

—Que é?

—O que fizemos foi extremamente errado...

—Já está feito.

—É, eu sei. –ela revirou os olhos –Preciso voltar ao meu quarto e você também.

—Não dá pra dormir só mais alguns minutinhos?

—NÃO!

Luke virou-se para ela e sentou-se na cama, bufando.

—Está satisfeita?

Thalia suspirou.

—Preciso voltar ao meu quarto, volte você também.

—Claro, vai na frente.

Thalia se levantou, tentando achar as peças de roupa jogadas pelo chão, ela estava completamente nua.

Luke não pode evitar olhar novamente para algo que nunca mais teria.

—Caraca Thalia, a gravidez só lhe fez bem.

Thalia parou de vestir a blusa, procurou uma almofada jogada ali e atirou em Luke com toda força que continha.

—Ai! –reclamou –Não me culpe, você ta... –ele apontou para seu corpo de cima a baixo - Helt Vidunderligt (Perfeitamente Maravilhosa)

—Sabe que deve falar inglês.

—Eu sei, mas prefiro minha própria língua. O norueguês é a mais bonita das línguas.

—Tanto faz, fale inglês.

—Ok, senhora Van Dijik. –Luke levantou da cama em um pulo rapido, olhando pelo quarto procurando suas roupas

Thalia notou que os músculos de Luke diminuíram, não pela falta de exercício, mas pela idade. Seu cabelo antes completamente loiro, agora tinha alguns fios brancos no meio do amarelo queimado.

—Pare de me olhar desse jeito. –Luke disse, enquanto vestia sua camisa

—Que jeito?

—Desse jeito. Como se eu estivesse velho.

—Não está, você... tá muito bem.

Luke sorriu de canto e Thalia sentiu suas pernas tremerem. Thalia então se lembrou de um pequeno detalhe, ela correu os olhos por todo canto procurando ao menos a embalagem.

—Luke? –ela chamou

—O que? –respondeu quando arrumava o cabelo na frente do espelho.

—Cade a camisinha?

—Que camisinha?

Thalia se desesperou.

—Se tá me dizendo que não usou camisinha?

—Sim.

A morena então compreendeu porque havia sido tão íntimo, como quando Dominic foi gerado.

—Isso é problema. –sussurrou para si

—Por que? –Luke agora estava na sua frente, preocupado

—Digo, não é nada, eu tomo pilula.

—Ah, então ta tudo bem. Eu... –Luke passou a mão em seu braço –Eu não me arrependo Thalia, mas não foi certo.

—Não vai mais acontecer.

—Sim, não vai. –Luke sorriu e saiu do quarto

Thalia ficou ali, pensando se tinha feito certo. Novamente, Thalia tinha na barriga, um herdeiro de Luke.

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Annabeth acordou antes que Percy, quando George chorou, e com o mais novo chorando acordou os outros dois. Bom, quando James Edward e George Phillipe completaram 6 meses, Annabeth descobriu outra gravidez de 3 meses. E quando os dois mais velhos tinham 1 ano de idade, Thomas Joseph nasceu.

Cuidar dos três não era tarefa fácil, ambos pediam atenção constantemente, além de Percy é claro e de um país. Nada de mais, super fácil de cuidar.

—Tudo bem ai? –Percy perguntou da cama

—Sim. –a loira olhou para trás –George acordou e abriu o berreiro, e acordou os outros.

—Ham. –ele suspirou –Não quer que eu fique com eles um pouco?

—Tudo bem. –ela suspirou –Sei muito bem cuidar dos meus filhos.

Percy sorriu tristemente.

O casamento dos dois não ia muito bem desde o nascimento de Thomas, Annabeth não tinha mais tempo para “cuidar” de Percy e isso o deixava chateado. A noite, Annabeth mandava que colocassem os berços de cada um no quarto dos dois, eles dormiam com os filhos todos os dias.

Annabeth sentia muita culpa depois do nascimento de Thomas, porque na cabeça dela, o mais novo era o único que ela tinha certeza ser filho de Percy. Edward e Phillipe podiam não ser, podiam ser bastardos. Isso a deixava com enorme culpa no coração. Culpa sem razão.

—Eu vou tomar café da manhã. Tem certeza que não precisa de...

—Tenho.

—Certo Annabeth, te vejo lá embaixo com meninos. A propósito, saímos daqui às 16:00.

—Ok.

Percy deu um beijo em James e saiu apressado. Pouco tempo depois, Silena bateu na porta e entrou.

—Bom dia. –ela disse

—Bom dia Silena.

—E como vão meus 3 pequenos tesouros? -Silena fez palhaçada, e os meninos riram em seus berços

—Para Percy o único que importa é James. –a loira suspirou, cansada

—E para você Thomas.- retrucou

Annabeth abriu a boca para falar, mas nada lhe saiu.

—Annie, se você cuida mais de Thomas por que acha que ele é o único filho de Percy, e Percy cuida mais de James porque é o primogênito, quem cuida de George?

—Eu não sei , amo George, ele é meu filho. Mas Thomas é fruto do meu amor com Percy...

—E quem disse que James e George não são? –a  cortou

—Não tem como saber, só fazendo teste de DNA.

—E porque exatamente você ainda não fez? –Silena arqueou uma sobrancelha

Annabeth deu um suspiro longo.

—Tenho medo. –a loira se encolheu

Silena lhe abraçou.

—Eu sei minha amiga, mas entenda que não pode ficar se torturando desse jeito. –disse para ela

—Eu sei, mas eu não...não consigo. Mal falo com Percy, não consigo olha-lo direito e...

—Deixe que ele se aproxime de você, tenho reparado que vocês mal tem se encostado direito. E nem estou falando no sentido malicioso, porque deve ta pior ainda.

Annabeth conseguiu rir com o comentário da prima.

—Sim, desde o nascimento de Thomas para ser exata.

Silena fez uma expressão de surpresa e de susto.

—Se ta bricando né? –questionou, podia jurar que a prima estava brincando

—Não, é isso mesmo, já faz um ano.

—Precisamos resolver esse problema, é sério! –a voz de Silena tinha ordem

—Tentarei.