2020, fevereiro, Noruega.

—Eu quero saber quando teremos o casamento. –Zeus levantou-se de sua cadeira e parou em frente a Stef e Thalia

—Em breve pai. –disse Thalia depois de um suspiro

—Em breve quando? –questinou o pai

—Majestade, os preparativos serão começados. – pronunciou-se Stef pela primeira vez

—Que seja. Escolham logo o lugar e a data.

—Novembro. –disse Thalia, Stef a olhou assustado –É tempo suficiente para nos organizarmos.

—Eu pretendia mais pra março ou abril, o mais rápido... –começou Stef olhando para ela

—Eu quero que seja em novembro. –afirmou Thalia, Stef suspirou e depois sorriu

—Se ela assim deseja, será em novembro.

—Pois bem. Não seria bom que fosse em meados de março ou abril.  –disse Zeus voltando a sentar-se na cadeira atrás da mesa.

—Por que? –questionou Thalia

Zeus deu um longo suspiro.

—Jason pediu Piper em casamento, ela está grávida.

Thalia sorriu surpresa.

—Mas que maravilha! A linha de sucessão aumentou então! –disse feliz a morena

—Isso é muito bom Majestade. –parabenizou Stef

—Seria bom se eles tivessem casado antes de fazer tal besteira. A imprenssa vai cair em cima de meu filho. –a voz de Zeus se mostrava irritada

—Senhor com todo respeito, os tempos mudaram e hoje em dia isso não é tão grave assim. –afirmou Stef com cuido nas palavras

—Concordo. Mas somos a realeza Norueguesa, Jason Grace é herdeiro do trono da Noruega. Não é mais uma crinça. Somos nobres. E para que meu neto, ou neta, espero que seja menino, assuma esse reino que foi passsado por várias gerações dessa familia seja dado a ele sem repercurssão alguma, ele precisa ser legitimado. Caso o contrário, o trono seria dos próximo na linha de sucessão se ele morresse sem filhos legitimos. E ela já Completou dois meses de gestação esse mês.

Thalia remexeu-se desconfortável.

—Nós seriamos os próximos na linha de sucessão não é? –perguntou Stef

—Se casarem logo, creio que sim. Mas Jason não falhará. O casamento está adiantado, Afrodite já começou os preparativos. –ele suspirou cansado

—Você está bem meu pai? –perguntou Thalia preocupada

—Sim, é que seu irmão me causa muitos problemas. Teremos que dizer que a criança é prematura. – outro suspiro

—Não vamos mais lhe encomodar Majestade. Eu e Thalia temos que começar a escolher tudo...

—Podem ir.

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Thalia olhou pela janela o por do sol norueguês. Como ela amava os dias ali. Como seria dificil ir morar na Bélgica com seu marido sem seu lindo por do sol da terra natal.

Seu celular vibrou de forma violenta e tocou. Thalia correu para ver quem estava a lhe ligar. Era Luke.

—Alo? –atendeu

—Thalia, eu liguei pra saber como vai ser.

—O que está dizendo? –perguntou ela confusa

—Oras, Stef anunciou que o casamento será em novembro. O que será de nós?

Thalia não respondeu. Pensou na resposta.

—Luke eu...

—Tudo bem se quiser acabar com isso...

—Luke. –cortoou-o –Não quero acabar com nada. Eu amo você, não sei porque não pode se casar comigo....

—Thalia já conversamos sobre isso. Peço que entenda que não posso te oferecer um casamento. Por isso está se casando com ele, apenas pelas aparencias.

—E quando Hermes morrer e você assumir? Terá que se casar e ter filhos para cotinuar sua linhagem. –as palavras sairam da boca de Thalia com magoa

Luke suspirou do outro lado da linha.

—Concordou em ficar comigo desse jeito. Quando for necessário, seguiremos nossas vidas. -respondeu

—Então vai simples assim? Ficamos e depois quando “necessário” terminamos?

—Thals, você vai se casar, e não é comigo e isso me magoa infinitamente.

—Então porque não me pede pra cancelar tudo e me pede em casamento?

Ele suspirou novamente.

—Chega dessa conversa. –disse o loiro

—Tudo bem, mas vamos por um fim nisso no dia do meu casamento. Até lá... Quando vamos nos ver?

Ambos os dois sorriram no celular.

—Em breve amor, muito em breve.

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2020, março, Inglaterra

Annabeth preparava-se para encontrar com Richard. A tempos eles não se viam, e ela nunca atendera suas ligações, na maioria das vezes comunicavam-se apenas por Luke e olhe lá.

E hoje ele estaria na Inglaterra, depois de tanto tempo eles poderiam conversar sobre o ocorrido no ano passado. Ela não podia deixar de se sentir nervosa, Richard deveria estar puto da cara com ela.

O local marcado era em uma pequena casinha no norte da Inglaterra. Annabeth havia dito para Percy que daria uma volta sozinha para relaxar. E ele como sempre, acreditou no que ela falava.

A loira estacionou e saiu do carro. Uma sombra apareceu na janela da pequena casa. Ela ficou encarando e depois de um minuto a sobra sumiu, e então a porta se abriu revelando um Richard mais velho e com certos cabelos brancos aparecendo.

—Vejamos se não é traidora. –disse ele quando a loira se aproximou o suficiente

Ela parou em  sua frente, e ele ascenou com a cabeça pra que ela entrasse.

Annabeth tremeu ao ouvir a porta fechar-se atrás de si, teve medo de Richard. Ele passou perto dela e ouviu seu coração, que batia tão alto e rapidamente.

—Você está com medo de mim? –perguntou ao passar por ela e sentar-se no sofá que havia não muito longe dali

—Não. –respondeu recuperando-se

—Bom. –ele riu –Vou ser direto, quero saber porque não o matou.

A loira suspirou, procurando uma resposta que fizesse sentido para Richard e também para ela.

—Eu não quis. –respondeu

Richard riu.

—Claro... –ele suspirou –Você o ama?

—É claro que não!

—E me ama? –ele perguntou arqueando as sobrancelhas

—Sim. –respondeu a loira depois de engolir em seco

—Então porque não o matou?

O tom da voz de Ric tinha aumentado e ele tinha levantado para ficar de frente para ela.

—Acho que devemos esperar mais um tempo. É cedo para mata-lo. Só faz um ano que casamos, deixe para daqui a um ano, no máximo daqui a seis anos...

—E a pressão para ter filhos? Acha-me tolo? –Richard berrou aproximando-se mais dela

Annabeth se afastou rapidamente, assustada. Ela pensou em uma solução rápida. Se aproximou dele e lhe deu um selinho rápido.

—Quem disso que os filhos precisam ser dele?

Richard sorriu e a beijou.