Miss You escrita por Erzy


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

LARGUEM ESSA PEDRAS, PELO AMOR DE DEUS!! qqq Oe, gente! Então, eu sei que deveria estar atualizando certas fics... Maaaas, eu estou tentando, juro!!! Logo elas saem qq
Enfim, estou trazendo essa IchiRuki que comecei faz um ano e pouco, quase dois, e que terminei agora!! Confesso que já havia desistido dela e tals, mas quando estava vendo minhas ones inacabadas, enquanto ouvia música - a mesma que deu origem a essa one- eu tive um surto de inspiração misturado com bloqueio! Então eis que surge o Gin me incentivando - lê-se cobrando ge hehe ~~~- Agradeçam a ele, okay? u_u asokpoasokas
Por isso dedico essa IchiRuki feels pra ele ♥ (Espero que goste, Gin-san u.u )
Chega de enrolar e boa leitura! ;3
Aconselho a ouvirem a música junto:https://www.youtube.com/watch?v=SszQbnvg8Gc (meus amores *---*



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Já se faz dezessete meses que perdi meus poderes.

Dezessete meses que fiz a escolha mais difícil que poderia ter feito.

Dezessete meses que você não está ao meu lado.

Dezessete meses que sinto a sua falta.

E, novamente, estou deitado em minha cama, com os olhos fechados, desejando algo que nunca aconteceu por causa de um orgulho idiota. Sonhando acordado e, imaginando coisas que poderíamos ter feito se eu tivesse me confessado. “Tolo, agora é tarde demais” penso enquanto coloco meus fones de ouvido, e escolhendo uma música que me faça esquecer tudo isso... Que faça tudo desaparecer.

Que faça aquela chuva parar novamente.

Acordo pela manhã, percebendo que dormi profundamente, pois nem sequer havia retirado os fones que emitia as mesmas músicas, deixando meu celular sem bateria. Droga, o dia já não começou bem.

Levanto-me e me preparo para mais um dia, olho para o espelho do banheiro, já com o uniforme, e vejo como tudo passou tão rápido, já é o último ano do colegial e, até agora, não decidi o que pretendo fazer. Talvez cuidar da clínica do velho ou sair de Karakura e cursar medicina, quem sabe até viver na So--.

“O que merda estou pensando? Nem poderes eu tenho para ir lá. ”  Franzo o meu cenho, trazendo à tona o eco de sua voz em minha mente, zombando por eu estar sempre com a mesma expressão ranzinza. Sorrio.

Saio de casa, percebendo que em cada canto da cidade, algo lembrava você. Os lugares onde lutamos contra os Hollows, as brigas infantis, os olhares trocados, já que palavras não eram necessárias para nós. Nunca foram. Principalmente o caminho de ida e volta para casa. Aquela mesma rua em que passei e te encontrei sentada sobre a escada, olhando para o rio, e eu sabia que queria me dizer algo. Eu até havia me preparado para esse dia, estava ciente que meus poderes estavam desaparecendo, então eu tentei aproveitar cada segundo ao seu lado, para que eu não me arrependesse mais do que já estava.

Sento-me em minha carteira ao lado da janela após cumprimentar meus amigos. Deixei de perguntar sobre você, eles sempre respondem a mesma coisa ao me lançar um olhar de pena, como se soubessem o quanto você era especial para mim. O quanto meu mundo girava ao redor do seu.

 Isso me deixava tão frustrado! Era tão injusto como você roubou cada espaço na minha vida, como você veio com seu jeito mandão e cara-de-pau viver no meu armário, fazendo de lá seu quarto, tirando minha total privacidade. Me envolveu em seu mundo ao me perfurar com sua espada, me passando responsabilidades que não poderia suportar sozinho, mas você estava sempre ao meu lado como uma pequena luz que aos poucos afastava aquela chuva que eu pensei ser impossível de parar.

 Ouço o último sinal bater, tirando-me dos pensamentos. Tem sido assim desde que você se foi. Tudo passa depressa quando penso em você, ao mesmo tempo devagar por não estar ao seu lado. Será que eu aproveitei cada momento que estive com você? Deveria ter implicado menos, e demonstrado mais o que sentia? Tarde demais para me perguntar isso, seja qual fosse a resposta, nada mudaria.

Enquanto voltava para casa, passei pela pista de patinação em que te levei pela primeira vez. Não pude deixar de lembrar em como você ficou apavorada de começo por não saber como patinar, e como você confiou em mim para te conduzir aceitando minha mão. Sua pele estava quente, apesar de estar frio naquele dia, você não conseguiu nem sorrir por medo de cair, até me perguntei se havia sido uma boa ideia, e no fim, realmente foi. Seu sorriso direcionado a mim foi a melhor recompensa que eu poderia ter recebido. Será que eu o veria novamente um dia?

  Chego em frente à minha casa, e mais uma lembrança me persegue. Aquela despedida foi o que mais me doeu. Você com seu jeito bobo, ao notar minha expressão, tentou tirar aquele clima melancólico que pairava entre nós, e, novamente, comecei a implicar com você. Acho que era a única coisa que me era permitida naquele momento.

   Quando você começou a desaparecer aos poucos, uma pequena garoa deu início dentro de mim. Você estava me impedindo de mergulhar pela última vez o céu que eram seus olhos violáceos ao manter a cabeça abaixada. E, dentro de mim, um furacão de sentimentos acontecia, pois eu queria abraça-la tão forte, impedindo de vê-la partir, mas não... Como sempre fui um covarde e apenas observei tudo acontecer na minha frente.

     Mas no fim, você me permitiu ter mais uma lembrança de você...Seus olhos transmitiam dor, saudades, arrependimento de palavras não ditas, e algo que não pude decifrar...Talvez amor como os meus?

 Já deitado em minha cama, as estrelas iluminam meu quarto, e eu me sinto sozinho. Me viro de lado, encarando o antigo armário que você ficava e sorrio.

   — Hey, Rukia. — chamo-a como se você estivesse realmente ao meu lado. — Eu só queria que você viesse hoje à noite, porque sinto a sua falta. Não poder ouvir sua voz, apenas me lembra da escolha que eu fiz, que me impede de não estar ao seu lado. Aposto que se você estivesse aqui me chamaria de tolo, mas eu não ligaria... Né, Rukia, você algum dia conseguiu perceber o quanto te amo?  

 Mesmo parecendo um maluco, no fundo, senti que ela podia me ouvir. Eu ainda tinha esperanças de vê-la, então diria tudo o que sinto. E, novamente, teria a canção que fazia tudo desaparecer, que fazia a minha chuva parar.

I&R

 — É claro que eu percebi, imbecil. — respondeu a morena sentada no chão com os braços debruçados sobre a cama do ruivo e, com o rosto corado estampando um sorriso completou. — Infelizmente, você não percebeu os meus, mas como punição vou perfurar seu peito novamente com minha espada, e ter o gostinho de ver sua expressão assustada... Meu morango idiota.


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Notas finais do capítulo

Pedras?? qq oaspkaposkas
Espero de todo coração que tenham gostado. Faziam 7 meses que eu estava afastada da escrita, então desculpe qualquer erro, podem avisarem se virem, ok?
Até a próxima! ;3



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