Always The Tone Of Surprise escrita por Ginnyweas


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Hey, angels! ❤️
Cá estou eu me aventurando em mais uma short! Eu estava relendo HP7 quando a ideia de escrevê-la me veio à cabeça, então sinceramente, espero que gostem.
A short terá onze capítulos e um epílogo que serão programados para serem postados a cada dez dias, então aproveitem!
Então vamos ao primeiro capítulo? Nos vemos nas notas finais!
Desculpem-me os erros ortográficos.
Boa leitura :)



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"Hagrid, Hermione e Lupin se achavam parados, ombro a ombro, contemplando o céu em silêncio. Nenhum deles se virou quando Harry e Gina se uniram à sua muda vigília.

Os minutos se prolongaram como se fossem anos. O mais leve sopro de vento os sobressaltava e os fazia virar para o arbusto ou árvore que farfalhava, na esperança de que algum membro da Ordem, ainda ausente, saltasse ileso da folhagem...

Então uma vassoura se materializou diretamente sobre eles, e, como um raio, foi em direção ao chão...

— São eles! — gritou Hermione.

Tonks fez uma longa derrapagem que levantou terra e pedras para todo lado.

— Remo! — gritou ela ao descer entorpecida da vassoura para os braços de Lupin. O rosto do marido estava sério e pálido: parecia incapaz de falar. Rony desmontou tonto e saiu aos tropeços ao encontro de Harry e Hermione.

— Você está bem — murmurou ele, antes de Hermione se precipitar para ele e abraçá-lo com força.

— Pensei... pensei...

— Tô inteiro — disse Rony, dando-lhe palmadinhas nas costas. — Tô inteiro.

— Rony foi o máximo — comentou Tonks calorosamente, soltando Lupin. — Fantástico. Estuporou um dos Comensais da Morte direto na cabeça, e olha que quando se está mirando um alvo móvel montado em uma vassoura...

— Você fez isso? — perguntou Hermione, olhando para Rony ainda com os braços em seu pescoço.

— Sempre o tom de surpresa — disse o garoto [...]"

 — Harry Potter e as relíquias da morte:

Cap 5 — O guerreiro caído.

 

 

 

Hermione estava sentada na escada da casa dos Weasley’s com uma xícara nas mãos. Já era madrugada e ela ainda não conseguiu pregar os olhos, então resolveu descer até a cozinha e preparar uma xícara de chocolate quente para ela. O que deu um pouquinho mais de trabalho se estivesse preparando-o em sua própria casa, já que não tinha um micro-ondas na toca.

Tinha apenas um lampião que ela mesma acendera para iluminá-la enquanto tomava seu chocolate. Escutou passos descendo as escadas, olhou para cima na intenção de ver quem era. A primeira coisa que viu foi uma varinha iluminando o aposento e segundos depois a figura de Rony surgira lhe oferecendo um tímido sorriso de lado como sempre fazia, e ela o retribuiu.

— Sabia que tinha alguém aqui embaixo! — ele disse — Está sozinha?

— Estou.

Rony descera as escadas até chegar onde Hermione estava e sentar-se ao lado dela, no mesmo degrau que a garota ocupava. Ele sussurrou brevemente um “nox” e assim que a varinha dele se apagou ele a guardou em suas vestes.

— Está sem sono? — ele perguntou fitando-a, descansando os braços em cima de seus joelhos.

— Insônia, talvez... — ela respondeu — Aproveitei para fazer uma xícara de chocolate quente pra mim, para me acalmar.

— Acalmar? Desde quando chocolate quente acalma as pessoas? Isso pra mim se chama cerveja amanteigada! — ele disse e ela riu.

— Apenas um costume trouxa. Nós trouxas acreditamos que nada melhor do que uma xícara de chocolate quente para acalmar e confortar as pessoas. E, além do mais, não existe cerveja amanteigada no nosso mundo. — ela explicou.

— Sem cerveja amanteigada? Trouxas são realmente criaturas esquisitas! Mas você é uma bruxa Hermione, não devia se referir a você como uma trouxa. Não tenho nada contra eles, é claro. Mas você não é trouxa... Apesar de ser esquisita como eles às vezes. — ele disse e ela riu.

— Eu sei que sou uma bruxa, mas nasci trouxa e sei que uma parte de mim pertence aquele universo. Assim como também pertenço ao universo bruxo!

— Nascida trouxa e mestiça por opção, então?

— Exatamente! — ela confirmou rindo.

— Mas e aí, está inquieta como eu ou sua insônia tem outro motivo? — assim que ele perguntou ela suspirou, deixando claro que a insônia dela tinha um motivo diferente da dele.

— Eu não conseguia para de pensar na noite de hoje.

— Foi sinistro, não foi? Acha que alguém da Ordem nos traiu?

— Não, com certeza não.

— E o Mundungo?

— Também tenho certeza que não.

— Acha que ele não é mau caráter o suficiente pra ser um traidor?

— Não, só tenho a absoluta certeza que ele é um covarde! Ele não nos trairia. Quer dizer, não de uma forma que colocasse a vida dele em risco como aconteceu hoje.

— É, você tem razão.

— Estou assustada com tudo isso.

— Todos estamos. Já parou pra pensar que a partir de agora isso será frequente?

— E é isso que me assusta! Por que tudo isso, Ron? Por que tanta crueldade? Tanto sofrimento envolvido nisso! Pense em como Harry se sente... — Rony notou que os olhos dela brilhavam enquanto ela falava, parecia aterrorizada.

— Não só sei como o vejo durante a noite. Ele passa muito mal enquanto dorme.

— O que se passa na cabeça de Você-Sabe-Quem e de seus malditos seguidores? Como pode uma pessoa sair por aí aniquilando outras? Tentando matar um bebê que ele julgava atrapalhar sua soberania? Como pode uma pessoa ferir a própria alma para alcançar o poder? Se é que alguém como este pode ser chamado de pessoa! Me recuso a acreditar que a raça humana tenha chegado a este ponto.

— Acho que é algo que nem mesmo Você-Sabe-Quem pode nos responder. Ele é um maluco, não pode ser normal.

— Só queria que isso não fosse real. Eu tenho pesadelos e quando acordo percebo que eles ainda estão acontecendo ou são ainda piores! Hoje nós o vimos, Kingsley e eu. Ele podia voar, está cada vez mais poderoso.

— Mas nós vamos detê-lo, Hermione! — ele disse indo segurar a mão da amiga — Fique tranquila quanto a isso. E aproveito para pedir que não perca as esperanças, você é a cabeça do trio, se você parar de acreditar talvez Harry e eu não tenhamos chance.

— Eu acredito. — ela sussurrou. — Só tenho um pouco de medo, mas eu acredito.

— Ótimo. E também pode ficar tranquila quanto a isso, eu não vou deixar que nada nem ninguém te machuque. Eu vou te proteger, não precisa ter medo.

— Obrigada. — ela sorriu fracamente para o amigo com os olhos marejando novamente. — Acho que posso confiar, Tonks enfatizou bem o quanto foi brilhante hoje.

— Foi apenas sorte. — ele disse sem graça.

— Tenho certeza que não, você sempre teve boa mira... E é um bruxo brilhante também.

— Agora você precisa relaxar e descansar... — envergonhado, ele tentou mudar o rumo da conversa — Venha aqui! — ele disse passando o braço em volta do corpo da garota — Ficarei aqui até que se sinta com sono o suficiente para ir se deitar e dormir.

— Tem certeza?

— Tenho.

Assim que o garoto a respondeu ela deixou sua xícara de lado, e usando os próprios braços como travesseiros ela deitou-se sobre os joelhos de Rony fechando os olhos.

Rony sentiu Hermione suspirando, tentando relaxar. Ela estava tensa e ele sabia. Desde que Dumbledore morreu, Rony sentia que Hermione estava cada vez mais frágil e sensível, e graças às dicas de seu exemplar de Doze maneiras infalíveis de encantar bruxas ele não agia mais como um idiota com ela, e tentaria manter-se na linha até obter êxito em sua missão.

Acariciando os longos e assanhados cabelos castanhos de Hermione ele conseguiu fazer com que ela adormecesse, e só então ele permitiu que ela voltasse para o quarto de Gina para que ela dormisse tranquilamente.


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Notas finais do capítulo

A fic será inteirinha assim: Teremos um fragmento/trecho do livro e uma situação/momento/conversa dos dois relacionados a ele.
Realmente espero que tenham gostado e me contem o que acharam!
Beijinhos e até o próximo!



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