Meu melhor erro escrita por Lisa


Capítulo 8
Capítulo 8




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(Tony)

Era verdade, eu não precisava fazer uma grande investigação para descobrir isso só com as informações que JARVIS me forneceu eu já tinha 80% de certeza, mais 10% era acrescentado a isso quando eu, já tendo a certeza de que ele era o menino que vivia lá em casa, lembrei de todo o apego que meus pais tinham por ele e agora por sua aparência, os outros 10% o que realmente coroa tudo é o teste de DNA que me deu a certeza de que a nossa única noite de sexo foi além do que eu imaginei.

Há quase 1 mês que não nos falamos, tudo o que eu preciso saber me é dito através do JARVIS, confesso que no começo fiquei com raiva nem eu entendi por que fiquei com raiva assim como não entendi por que fui atrás dela questionar e discutir, mas fiquei e fui lá e falei, só que agora que a minha razão voltou a me dominar eu tô aqui pensando como vou me chegar nela ou melhor neles, pensei tanto e acabei me deixando guiar pelo impulso, ou seja, em um momento estava em casa e em outro estava atravessando a porta da sala da presidência.

— Tony, o que está fazendo aqui?- ela me pergunta surpresa e colocando-se de pé.
— Vim saber por quanto tempo nós vamos ficar sem nos falar.- ela desvia o olhar pro chão e depois me olha sem graça.
— Desculpe, achei que você não queria conversa comigo por ora.
— E você tem razão eu não quis, mas isso passou uns 3 ou 4 dias depois.- ela me aponta uma cadeira e contorna a mesa, eu me sento na cadeira e ela se apoia na mesa ficando poucos centímetros distante de mim.
— Acho que precisamos conversar...
— Nós já conversamos, Pepper, não chegamos em lugar nenhum, mas conversamos. Mas, eu tenho uma pergunta pra te fazer, ele sabe que é meu filho?
— Sabe, com o contato que ele teve com os seus pais eu não fui capaz de esconder isso dele.
— E nunca quis vir me procurar?
— Não. Danny, ele é um bom menino, meu filho é uma excelente pessoa ele faz tudo o que é possível para ajudar alguém quando ela recorre a ele, mas ele também tem defeitos e um deles é ser rancoroso...
— Mas nem nos conhecemos! Que mal fiz a ele?
— Não a ele, mas ao seus pais, pra você ter uma ideia quando ele tava na 8ª série eu fui chamada no colégio por que durante um debate ele voou em um colega de classe que estava depreciando seu pai e tudo o que ele fez, Danny ama os avós e por mais que tenha convivido pouco tempo e tenha poucas lembranças ele sempre cultivou esse sentimento e ver você tripudiando deles sempre mexeu com ele, é lógico que tem uma parte dele que admira o seu ser inventor, mas é uma parte mínima, e se você quiser fazer parte da vida dele vai ter que aprender a lidar com isso.
— O que você acha que eu tenho de fazer?- pergunto confuso e ela sorri para mim.
— Tony, isso não é um conselho de como lidar com acionistas ou com o governo, eu não posso lhe dizer o que você tem de fazer mesmo por que eu nem sei o que lhe dizer, mas se quiser, Tony, pode ignorar e fingir que não sabe de nada eu e ele não ficaremos com raiva por causa disso.
— É o melhor a se fazer, né?
— Se você acha que é, então, sim, é o melhor a se fazer.- ela me diz sem me demonstrar qualquer sinal de ressentimento e eu me levanto.
— Nossa amizade é a mesma, não é?- ela assente e beija a minha bochecha, volta para trás da sua mesa, se senta, pega a sua caneta e volta a baixar a cabeça para assinar algum papel.- Você poderia ter beijado a minha boca como naquele dia.
— Quem sabe na próxima.- ela brinca e eu rio, nunca na minha vida vou encontrar uma mulher que saiba lidar comigo tão bem quanto ela.- Vai ficar aí de guarda, Tony?- ela me perguntou de cabeça baixa.
— Não, eu já vou embora. Até mais, Pepper.
— Até.- ela me responde e eu sorrio para ela antes de sair da sala e volto pra casa tendo a sensação de que foi a melhor decisão tomada.

O que mais impressionou em tudo isso foi Rhodes não ter dito nada quando eu falei que a única coisa que farei em relação a esse acontecimento será modificar meu testamento para incluí-lo como meu herdeiro, mas que fora isso não tentaria contato com ele e nem o assumiria, eu até achei que ele tentaria me fazer mudar de ideia antes de ir, mas não ele simplesmente agiu como se eu não tivesse dito nada muito importante e eu agradeci por isso.

 


(Pepper)

No fim das contas a descoberta de Tony não mudou em nada as nossas vidas, parece mais que ele não sabe nada, a vantagem disso é que eu não preciso me conter quando falo dos meus filhos caso ele ou Rhodes estejam presentes, agora eu posso ser a mãe coruja que sou na frente de qualquer um que não haverá problemas.

— E então, Pepper, o que o Danny tá achando do último ano?- Happy pergunta me olhando pelo retrovisor do carro.
— Ele disse que a diferença é a euforia pelas respostas das faculdades.
— Ele já tem alguma em mente.
— Já, o que ele não decidiu ainda é o que quer, já vi ele falando em medicina, direito, engenharia, história e mais uns dois cursos que eu tô me esquecendo agora, ele tá confuso e eu tô tentando arrumar o melhor jeito de ajudá-lo.
— Posso falar com ele se você quiser, quem sabe não o ajudo.
— Faz isso, Happy, ele gosta de você talvez vocês conversando o ajude a eliminar algum ou alguns cursos.
— Farei. E no time de basquete como é que tá?
— Tá bem, o campeonato vai começar por esses dias e ele tá animado, o técnico disse que alguns olheiros já souberam dele e que se ele manter o mesmo desempenho do ano passado tem grandes chances de bolsas, ele não quer criar muita expectativa, mas eu sei que ele vai conseguir.
— Está preparada pra deixá-lo sair debaixo das suas asas?
— Sinceramente? Não.- nós rimos e eu suspiro.- Mas esse é o processo natural da vida, né, foi comigo, agora é com ele, depois com os filhos dele e assim por diante.
— Minha mãe dizia que criamos os filhos para o mundo.
— Minha mãe também diz isso, antes eu não entendia, mas agora vejo que ela tem razão.
— Pelo menos você ainda tem a Kate.
— É, ainda tenho uns 8 ou 9 anos com ela, mas quando chegar a hora vai ser a mesma coisa.
— Mas pelo menos, chefe, ainda terá bons anos para aproveitar.- ele diz antes de sair do carro para abrir a porta pra mim.- Tenha um bom dia de trabalho.
— Você também, Happy, e não se esqueça de conversar com o Danny.
— Pode deixar.
— Vai treinar com o Tony hoje?- ele assente.- Tentem não perder as estribeiras para não se machucarem de novo.
— Não, hoje irei mais centrado.
— Se é o que diz então acredito. Bom dia, Happy.
— Bom dia, Pepper.- nos cumprimentamos e eu sigo pra empresa para trabalhar.

Ser presidente de uma empresa de um porte como as Indústrias Stark não é fácil, mas também não é esse monstro a qual Tony corria, há dores de cabeças e gente difícil de lidar principalmente quando uma dessas pessoas é algum acionista que acha que eu conquistei o cargo por estar tendo um caso com o chefe, logo no começo isso foi o que mais ouvi principalmente da boca de mulheres e ainda ouço algumas vezes, mas não me deixo abalar sei o que fiz pra ter esse cargo e sei da minha capacidade e eles vão ter que me aturar como presidente querendo ou não.

— Isso já está fora de pauta, Sr. Morrison.
— Você tem ideia de quanta visibilidade isso nos dá? Ele tem uma grande aceitação popular!
— Eu sei, mas está fora de questão, o Homem de Ferro não é um produto das empresas é do Sr. Stark, todo o poder de produção vem dele...
— Então vamos produzir...
— Sr. Morrison, a empresa não tem interesse em fazer uma produção em massa das armaduras do Sr. Stark elas são dele e somente dele, eu sei, Tony Stark é a mente brilhante que impulsiona a empresa de todas as formas principalmente nos lucros, suas armaduras iam nos fazer faturar mais, mas essa produção é independente vamos focar no que nos propormos a fazer...
— O quê, brincar com o meio ambiente?! Ah, por favor, isso é balela de quem não sabe administrar uma empresa.
— Bom, eu espero que quando o senhor for administrar uma empresa ainda exista um planeta. Nós não vamos mudar radicalmente, não vamos parar de fornecer a maior e melhor tecnologia para o mundo para fornecer plásticos biodegradáveis, nós vamos ampliar os horizontes e mudar o que for possível ser mudado para que assim possamos continuar produzindo, entregando produtos de qualidade e lucrando.- ele me contraria com palavras inaudíveis e eu me irrito.- O Sr. Stark passou 3 meses desaparecido quando retornou suspendeu a produção de armas e em poucas semanas se tornou o Homem de Ferro, já tem mais de 3 meses que paramos com a fabricação de armas e quase 2 meses com a transição para uma nova gestão, está mais do que na hora do senhor se acostumar por que as coisas vão ser assim o senhor querendo ou não.
— Lembre-se que eu sou um acionista e como tal tenho os meus direitos.
— E o senhor lembre-se que eu sou a presidente das empresas e que por isso eu represento o dono que detém a maior parte das ações, então, ou o senhor dança conforme a música ou venda suas ações para algum interessado.- ele me lançou um olhar desprezível e pelo que vi se conteve para não falar mais alguma coisa ou vim pra cima de mim já que ele fechou seus punhos com força.- Acredito que agora eu possa encerrar a reunião, não é, senhoras e senhores?- os homens e mulheres a minha frente assentiram e aos poucos se dispersaram da sala, ali sozinha massageei as têmporas, respirei fundo e relaxei na cadeira, uns minutos de paz e sossego é tudo que eu preciso.
— Srta. Potts.- sossego é tudo que eu preciso, porém uma coisa que não tenho.
— Pois não, Bambi.- respondo ao abrir os olhos e me levantar da cadeira.
— Só queria lhe lembrar que a reunião de hoje encerra a sua agenda e lhe dizer que tem uma mulher a sua procura.- mulher a minha procura?
— Ela ainda está aqui?- perguntei ainda estranhando o fato.
— Está.
— Disse alguma coisa? O nome?
— Não, apenas disse que procurava Virginia Potts.
— Tá bom, então vamos lá.- segui Bambi até o hall da minha sala e de longe vi sentada no sofá uma mulher de pernas cruzadas e cabelos loiros cacheados que eu tenho certeza que conheço de algum lugar.
— Senhora, a...
— Ai meu Deus, Joanne? Joanne Houston?
— Ora, ora, ora, parece que você ainda me reconhece.- ela levanta sorridente e eu imediatamente lhe dou um abraço apertado.- E que sentiu minha falta.
— É claro que eu senti! Você sumiu, Jô, eu não tenho notícias suas desde que entramos na faculdade.
— Isso faz uma eternidade, não é?
— Claro que faz! Como é que você tá? Por onde você esteve é a minha primeira pergunta.
— Vou te responder tudo, mas vamos sair daqui senhora presidente das indústrias do egocêntrico gostoso.
— Pelo jeito a eternidade não te mudou.
— Não mesmo, vamos logo.
— Vou pegar a minha bolsa.- me apresso em pegar a bolsa e como Bambi disse que isso era a última coisa em minha agenda me despedi e me apressei ainda mais pra ir embora, faz anos que eu não a vejo e nem sequer imaginava que fosse vê-la outra vez.
— Toma.- ela diz me jogando as chaves do carro.- Você tá mais familiarizada aqui que eu.
— Então toma.- retribuo jogando o celular.- Acha um contato chamado Happy Hogan e manda uma mensagem avisando a ele que não precisa vir me buscar.
— Motorista, é? Tá podendo, hein, Ginny.- eu sorrio e destravo o carro para podermos entrar.- E então guia, algum lugar em mente?
— Tenho sim.- a levei na Ye Olde King's Head que fica na 116 Santa Monica Bulevard e a primeira coisa que ela fez foi pedir um coquetel até aí tudo bem o estranho foi que ela começou a pedir uma bebida atrás da outra, não falava e ficava sorrindo pra mim que nem louca.- Okay, isso tá começando a me assustar. O que tá acontecendo?
— Nada, eu só estou bebendo e feliz por ter te achado, também pudera né depois de toda essa hostória com o bonitão você não passou batida, por que não tem Facebook? Ficaria mais fácil pra falar.
— Eu não sou muito chegada nisso apesar de adorar internet, celular e afins.- eu respondo e ela bebe mais uma vez.- Olha, eu sei que tem uma parte sua que gosta muito de álcool, mas que tem alguma coisa errada tem.
— Não é nada, Ginny, eu estou bem. Mas e aí como é que vai o namoro com o bonitão?
— Que bonitão? Eu não tenho namorado, aliás, eu não sei o que é isso faz é tempo.
— Não é o que dizem.
— Não acredite em tudo o que dizem. E você, dá última vez que tive notícias suas você estava caidinha por um cara da faculdade.
— Eu casei com ele.- ela me ergue a mão e eu me acho um pouco cega por não ter visto uma aliança daquele tamanho.- Nós temos uma filha, ela é criada pelos avós, mas eu acho que ainda posso dizer que é minha filha.
— Não pensei que viveria pra te ver sendo mãe.
— Pois é, nem eu!
— Quantos anos ela tem?
— Tá chegando nos 17 arrumou o primeiro namorado, quer dizer primeiro que ela quis dizer a mim que tinha e quer apresentar a mim e ao Aidan esse é o um dos motivos para voltarmos.
— E o genro é bonito?
— É, pelo menos eu achei, vou te mostrar.- ela puxou o celular e quando achou o que queria me mostrou e eu tive uma crise de riso ao olhar a foto.- O que foi, hein?
— Essa... essa é a tua filha?- pergunto gargalhando e ela assente.- Meu Deus!
— O que tem a minha filha? Tá achando ela feia, é? Eu vou bater na tua cara, Virginia!- eu começo a acenar negativamente enquanto choro de tanto rir e nem é tão engraçado assim pra eu estar nessa situação.- É sério eu vou dar na tua cara.
— Pera aí, pera aí.- peço pra ela tentando controlar meu riso quando finalmente consigo, respiro fundo e a encaro.
— Agora dá pra me dizer o motivo disso?
— Só pra deixar claro eu não acho a Maggie feia, ela é linda e eu a adoro.
— Acho bom! Minha filha é... pera aí, como é que...
— O namorado dela é o meu filho por isso que eu tava rindo.
— Tá brincando com a minha cara, né?
— Não, quer provas?- puxei da bolsa meu celular e mostrei a ela uma galeria cheia de fotos onde estava Danny e Kate.- O nome dele é Daniel, o apelido é Danny, mas se for a Kate, a Sophie ou a minha mãe que chamar pode ser que fique Dan, os dois se conheceram em um baile oferecido pela empresa o Danny era meu acompanhante e ela acompanhante do avô que por um acaso é acionista de lá. O mundo é pequeno, Jô.
— Não, o mundo é minúsculo, eles sabem disso?- ela pergunta me entregando o celular.
— Eu acho que não, vai ser uma surpresa e tanto.
— Pelo menos agora eu tenho certeza de que ele é um bom rapaz.
— Ele é sim, e ela é uma moça excelente e os dois formam um casal bonito.
— Nunca poderia imaginar uma coisa dessas. O que mais de surpreendente você tem pra me dizer?
— Bom, eu também tenho uma filha que se chama Katherine e tem 8 anos, ah, e eu sou viúva.
— Viúva? Menina, me conta isso direito.- respirei fundo, não gosto de reviver essa história pelo menos não em voz alta, por isso tomo minha bebida agora quente em um só gole e me preparo pra contar.

Minha cabeça dói e dói tanto que eu fecho os olhos com força e isso só faz ela doer ainda mais, a boca tá seca e eu tô enjoada, mas tudo o que eu não quero é me levantar dessa cama tão gostosa... pera aí que cama essa?! Eu pulo da cama e fico tonta com isso e tenho que me amparar nela pra não cair.

— Olá, Srta. Potts, bom dia.- ele me saúda e abre as persianas do quarto e a claridade me incomoda um pouco.
— JARVIS?
— O Sr. Stark me pediu pra lhe tranquilizar e situar caso acordasse confusa.
— O que eu tô fazendo aqui? Como eu vim parar aqui?
— Ele a trouxe para cá após receber uma ligação sua, senhorita.- ligação? Eu não lembro de ter ligado para ele, na verdade eu não me lembro nem de ter pego em meu celular depois de ter mostrado as fotos, levo as mãos a cabeça quando aquela maldita dor me atinge e vou caminhando devagar em direção ao banheiro e só quando tiro a camisa é que me dou conta que aquela era a minha única peça de roupa e pra completar aquela camisa nem era minha, morro mil vezes de nojo e vergonha ao pensar que vomitei em mim mesma, que Tony viu isso e pra completar ainda me viu nua e teve de me trocar.
— Nunca mais na minha vida eu vou beber.- prometo a mim mesmo antes de entrar no banho.

O enjoo havia passado mais, a minha cabeça ainda doía um pouco, mas o que me incomodava mais era a vergonha, ele me viu nua! Tudo bem que ele já viu uma vez, mas faz muito tempo e eu tenho certeza de que ele nem se lembrava, mas agora ele me viu nua de novo e dessa vez em um estado deplorável, eu respirei fundo inúmeras vezes antes de descer, com sorte eu nem o encontraria e poderia ir de fininho pra minha casa e me esquivar dele até isso cair no esquecimento, mas a sorte não estava do meu lado quando eu ia descendo para a sala ele vinha subindo da oficina e nosso encontro foi inevitável.

— Bom dia, Potts.
— Bom dia, Tony.
— Te prefiro nua.- eu sabia que ele não ia deixar isso barato.- E eu tenho que dizer, que corpo espetacular, Srta. Potts, boas lembranças me vieram a cabeça quando eu te vi nua.
— Cala boca, Tony, e pelo amor de Deus esquece isso.
— Ter você nua querendo transar comigo não é algo que eu quero esquecer.
— Como é?!
— Você não lembra disso?
— Não! Ai meu Deus, a gente não...
— Não, eu não quis.
— E isso só piora.- digo extremamente envergonhada e me apressando pra sair de dentro da casa dele, no momento tudo o que eu quero é me enfiar em um buraco e ficar por lá pelo resto da minha vida.
— Não daquela forma.- ele diz se pondo em minha frente me forçando a parar.
— Tony, dá licença.
— Não. Resistir foi difícil, se eu tivesse nem que fosse um pouco bêbado eu certamente não teria me negado.
— Quando estamos bêbado fazemos cagadas, eu sou a prova viva disso, agora dá licença.
— Eu fiquei com vontade, eu fiquei com muita vontade, quando você colocou a mão sobre...
— Pare, pare, pare.- peço me sentindo queimar por dentro e por fora de tanta vergonha.
— Eu quis, Pepper, eu só não quis que fosse com você naquele estado, por que se é pra ser...- ele põe o braço por trás das minhas costas e me puxa colando nossos corpos.- Que seja com nós dois assim.- ele me encara e eu o encaro e eu não sei o que me dá e eu o ataco em um beijo sedento e era tão desejoso que eu não queria parar, mas tive quando perdi todo o ar.
— Vamos.- falo em um momento de loucura e ofegante.
— O quê?
— Transar, vamos transar enquanto eu ainda tenho coragem.- ele não pensa duas vezes antes de agarrar o meu corpo e me tomar a boca, faz muito, muito tempo que eu não tenho um homem e por mais que eu venha me arrepender depois eu quero ser, pelo menos por alguns instantes, de um homem mesmo que ele seja Tony Stark.


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