Meu melhor erro escrita por Lisa


Capítulo 11
Capítulo 11




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Tem algo errado aqui, é sério que estamos nesse "pânico'' por causa do grito de um garoto, ainda mais esse garoto sendo filho dela? Eu relaxei a postura, mas Pepper não ela ainda estava lá olhando para ele toda tensa que olhava para ela com muita raiva.

— Tô esperando uma explicação!
— Pera aí, pera aí, pera aí, tem alguma coisa errada aqui, não acham?
— Fica quieto, Tony, deixa que eu resolvo isso.- Pepper diz sem quebrar contato visual com ele.- Não lhe devo explicações, Danny, até onde me consta eu sou sua mãe e quem deve alguma coisa a alguém aqui é você.- essa é a Pepper que eu conheço.
— É sério, mãe? Depois de tanto tempo, tantos anos para ter alguém e você vem com isso?!- ele aponta para mim ainda olhando para ela.
— Olha, o ''isso'' tem nome e é Tony Stark.- ele parou de olhar para Pepper e focou o olhar em mim e não era lá uma cara muito amistosa.- Cara feia pra mim é fome, mas sobrou comida, tem pizza aí ainda ou você comeu tudo, baby?
— Tony, fica quieto.
— Não, isso é uma coisa que envolve eu, você e o ciumento do Júnior aí.
— Não me chama de Júnior!
— Você é muito estressado, Júnior, na faculdade seus cabelos vão cair.
— Meu nome é Daniel!- ele diz entredentes dando um passo a frente.
— Nossa, o Júnior é bravo, tô com medo.
— Tony, cala a boca!
— Calar a boca? Ele é o errado aqui por sentir ciuminho da mamãe e eu que tenho que calar a boca?
— Não se trata de ciúme! Se trata de saber que você não a merece, se trata de saber que você não se importa com ninguém além de você mesmo, se trata de saber que se passar uma mulher que te chame a atenção você não vai hesitar em ficar com ela e desrespeitar a minha mãe que vai virar motivo de chacota internacional.
— Ah, qual é, isso de novo?! Pela última vez, eu não sou um cachorro no cio! Eu sei, eu realmente sei que muitas vezes eu sou um idiota, mas eu não sou tanto a ponto de afastar uma das se não a pessoa mais importante da minha vida.- ele gargalhou e eu confesso tô me enchendo desse menino, muito diferente da irmã aliás, esse não tem o meu selo de qualidade de educação.
— Isso é uma piada, né? Me diz uma coisa, quando é o aniversário dela? Você sabe quantos anos ela tem? Quantas vezes você ligou pra desejar feliz aniversário, São Patrício, ação de graças, natal, ano novo, 4 de julho ou qualquer data assim? Quantas vezes, só por educação, você perguntou se ela estava bem? Quantas vezes você fez alguma coisa ou esteve por ela? Quantas vezes, Tony Stark?!
— Eu ajudei a sua mãe quando Chris morreu.
— Dando a ela a licença maternidade? Nossa, que incrível, revolucionário! Além de bilionário e "super herói" também fornece na sua empresa os direitos trabalhistas, o que seria da humanidade sem você, Tony Stark?!- ele bateu palmas.- Você nem percebeu que ela teve uma depressão profunda, cara, mas também por que deveria se importar? A depressão não era sua mesmo, que se foda!
— DANIEL!
— DANIEL, O QUÊ, MÃE?!- ele explode, mas tenta se conter ao perceber o ato e respira fundo algumas vezes antes de abrir os olhos e olhar para ela.- Eu só... só quero o teu bem por que desde que o papai se foi que você não tem alguém, mãe, e quando eu pensava no namorado ou marido que viesse no futuro eu só queria que ele fosse bom pra você, não tinha que ser igual ao meu pai mesmo por que ele é único, mas queria que fosse um bom cara, que te respeitasse, te tratasse bem e te fizesse feliz, e eu juro, que por você eu tô torcendo pra estar errado, pra queimar a língua, pra esse cidadão vir aqui e dizer a mim que eu estava enganado, mas pra mim ele não é esse cara, pra mim ele vai vacilar na primeira oportunidade que tiver, pra mim esse namoro vai terminar em merda com você machucada e ele numa boa e eu sei que eu deveria fazer alguma coisa, mas eu não vou interferir se a senhora acha que ele merece uma chance tudo bem, mas não me peçam pra achar bonito e nem tão pouco pra aceitar por que isso eu não sou capaz de fazer.- eu fitei o garoto que me olhou sério por alguns segundos antes de cruzar a sala e ir sei lá pra onde.
— Pepper...
— É melhor você ir, Tony, eu te acompanho até lá fora.
— É sério que você vai deixar seu filho tá ditando as regras?- ela não se deu ao trabalho de responder apenas apontou para a porta já aberta e eu fiz meu caminho indignado.- Não quer dar uma escapada comigo?- pergunto ao chegarmos perto do carro, mas Pepper não parece estar na terra.- Pepper, ei!
— Ham, desculpe, você falou alguma coisa?
— Perguntei se não queria dar uma volta ou sentar aqui na calçada.- sinceramente eu não achei que ela fosse topar qualquer uma das duas, mas ela acabou sentando na calçada e eu me sentei do seu lado, a noite estava calma, o céu com algumas estrelas, a rua tranquila toda a movimentação que tinha era o balanço das galhas da árvore no jardim da casa a qual estávamos de frente, eu não tinha a vista da casa dos vizinhos até por que nem vizinhos eu tenho.
— Do que você tá rindo?
— Lembrei que não tenho vizinhos.
— Se te serve de consolo nem sempre é bom ter vizinhos.
— Eu sei, é justamente por isso que eu não tenho e vivo isolado no meu monte Olimpo.
— Você é um deus grego agora?
— Claro!
— E que deus você é?
— Sou o deus Tony, o deus da inteligência, da beleza, da riqueza...
— Do egocentrismo, do sarcasmo, da ironia, da chatice.
— Pode ser disso também, mas ainda assim sou um deus.- ela soltou uma risada rápida e encostou a cabeça em meu ombro.
— Às vezes Danny é igual a você em tudo isso, misericórdia!
— Ainda é esquisito saber que tem uma versão minha por aí.- ela riu.
— Depois você se acostuma.
— É, pode ser. Pep?
— Hum?
— É verdade o que ele disse? Sou o primeiro homem com quem você tem alguma coisa depois do Chris?- senti sua cabeça deslizar para cima e para baixo em um sinal afirmativo e ela suspira.- Não espera que eu seja...
— Ele? Passei anos sem alguém, mas sei separar as coisas, Tony, você nem sequer parece com ele seja na aparência ou na personalidade, por que eu esperaria que você fosse como ele ou ele?- dei de ombros, também não sei por que perguntei isso a ela.- Comece a se preocupar quando eu passar a chamar na cama o nome dele em vez do seu.
— É... e a mãe dele, por que não gosta de você e do Danny?- indago querendo mudar de assunto e ela respira fundo.
— Por que segundo ela eu sou uma puta fornicadora e o Danny é o bastardo, fruto do pecado que não merece lugar na sociedade assim como eu.
— O quê?
— A mãe dele tem uma visão de mundo bem antiga e louca, para ela o fato de eu ter sido mãe solteira dá a ela o direito julgar o meu caráter, muitas vezes e isso na frente de muita gente, ela me perguntava se eu ao menos tinha uma ideia de quem poderia ser o pai do meu filho. Quando eu estava grávida ela achava que a Kate era sua filha e só parou de falar isso por que Kate tem a mesma marca que o Chris tinha na virilha.
— Bom, ela errou por pouco.- faço o gesto com dedo e ela solta uma risada amarga.
— Hoje ela veio com as suas alfinetadas outra vez e enquanto estava sendo comigo, eu não me importei e tentei tirar por menos, ela que diga o que quiser, ache o que quiser, eu sei o que fiz e o que eu fiz deu vida ao meu filho e eu nunca vou me arrepender ou sentir vergonha disso, mas aí ela passou a atacar o Danny e antes que eu falasse qualquer coisa ele despejou em cima dela tudo o que queria dizer e o resto, bom, o resto você já sabe. Eu realmente pensei que o câncer a deixaria mais humana, que a doença a faria ver a vida de outra forma, mas parece que só fez piorar se bem que ela não mudou nem com a morte do filho imagina com isso.
— Ela não aliviou o teu lado mesmo com a morte dele, né?
— Não, e tudo o que eu queria, Tony, tudo o que eu queria era só 1 minuto pra poder respirar por que foi uma rasteira atrás da outra e eu não podia levantar, eu não conseguia levantar, meu marido foi embora para o batalhão um dia antes da partida por que eu e ele brigamos por uma coisa que eu nem lembro mais o motivo, quando eu descobri que tava grávida eu fiquei tão feliz e eu sabia que quando eu contasse ele ficaria também, mas não deu tempo, quando eu tentei contato ele já estava em campo e dias depois eu recebi a notícia de que ele e o restante do pelotão estava desaparecido, passei 2 meses vivendo em agonia até que o capelão veio aqui acabar com as minhas esperanças de ver ele entrar por aquela porta.
— Como ele morreu?- pergunto hesitante e vejo ela limpar as lágrimas com as costas dos dedos.- Não precisa responder se não quiser.- ela respirou fundo e pigarreou algumas vezes tentando limpar a voz.
— Fuzilado.- ela responde com a voz meio embargada e pigarreia outra vez para continuar.- Saiu nos jornais o vídeo de um fuzileiro americano mantido refém, falando antes de morrer decapitado que era o único sobrevivente de todo o seu grupo por que todos os outros foram fuzilados e tiveram seus corpos queimados e quando eu ouvi isso por mais que seja mesquinho, eu implorei, Tony, implorei para que fosse outras pessoas, mas ele informou a que pelotão pertencia e logo após essa notícia a marinha mandou o capelão que nos deu a mesma notícia que os jornais veicularam.- ela deixou as lágrimas caírem mais uma vez e tentou voltar a se controlar.- Eu não consegui falar com ele e me desculpar e pedir pra ele ter cuidado para voltar vivo, não tive um corpo pra olhar e chorar, nem a chance de dar um adeus e mesmo assim, mesmo com tudo isso ela não parou de falar, acusar e xingar, acho que se não fosse pela minha família eu teria enlouquecido.- ela encolheu as pernas e as abraçou, baixou sua cabeça encostando-a em seus joelhos e com a voz abafada falou algumas coisas que eu não consegui entender.
— Você é uma das mulheres mais incríveis que eu conheço.
— Você conhece muitas mulheres tenho certeza que se pensar direitinho eu sumo dessa lista.
— Você deveria aceitar melhor meus elogios, sabia? Nem se eu saísse isolando eu te tiraria dessa lista quanto mais levando em consideração todo o conjunto da obra, e antes que você diga que tem mulheres que enfrentaram coisas piores que você eu vou continuar dizendo que você é uma das mulheres mais incríveis que eu conheço da mesma forma até por que conheço você e não elas.
— Tá certo, Sr. Stark, aceito esse... título.
— Viu? Nem doeu.- ela soltou uma risada fraca e voltou a olhar pra mim.- Seu filho tem razão em ter tanto receio quanto a nós dois, eu não sou santo, não posso apagar o meu passado e nem sei se ia querer apagar por que apesar de tudo é a minha vida, foi o que eu fiz que me fez ver que de certa forma eu estava vivendo errado e que eu iria fazer tudo diferente quando voltasse pra casa por que essa parte da minha vida tinha perdido completamente o sentido, nessa outra parte, nessa parte que eu tô construindo agora tudo o que eu quero é que você esteja nela e que seja bem mais do que aquilo que sempre quisemos, mas que nunca tivemos coragem de levar adiante, tô mudado, Pepper, sou um velho novo homem e se existe alguém que essas duas partes de mim querem é você.

Minha resposta foi um beijo.

Beijo quente de uns lábios macios.

Beijo salgado por conta das lágrimas de um choro que ela reprimiu.

Beijo que eu não queria acabar.

Imediatamente a envolvi com um de meus braços e a conduzi para que sentasse em meu colo sem desgrudar um segundo sequer, suas mãos castigavam o meu couro cabeludo a medida que eu intensificava a nossa batalha de línguas, mas o beijo que eu não queria acabar foi parado por ela que colocou as mãos sobre meu peito e aos poucos nos parou.

— E então, Pep, o que somos?- pergunto ofegante e salpicando beijos já que ela não deixa que eu continue.
— Vamos devagar, Tony, nós não somos namorados, mas também não estamos solteiros.
— O quê? Que é isso, fase de teste?
— É, pode ser estamos em fase de testes. Preciso de um tempo pra entender as coisas, pra entender você, pra me entender.
— Demoramos tanto tempo e agora que eu tomo coragem você quer demorar mais?
— Eu só preciso de um tempo, Tony, só isso.- eu bufo, mas fazer o quê, né?
— É, não vai ter outro jeito mesmo então aceito essa fase de testes aí.- ela sorriu e me beijou calmamente.- Vamos entrar e terminar o que começamos.
— Não.- ela responde me parando de novo.
— Que foi, tá com medo que seu filho veja que eu dormi aí? Se esse for o problema a gente dorme lá em casa.
— Não é pelo Danny é por mim.
— Você vai me deixar na vontade?
— Vou.- ela responde ao ficar de pé e eu logo me levanto também.
— Isso é cruel, Potts.- ela ri e eu a puxo pela cintura.- Tem certeza que não quer meu corpo nu em cima do seu ou por baixo do seu? Você sabe que não ligo por que a ordem dos fatores não altera o produto.
— Tentadora essa oferta, porém terei de negar.
— Estou magoado, Potts, profundamente, isso não se faz com um homem.
— Te compenso depois.
— Vou cobrar com juros.- ele estreita os olhos fingindo indignação e subo a mão pra acariciar seu rosto.
— Preciso entrar, Tony, me avise quando chegar, tá?- assinto.- Não cometa nenhuma infração de trânsito.
— Não vou, baby. Tchau, Pepper.
— Tchau, Tony, e obrigada por ter me ajudado hoje.
— Namorado é pra essas coisas.- ela não me rebateu dizendo que não era e nem me confirmou pelo visto estamos mesmo nessa fase de teste.
— Tenha cuidado.- ela pede e me dá um selinho de despedida. A volta pra casa foi longa, eu não tava correndo, eu não tava apressado, pela primeira vez em muito tempo tudo o que eu quero é que as coisas sigam seu próprio curso e em seu próprio tempo.


(Pepper)

Confusão.

Confusão.

Confusão.

Se alguém me perguntasse qual o meu estado de espírito eu responderia isso, quando eu entrei em casa fui recebida por uma lufada de ar quente que me fez arrepiar dos pés a cabeça, às vezes quando chego em casa isso me acontece gosto de pensar que é o Chris que está por aqui e ter esse pensamento agora só fez eu me sentir mal, beijei outro homem dentro da nossa casa, não deveria ter feito isso, não podia ter feito isso, mas foi só dessas vez isso não vai mais se repetir, nunca mais vai se repetir.

Levo as mãos ao rosto e respiro fundo, 1,2,3...1,2,3, repetindo esse processo eu caminho pela minha casa e chego a onde queria, bato na porta levemente e em seguida a abro só pra ver que meu filho estava de costas para porta e consequentemente para mim, inerte, olhando a bandeira dobrada que eu mandei emoldurar e que ele pediu para colocar no quarto em um gesto simbólico para nunca se esquecer do homem que o pai foi. Lentamente me aproximei e o toquei, ele não se afastou pelo o contrário me deixou envolvê-lo em meus braços quando o abracei por trás.

— Uma bandeira e uma medalha de honra, meu pai saiu daqui um homem e "voltou" uma bandeira e uma medalha.- eu encostei a cabeça no meio de suas costas e me contive pra não começar a chorar ali.- Se eu pudesse, mãe, eu teria feito qualquer coisa pra impedir ele de ir.
— Eu sei, querido.- falo com dificuldade.- Eu sei, eu também teria se pudesse.
— Às vezes eu paro pra pensar nele e me dou conta de que eu esqueci da voz dele, aí eu corro e vou pro seu quarto e pego todas aquelas fitas cassetes e os DVD'S só pra colocar e poder lembrar de como era, a mente é uma porcaria muitas vezes e certas coisas não deveria esquecer.
— Quando Chris se foi você era pequeno, Danny, é normal isso acontecer. Onde quer que seu pai esteja ele sabe que você o ama e que você faz de tudo pra manter a memória dele viva.- lhe dou um beijo nas costas e o aperto.
— Desculpe por ter gritado, é que o dia hoje foi daqueles em que você se arrepende até de ter acordado.
— Tudo bem, eu desculpo, mas não faça mais isso.- ele esfregou meus braços e suspirou.- O que o avô da Maggie queria com você?
— Falar sobre aquele emprego que te disse.
— Já falei que não precisa trabalhar, Danny, eu posso...
— Sei que pode, mas eu quero, é bom pra ter experiência e também me dá um pouco de independência.
— Você deveria se preocupar só com o fim do colégio e sua aprovação na faculdade.
— Mãe, eu dou conta.- ele reafirma e eu desisto de fazê-lo desistir.- Você e o Stark estão mesmo namorando?
— Depende, pra ele sim, pra mim nem tanto.
— Bom, temos uma surpresa aqui.
— Você não gosta dele, você sempre me disse e eu entendo todos os seus motivos e eu sei, meu filho, eu sei que o Tony não é um cara que ninguém pode idealizar para um relacionamento, eu sei, mas eu preciso seguir em frente mesmo que não dure com o Tony, mas eu preciso dar um passo que seja, entende?- ele assentiu.- Ele não é o padrasto e nem o pai biológico que você pediu a Deus, mas...
— Você gosta dele.
— Gosto.
— Eu só quero que ele te respeite e te faça feliz, mãe, de mim ele pode não gostar, pode implicar eu não ligo, mas eu quero que ele respeite você e também que trate bem a Kate ou eu juro por Deus que acabo com ele.- nem queria, mas acabei rindo por essa promessa dele, não seria o Danny se não saísse uma dessas.- Eu tô falando sério, mãe, não é por que ele se tornou um "super herói" pra todo mundo que eu passei a temer ele ou algo assim pra mim ele continua o mesmo bosta que sempre foi.
— Tá bom protetor, agora guarde um pouco dessa testosterona pra poder ir dormir que amanhã tem aula.
— Kate já sabe sobre vocês?
— Não, ainda não, mas eles se deram bem hoje então se realmente tivermos algo acho que ela não vá achar tão ruim.
— ´Kate é uma pessoa bem receptiva.
— Sim, ela é.- ficamos calados por alguns segundo na mesma posição que estávamos até que eu beijei as suas costas e me afastei.- Vamos dormir que amanhã ainda é dia de branco.
— Por que você diz isso?
— Sei não, minha avó que dizia e acabei pegando.- nós rimos e ele beijou minha testa.- Boa noite, Danny.
— Boa noite, mãe.- fecho a porta do quarto e caminho em direção ao meu, é, hoje foi um longo dia.

O banho relaxou meus músculos, meu corpo e um pouco da minha mente, mas relaxar não significa parar de pensar e quando cheguei próximo a minha cama eu o vi deitado com o corpo encostado na cabeceira, olhando para mim e sorrindo.

"Ainda lhe acho linda com as minhas roupas sabia? Se fosse em mim essa cueca não ficaria tão bonita."
— Eu discordo, era muito bom ver você exibindo todo esse porte físico enquanto passeava pela casa de samba canção.- respondo em meu dialogo alucinógeno e me deito do meu lado da cama e o vejo descer o corpo e se apoiar no cotovelo como sempre fazia quando ia escutar sobre o meu dia.
— "Eu me esforçava. Namorando o Stark?"
— Uma hora eu iria ter de namorar alguém.
— "Eu sei, mas logo ele? Não poderia ser um homem melhor, não?"
— Ele está tentando mudar.
— "Se você diz eu acredito."
— Obrigada pelo voto de confiança.
— "Ainda vou ter lugar nesse coração mesmo você estando com ele?"
— Sempre vai ter, por que eu amo você, Chris, e sempre vou amar.- respondo o olhando e aos poucos ele some, agarro aquele travesseiro que por tantos anos foi seu na esperança de que pudesse substituir seu corpo e me deixo chorar até meu corpo se entregar e dormir.


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