Just The Destiny escrita por Giii_Poynter


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Espero q vcs gostem ;* ENJOY



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No dia seguinte, eu estava me arrumando para sair com Zack. Me olhei no espelho. Vestia uma mini-saia, botas cinzas sem salto, uma blusa verde e um casaco preto. Era primavera, então não estava muito frio.

Estava arrumando a minha bolsa quando ouvi a campainha tocar e Brad a abrir.

- Quem é você? – Ele perguntou.

- Er... Eu sou Zack, prazer senhor. – Zack disse, fofo.

- E o que você está fazendo aqui na minha casa? – Brad perguntou, grosso. Quase morri de vergonha por ele.

- Bom, vim buscar Jenny para sair... Se o senhor permitir, claro. – Ele falou. OOWN MEU DEUS.

- Permito. Então você é o novo amiguinho dela?

- Er... Acho que sim. Ela fala de mim para o senhor? – Ele perguntou, interessado.

- Hmm, claro. Todo garoto que ela gosta ela vive falando. Não que eu goste de ouvir essas coisas, sabe... – Brad ia falando. Eu arregalei os olhos, peguei minha bolsa e desci correndo.

- CHEGA DE CONVERSA! Vamos logo. – Gritei.

Zack sorriu ao me ver. Saí de casa e mandei um olhar fulminante para Brad, ele revirou os olhos e fechou a porta.

 

No parque de diversões, ao ver a montanha-russa, Zack me puxou.

- O que? Não! Tenho muito medo de altura! – Protestei.

- Mas o que mais tem aqui no parque são brinquedos bem altos. Vem se livrar desse medo comigo!

Eu revirei os olhos, ele sorriu e nós fomos à montanha-russa. Era tipo, MUITO alto. Tive que dar a mão à Zack para poder me acalmar.

Depois fomos na Roda-Gigante. Quase infartei. Na hora que estávamos no topo da Roda-Gigante, ela parou.

-AHHHH! – Gritei, escondendo meu rosto no ombro de Zack para não ver o tamanho da altura que estávamos.

- Hey, se você ficar com o rosto coberto não vai ver a beleza que essa cidade é à noite. – Ele disse, me abraçando para me reconfortar.

Eu fui lentamente levantando meu rosto do seu ombro e olhei a cidade abaixo de mim. Zack estava certo, todas aquelas luzes na escuridão eram realmente lindas.

Sorri para Zack e ele me abraçou ainda mais. Depois disso, a roda começou a se movimentar de novo.

Descemos do brinquedo, então perdi meu medo de altura de vez e fiquei hiper animada. Zack até estranhou a minha felicidade repentina.

Fomos em mais um monte de brinquedos e depois, enquanto Zack comprava algodão-doce para nós dois, eu observava os bichos de pelúcia que estavam vendendo. Então, um garoto da minha idade chegou e disse, me olhando de cima a baixo:

- Que isso, hein... Com essa gostosura toda, me perco. Não quer dar uma voltinha comigo não, gata?

Eu fiquei paralisada, sem conseguir dizer nada, enquanto ele me analisava.

- Ei, fique longe dela! – Zack falou pondo-se na minha frente.

- HAHAHA Quem é você pra falar assim? – O garoto perguntou. Àquela hora, já tinha um monte de gente em volta, assistindo.

- Eu? Eu sou o namorado dela! – Zack mentiu, me deixando surpresa.

- Ah, sem problemas. Eu não tenho ciúmes. – O garoto sorriu, tentando intimidar.

Zack não se conteu e empurrou o garoto pro morro de bichos de pelúcia que tinha ali. Segurou ele pela gola da camisa e disse:

- Agora, peça desculpas para ela.

- D-desculpa! – O garoto gritou.

Zack largou ele que saiu correndo. Depois virou-se para mim, botou as mãos nos meus ombros e perguntou:

- Você está bem?

- Eu? T-to. – Gaguejei, ainda surpresa por ele ter dito que era meu namorado.

- Desculpa ter feito aquilo na sua frente. – Zack falou.

- Que isso, não tem problema.

Ele sorriu e foi pegar nossos algodões-doces que havia deixado com o vendedor.

 

Quase um mês se passou. Eu nunca conseguia me encontrar com Dean porque, ou Brad não me deixava sair, dizendo que eu tinha muita coisa para fazer em casa, ou eu não tinha tempo para entrar no computador.

Ultimamente, os clientes da doceria de Brad haviam aumentado só um pouco, então ele queria que eu fizesse de tudo para trazer mais clientes e conservar aqueles que iam lá. Brad estava indo à loucura por causa da concorrência.

Porém, Zack sempre tentava me ajudar o máximo que conseguia.

Marcela continuava pegando todos e sempre me deixava morrendo de ciúmes quando tentava ter algo com Zack.

- Mas, você nem é namorada dele, Jenny! – Dizia ela. – Deixa eu só ver se ele beija bem!

- Não, Marcela! Você sabe que eu gosto dele, isso iria me magoar bastante.

- Ok, ok... Por você hein!

 

Depois, eu fiquei 4 dias sem ver nem falar com Zack. Já estava começando a estranhar...

Eu estava arrumando o meu quarto, quando ouvi a campainha tocar. Corri para atender e vi que era Marcela. Ela estava com uma feição triste no rosto e disse:

- Jenny, me desculpe, mas acho que isso pertence à você. – Ela me entregou uma carta aberta, que no verso estava escrito: “De Zack, Para Jenny”.

- Hã? O que significa isso? – Perguntei.

- Bom, a história é a seguinte:

 

_____________________________Flashback Marcela On__________________________

 

Eu ia visitar Jenny naquele dia. Cheguei na sua casa e Brad atendeu. Disse que ela estava arrumando o banheiro, mas que ia acabar logo e se eu não queria um copo d’água enquanto esperava. Aceitei. E quando ele foi pegar a água, vi uma carta na mochila de Brad. Era do Zack para a Jenny. Estava na cara que ele havia lido e não queria entregar à Jenny. Confesso, que eu queria Zack para mim, por isso peguei a carta e fui embora na expectativa de Jenny nunca descobrir sobre aquela carta.

Ao chegar em casa, li a carta. Era linda. Fiquei com uma tremenda inveja de Jenny. Por isso, pensando que se ela lesse a carta eles iriam finalmente ficar juntos, escondi a carta no meu armário, pretendendo nunca entregá-la.

Quando li a carta pela 3ª vez, percebi que aquilo que eu estava fazendo não era nem aqui nem na China uma atitude de melhor amiga. Eu não deveria sentir inveja de Jenny e sim, querer sua felicidade.

 

_____________________________Flashback Marcela Off_________________________

 

- E é isso que eu estou fazendo aqui. – Marcela falou, olhando para suas mãos.

- Ei, não fique triste, pelo menos você fez a coisa certa. – Tentei animá-la.

- Você não está furiosa comigo?

- Claro que não. Porque no final das contas, você percebeu para o que serve uma melhor amiga.

- Ah, Brigada! – Ela sorriu e me abraçou. – Agora eu tenho que ir. E, por favor, Jenny, leia logo essa carta e faça a coisa certa, também.

Então, fechou a porta atrás de si.

Olhei para a carta em minhas mãos e sentei no sofá para lê-la:

 

        Jenny, você não sabe o quanto é especial para mim. Não mesmo. A sua amizade é tão importante... E é por isso que estou escrevendo essa carta. Desculpe ter desaparecido esses dias, te deixando sem notícia nenhuma sobre mim, mas eu estava decidindo umas coisas em família. E tenho uma má notícia: Vou voltar para casa. Pois é, nesse sábado eu vou pegar um avião e ir embora. Não sei quando e nem se vou voltar. Por isso, eu ficaria muito feliz se você fosse no aeroporto às 15:00hs para se despedir de mim, porque eu não posso sair de casa para me despedir de você. Saiba que eu gosto muito de você, muito mesmo.

                                                Um beijo,

                                                        Zack.

 

Olhei no relógio e eram 14:40 já. Peguei minha bolsa e saí correndo. Meg estava na casa da amiga, então eu não tinha porque me preocupar.

Peguei um táxi e, como sempre, estava tudo engarrafado. Já eram 14:50. Desci do táxi e fui a pé mesmo. Corri como nunca havia corrido na minha vida.

Até que 15:08 eu cheguei lá. Bufei, frustrada. Olhei para os lados e, nada dele, até que vi um homem indo para a porta de embarque, triste. Aí, percebi que era Zack.

- ZACK! ZACK! EU TO AQUI! – Eu gritava.

Ele virou e, ao me ver, deu um enorme sorriso. Largou a mala no chão e veio me abraçar. No encontro de nossos corpos, ele me girou no ar e ria com uma felicidade que eu nunca tinha visto. Então, me colocou no chão e com as mãos no meu rosto, disse:

- Eu pensei que você não vinha...

- Me desculpe! Primeiro roubaram a carta e depois tava tudo engarrafado, então eu tive que vir a pé e... – Fui interrompida ao sentir seus lábios nos meus. Passei meus braços em volta do seu pescoço e ele aprofundou o beijo, tirando meus pés do chão (Viram? Às vezes não é tão ruim ser baixinha). Enquanto isso, meu coração estava à mil.

Depois de uns minutos nos beijando, ele separou nossas bocas, sorriu, me abraçou e sussurrou no meu ouvido:

- Eu te amo.

Quase infartei ali mesmo com aquelas palavras. Fiz o mesmo:

- Eu também te amo.

- Última chamada para o vôo 304. – Disse a mulher do aeroporto.

- Eu tenho que ir... – Zack disse, triste.

Olhei para os lados e peguei uma caneta no balcão da recepcionista.

- Esse é o meu telefone. Não deixe de me ligar, por favor. – Eu disse, escrevendo o número do meu telefone na palma da mão dele.

- Ok. – Ele me deu um abraço hiper forte e depois de passar pela porta de embarque, eu não o vi mais.

 


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Notas finais do capítulo

Heey, bom postei esses 3 caps hoje pq infelizmente vou ficar a semana inteira sem entrar no pc T.T (semana de testes) então, só devo postar outro cap na sexta G.G. Adoro vocês! Reviews?