Obliviate - Dramione escrita por Bruna Fernandes


Capítulo 8
Sangue B?


Notas iniciais do capítulo

Olá de novo!
No capitulo anterior Rosa sofreu um acidente, vamos saber mais um pouco sobre ele?
E eu estou percebendo que tem bastante gente acompanhando, mas poucos comentando... Eu amo ler e responder comentários, quem comenta sabe que eu me divirto muito. Gostaria de saber mais a opinião de todos que estão lendo!
Enfim, vamos para mais um capítulo?



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Em segundos, Hermione aparatou para o hospital trouxa. De pijamas – Ela não queria perder tempo trocando de roupa - ela correu, sem esperar pelo marido, até a recepção da emergência. Gina, Harry , Alvo e Escórpio estavam sentados na recepção, os quatro levantaram quando ela chegou.

— Onde está a minha filha? – Hermione gritou com o rosto molhado pelas lagrimas, tremia como alguém que estava na Sibéria usando apenas biquínis.

Gina foi a primeira que se pronunciou. Andou lentamente até a amiga e a abraçou. Gina também tremia, Hermione pode notar.

— Ela está lá dentro. Os médicos disseram que ela vai ficar bem. Eu prometo! – Gina a abraçou com toda a força que possuía. Hermione se permitiu acomodar nos braços da amiga, ela precisava de todos naquele momento. Precisava da força que Gina tentava transmitir, precisava da amiga.

Ron chegou alguns segundos depois e se sentou sem dizer nenhuma palavra. Harry foi para o seu lado e colocou a mão nas costas do ruivo.

— O que aconteceu? – Perguntou Rony com os olhos fechados e apertando as próprias mãos com força.

— Tiago disse que estavam voltando da festa. Alvo e Escórpio saíram mais cedo, porque não estavam gostando e Malfoy os buscou e os trouxe para casa. Então eu liguei pra Tiago, ele disse que Rosa ainda não queria voltar e que iriam em cerca de uma hora. – Harry começou a contar e Hermione se esforçou para ouvir – Quando estavam saindo, um motorista bêbedo em contra mão bateu contra o carro de Tiago, foi em um cruzamento e se chocou contra o lado do passageiro, então somente Rosa foi atingida pelo choque.

As pernas de Hermione não aguentavam mais o peso do seu corpo e ela caiu no chão. Gina se abaixou para ficar na altura da morena e a abraçou novamente, sussurrando que tudo ia ficar bem. Hermione pediu a Deus que ela tivesse razão.

O tempo passava lentamente, os minutos pareciam anos. Hermione andava de um lado para o outro do corredor do hospital. Se a tivessem levado para o St. Mungus, talvez o tratamento fosse mais rápido e mais eficaz, mas como foram atendidos por trouxas... Uma transferência agora seria extremamente perigosa.

Se Hermione tivesse insistido para a filha não ir a essa festa. Se ela tivesse ido mais cedo embora com o primo...Deus, tudo poderia ter sido diferente. Hermione estava tão preocupada com teorias sem sentido, em vez de ter se preocupado antes com a menina. Mas como ela iria saber?

Seus pensamentos foram para segundo plano quando uma medica apareceu no corredor. A medica trouxa devia ter a mesma idade de Hermione e possuía um rosto impossível de analisar suas expressões, aquilo deixava a morena ainda mais nervosa.

— Quem são os pais da Senhorita Rosa? – A medica perguntou. Hermione e Rony se levantaram.

— Como está a minha filha? – Hermione perguntou como uma súplica.

— A Senhorita Rosa fraturou o fêmur. É muito comum quando se trata de acidentes de carro, mas não é tão grave ao levar em conta a idade da paciente. O problema, entretanto, está no fato que a paciente está apresentando uma hemorragia. A cirurgia deve ser realizada o quanto antes.

Foi preciso que Hermione se segurasse em Rony para não desabar. Deus, o que iria acontecer com sua filha? Ela não poderia viver se algo acontecesse com sua menina.

— E quando será realizada a cirurgia? – Perguntou Rony a medica.

— O quanto antes. Por enquanto a paciente ainda está estável, por isso optamos por esperar um sangue mais compatível para não haver complicações. Um de vocês podem doar o sangue para a manter durante a cirurgia?

— É claro.- Hermione disse dando um passo para frente.- Eu posso doar.

— Ótimo, vamos providenciar os testes. Temos que saber seu estado de saúde e compatibilidade antes da doação. Um minuto. – disse a médica antes de desaparecer pelos corredores do hospital .

— Vai ficar tudo bem. – garantiu Harry segurando a mão da amiga.

Escórpio- Que estava sentado junto com Alvo nas cadeiras da frente – se levantou e caminhou até onde Hermione estava. Deus, como ele parecia Draco, os mesmos olhos cinzas que tanto ocupam a mente de Hermione.

— Ela vai ficar bem, Rosa é muito forte.- O garoto disse calmamente olhando para Hermione. Ela prendeu o ar. Deus, como queria agora poder abraçar Draco, poder se sentir segura nos braços dele.

O que estava pensando?  Ela não podia tê-lo mais, ela era casada!

— Você... você pode me dar um abraço? – Ela pediu. O garoto estranhou, mas acatou o pedido. Hermione deixou mais lagrimas caírem. Era quase como se estar com Draco e isso a fazia sentir mais falta dele.

Nas horas que se seguiram, Hermione fez um exame de sangue, para se mostrar apta para doar o sangue que a filha precisava. Quando a médica retornou ela já estava pronta para ir fazer a doação.

— Senhora Hermione, a senhora é sangue A e a sua filha B. – A medica contou. Hermione sabia seu tipo sanguíneo, mas não o de Rosa, os bruxos não se importavam em descobrir, raramente precisavam de uma transfusão dessa maneira.

— E então? – Ela perguntou para a médica.

— Vamos fazer a doação com o pai. Senhor Ronald, por favor. – a médica pediu e Rony a seguiu pelos corredores.

Hermione se sentia tão inútil por não poder fazer nada pela filha. Doía tanto ver Rosa nessa situação, só Deus sabe que trocaria de lugar com ela sem nem pensar duas vezes. Preferia ter sofrido o acidente, preferia estar naquela cama. Preferia que a filha estivesse bem e ela internada precisando de sangue.

Quando Rony voltou o dia já estava anoitecendo novamente. Harry e Gina já haviam voltado- tinham ido pra casa ver Lily que estava com Molly. Alvo e Escórpio preferiram ficar com Hermione no hospital, e ela era incapaz de dizer o quanto a fez bem ter companhia.

Ainda não havia tido a chance de ver a filha. Tiago havia tido alta, e a primeira coisa que fez foi se desculpar com Hermione. Mas ela não o culpava, não poderia culpar quando ele não havia sido responsável. O responsável estava morto, havia morrido no acidente, e era um trouxa. Por que as pessoas não conseguem perceber como a bebida faz mal? Como ainda são capazes de arriscar a própria vida e a de pessoas inocentes?

A médica reapareceu conquistando a atenção de todos os presentes.  Se aproximou lentamente deles. Hermione conseguiu finalmente identificar alguma coisa na expressão da médica, mas... ela parecia irritada.

— Nós realmente precisamos do PAI da menina! – Ela exclamou irritada.


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Notas finais do capítulo

"Nós realmente precisamos do PAI da menina", como eu amei escrever essa frase. O que será que vai acontecer agora? TAN TAN TAN hahahaha
O que acharam? E da Hermione pedindo um abraço do Escórpio?
Ainda terá mais uns três capítulos nesse cenário... Como por exemplo: Quem vai doar o sangue pra Rosa? E como Hermione irá contar sobre a paternidade da Rosa?
Ai deus! Até amanhã!



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