Obliviate - Dramione escrita por Bruna Fernandes


Capítulo 12
Eu te proíbo


Notas iniciais do capítulo

Oiiieeeee!
Olha quem apareceu aqui desafiando o bloqueio criativo!
Tem muita gente acompanhando a fic : Uau!!!! Mas... nem um decimo comenta...
São os comentários incríveis que recebo que me motivam a postar, me motivam a escrever essa fanfic doidinha kkk
Tem uma coisa que eu preciso conversar com vocês, mas vou deixar pras notas finais. Bom capítulo!



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Rony entregou o chocolate para a filha que o olhou com a testa franzida. Abriu o chocolate segurando o sapo rapidamente.

— Não vai fugir, seu espertalhão! – Ela exclamou colocando-o de volta na caixa. Pegou a figura, deu de ombros. ­– Já tenho três, Salazar Slytherin.

Rony concordou com a cabeça ainda perplexo, foi se afastando na direção da porta lentamente. Rosa franziu a testa encarrando o ruivo.

— Pai? Parece que você viu um fantasma – A menina disse observando ele deixar a sala, sem se despedir dela.

Rosa deu de ombros voltando a comer seu Sapo de Chocolate.  Mas Rony não era capaz de apenas das de ombros. Assim que voltou ao corredor encarrou Hermione. Como ela pôde fazer isso com ele?

Ela podia tê-lo traído, se envolvido com qualquer bruxo ou trouxa, ele a perdoaria. Mas o Malfoy? Por que logo o Malfoy? Ela não se lembrava como ele havia sido mal com ela? De como ele a havia feito sofrer? Como ele era um babaca preconceituoso? Como ele foi um maldito comensal?

Como ela pôde ser tão cega?

— Como você pôde? – gritou Rony assim que chegou no corredor do hospital. Hermione franziu a testa confusa.

— O que eu pude? – Ela perguntou ainda na cadeira com o olhar recém desviado do celular.

— O Malfoy? – Ele gritou novamente atraindo a atenção de todos no corredor. Hermione respirou fundo antes de se levantar.

— Rony...- Ela tentou começar, não ficaria mais em um canto ouvindo os gritos dele. Ela não era assim, não o deixaria ficar gritando com ela sem que tentasse se defender.

— Como você pôde ser tão burra? Hermione, você esqueceu de tudo? Ficou maluca? – Ele continuava gritando enquanto Harry e Gina somente observavam. Harry ainda tentava ligar os pontos da conversa.

— As pessoas mudam! – Ela tentou argumentar, mas Rony bufou revirando os olhos.

—Você está o defendendo. Isso é o cumulo, Hermione! Você esqueceu do que ele fazia com você? Como foi capaz de se envolver com ele?

— A Rosa é filha do Malfoy? -  Harry perguntou entrando na conversa, sua boca estava aberta devido a surpresa.

 — Então eu não era o único que não sabia. – Rony se virou para o amigo – Você consegue acreditar que ela fez isso comigo, e não teve nem sequer a coragem de me contar? Você me fez acreditar que a Rosa era minha filha!

— Ela não sabia, Rony – Gina gritou chamando a atenção do irmão.  Rony cerrou os olhos ao se virar para a irmã.

— Você sabia? – Ele gritou acusando a ruiva. Gina revirou os olhos bufando, odiava ser acusada pelo irmão, na verdade odiava que alguém levantasse o tom para ela.

— Não precisa Gina! – Hermione disse calmamente para a amiga – Eu não lembrava, Rony. Eu estava sob o Obliviate!

— Ele te enfeitiçou? – Rony perguntou tomando o ar. Hermione concordou com a cabeça. — E você ainda o chamou para doar sangue para a minha filha?

— Era para o bem dela, Rony. Ela precisava passar por essa cirurgia! Ela está viva por causa da doação! Você é incapaz de ver isso?

— Entre tantos Hermione, por que tinha que ser o babaca do Malfoy? Você não é tão estupida!

— Eu não sei, Rony! – Ela exclamou cansada da conversa – Vocês não estavam comigo em Hogwarts, e eu não sei. Eu só me deixei envolver. Sei que foi errado, você não precisa ficar repetindo.

— Você não vai contar pra ela! – Ele cuspiu as palavras, parecia se sentir sujo dentro daquela situação. Sentia nojo da esposa, nojo de tudo que acontecia.

— O que? – Hermione perguntou confusa.

— Eu te proíbo de contar qualquer coisa para a Rosa. Nada disso aconteceu, entendeu?

— O que? – Hermione abriu a boca. Como não contaria, era direito de Rosa saber a verdade – Ela precisa saber, Rony.

— Não, ela não precisa. Eu fui o pai dela por todos esses anos, vou continuar sendo!

— Rony, o Draco tem direito de vê-la !

— Como é que é? – Ele gritou novamente, seus olhos chegavam a amedrontar a mulher. — Já está chamando ele de “ Draco”?

—Rony, por favor, não piora as coisas!

— Eu estou piorando as coisas? Não fui eu que me envolvi com um Malfoy!

Hermione agradeceu por Escórpio e Alvo já terem ido para a casa, não podia imaginar o que os meninos iriam pensar daquela conversa. Ela respirou fundo.

— Rony, eles têm o direito de se conhecer.

— Não! Eu ainda sou o pai legalmente dela, você não vai tirar a minha filha!

— Rony...

— Esse assunto morre aqui!

Nos dois dias que se seguiram, Rosa voltou para casa e já estava andando normalmente. Hermione não a contou nada, Rony nem mesmo deixava a menina ficar sozinha com a mãe temendo que a mulher contasse algo para a filha.

Draco já a mandou muitas cartas e até mesmo ligações trouxas. Hermione apenas disse que estava pensando em como contar para menina, porém estava pensando se devia mesmo. Rosa amava Rony, ele sempre havia sido seu defensor, havia sido um pai incrível. Hermione pensava se tinha o direito de tirar o que eles tinham.

Mas Draco também tinha direito a um espaço na vida da filha. Não foi culpa dele tudo que ocorrera, ele não sabia que Hermione estava gravida quando efetuou o feitiço. Ela tinha certeza que ele daria tudo para ter sido um pai para a menina.

Ele ainda podia ser, se Hermione permitisse.

Rosa ainda iria continuar sendo filha de Rony, ele a criara. O ruivo precisaria entender que nada iria mudar. Não iria, não é?

Ela tem que contar pra a menina! Mentiras não duram para sempre, um dia Rosa iria descobrir, e devido ao seu gene forte faria uma tempestade digna de destruir uma cidade. Era melhor contar agora e ver sendo destruído somente um bairro.

— Filha – Hermione chamou entrando no quarto de Rosa. A menina desviou a atenção que estava no computador.

— Oi mãe, achei que você estava no trabalho – Rosa disse girando na cadeira de rodinhas, ela amava ficar girando na cadeira de Hermione no trabalho quando era pequena, então compraram para ela e até hoje não deixa de girar.

— Eu estava, mas precisamos fazer uma coisa hoje. Só nós duas.

— O que? – A menina perguntou encarrando a mãe com seus olhos... Deus como só percebera agora? Os olhos de Rosa não eram azuis piscina iguais ao de Rony ou os de Hugo, eram acinzentados. Antes nunca iria fazer essa comparação, mas ela tinha os olhos cinzas do pai: Os olhos cinzas de Draco.

— Vamos visitar umas pessoas importantes – Ela disse simplesmente. Rosa apenas deu de ombros se levantando. A curiosidade era o que a motivava a obedecer a mãe.

Hermione verificou se Rony não estava em casa antes de sair. Rosa olhava pela janela entretida com a música do rádio durante todo o percurso. Franziu a testa quando passaram pelo portão, ainda dentro do carro.

— Mãe, o que estamos fazendo aqui?


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Notas finais do capítulo

E essa proibição do Rony? Como ele foi capaz.
Sobre os olhos da Rosa que vocês tanto perguntaram...

Gente, tenho uma notícia triste. Amanhã começa as minhas aulas, então não sei se vou conseguir continuar a postar todos os dias, mas prometo me esforçar bastante para não deixar vocês sem capítulos!
Por enquanto é isso, espero que tenham gostado do capitulo, e não esqueça de comentar aqui em baixo para me motivar a continuar trazendo essa história doidinha e cheia de polemicas kkk
Beijocas seus lindos, e até mais!



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