A queridinha do Olimpo escrita por Emily Hardwell


Capítulo 1
Monstros a minha porta


Notas iniciais do capítulo

Já escrevi um livro, mas nunca uma fanfic, então peguem leve comigo kkk



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/723341/chapter/1

 

Voltava para casa do trabalho a pé, já que não tinha carro nem dinheiro para o táxi ou mesmo para o ônibus, mas, para casos como o meu, os pés servem.

A rua estava vazia, o que me causou uma certa alegria, pois sempre que ela está com gente, são os mesmos caras drogados que mexem com todos tipo de ser vivo que passa por ali, até mesmo como uma garota como eu, usando um sobretudo marrom escuro, blusa de frio de gola alta e calça jeans, ambas pretas e, para terminar, uma sapatilha (preta também), então, pelo menos hoje, estava livre de azaração.

O rabo de cavalo escuro balançava atrás de minha cabeça, o que apenas piorava o sentimento de enxaqueca desde que deixei o trabalho agora a pouco. Bem, isso que dá trabalhar como bartender em uma boate na pior canto da cidade. Por que não pude continuar sendo apenas uma garçonete naquele restaurante meia-boca da esquina?

Ah é, esqueci que eu quase, ou melhor, ataquei um cara que me chamou de "puta sem cérebro" só porque tenho dislexia. Não sei outras pessoas, mas eu não aceitaria esse tipo de ofensa, então não foi minha culpa se ele teve que ir ao hospital com sérias queimaduras causadas por sopa.

Ao chegar em casa, dei graças a Deus por encontrar meu irmão já dormindo no sofá, enquanto na tevê ainda estava passando Bob esponja, pela luz da cozinha estar ligada, convidando-me a comer as sobras guardadas especialmente para mim. Peguei o pequeno Robbin no colo e o carreguei até sua cama sem que ele acordasse, mas, infelizmente, ele estava crescendo cada vez mais e, consequentemente, estava ficando mais complicado carregá-lo até nosso quarto, onde, na verdade, não durmo mais, para dar mais espaço para ele dormir sossegado, então dormia no sofá.

Enquanto comia o arroz frio com o feijão aguado, a salada murcha e um pedaço pequeno de carne que o pequeno Rob havia gurdado para mim e assistia o resto do desenho Bob esponja, minha mãe, já de camisola, apareceu na minha frente e falou:

—Robbin estava esperando você chegar.

—Isso não é novidade. _Dei uma risadinha, em parte do que dissera e em parte porque o desenho tinha acabado de fazer uma piada.

—Vamos ser despejadas semana que vem. _Ao escutar aquela frase inteira, parei de comer e a encarei.

—Use o dinheiro que eu estava guardando para a reforma no banheiro. _Pois o chuveiro queimara e teriamos que comprar outro e ainda consertar a fiação.

—Já usei na mensalidade passada. O custo do tratamento de Robbin é muito alta e, agora, o médico pediu outro remédio, ainda mais caro. Tem como você pedir um adiantamento?

—Seria a terceira vez apenas nesse bimestre. Se eu fizer isso, posso até ser demitida. Não posso perder esse emprego.

—Então peça um aumento. Você é tão boa no faz. _Deixei o prato de lado, abaixei minha cabeça até minhas mãos e coloquei os fiapos negros rebeldes de cabelo para trás e comecei a pensar, mas meu raciocínio foi interrompido por alguém batendo na porta.

Quem diabos poderia ser a esse horário?

Ainda com o prato no sofá, me levantei e olhei no olho-mágico. Um homem engomadinho e sorridente estava do outro lado da porta.

—Quem é? _Eu perguntei, mas a preocupação estava evidente em minha voz.

Ele umideceu os lábios e se ajeitou.

—A senhorita Elleonore está aí? _Essa única sentença foi o suficiênte para me assustar, pois não usava o nome Elleonore desde o ensino fundamental, até então, só me apresentava como Ellie Singer. Até meu currículo está escrito assim. Minha mãe me encarou com olhos julgadores eme perguntou sem emitir som "O que você fez?" e, eu, apenas balancei os ombros em resposta, realmente não sabendo.

—Quem é o senhor e o que quer com ela?

—Ela está aí? Será que posso entrar? _Ele mudara de assusnto novamente e, eu, não estava gostando nem um pouco daquilo.

—Não, o senhor não pode entrar. _Enquanto me afastava da porta, escutava uns cliques nada normais e, então, a porta foi arrancada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Por favor, não deixem de acompanhar a história.
O que vocês acharam da Ellie? De Robbin e de sua mãe? O que vocês acham que vai acontecer no próximo capítulo? Comente que eu lerei.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A queridinha do Olimpo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.