Felicity Smoak.

— Não é assim que se fica noivo! – Reviro os olhos para Oliver que dá de ombros. – Você não me deu um anel. – Acuso com uma risada.

— Eu vou me ajoelhar, baby. – Pisca com sorriso torto. – Deixe-me apenas conseguir o anel ideal para a nova Rainha, por enquanto usaremos apenas o título.

Um homem alto, de boa aparência; com cabelos negros, olhos escuros, pele pálida e um sorriso sedutor nos fita ao se aproxima em sua alta estatura, em um terno cinza, posso apostar todas as minhas fixas que seja um terno feito a mão italiana. Minha mãe lê muitas dessas revistas, de alta costura, é uma das coisas que aprendi com ela.

— Parabéns, Prince Oliver. – Ele felicita olhando para nós dois.

— Obrigado. – Responde Oliver aceitando a mão do homem com aperto firme. – Prince Hunter.

Algo se passa entre os dois, como algum tipo de marcação de território. O que me deixa desconfiada com a tensão que se alastra no ar. Ao soltar a mão de Hunter, Oliver serpentei minha cintura, me puxando mais para si, para dá ênfase a minhas suspeitas.

— Bom, eu falarei com você depois. – Disse ainda sorrindo com todos seus dentes brancos. – Senhorita. Bem-vinda a realeza, nos veremos em breve. – Pisca para com uma pitada de malicia, se misturando entre as outras pessoas. Do mesmo jeito que ele veio, ele some no ar, como fumaça.

— Oliver....

— Afaste-se dele, nunca por hipótese alguma fique sozinha com ele. Tenha sempre John consigo ou Tommy, foda-se até mesmo algum dos guardas. – Corta-me olhando em meus olhos. – Ele é muito perigoso, Tommy desconfia que seu reino mexe com coisas ilegais, ele foi acusado de bater em sua noiva no último verão, porem ela não deu queixa, Susan hoje está em uma clínica para reabilitação alcóolica.

Todo meu corpo se arrepia com suas informações, procuro Hunter, e o vejo conversar com Tommy que parece alarmado com sua presença, já que tem seus filhos ao seu lado. Diggle o encara como se quisesse arranca-lhe a cabeça a qualquer movimento errado do mesmo.

— E o que ele está fazendo aqui? – Engulo em seco.

— Não possuímos provas contra ele, é deselegante um reino ficar de fora. O reino de Hunter mesmo sendo acusado de coisas ilegais, é o mais influente do país. – Balança a cabeça. Com um beijo suave em meu pescoço ele sussurra ao meu ouvido. – Não tenha medo, eu sempre protegerei você.

— Confio em você. – Fecho os olhos, inalando seu cheiro.

Eu posso sentir sua segurança confortar todo meu corpo.

— Acha mesmo que pode nos descarta assim? – Escutamos o estalar dedos a nossa frente.

Tomo um pequeno susto ao ver Mackenna, Shado e Sara a nossa frente.

— Não somos suas prostitutas, o mínimo que você deveria ter feito é nos dispensar pessoalmente. – Shado murmura parecendo envergonhada com a situação. Por um momento eu me sinto um lixo por ela.

Shado foi a única que não me fez se sentir fora do contexto. E olhar em seus olhos escuros agora, eu podia ver tristeza neles.

— Sinto muito. – Suspira Oliver com pesar. Me encolho ao seu lado, sem palavras. – Não deveria ter sido assim, mas...

— Não, você não sente muito Oliver. – Mackenna disse afiada, soltando adagas com os olhos para Oliver que a encara de volta com o corpo tenso. – Não passamos de objetos para você, agora que possui um brinquedinho novo deixou todas nós de lado. Isso não me assusta, você joga baixo.

— Mackenna, não fale assim com seu Prince. – Repreende Sara com a voz suave sem nos olhos para ninguém. – Vamos embora, isso não importa mais.

— Não importa mais. – Mackenna sorri repetindo as palavras com sarcasmo. – Ele que não se importa querida... e advinha Felicity, quando você passar pela a cama dele vai notar que não é diferente de nenhuma de nós.

— Mackenna, eu quero você saia... agora. – Rosna Oliver dando um passo.

— Calma. – Sussurro segurando seu braço. – Sem escândalos por favor. – Peço cautelosa.

— O que está acontecendo aqui? – Rei Robert se aproxima olhando para nós com curiosidade.

— Elas estão de saída. – Estala Oliver com sorriso falso. – Acabou o concurso, eu escolhi Felicity e não vou voltar atrás em minha escolha.

— Oliver....

— Ótimo, eu estou velho demais e não tenho mais tempo para isso, na verdade isso foi coisa do passado, quando meus pais queria a mulher perfeita para mim. – Suspira o Rei. – Essa merda deveria ter acabado na primeira noite, só fiz isso por sua mãe.

— Seu filho é um babaca. – Mackenna cospe saindo empurrando as pessoas fora do seu caminho.

— Adeus. – Shado desliza para longe.

— Graças a Deus isso acabou, eu não queria me casar com você, era só um meio de irritar a Laurel e minha família. – Bufa Sara saindo em direção as bebidas começando a flertar com uma mulher de aparência asiática que sorri calorosamente de volta.

— Hum... ela.... – Começo a gaguejar.

— Não vá lá. Você não quer saber. – Nega Oliver soltando uma risada abafada.

— Imagino que você sabe muito bem. – Estalo de volta.

— Sei sim, e posso ensina-la alguns truques mais tarde. – Pisca maliciosamente para mim.

— Oh. Você é nojento as vezes. – Faço uma careta.

— Bom, não foi tão difícil, quando me casei com sua mãe, ela pisoteou todas as candidatas como se fossem baratas, a mulher não aceitava não como resposta. – O Rei sorri para o filho. – Parabéns, filho. Estou orgulhoso da sua escolha.

Eu coro desviando o olhar. Escutamos alguém limpar a garganta e quando eu a vejo meu sangue gela. A Rainha.

— Então você fez uma escolha sem nos consultar, que ousadia Oliver Queen. – Rainha Moira retruca bebericando seu champanhe, com olhar afiado em direção a mim.

— Mãe, não comece. – Bufa Oliver. – Você não quer um show agora.

— Tem razão, acho que os dois já fizeram demais por essa noite. – Estala saindo em direção a Elite.

— Se divirtam, ela ficará dócil com mais algumas bebidas. – O Rei sai em busca da sua mulher má, deixando-me um pouco desconfortável.

— Diga-me que nós iremos morar em outro lugar, eu não sei se posso sobreviver a sua mãe por muito anos, é como se ela fosse me exorciza a qualquer momento. – Gemo escondendo meu rosto na curvatura do seu pescoço.

— Ela será difícil no começo, mas com o tempo você se acostuma e ela deixa para lá. – Disse me apertando com seus braços fortes. Eu não tinha toda essa certeza, mas depois que eu fosse a Rainha acho que ela não poderia discutir comigo. Ou poderia?

[..]

Ao passar da noite, toda Elite começou a se apresentar, homens nobres potentes assim como Oliver, as mulheres eram elegantes e amáveis, algumas delas me passaram a dica de como ser uma Rainha ideal para seu povo, mas que ao longo dos anos, teríamos que fazer escolhas difíceis e que teríamos que conviver com isso, por mais que deixasse uma marca no coração. Alguns dos convidados seguiram para os quartos de hospedes, aqueles com mais imagem, creio. Os outros seguiram para os hotéis luxuoso de Star.

— E a noite está só começando. – Disse Cait com um gritinho animado parando ao meu lado com uma taça na mão, o liquido escuro me chamou atenção.

— Você não pode beber. – Rosno tentando tomar sua taça.

— Eu posso. – Retruca puxando a taça para longe de mim.

— Mulher não me teste. – Bufo pulando para cima, tentando pegar a maldita taça. – Eu vou chutar suas canelas perfeitas. – Aviso.

— Está me dando ordens ou me ameaçando? – Ergue uma sobrancelha desafiadoramente. Agora sei de onde aqueles dois pestinhas puxaram, e definitivamente não foi ao Tommy. – Não aceito ordens.

— Eu vou te machucar mulher, e farei isso com prazer se você continuar a beber isso, Kate não pode mamar com seu nível de álcool no inferno. – Ameaço olhando em seus olhos castanhos.

— O que está acontecendo aqui? – Tommy aparece ao nosso lado com ar divertido.

— Ela está bebendo. Eu juro por tudo que tem mais de sagrado, eu vou bater nela. – Rosno para ele que solta uma risada. Entre protesto ele toma a taça de Cait e toma um longo gole.

— Relaxe Princess, é apenas refrigerante de uva. – Bufa Tommy roubando um beijo da sua mulher.

— Argh. Você estava me testando sua Nevasca. – Estalo querendo afoga-la em seu próprio refrigerante. Cait pisca maldosamente para mim rodeando o pescoço do Tommy com seus braços finos.

— Eu aprendi com o melhor. – Ela ronrona para seu marido com admiração. Ele assente.

— Eu quero saber a história de vocês. – Sorrio curiosa para o amor entre eles.

— Eu vou buscar uma bebida. – Tommy bufa deixando um beijo suave em Cait antes de parti.

— Então? – Insisto cruzando os braços sobre o peito.

— Eu era uma nerd na escola. – Revira os olhos. – Os meninos me chateavam, e as meninas me ignoravam o tempo todo, eu me sentia estranha e sozinha. – Suspira com olhar de desdém. – Eu me apaixonei pelo o jogador famoso da escola, rico e mimado. Ele pegava todas as garotas bonitas da escola, e eu sabia no fundo do coração que ele não sentiria o mesmo por mim, que não haveria chance alguma entre nós, então ele começou a me perseguir, eu senti de imediato que era para alguma piada de mal gosto, algum jeito de me ferir. Começamos a brigar como loucos, porque ele alegava amor eterno por mim, enquanto eu procurava as câmeras escondidas e um jeito de fugir dele. – Bufa uma risada sarcástica. – Nós começamos a brigar como; cão e gato, aquilo estava me deixando com medo do que ele poderia fazer, antes que ele pudesse me fazer mal eu encontrei....

— Tommy... que veio e salvou você do cara mau? – Corto estalando os dedos acertando a questão. – Parece até livro clichê, amei querida.

— Encontrei um jeito de testa-lo. Eu disse que ele teria que dizer para todo mundo que éramos um casal, e que se ele fizesse algo para me ferir, meu pai cortaria as bolas dele e daria para seus cães da caça, quando ele voltasse da sua última missão de SEAL, exercito qualificado dos EUA. – Afirma sua questão. – Ele me levou a todos os jogos como sua namorada, ao baile de formatura, chutou alguns bundas dos babacas que falava de nós dois, ignorou todas as mulheres, fomos para a faculdade, e em nossa formatura eu lhe contei sobre minha gravidez dos gêmeos, casamos na praia em um dia de verão, nos mudamos para o Palácio, ele tornou-se meu guardião mais que perfeito. Estamos juntos a exatamente quinze anos. – Termina me deixando incrédula.

— É seguro voltar? – Questiona Tommy voltando para o lado da sua esposa com um sorriso de covinhas maliciosas.

— No início eu achei você o babaca perseguidor. – Suspiro olhando para ele. – Você ganhou alguns pontos quando casou com ela e chutou os babacas para longe.

— Está segura conosco, querida. – Disse ele com uma piscadela.

— Onde estão as crianças? – Pergunto para o casal que começou a se agarrar descaradamente na minha frente.

— Kate dormiu e está com a babá. Os gêmeos foram com Diggle, hoje é noite do pijama com JJ. – Responde Tommy afastando um pouco uma Cait assanhada.

— Quem é JJ? – Indago.

— John Junior. Filho do Diggle. – Responde Cait com sorriso doce.

— Eu não sabia. – Suspiro sabendo qual bunda vou chutar quando eu encontrar novamente.

— Ele chegou hoje com sua mãe Lyla, ela trabalha para o governo, e como ela precisou visitar o pai, Lyla levou JJ consigo, amanhã você conhecerá os dois. – Disse Tommy dando de ombros. – Lyla não compareceu à festa por estar com uma forte enxaqueca, mandou suas desculpas e parabéns pela a escolha do Prince.

Assinto com a cabeça, pela a descrição de Tommy, a mulher de John parece ser uma pessoa amável, não esperaria menos dela, já que o velho escudeiro do Palácio é um homem incrível.

— Então a noite é nossa, sem crianças e convidados chatos, vamos para nosso lugar. – Cait solta um gritinho quase me deixando surda e me arrastando consigo para o final do corredor com um Tommy sorridente em nossos calcanhares.

— O nosso lugar seria...? – Procuro uma resposta entre sua empolgação.

— Oh, baby eu estava a sua procura. – Minha pergunta é respondida quando passamos pela a porta dos fundos que dá para enorme piscina e um mini bar. Oliver vem até mim com passos largos.

Lambo os lábios com a imagem dos céus diante dos meus olhos, ele é um homem que faria qualquer mulher cair de joelhos. Ele agora está apenas com a camisa de botões branca, dobradas até os cotovelos, mostrando as tatuagens do Reino. Alguns botões abertos mostrando uma pele cremosa, eu daria um dos meus dedos apenas para passar a língua naquele pedaço de pele, seus olhos azuis faíscam em direção a mim, o que ocasiona chamas por todo o meu corpo. Suspiro encantada enquanto sou levada por seus braços fortes.

— Você está quente. – Gemo baixinho em seu peito. – Eu estou pensando em aliviar meu voto de castidade até o casamento por uma noite quente com você agora. – Admito fechando os olhos e inalando seu cheiro.

— Eu não usarei você como Mackenna me acusou, sou um homem de palavra. – Sussurra em meu ouvido. – Eu jamais machucaria você.

— Beije-me. – Ordeno querendo esquecer todas as mulheres que o beijou, que tocou cada pedaço de seu corpo. Eu não quero levar meus pensamentos até lá. Isso machucaria meu coração, eu não sou nenhuma santa, tive minha cota de homens desastrosos, mas isso é um passado que jamais quero ficar pensando, Oliver é meu presente e futuro é apenas nele que devo focar.

— Sempre mandona. – Sorri segurando meu rosto entre suas mãos com aperto suave.

Nossos lábios se encontram, seu gosto de champanhe com pitada de hortelã no final, faz com que eu fique mais quente, e partes do meu corpo em alerta, se eu fosse jogada nessa piscina agora, apostaria que ela ferveria. Nossas línguas se encontram e entram em um duelo de poder, me sinto bem.... Talvez cedo para dizer, mas realmente amada. Estou arriscando tudo por ele, não será fácil, mais posso correr esse risco.

— Tommy seu palhaço. – Quebramos os beijos com as risadas do casal perfeito ao longe.

Tommy tirou as roupas ficando apenas de cueca boxe, prendo a respiração ao ver o corpo do guardião em toda sua gloria. Ele é mais magro do que Oliver, mas com um corpo bonito e bem cuidado, ele possui uma tatuagem diferente em seu bíceps direito, no coração os nomes dos três filhos com o de Cait no topo, entrelaçados como o símbolo do infinito, em suas costelas ele possui uma frase, em outra língua; talvez latim. Ele vira de costas para nós e vejo o mesmo dragão que Oliver possui olhando para mim.

— O dragão representa o símbolo de força do nosso reino. – Explica Oliver olhando para mesma imagem que eu. – Diggle também tem, assim como meu pai. A frase nas costelas ele fez quando ainda estava na faculdade, é algum tipo de citação da bíblia. O selo no peito ele fez assim que se casou, ficou completo depois que Kate nasceu, Cait não pode ter mais filhos. – Suspira.

Por um momento eu fico triste por minha mais nova amiga, ela é uma mulher incrível e uma ótima mãe, mesmo que ela não desejasse ter mais filhos, a ideia de seu corpo não poder gerar mais uma vida é triste.

— E a tatuagem no bíceps foi feita quando a mãe dele morreu, é uma rosa se desfazendo em pássaros, quando viva ela era uma rosa, depois que ela se foi, os pássaros representam sua ida para o céu. – Disse baixo.

— Ele não possui o símbolo real que você tem no pulso. – Observo os pulsos do Tommy sem nenhuma tatuagem.

— Está no calcanhar direito. – Oliver revira os olhos. – Ele queria uma tatuagem lá e fez com o símbolo, papai queria chuta-lo por isso, pois nos encontros de Elite quando precisamos mostrar o selo, ao invés dele ergue o pulso ele baixa a meia e mostra o calcanhar. Idiota.

Após Tommy tirar as meias vejo o mesmo símbolo lá. Sufoco minha própria risada. Do outro lado da piscina Tommy diz algo para Cait que a irrita, antes que ele possa ser atingido por um soco no peito, Tommy pula dentro da piscina espirrando agua em todos nós.

— Seu idiota, eu não queria molhar meu vestido. – Grunhi Cait com irritação. Seu vestido todo molhado.

— Querida, eu prefiro você sem ele. – Tommy solta uma risada jogando mais agua sobre ela.

— Vocês não podem transformar isso aqui em uma praia de nudismo. – Eu grito para ambos sentindo meu rosto corar. Oliver beija meu pescoço alheio ao casal safado.

— Princess junte-se ao clube. – Tommy bufa jogando agua em nós. Rosno para ele que levanta as mãos em rendição.

— Pensando bem eu vou entrar. – Cait se entrega a diversão.

Ela retira o vestido ficando com um conjunto de calcinha e sutiã, que no mínimo esteve no último catálogo da Victoria Secrets. Seu corpo magro, ganha um brilho perfeito devido a luz que cai sobre ela, no mesmo calcanhar que o Tommy ela também tem o símbolo real, com o mesmo amor ela compartilha a tatuagem que Tommy tem de seus filhos no peito, porem a sua está posta no quadril esquerdo. Ela vira-se para colocar seu vestido sobre uma cadeira próxima, me dando visão de suas costas, onde no ombro direito ela tem uma citação bíblica como a das costelas de Tommy.

— Ele não é o único que teve perdas. – Oliver sussurra. – Cada um de nós temos marcas do passado.

Assinto com a cabeça sabendo que ele tem total razão, eu queria me abrir com ele, contar meus medos e segredos como Billy, mas tenho medo que ele vá me olhar com indiferença. Eu espero ser aquilo que ele procura, porque depois que você ama, é para sempre.

— Mulher estou com inveja de você. – Resmungo para Cait que sorri e se joga na agua, ela nada até Tommy enrolando seus braços no pescoço de seu marido, e suas pernas na cintura do mesmo, como dois adolescentes com tesão eles se afastam para área mais escura da piscina, entre risadinhas. Me viro nos braços de Oliver, querendo um pouco mais do que ele pode me dá essa noite.

— Estou com fome de você hoje. – Gemo dando-lhe beijos molhados. – Faça alguma coisa antes que eu possa ser presa por assedio contra você.

— Seu desejo é uma ordem querida. – Ele me erguer em seus braços. Solto meus cabelos e meus saltos. Nossas bocas se encontram e ele nos leva para outra área afastada da piscina deixando o casal a sós. A final todo mundo tem seu lado erótico e aventureiro, não é? Sinto uma parede fria atrás de mim, enquanto Oliver me pressiona contra ela, suas mãos avidas vão pôr todo meu corpo, deixando meu coração acelerado, meu desejo por ele só aumentando, sua boca sai da minha e desce pelo o meu pescoço, mordiscando cada pedaço de pele, meus gemidos são baixos apenas para ele, e minha gata selvagem quer saia, para buscar algo nele que jamais encontraria em outro homem. – Seu cheiro me deixa louco. – Geme voltando a me beijar com ardência. – Seu gosto doce faz com que eu deseje prova-la a noite toda, Princess.

— Faça... faça isso. – Peço desesperadamente a procura de alivio para meu corpo. – Agora apenas me leva onde jamais levou alguém.

— Por você... – Ofega olhando em meus olhos. – Eu faria qualquer coisa.

Aprisionando-o com meus braços e pernas em um aperto firme, eu o olho nos olhos com paixão, sinto nossa conexão expandir e nos levar a outra dimensão e é nesse momento que eu me vejo perdidamente apaixonada por ele, sem volta. Uma lagrima solitária escorre por meu rosto, porque eu o jamais deixarei fugir de mim.