Vergebung escrita por Indy Kaulitz


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

os primeiros são meio explicativos, não tem muito dialogo, mais do 3 em diante os dialogos estarão mais frequentes.



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Bill: TOM SOLTA ELE! PARA COM ISSO!

Uma pequena multidão já se formava no pátio da escola em volta de Tom que batia com toda força no rosto de um garoto que estava inconsciente no chão, uma enorme poça de sangue se formava no chão e manchava de vermelho o cabelo louro do rapaz. Bill tentava segurar o irmão mais era inútil, a diferença de força física entre os irmãos era bem grande, além disso, Tom estava totalmente fora de controle, parecia não ouvir os gritos do irmão.

Dois seguranças abriram especo entre os curiosos e conseguiram segurar tom pelos braços ainda que ele se debatesse. A diretora da escola e, como todos os outros, ficou estática olhando para a figura de Mike estendida no chão. O rosto do rapaz estava quase totalmente encoberto pelo sangue que parecia sair de muitos cortes.

Diretora: Alguém chame uma ambulância. E levem o senhor Kaulitz para o meu escritório.

Depois de duas horas Bill estava sentado na cantina vazia da escola esperando pela mãe que conversava com a diretora e a mão de Mike, além de um oficial de justiça. Na entrada estava o policial encarregado de vigiar ele e o irmão. Tom, que passou por um longo interrogatório estava sentado em frente ao irmão olhando para as próprias mãos.  A camiseta ainda estava suja de sangue, assim como suas mãos, por todo o tempo evitava encarar o irmão mais sua expressão não era de vergonha e sim constrangimento, afinal, era a primeira vez que os gêmeos ficaram a sós em dois anos inteiros.

 

Tom: Estou encrencado não é?

Bill: É, você extrapolou dessa vez.

Tom: Eu sei.

A porta se abriu se Simone entrou acompanhada do oficial.

Oficial: Você vai ter que vir comigo Tom.

Simone estava tensa e com os olhos vermelhos.

Tom: Como assim?

Oficial: A família do garoto prestou queixa contra você, vai ter que vir comigo pra delegacia.

Bill: Ele está sendo preso?

Oficial: Está. A senhora Jones prestou queixa por agressão mais pode ficar mais grave devido ao estado do garoto.

Tom se levantou e encarou o irmão, a expressão era indecifrável, como se tentasse dizer alguma coisa com os olhos, Bill apenas assentiu em concordância. Tom saiu acompanhado do oficial de justiça e do policial deixando Bill e a mão em um silencio incômodo. Simone se sentou ao lado do filho com uma expressão abatida, como se estivesse prestes a chorar.

Simone: Você sabe por que ele fez isso?

Bill: Ele não disse?

Simone: Não, ele... ele só disse que teve um motivo, que foi provocado.

Bill: Deve ser verdade então.

Simone: Você não viu, não estava lá?

Bill: Não.

Na semana seguinte a família Jones adicionou uma queixa por tentativa de assassinato já que Mike estava em como com traumatismo craniano. Tom estava preso em uma sela especial já que ainda era menor de idade, o julgamento seria em alguns meses. A pedido da mãe Bill foi ver o irmão, ainda que a contra gosto, não que não se preocupasse com Tom mais eles não eram amigos há bastante tempo então não seria muito agradável.

Quando entrou na sala para visitas Tom parecia levemente abatido.

Tom: Por quê você veio?

Bill: Mamãe me pediu pra vir.

Bill tentava parecer frio como era de costume se portar com o irmão mais era difícil quando Tom tinha um olhar de agradável surpresa e não de desconforto como imaginava que seria.

Bill: Como você está?

Tom: Bem, pelo menos tão bem quanto uma pessoa presa pode estar.

Tom olhou pro irmão como se tentasse ler seus pensamentos, essa era uma das coisas que mais incomodava Bill, parecia que era sempre um livro aberto para o irmão.

Tom: Por que você veio?

Bill: Já disse, mamãe me pediu pra vir.

Tom: Você não teria vindo se não quisesse.

Bill pensou por alguns segundos e olhou em volta, era um lugar frio com a impressão de sujeira.

Bill:Eu conversei com Georg, ele me disse que esteve aqui.

Tom: E?

Bill: Ele disse que você bateu no Mike por minha causa.

Tom olhou pras próprias mãos enquanto pensava.

Bill: É verdade?

Tom: Ele disse umas coisas que me irritaram.

Bill: Tipo o quê?

Tom olhou nos olhos do irmão pela primeira vez desde que entrou na sala, a curiosidade que era tão conhecida estava estampada nos olhos do Bill mais o ar de seriedade que ele trazia no rosto não combinava com ele.

Tom: Disse que dormiu com você. Disse que você era muito bom de cama, que gemia o nome dele a noite toda e que você se divertiam muito juntos.

Bill: E você bateu nele por isso? Você sabe que eu...

Tom: Eu sei que você é gay! O problema não é esse. Nós estávamos brigando Bill, a pessoa que eu mais odeio no mundo disse que dormiu com meu irmão, e eu nem pude dizer que era mentira por que eu não sei nada sobre a sua vida.

Bill olhou pro irmão, cada vez mais transparecendo aquela seriedade calma tão incomoda para Tom.

Bill: Você está me perguntando Tom? Está me perguntando se eu já dormi com ele?

Tom estava serio e encarava o irmão com um ar levemente irritado.

Tom: Estou!

Bill: Você ainda não me conhece não é?!

Tom: O que?

Bill: É mentira, eu nunca dormi com Mike e não foi por falta de convite, mais isso só piora as coisas.

Tom: Piora?

Bill: É, por que você quase matou ele por nada, ou você vai dizer ao juiz que estava tentando defender a minha honra?!

Tom: Eu não vou dizer nada.

Bill: Foi o que eu pensei.

Tom: Como ele está?

Bill: O Mike? Está em coma, você bateu nele com muita força mesmo.

Tom: Ele pode morrer?

Bill: Bom, tecnicamente não mais ninguém sabe quando ele vai acordar.

Tom respirou fundo tentando colocar as idéias em ordem, não teve a intenção de causar tanto mal em Mike mais simplesmente perdeu a cabeça quando ele começou a falar de seu irmão. Olhou pra Bill que aparentemente tinha encontrado alguma coisa muito interessante nas próprias unhas.

Tom: Bill?!

Viu o gêmeo erguer a cabeça e afastar a franja com um movimento de cabeça, se ele tivesse a mínima noção de como ficava bonito fazendo aquilo faria muito mais vezes.

Tom: Vai me dizer por que veio até aqui ou eu vou ter que adivinhar?

Bill: Eu preciso de um grande motivo pra visitar meu irmão? Hoje é dia de visitas e...

Tom: A mamãe não conseguiu te obrigar a me abraçar no nosso aniversário, nós não temos uma conversa com mais de uma frase a dois anos, quer mesmo que eu acredito que está aqui a pedido dela?

Bill: Pois bem, ainda que não acredite e você não mereça eu estava preocupado com você, por que apesar de tudo você é meu irmão e está preso, e além disso o seu melhor amigos disse que você está aqui por minha causa. Eu acho que certas diferenças podem ser deixadas de lado em situações como essa.

Tom: Certas diferenças? Nós não temos diferenças, o que nós temos é um abismo enorme que você pôs entre nós e eu nem sei...

Bill: Eu pus? VOCÊ PÔS. Você e seu egoísmo e sua incapacidade de pensar com a cabeça de cima.

Tom: Mai do que você está...?

Guarda: O horário de visitas acabou!

O policiou entrou e aguardou com a porta aberta em um convite claro pra Bill se retirar.

Tom: Não quero que venha nesse lugar outra vez.

Bill: Não se preocupe.

Bill se levantou e saiu sem se despedir ou olhar pra traz, Tom ficou encarando a mesa com a cabeça fervilhando em pensamentos. “Por que tudo parecia mais complicado quando o assunto era Bill?”


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Notas finais do capítulo

quem gostou levanta a mão!!!!