50 Tons de Mentiras escrita por Carolina Muniz


Capítulo 30
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

♥ obrigada pelos comentários



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"Eu não quero seu amigo porque eu sempre vou querer mais, deixe o fim ser o fim."

 Stop Asking Me To Come Back

A primeira coisa que Ana sempre odiou em hospitais era o cheiro. Desinfetante puro, química de limpeza, era como se alguém estivesse morrendo. Talvez pelo fato de Ana ter estado a beira da morte todas as vezes que entrou em um, ou alguém realmente estar morrendo.

Ela deixou se jogar numa das cadeiras da sala de emergência, encarando a janela para nao ter de olhar para ninguém, permanecendo ao lado de Grace que chorava de uma forma que fazia a morena ter o coração mais do que apertado. Ou fosse apenas seu coração que estivesse apertado por si só. Ela não havia parado para pensar, sequer se concentrava em seus pensamentos, a tensão no ar já era o suficiente para fazê-la desligar de tudo em si.

Christian estava na mesa de uma cirurgia.

Era isso.

Ele nunca havia sequer quebrado algum osso, nunca esteve em uma maca de hospital, só via médicos por rotinas em uma clínica. Nunca houve nada errado. 

Mas agora ele estava nunca mesa de cirurgia. 

Um acidente de carro que não parava de passar na tela da TV do Hospital Geral de Seattle, o audi R8 completamente detonado depois de colidir com um caminhão em alta velocidade. 

— Eu vou comprar um café, alguém aceita? - Elliot se pronunciou, levantando-se.

Algumas cabeças confirmaram. Ana continuou encarando a janela.

Ela tinha total consciência do mundo ao seu lado, mas de alguma forma, era como se ela não estivesse fazendo parte dele naquele momento, como um expectador ao longe.

Ela queria explodir, mas só ficou parada, em silêncio.

— Dr. Grace - alguém falou, e foi o aval para fazer todos se virarem.

Era o Dr. Hanrri, amigo de trabalho de Grace, segundo a enfermeira de cabelo curto, ele quem estava operando Christian. Ana o conhecia, ele era um de seus médicos.

— Hanrri, finalmente. Como está o meu filho? - Grace questionou chorosa.

Só então Ana percebeu como Elena estava agarrada a Grace, segurava sua mão e tinha um dos braços ao redor de seus ombros, como se dividisse a dor que ela sentia.

Ana suspirou e se concentrou em prestar atenção no médico.

— O impacto, felizmente, não atingiu nenhum orgão vital de Christian.

— Graças a Deus - Grace sussurrou, Carrick ao seu lado.

— Duas costelas quebradas e uma perfuração no lado direito intercostal, ainda assim nao atingiu uma arteria e nada hemorragia. Podemos chamar de sorte ou milagre, ele está estável e se recuperando muito bem.

O coração de Ana deu um baque de 360°, como se respirasse fundo para então voltar a bater normalmente.

— Obrigada - Grace agradeceu e Mia soluçou novamente. - Eu posso vê-lo?

— Eu quero vê-lo! - Mia falou junto.

— Um de cada vez por alguns minutos, já passamos do horário de visitas - Dr. Hanrri murmurou, dando uma piscadinha para Grace, que lho sorriu pequeno antes de virar para abraçar Elena.

Ana se levantou, dando uma passo em direção a portas, pensando em respirar um pouco de ar puro, ou só ficar sozinha com seus pensamentos, mas pareceu outra coisa para os demais.

— Você vai primeiro? - Mia questionou.

Ana se virou.

— O quê? - murmurou.

— Ver o Christian - Grace respondeu. - Você quer ir primeiro, querida? Sem problema algum. Eu sei como ficaram amigos nas últimas semanas.

Ana mordeu o lábio inferior, e segurou a barra da blusa, numa mania nervosa que tinha.

— A gente espera, relaxa - Mia sorriu sincera e voltou a se sentar na cadeira junto a Ethan.

— Vamos, é por aqui - a enfermeira de cabelo curto falou, indicando o corredor.

Ana mirou os outros, todos em expectativas, na boa vontade de deixá-la ir primeiro depois de  horas e horas esperando uma notícia sequer. Ela não podia dizer não... ela nem queria dizer não.

— Claro, vamos - ela respondeu, seguindo a moça.

Era frio, como sempre era, os corredores de um hospital. Ela parou numa porta e a enfermeira a abriu, mostrando a cama hospitalar diretamente.

A segunda coisa que Ana sempre odiou em hospitais era a possibilidade de algum dia ter de ir a um por causa de uma pessoa que ama.

Ela não amava Christian. Era forte demais dizer isso mesmo que ela tenha acabado de enlouquecer nas ultimas horas. Mas havia algum sentimento ali, você nao pira por alguém que odeia.

Putz, ela nem mesmo odiava ele de verdade!

— Vou te dar mais privacidade, qualquer coisa é só chamar - disse a enfermeira, antes de fechar a porta atrás de Ana.

A morena engoliu em seco e se aproximou.

Não era tão ruim quanto ela imaginou.

Talvez o tubo de respiração fosse um pouco assustador, mas somente o que se via era um arranhao no lado superior direito da testa, havia também um curativo grande no braço direito e alguns arranhões vivos, o lugar da cirurgia estava tampado, e mesmo de perto, tudo estava perfeito nele.

O bipe do coração era calmo e cadenciado, ele estava bem.

Seu mundo desabou um pouco, mas ela se segurou, sentindo o baque pesado que era horas de um coração apertado voltando a bater normalmente. Soltou o ar pela boca, engolindo em seco em seguida, sentindo os olhos arderem com as lágrimas.

Ela apenas se sentou na cadeira ao lado da cama, bem ali, segurando sua mão um pouco fria, mirando seu peito subir e descer... era como se o mundo todo tivesse ficado em silêncio.

— É tão estranho como as coisas acontece rápido - ela sussurrou, sabendo bem como ele não escutaria e era a única forma dela desabafar. - Eu te odiava e agora to aqui, quase onze da noite num hospital em vez de estar na minha cama vendo série - revirou os olhos. - Sua mãe nos chamou de amigos hoje, tem noção? Nós somos amigos? Eu nem sei responder isso, e é estranha qualquer resposta que eu pense em dizer, talvez quando você acordar possamos resolver isso. Só sei que eu... me apeguei a você, de uma forma que eu jamais imaginei que poderia acontecer, ainda mais depois de tudo, ainda mais com você. Mas agora eu passo os dias sentindo sua falta, eu fiquei brava por não ter me contado sobre Carla, vou sentir muita falta de você, sei que nossa amizade não vai acabar e a tendência é só crescer, mas senti saudade de ficar olhando esses seus olhos perfeitos - ela bufou na ultima palavra - enquanto disserta sobre como estava certo em não me contar - ela limpou uma lágrima que escorreu por sua bochecha. -Você de repente se tornou uma pessoa que eu... meio que gosto um pouquinho. Eu te odiei por tanto tempo, sentia tanta raiva que nunca sequer me permiti pensar que você poderia se arrepender, que pudesse mudar - ela suspirou, fungando um seguida, limpando as lágrimas com a mão livre. - Acho que eu nunca te conheci de verdade, nunca fomos amigos para eu poder te conhecer. Eu tinha uma visão tão errada de você, e eu cresci com isso. Mas aí eu cheguei aqui e você parece... parece um cara dos livros que eu leio. Não estava preparada para isso, sabe? Você me desmontou e agora está querendo montar de volta - ela riu sem humor. - Eu sei o que você está fazendo, Christian, eu finjo que não, mas eu sei. E está funcionando. Você faz meu coração acelerar, já me deixou até com ciúmes por motivos super bobos, você... você mexe comigo - ela bufou com a própria constatação, sem ao menos perceber, com a mão livre acariciando seu cabelo. - É muito mais complexo que eu imaginava, mais intenso do que eu pensava. Eu sei que não é meu costume dizer isso, mas eu não odeio a situação, nem odeio você. Talvez eu nunca te diga isso enquanto você puder me escutar, mas eu não odeio. Não o tempo todo pelo menos. Tipo agora, bem nesse momento... - ela se aproximou totalmente, deixando os lábios bem perto de sua testa, tirando o cabelo do caminho - eu quase amo você - declarou depois de deixar um beijo singelo.

 

Uma batida na porta foi sua deixa para se levantar, sabia que precisava dar lugar a outra pessoa, outro familiar que... amava Christian.

Limpou o rosto e usou a manga do casaco para disfarçar o rosto vermelho, saindo do quarto logo em seguida.

Não foi difícil dizer que Ana nao dormiu aquela noite, e as 6h ela ja estava de pé. Não sabia necessariamente para o que, mas ela estava com uma calça jeans, tenis e moletom. O cabelo havia sido penteado finalmente e ela até havia passado um blush nas bochechas para disfarçar a palidez que lhe atingia a cada vez mais.

Estava piorando, a cada dia, a cada minuto a mais era como um sopro difícil que saía de seus pulmões.

Mas não havia nada sobre transplantes em seus planos, só mais reposição de leucócitos e cada vez mais plaquetas. Logo seu corpo pararia de produzir o pouco que produzia, pararia de aceitar algo que não foi feito por si e pararia. O seu tempo estava correndo, e ela parecia tão bem que chegava a ser mórbido.

O acidente de Christian meio que havia mudado o rumo das coisas, tudo parecia girar ao redor dele de repente. Mas aí Ana acordou num dia ruim e até Elena segurou seu cabelo enquanto a garota forçava o pouco que comera na noite anterior para fora de seu estômago.

Mas de qualquer forma, Ana saiu, ela fora com Mia até o HGS com a desculpa de que só iria acompanhar Mia na visita a Christian, tentando disfarçar a ansiedade estranha que tomava seu corpo.

— Está um dia tão bonito, como se o universo entendesse que hoje é véspera de ano novo. Sabia que o Dr. Hanrri disse que devido as exames de Christian ontem a noite, ele pode ir par casa hoje? Absoluto repouso, mas vai poder estar com a gente na virada do ano...

Ana continuou balançando a cabeça e concordando com tudo que Mia dizia, nao tendo muito o que dizer, mas prestando atenção em cada frase.

Diferente da última vez que o vira, há três dias, Christian estava de pé quando Ana entrou com Mia no quarto 309 do terceiro andar.

— Nem parece foi amassado num carro há alguns dias - foi a primeira coisa que Ana disse ao vê-lo sendo avaliado por Grace e o Dr. Hanrri.

Christian virou o rosto para encará-la e lhe deu uma piscadinha.

Eles não haviam se visto, mas Ana meio que havia trocado mensagens com ele. 

Trocado mensagens com Christian Grey. Até chegou a mandar suas figurinhas do whatsapp. Onde eles iriam parar?

— Ana! - Grace a repreendeu com carinho.

A morena levantou as mãos em rendição.

— Foi mal, eu esqueci que agora ele é o queridinho - ela resmungou mal humorada. - Não esqueça que eu estou morrendo, logo ele vai ficar bem.

Fora uma poiada de humor muuuito negro, a qual Christian teve de segurar uma risada, Mia cruzou os braços bufando e Grace balançou a cabeça em descrença enquanto sussurrava algo como "que Deus nao esteja te escutando".

De qualquer forma, Ana se aproximou mais, cumprimentando o Dr. Hanrri, que pareceu de uma hora para a outra ter paralisado como o Chaves, e seguiu sentando-se na cadeira.

Ela queria parecer despreocupada, mas a verdade é que estava extremamente cansada apenas por ter andando do estacionamento até o elevador, e então do elevador até o quarto.

— Tudo certo, Christian, eu volto logo. Grace pode me acompanhar? - Dr. Hanrri falou apressado, e sem esperar resposta, saiu do quarto.

Grace franziu o cenho, deu um beijo na cabeça de Christian e então saiu também sem dizer nada mais.

Mia continuava meio que agarrada a Christian, a cabeça deitada em seu ombro.

— Está tudo certo, né? Você tem que ir para casa hoje. Como o ano novo vai chegar sem você com a gente? - Mia falou.

Ana sorriu, mas desviou o olhar de Christian quando percebeu que ele a encarava.

Desviou o olhar para um local abaixo de seu queixo. 

O Grey continuava sem blusa, e Ana queria desviar o olhar para outro lugar agora.

— É claro que vou. Está tudo bem - ele a tranquilizou, mas Ana ainda sentia o olhar queimando sobre si.

— É o Ethan! - Mia falou/gritou de repente, pegando seu celular que tocava Halo de Beyonce a plenos alto falantes. - Eu já volto, não sai daqui.

— Não teria como nem se eu quisesse - ele falou para a garota, que riu escandaloso e então saiu do quarto.

Ana riu baixo pelo entusiasmo totalmente aparente de Mia só por Ethan ter ligado. O noivo viajou naquela manhã, iria passar o ano novo com os pais na Inglaterra. A princípio Mia também iria com ele, mas na noite anterior ela alegou que não conseguiria sair de perto de Christian tão cedo.

Ana não poderia julgar.

— Vai ficar uma cicatriz - disse a morena, encarando o abdomen do outro, o curativo bem ali.

— Não me diga - ele ironizou, pegando uma camisa, fazendo uma careta ao ter que se virar e sentir uma fisgada. - Você parece muito cansada, o que houve?

Como ele fazia aquele tipo de coisa?

— Nada - ela deu de ombros. - Bom, cicatrizes são sexys.

— Você está se sentindo bem? - ele ignorou sua frase.

— Foi você quem capotou com o carro não eu - ela desdenhou.

— É você quem precisa de um transplante, não eu - ele rebateu.

Ana mordeu o lábio inferior.

— Touche - ela sussurrou. - Eu estou bem. Alguns dias são só... mais difíceis do que os outros.

Christian levantou uma das sobrancelhas, mas deixou para lá.

— Eu tomei todos os remédios, nos horários certos até. Sou uma boa garota. Mas não posso fazer mais nada - ela declarou, aproximando-se quando percebeu que Christian nao conseguia colocar a camisa sem reclamar de dor. - Deixa que eu te ajudo.

Ele deixou que ela o ajudasse/literalmente colocasse a camisa em si.

— Você vai precisar de alguém para fazer isso para você durante alguns dias - sussurrou ela, deixando sua mão sobre a barra da camisa mesmo depois de ela já estar perfeitamente colocada no corpo de Christian. - Eu não estou fazendo nada ultimamente. Posso ajudar a colocar... e tirar.

— Você é uma fofa - Christian foi sarcástico, mas não a afastou, mesmo que ela já estivesse invadido por completo seu espaço.

— Eu sou um amor - Ana murmurou, ficando na ponta dos pés, na altura exata de seus lábios com os dele.

— Não... - ele sussurrou, quando quase se tocaram.

Ana levantou uma das sobrancelhas, parada no mesmo segundo. Christian também não se mexer, mesmo que estivessem tao perto, que a tensão no ar fosse quase insuportável e que o cheiro dela invadisse seu sistema de forma quase obsessiva.

Puta merda, como ele queria beijá-la! Mas era difícil, com Ana tudo era difícil.

— Você não quer me beijar? - ela questionou, sem expressão.

— Eu quero beijar você... eu só não quero continuar com issso... uma hora você me odeia, e aí você me beija e acha que talvez nao me odeie tanto.

Ela deu um passo para trás e desviou o olhar. Ainda estavam insuportavelmente perto para o seu bom cérebro raciocinar.

— Não vamos nos beijar se você não tem intensão de ir além - ele murmurou, tocou sua cintura com a ponta dos dedos e então a puxou para mais perto, colando os corpos e fazendo os corações martelarem um contra o outro. - Eu nunca quis ir além com ninguém, até te ver de novo - sussurrou.

Ana engoliu em seco. Aquela proximidade toda estava fazendo-a quase delirar de ansiedade e medo.

Puro medo.

Não queria se deixar levar, não queria ter uma vida como aquela, não queria ter decisões para tomar.

Mas ela querer ou não parecia não importar para o seu coração que agia como uma hélice de helicóptero àquela altura.

— Está me deixando meio sem graça e também com o coração batendo rápido - ela respondeu.

Ele riu baixo.

Antes que Ana pudesse responder algo mais, alguém bateu a porta, o que fez os dois se afastarem enquanto Christian dizia para quem que fosse que entrasse.

Era Grace e Dr. Hanrri. E logo atrás o Daniel Hasting e Vanessa Castro. Seus médicos.

Ou Christian estava muito mal, ou Grace e Hanrri estavam bastante atentos a aparência de Ana.

Mas daquela vez ela havia feito tudo certo, havia tomado os remédios, comido em todos os horários de refeição, feito o  mínimo de esforço para não se cansar. E até evitou ao máximo sair por causa do frio, aparentemente ele era um pegador de pessoas com imunidade baixa.

Como ela mesma dizia: fora uma boa garota.

Não havia nada mais a ser feito da parte dela.

— Ana, filho, nós... nós descobrimos uma coisa - Grace começou, os outros pareciam paralisados demais para tal. - Eu não sei como não descobrimos antes, nós ao menos tentamos.

— Sequer pensamos nisso - Daniel comentou.

Momentos tensos fazem o coração de Ana apertar, suas mãos suarem e seu corpo inteiro se arrepiar. Era uma característica sua, da mesma forma que sua personalidade era sua, que seu corpo era seu, que suas manias eram suas... Mesmo que ela recebesse injeções em seu corpo de leucócitos e plaquetas de outras pessoas, ela nao deixava de ser ela. Ela não deixava se ser ela mesma só porque outra pessoa salvava sua vida.

— Com toda a situação eu nao havia percebido, até hoje, quando você chegou. Uma piadinha de mal gosto me fez lembrar de algo que eu não tiro a cabeça desde que te conheci - Hanrri falou dessa vez. - Ana... - ele se aproximou totalmente, pegando uma das mãos de Ana e virando sua palma para cima. 

A cor quase azulada do frio que seu corpo estava, a pele um pouco pegajosa, mas lá estavam, as pequenas manchinhas roxas. Malditas. 

— Christian tem o mesmo cromossomo 6 que você, a histocompatibilidade foi de 100% impressionantemente...

— Isso quer dizer que Christian é compatível com você - Grace continuou, mal se contendo.

— Espera, espera - Ana se alterou, fazendo-os se calarem. - Vocês que o Christian me doe parte da medula dele? - ela questionou. - Você - ela apontou para Daniel - me disse que a possibilidade de o meu DNA ser substituído pelo dono da medula da pessoa que for transplantada em mim é tipo 80%. Por isso na maioria das vezes o mais é ser algum familiar de primeiro grau, sem nenhum risco. Você falou sobre filhos e DNA parecido, como o melhor seria eu ao menos saber quem seria o doador.

Daniel balançou a cabeça, mas fora Vanessa quem falou

— Isso é verdade, Ana, mas não é como se você fosse ter um filho com Christian algum dia, não é?

 


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Notas finais do capítulo

É estranho? É estranho! Mas eu já fiz uma fanfic em que um bebe se formando é transplantado para a barriga de uma virgem e voces curtiram, então engulam essa e me deixem felizes curtindo essa tbm!!! amo o ces, nem demorei, vim rapidinho ♥ ♥ voces nao sabem a felicidade que eu fico quando consigo escrever rapido para vcs



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