Elos Rompidos escrita por Amber Dotto


Capítulo 4
Capítulo 4 - Um novo amor?


Notas iniciais do capítulo

◇Olá amores da minha vida, como vocês estão?
◇Espero que gostem do novo capítulo e por favor, não me matem quando eu atrasar uns dias... Eu estudo, e faço alguns outros projetos acadêmicos... Minha vida anda super corrida e tento dar o meu melhor para todos inclusive para vocês. Não gosto de escrever qualquer coisa.
◇Enfim, curtam cada pedacinho!

◇Beijos, Amber ♥



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Dia seguinte

            Dona Rosário mal dormiu durante a noite, afinal os problemas de suas filhas também eram seus. Rubi já era uma mulher, mas as vezes agia feito criança mimada, e isso a deixava muito angustiada.

            Pela manhã, a matriarca dos Peres preparou um belo café, para que sua filha pudesse se sentir acolhida. Quando estava prestes a ir para o quarto acorda-la, Rubi adentrou pela sala, e parecia estar pronta para sair.

             — Rubi, eu preparei o café da manhã. Não é como o que você está acostumada a comer em sua casa, mas está tudo bem fresquinho... não vai querer comer conosco? Sua irmã só está terminando de arrumar a Fernandinha, e já está vindo. — Indagou Rosário.

            — Eu estou sem fome. — Respondeu. — Além disso, tenho que ir ao hotel resolver alguns assuntos.

            — Posso ir com você tia? — Questionou Fernanda chegando na sala logo em seguida.

            — Outro dia meu amor. Hoje a tia Rubi tem que resolver alguns assuntos de adulto.

            — Pretende acertar as coisas com o Heitor? — Questionou Cristina.

            — É claro que não, eu vou para o hotel a serviço. Ainda sou a esposa dele, e por lei, tenho direito a metade de tudo.

            — Filha... — Protestou Rosário sendo impedida rapidamente por Rubi.

            — Você não achou mesmo que eu fosse permitir que aquela mulherzinha continuasse trabalhando no meu hotel, não é? — Respondeu Rubi arqueando uma de suas sobrancelhas.

            — Que mulherzinha Rubi? — Perguntou Cristina sem saber o que havia acontecido.

            — Pede a mamãe para te contar o que o meu querido marido aprontou. — Respondeu a bela.

            — Você está com ciúmes do tio Heitor? — Perguntou Fernandinha.

            — Você é muito curiosa. — Falou Rubi se aproximando da garota e a enchendo de cócegas, antes de sentir uma leve tontura.

            — O que foi Rubi? O que você tem? — Questionou Rosário.

            — Não é nada demais. Eu tenho tido muitos problemas ultimamente, e tudo isso tem me feito muito mal. — Respondeu antes de ouvir alguém bater na porta.

            — Eu atendo. — Falou Cristina levantando de sua cadeira prontamente e dando de cara com Toledo ao abrir a porta.

            — Inhaí. — Falou o estilista animado. — Como você está fofinha? — Completou ao adentrar a casa, mesmo sem ser convidado.

            — Oi Toledo, que bom que você chegou. Não precisa nem precisa sentar porque já estamos de saída. — Disse Rubi.

            — Filha, amanhã nós vamos para o litoral, comemorar o aniversário da Fernandinha. Porque você não vem conosco?

            — Vamos ver mamãe, não posso prometer nada. — Respondeu.

            — Por favor tia Rubi, eu ia ficar muito feliz se você fosse. — Implorou Fernanda.

— Tudo bem, eu vou. Mas só porque você pediu e eu não resisto a você.  — Respondeu a bela à garota. — Até mais. — Completou dando um beijo em sua mãe e deixando a casa em seguida.

Mansão dos de La Fuente

            O jantar com Maribel na semana anterior fez com que Alessandro avaliasse tudo o que a jovem representou para ele nos últimos anos. Ele lembrou de cada um dos momentos onde ela o apoiou, embora alguns episódios com o problema com o Dr. Belmiro, a doença de sua mãe, e a morte de Sônia e seu filho, fossem marcantes.

            Maribel... muito além de um rosto bonito; sua aura era pura, e transpirava bondade. Boa filha, boa profissional... porque não tentar? Será que todo esse carinho que ele também sentia por ela não era amor?

            — Alessandro?! — Exclamou Maribel confusa descendo as escadas de sua casa. — O que faz aqui tão cedo, aconteceu alguma coisa?

            — Aconteceu. — Falou Alessandro.

            — O que foi? Está me deixando assustada. — Respondeu a jovem.

            — Eu pensei muito sobre o que conversamos naquele jantar e sobre o que você representa em minha vida, e percebi que não sou indiferente aos seus sentimentos. Eu gostaria de tentar te fazer feliz, e seria o homem mais feliz do mundo se você me aceitasse como seu namorado. — Disse Alessandro vendo-a ficar muda por alguns segundos. — Fala alguma coisa por favor. — Pediu ele sorrindo.

            — Você não está brincando comigo, está? — Questionou Maribel.

            — Porque eu estaria brincando? Você é uma pessoa maravilhosa, em todos os sentidos. E eu estaria louco se te perdesse Maribel. — Respondeu Alessandro antes de ela lhe abraçar.

            — Eu aceito sim ser a sua namorada. E prometo que você não vai se arrepender.

            — Tenho certeza que não. — Falou Alessandro beijando-a em seguida.

Crowne Plaza Hotel

            Após sair da casa de sua mãe, Rubi e Toledo foram até o hotel. A bela estava farta de Helena, e queria afasta-la de seu caminho de uma vez por todas. Lúcio era o único que poderia ajuda-la, embora não gostasse de dever favores ao magnata.

            Ela caminhou majestosamente pelos corredores, chamando a atenção de todos os homens que cruzavam seu caminho, até finalmente entrar na sala de seu sócio.

— Olá Rubi. A que devo sua adorável visita? — Questionou Lúcio surpreso.

            — Eu vim exigir que você demita a maldita da Helena.

            — De novo esse assunto? — Indagou sentando ajeitando o terno e sentando em sua cadeira em seguida.

            — Esse hotel também é meu. E se eu estou tendo problema com um dos empregados, nada mais justo que ele seja demitido.

            — A Helena não é uma empregadinha qualquer do hotel Rubi. Não posso ceder aos seus caprichos.

            — Você vai demiti-la, ou eu mesma terei que encontrar uma forma de fazer isso?

            — Qual é o problema da vez com a Helena?

            — Eu peguei ela com o meu marido. E acabei pedindo o divórcio, mas não posso deixar que essa sem vergonha saia vitoriosa.

            — O Heitor te traiu? — Questionou Lúcio em um tom debochado. — E você está se sentindo magoada... Rubi, você não combina com o papel de esposa ofendida.

            — Eu escolho o papel que eu faço, e não você. E isso não vem ao caso! A questão é que eu não quero essa mulher no meu hotel.

            — O hotel do Heitor você quis dizer.

            — Eu ainda sou a senhora Ferreira, e tudo que é dele também é meu. — Respondeu sorrindo.

            — Verei o que posso fazer por você. — Respondeu se aproximando de Rubi e puxando um dos cachos da bela para si. — Mas sabe que isso não será de graça. Não sabe?

            — O quer de mim? — Indagou Rubi. Lucio não teve tempo de responder pois ambos foram surpreendidos por Heitor que acabara de entrar na sala sem se anunciar.

            — O que faz aqui? — Questionou Heitor a sua esposa.

            — O que você faz aqui. — Rebateu Lucio ao rapaz. — Que eu saiba você e a Rubi estão separados porque ela pegou você com outra, não é mesmo? — Continuou dando um sorriso sarcástico no final.

            — Minha vida pessoal não é da sua conta. — Respondeu Heitor. — Vamos para a minha sala Rubi. — Ordenou segurando-a pelo braço.

            — Eu não vou em lugar nenhum com você. — Gritou a jovem.

            — Você já ouviu. Se não tem nada importante para me dizer, já pode se retirar da minha sala. Ou serei obrigado a fazer com que você saia daqui.  — Informou o Conde.

            — Qual o seu interesse em minha esposa?

            — Acha que estou interessado em sua esposa?

            — Vamos parar com esses joguinhos. Seja homem e admita seu interesse na Rubi.

            — E se eu estivesse interessado? O que você faria?

            — Eu vou acabar com você! — Gritou antes de lhe desferir um soco.

            — Heitor, para com isso! — Exclamou Rubi. — Você está louco.

            — Vai se arrepender disso moleque. — Disse Lúcio ao limpar o pequeno corte que Heitor havia causado no canto de sua boca.

            — Vamos logo embora daqui. — Ordenou Rubi empurrando o marido para fora da sala de Lúcio.

            Rubi conduziu Heitor até seu escritório, mas foi bem discreta com a situação, por não querer chamar a atenção de seus funcionários. Ao entrarem na sala, a jovem começou a reclamar com o marido da situação.

            — Você está louco? Viu o que fez? Agrediu ao Lúcio, um Conde... Sabe o que ele pode fazer pra te arruinar?

            — Eu não me importo! Me descontrolei quando o vi bem perto de você. Não quero que as coisas terminem como...

            — O Lúcio não é como Tiago. — Respondeu Rubi alterada. — E se eu estava lá conversando com ele, foi para exigir que ele demita aquela maldita. Não quero aquela mulher no meu hotel.

            — Rubi, eu não acredito que você fez isso.

            — Eu é que não acredito que você ainda está defendendo a sua amante.

            — Ela não é minha amante e eu não estou defendendo ela meu amor, mas você, assim como eu sabe que precisamos da Helena no hotel.

            — Não, não precisamos! Existem outras pessoas tão capacitadas quanto ela. E além disso, eu não estou pedindo a sua opinião sobre o assunto. Ela será demitida.

            — O Lúcio está de acordo?

            — Sim, está. — Respondeu Rubi pegando sua bolsa que estava sobre uma das poltronas da sala. — Estou indo. Vê se não se mete em nenhum outro problema.

            — Para onde você vai?

            — Vou com o Toledo para a boutique e depois para casa da minha mãe.

            — Meu amor, você não tem que ir para a casa da sua mãe. Você tem a sua casa, a nossa casa. Você sabe que eu te amo e que tudo aquilo foi um grande mal-entendido.

            — Vai negar que estava beijando a Helena quando eu cheguei?

            — Não eu não vou negar, mas coisas não aconteceram da forma que você está pesando.

            — Jura Heitor? — Questionou ironicamente arqueando uma de suas sobrancelhas. — Me diz então como foi que tudo aconteceu.

            — A Helena se declarou para mim. E me surpreendeu com um beijo, eu tentei empurra-la, mas acabei ficando encurralado entre ela e a poltrona, e acabei me desequilibrando. E então você chegou.

            — Então ela teve a coragem de se declarar para você? Quanta pretensão da parte dela.

            — Não importa. Porque eu já deixei bem claro que quem eu amo é você.

            — Não parece Heitor. Você nem tentou impedir que eu fosse embora.

            — Você é a pessoa que eu mais amo nesse mundo. Não seja boba. — Falou Heitor abraçando-a pela cintura. — Me desculpa Rubi, se de alguma forma eu acabei te magoando. Não vai embora, fica comigo.

            — Eu estou cansada de tudo isso Heitor. Desse lugar, dessas pessoas... eu não sei se posso continuar lidando com essa situação. Eu preciso de um tempo, longe daqui para colocar a minha vida em ordem.

            — Nós podemos fazer isso juntos se você quiser. Podemos ir para os Estados Unidos, para França, Espanha... Ou outro lugar que você quiser.

            — Você não entendeu muito bem... eu preciso de um tempo sozinha. — Respondeu se afastando do esposo. — Eu vou com a minha família para o Vale do Bravo, e quando eu voltar, nos conversamos.

            — Está fazendo isso porque o Alessandro decidiu tentar algo com a Maribel?

            — Estou fazendo isso por mim, e não pelos outros. Agora eu tenho que ir. Se cuida Heitor.

            Toledo que esperava Rubi na recepção foi correndo em sua direção avisar que Jorge Flores, o vidente, havia acabado de chegar na boutique.

            Rubi, havia pedido para que ele a encontrasse, pois queria saber se essa seria sua grande chance de estar ao lado de seu grande amor.

            Ao chegarem na boutique, os três foram para uma sala reservada, e rapidamente, a jovem o bombardeou de perguntas.

            — Que bom que você veio Jorge. Eu tenho tido muitos problemas ultimamente, e espero que dessa vez, você me diga algo bom.

            — Eu só falo o que vejo e não digo o que você quer ouvir. Mas não sei se faz muita diferença, porque você é teimosa e nunca me escuta... eu disse que a morte lhe rodeava.

            — Foi um acidente. Eu não tive culpa! — Reclamou Rubi lembrando de Sônia.

            — É isso aí, ela não teve culpa. — Disse Toledo defendendo a bela. — A enfermeira foi testemunha e contou que o vidro da passarela quebrou sozinho.

            — Foi um acidente que poderia ter sido evitado se você não tivesse ido até lá.

            — Tudo bem Jorge. Já aconteceu e eu não posso mais mudar o passado.

            — Entretanto, você pode mudar o seu futuro. E eu vejo coisa boa. — Falou o vidente animado.

            — Finalmente algo bom! O que é?! — Exclamou Rubi ansiosa. — Fala logo.

            — Eu vejo um novo amor. Um amor puro, sincero... um amor de alma. Algo que você jamais sentiu até agora.

            — Um novo amor?! — Questionou o estilista levantando de sua cadeira e encarando Rubi com cara de surpresa.

            — Quer dizer que eu vou esquecer ao Alessandro? Tem certeza? Por quem eu vou me apaixonar? Ele é bonito? Tem dinheiro?

            — São muitas perguntas de uma vez. Mas você não precisa se angustiar, porque terá notícias ainda hoje deste novo amor. — Respondeu Jorge.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?



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