My Dear Original escrita por LittleWolf


Capítulo 40
Capítulo 40




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Ariel '

—Você esta cansada?- ele perguntou.

Depois da longa viagem, nós finalmente chegamos. A mansão de Elih era linda, não tanto quanto ele falando francês. Tinha algo no sotaque dele revivia minhas fantasias mais obscuras.

—Não, definitivamente não - observei a decoração do quarto, e então encarei a grande cama no centro -...ainda não caiu a ficha que eu estou aqui com você.

—Esse é um dos meus lugares favoritos em todo o mundo- ele deixou as malas de lado- me pareceu certo estarmos aqui.

—Quanto a isso, tem algo que preciso esclarecer- disse, ele assentiu e me olhou atento- geralmente costumo bancar a iludida, entendendo as coisas erradas. Então preciso ouvir de você que as coisas entre nós estão bem, que você está aqui pelo mesmo motivo que eu. Porque eu quase matei você e até agora você não disse nada a respeito.

—Fiquei irritado, mas não pelo motivo que você pensa- ele afrouxou sua gravata- eu deveria ter percebido, deveria ter estado mais presente e tomado o controle da situação. Mas quando se trata de você parece que eu não tenho controle de nada, não consigo ser racional.

Estava dividida entre prestar atenção em suas palavras, ou no fato dele estar tirando o palitó. Elijah parecia tão...a vontade.

—Você cometeu um erro, assim como eu cometi vários -ele se aproximou - eu não consigo ficar bravo com você por tentar me matar, a única coisa que me lembro daquele dia e do quando fiquei aterrorizado por quase ter te perdido para sempre. Então sim, as coisas estão bem, aquilo já é passado. Nós estamos aqui porque eu te amo, porque eu quero recomeçar ao seu lado.

Ele deu um passo, acabando com a distancia entre nós.

Porque eu quero você— ele sorriu.

Talvez eu esteja alucinando, mas aquele sorriso tinha algo de muito malicioso. Meu corpo se aqueceu de imediato.

—Você me quer?- repeti - só pra ter certeza mesmo, caso eu esteja alucinando. É que todo esse tempo fantasiando e...

—Eu quero você, Ariel - ele murmurou no meu ouvido, suas mãos estavam firmes na minha cintura- eu desejo você tanto que...não acho que possa me conter mais.

Não se contenha meu amor - murmurei.

O beijo começou lento, era apenas nós dois desfrutando o momento. Elih se afastou apenas o suficiente pra me olhar nos olhos. Numa pergunta silenciosa, se era aquilo que eu queria. E em resposta o beijei dessa vez com mais urgência. Havia sonhado com esse momento há muito tempo, não queria desperdiçar nem mais um segundo.

Me pegando de surpresa, Elih me ergueu, e com um lindo sorriso me levou para cama.

Ele pairou sobre mim, o calor de seu corpo se misturando com o meu. Ele atacou meus lábios, hora ou outra mordendo meu lábio inferior. Gemi baixinho assim que senti sua mão acariciar minha coxa, subindo cada vez mais a barra da minha saia.

Com as mãos meio tremulas me esforcei pra desfazer os botões de sua camisa. Então com o caminho livre deixei minhas mãos passearem por sua pele, assim como ele fazia comigo, sem pudor algum.

Estremeci quando senti as mãos de Elih subindo minha blusa, apenas as pontas dos dedos tocando minha pele.

Não consegui sentir vergonha, apenas estiquei os braços pra cima, o ajudando a se livrar daquela peça inconveniente de roupa.

E agora que de fato nossas peles estavam se tocando, me sentia em chamas. Enterrei minhas mãos nos seus cabelos assim que senti seus lábios descendo pelo vale entre os meus seios.

Eu estava uma completa bagunça, impulsionando meu corpo pra cima, em busca de mais contato, gruinhindo toda vez que sentia a excitação de Elih era pressionada contra a minha coxa.

Ele me deu um beijo casto antes de se ajoelhar, e suavemente se livrar do restante das roupas que cobriam meu corpo.

Seu olhar passou pelo meu corpo, seus olhos escuros de desejo. Mordi o lábio, a espera do seu próximo movimento. Ele se afastou, ficando nos pés da cama.

Me apoiei nos cotovelos, assistindo Elijah desafivelar o cinto, e então se desfazer das suas ultimas peças de roupa.

Elijah nu era uma das visões mais lindas que já vi, nem de longe chegava perto do que eu havia imaginado.

E tão rápido como ele se afastou, logo seu corpo estava de volta ao meu. Abri as pernas, deixando ele se acomodar ali, vibrando pelas sensações que todo aquele contando me causava.

Elijah me preencheu lentamente, me beijando para me desviar do desconforto que eu sentia.

E aquela lentidão inicial me deixou impaciente, apertei suas costas, o aranhando.

—Elih...- murmurei, praticamente implorei.

Não foi preciso pedir duas vezes. Ele estocou com força, cada vez mais rápido. De fato, ele não estava mais se contendo.

O quarto estava preenchido por gemidos, o som dos nossos corpos se chocando.

E o desconforto foi substituído pelo prazer, e mesmo que houvesse um pouquinho de incomodo, não consegui me concentrar nele, afinal, só de ter Elih assim, me tomando daquela forma possessiva, já me causava um prazer imenso.

Os gemidos roucos de Elih estavam me levando a loucura. Entrelacei minhas pernas no seu quadril, deixando que ele fosse cada vez mais fundo dentro de mim.

Havia um toque selvagem no modo como Elijah se movia, a expressão no seu rosto revelava todas suas emoções.

Senti meu baixo ventre se contrair, aquela sensação gostosa se aproximando. Ele entrelaçou suas mãos na minha, estocando mais rápido, seus movimentos erráticos.

Arqueei as costas, sentindo meu corpo todo contrair. Elih uniu nossos lábios, também se entregando ao seu ápice. Gemi contra sua boca, tomada pela aquela sensação maravilhosa. Gravei na minha mente a expressão de Elijah tomado pela luxuria..

—Eu amo você- ele sussurrou ofegante.

—Eu amo você - murmurei em resposta.

...

Ombros largos, pele marcada. Elijah dormia com o rosto debruçado contra o travesseiro, deixando apenas parte do seu rosto visível. Sua face serena naquela luz do amanhecer, o deixava ainda mais perfeito.

—Você está me olhando dormir- ele murmurou.

—Só estou apreciando essa visão maravilhosa- sussurrei.

Ele abriu os olhos, me fitando intensamente, então deu um meio sorriso. Toquei seu rosto, e então seu cabelo, o bagunçando ainda mais.

—Eu não me sinto assim há muito tempo - ele confidenciou.

—Assim como?

—Feliz.

E eu também me sentia assim, feliz, completa, amada. 

Sorri, e ataquei seus lábios, incapaz de me conter. Ele retribuiu na mesma intensidade, estreitando os braços na minha cintura.

Se dependesse de mim, passaríamos todos os nossos dias na França na cama.


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