After All This Time escrita por Pietrah


Capítulo 3
Meeting someone


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, juro que o Jacob já vai chegar! Aguentem aí que precisa de um climinho! hahaha



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/722490/chapter/3

Vi o sol nascer e a movimentação na cidade se iniciar. Alguns pescadores iam já cedo com suas redes e sabia que o dia estava começando. Me levantei e procurei pela escola da Reserva. Era um prédio avermelhado, combinando com o restante do cenário que a cidade proporcionava. E sabia que em uma hora, teria meu primeiro dia de aula. Tive tempo de ir ao apartamento, pegar a mochila, comer algo com toda a tranquilidade. E fui até lá. Logo ao entrar, me deparei com um aglomerado de adolescentes que entravam apressados, alguns olhando para os horários de aula. Parei em frente a um mural e facilmente localizei a sala de biologia, 301. Subi até lá e cheguei com os demais alunos, sentando-me perto da janela. 

Foi uma aula ótima, exceto pelo fato de trabalhar genética. Falava sobre genes recessivos e dominantes, e sobre como Aa era dominante apesar de ser um recessivo nele e tudo o mais. É irônico. Minha biologia era diferente. Tive todo o tempo de evolução humana incrivelmente rápido devido ao meu número de cromossomos, e agora, com oito anos e aparência de dezessete, a parte vampira se tornou mais forte e minha imortalidade foi definida. Mas então a parte difícil da aula começou. Todos pararam de fazer formas cruzadas para definir as porcentagens e, enquanto reviam o sistema ABO, o professor trouxe materiais de retirada de sangue.

Disse para montarmos grupos de quatro integrantes, e podia sentir o cheiro da quantidade de lobisomens naquela sala. Um estava no canto da sala, o outro no meio, próximo ao quadro. Acho que eles não me identificavam muito bem, visto que não tenho o cheiro específico vampiresco. Torci para que não percebessem.

—Ei, tá faltando uma pessoa no nosso grupo, quer vir? - Minha atenção foi chamada por uma garota baixinha, de cabelos encaracolados e pele bronzeada - como a de todos lá. E percebi, nos milésimos de segundo que se passavam, que eu claramente parecia deslocada. Minha pele branca não era tão mármore quanto a de minha família, mas, ainda assim, todos os que ali viviam tinham um bronze reconhecível. Sorri para a menina e assenti, sendo guiada até sua mesa. 

Outras duas garotas, uma de rabo de cavalo e a outra com um coque alto, acenaram para mim. A simpatia e calorosidade delas era contagiante.

—Eu sou Nessie. - Sorri de lado, iniciando pelas apresentações. Não gostaria de ser reconhecida como Renesmee naquele momento, meu apelido era mais acessível. A baixinha era Miley, a de rabo de cavalo era Camille, e a de coque era Sasha. Rapidamente conversávamos empolgadas. 

—Duas pessoas do grupo deverão, com minha supervisão, furar o próprio dedo. Vamos deixar o sangue em três gotas em uma plaqueta, e, por cima, pingaremos o soro. Assim, veremos as aglutinações e descobriremos o tipo sanguíneo de cada uma. - Explicava o professor. Eu, rapidamente, disse ter pavor de agulhas. E esperava me controlar com isso. Nunca tinha me deparado com uma situação assim. 

Sasha e Camille pingaram o sangue, assim como duas pessoas de cada grupo de toda a sala. O cheiro era forte e intenso, e minha garganta ardia irritantemente. Tossi algumas vezes no decorrer da aula, mas não foi insuportável.

Durante o intervalo, sentei no refeitório com as mesmas meninas. Foi um interrogatório. Elas perguntavam de que cidade eu vim, sobre a minha família e tudo mais o que era possível. Para elas, vim de Los Angeles e meus pais ficaram lá a trabalho, mas vêm me visitar. 

O resto se seguiu normal e, ao sair da escola, me despedi delas. Quando fechei o zíper da mochila, o colar que havia encontrado na praia na manhã daquele mesmo dia caiu do bolso pequeno. Quando me abaixei para pegá-lo, percebi uma figura diante de mim. Me levantei e a analisei. Era uma mulher. Tinha os cabelos lisos e olhos brilhantes, e me encarava também.

—Onde encontrou isso? — Me perguntou, sinalizando para o colar. Acho que encontrei a dona dele. 

Falei sobre tê-lo achado enterrado na areia, e ela me contou que era uma foto de sua mãe, de extrema importância. Devolvi o item a ela e ela me convidou para um café. Seu nome era Rachel. Rachel Black.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

CÊS SABEM QUEM É RACHEL BLACK? POIS ENTÃO
ELA MESMA



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "After All This Time" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.