Imortal escrita por andyzinhe


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

HÉROU GARERA
tudo bom?
essa é minha primeira fic, então sei lá, me perdoem qualquer coisa, não sou muito bom nisso ainda hsauhsauhs
espero que curtam ♥



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Você já se sentiu tão sozinho ao ponto de questionar sua própria existência?

Esta era uma pergunta que martelava na mente confusa de Marceline. As vezes ser imortal é legal, ver vários acontecimentos históricos bem em frente aos seus olhos e anos depois, vê-los novamente nos livros é realmente incrível. Mas por outro lado, crescer junto de alguém, juntar costumes, criar laços, apaixonar-se e ver a pessoa morrer, é doloroso de mais. Ela já perdeu a conta de quantos amores, quantos amigos, quantos “irmãos” teve ao longo de seus 1018 anos. Seu coração já não era mais o mesmo, agora, duro como pedra, ela desistiu de tentar novamente.

Apesar de não tentar mais, ela ainda gostava de frequentar à escola. Ela adorava ver as mudanças entre as gerações. Adorava observar o modo que os adolescentes abriam os olhos a cada vez mais de geração em geração. Todos os anos, Marcy fazia o ensino médio, e cada vez que acabava um, ia para outra escola, com nome e origem falsos diferentes. Presenciou o começo das escolas, viu pessoas super inteligentes se formarem e anos depois ganharem fama e serem conhecidos por todo o mundo, presenciou duas guerras mundiais, inúmeras crises em diferentes países, entre outros incontáveis fatos. Sem contar as tantas línguas que aprendeu durante um milênio. No ano de 2009, se estabeleceu nos EUA logo dominando o inglês americano. Começou a estudar em Minnesota, lugar escolhido pelo clima agradável a um vampiro. Decidiu usar seu nome real desta vez, faziam anos que nao o usava. Mais um ano letivo começava, e todas aquelas formalidades que as escolas pediam em relação aos pais era a parte mais chata para ela, afinal, seu pai era um vampiro que não se importava com nada além de quantos litros de sangue conseguiria beber em um dia sem que o notassem, sua mãe já estava morta há um milênio, então declarar ser emancipada todo ano era uma chatisse.

Ela já sabia de todas as matérias da escola de cor e salteado, nada nos estudos em si a interessava. Ela gostava mesmo era de observar as pessoas, mas sem se aproximar ao ponto de conversar com alguma. O máximo que mantinha contato humano era quando precisava fazer dupla com alguém em alguma aula, e era bem engraçado; pois sempre se mantivera afastada de todos, e quando a aproximação era forçada, as reações das pessoas eram muito boas.

“Jake, não fique sozinho. Aproveite que Finn faltou e faça novas amizades” O professor dizia com um sorriso no rosto apontando para a cadeira ao lado de Marceline.

“Tudo bem…”  um garoto loiro, bonito e muito simpático sentou-se, sem muito protestar “E aí mana, prazer, eu sou o Jake. E como é teu nome mesmo?” o garoto estendeu a mão na intenção de cumprimentá-la, mas foi ignorado.

“Marceline.” ela se limitou a dizer apenas isso. Não estava nem um pouco afim de socializar. E o loiro conseguiu sentir isso, não pronunciou mais uma sequer palavra até a aula começar. Era estranho para ele, nunca fora ignorado por alguém, por ser muito popular e bonito, as pessoas clamavam por sua atenção. Se sentiu como se estivesse sendo “colocado em seu lugar”.

O professor começou a explicar o experimento químico que iriam fazer dando a teoria. Ela já sabia do que se tratava, já sabia o resultado e já sabia como faria o relatório da experiência, então não ligou de dormir durante a explicação.

“Ei, ele tá olhando feio pra você… não é melhor se manter acordada? Confesso que tudo que ele falou até agora, pra mim pareceu grego…” Jake a cutucou, com um olhar de quem pede ajuda

“Não me importo. Quando ele der a autorização, pode deixar que eu faço pra você” e voltou a dormir tranquilamente. Diferente do loiro, que estava morrendo de medo de perder nota por Finn não estar aqui para ajudá-lo. Seu irmão era o inteligente que entendia as matérias, já ele era o alto forte que o protegia, não era muito bom nos estudos, na verdade era péssimo. Todas as notas que conseguia tirar era pela ajuda de Finn.

“Tô ferrado…” ele sussurrou, mas a garota conseguiu ouvir e deu um sorriso travesso

“Bom, agora é com vocês. Todos os instrumentos necessários estão em suas mesas.” O professor deu a palavra final e sentou-se em sua mesa, pronto para iniciar a chamada.

“Então, vamos começar” Ela se espreguiçou e pegou todos os materiais rapidamente, fez tudo em um tempo impressionante, e enquanto os elementos reagiam entre si, explicou com uma linguagem mais simples a Jake para que ele pudesse entender. A surpresa no rosto do rapaz era notável, ele não imaginava que ela seria uma pessoa tão inteligente. “Entendeu?” ela sorriu por último, soltando um ar de riso

“E-eu acho que sim” ele ainda estava pasmo “Obrigada” mal terminou de falar e viu a garota puxar uma folha de caderno e começar a fazer o relatório. Olhou em volta e viu que todos os outros alunos ainda observavam cada elemento, sem saber muito bem como realizar o experimento. Não conseguiu conter o ato de ficar boquiaberto. “Como fez isso?”

“Isso o quê?” ela não o olhou, apenas continuou escrevendo “Qual seu nome completo? Pra colocar no relatório”

“Jake Kan. O experimento, todos ainda nem sabem direito o que fazer!” ele se exaltou um pouco e recebeu um olhar desaprovador de Marceline.

“Ermh… Eu estava ouvindo enquanto estava de cabeça baixa. Presto mais atenção assim.” e não trocaram mais palavras. Ela terminou de escrever e pediu para que levasse até o professor.

“Eu ainda não pedi para que fizessem um relatório.” O professor pegou o papel com certa rudeza, mas logo arqueou as sobrancelhas com aquela descrição impecável do que havia passado e não pode fazer nada mais além de dar um A+ como nota. Ele olhou para Marceline com uma expressão confusa, mas deixou de lado e guardou o relatório em sua pasta.

“Ele achou incrível e deu nota máxima. Parabéns Marcy!” Jake ousou um pouco ao chamá-la daquele modo, achou que conseguiria criar alguma intimidade, mas falhou novamente. A garota apenas deu de ombros e voltou a abaixar a cabeça. Passou a apenas prestar atenção nas conversas que rolavam entre os alunos; nada muito interessante, a maioria eram coisas fúteis. O sinal da próxima aula bateu, e enquanto saía da sala, pôde ouvir a voz do professor pedindo para que os outros alunos fizessem um relatório e não conseguiu segurar um sorriso de canto em seu rosto.


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Notas finais do capítulo

coloquei só o prólogo por enquanto pra ver se essa fic ganha uma feedback bom... obg por ler, até a próxima o/



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