W a s t e d escrita por Senhorita Foxface


Capítulo 2
Capítulo 1: Mais de um ponto de vista de uma mesma festa


Notas iniciais do capítulo

oi gente!!
demorei aí bastante tempo, desculpaaa. eu tinha grande parte do capitulo pronto, mas aí vieram as provas (e eu ainda tava terminando 2016, então... osso) e eu fiquei sem tempo )):
não vou mentir pra vocês, não sou a pessoa mais rápida do mundo em escrever capitulo rsrs mas me esforço, juro. e tb não faço capitulo pequeno, não consigo, não dá.
enfim, taí o primeiro capitulo oficial de w a s t e d
espero que gostem!!



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*

The Dark of the Matinée

Com a ponta do dedo indicador, Alexia contornou a moldura do porta-retratos em cima da mesinha do abajur. Tentava se acostumar com o ambiente esbranquiçado; o tênue nevoeiro causado pela fumaça dos vários cigarros acesos. Cada vez mais se distanciava da “conversa” que estava tendo com o menino à sua frente, sua mente embaralhando sua voz com as vozes da música que ecoava pela sala. O tal garoto sorriu de leve quando ela, entediada, tornou a olhar em sua direção.

Colin Singleton até que era bonitinho... Foi o que Alexia pensou assim que pousou os olhos em cima dele. Também pensou: “ele deve ser gay” e, inclusive, apostou todas as suas fichas nisso. O jeito gingado de andar, a forma como segurava a garrafa de cerveja e o corte de cabelo com a nuca raspada e os cachos loiro-escuro caindo sobre a testa contribuíram para toda essa construção de uma atmosfera não-hétero. No entanto, ela quase podia ver a atração que ele sentia por ela – como se tivesse cor e formato, exalando de seu corpo em direção a ela – estava estampada em cada encarada e em cada inclinada de rosto. Se não estivesse escuro ela com certeza notaria o corado em suas bochechas e isso seria mais uma prova.

E apesar de tudo isso, ela não parava de pensar em maneiras de escapar dele. Sim, Colin era fofo e bonito, mas tagarelava demais e encarava um pouco demais sem perceber quando começava a se empolgar com algum assunto que surgia do nada. Além disso, Alexia já estava trocando olhares por cima do ombro com uma linda garota de black power roxo, saia longa e coturnos marrom.

— Acho que vou... — Alexia o interrompeu quando não mais escutava o que dizia, fazendo-o erguer as sobrancelhas com certo sobressalto. Ela hesitou por alguns segundos. Colin parecia um filhotinho de cachorro prestes a ser abandonado no meio da estrada. Quase podia ver as orelhinhas abaixarem de tristeza. — Acho que vou atrás de algo pra beber.

— Tem um barril de cerveja perto das escadas, com um cara meio louco só de gorro e samba-canção enchendo os copos — disse Colin, com os ombros tremendo enquanto ria e os olhos esverdeados espremidos. A outra esboçou um sorriso bem humorado.

Ingleses e sua fascinação por cerveja. Por todos os pubs de Bristol era possível observar pessoas indo e voltando de suas mesas com copos enormes cheios dessa bebida loura. Eles riam e tomavam metade de seus copos em uma golada só. E eles amavam isso.

— Eu tava pensando em algo diferente de cerveja, na verdade — respondeu ela. Tentava fingir que aquilo não era um fora, mas estava explícito em cada descida de decibéis em sua voz ao longo da frase.

Colin assentiu levemente e virou o conteúdo que restava na garrafa de uma só vez. Alexia observou seu pomo de adão bastante saliente subir e descer, subir e descer e, então, ele finalmente baixar o rosto e respondê-la. Colin Singleton era um garoto esperto e seu meio sorriso mostrava que sabia muito bem o que estava acontecendo.

— Tudo bem, já levei foras piores. Sem ressentimentos — retrucou, ainda sorrindo. A garota continuou com uma expressão sem graça, mas a vontade de sair de uma vez dali se intensificava a cada segundo. — Mas, sabe, se você se arrepender... – continuou em tom sugestivo. – Sou uma pessoa fácil.

— Isso eu já percebi — debochou, lançando-lhe um último meio sorriso e um olhar significativo uma última vez por cima de seu ombro para a garota do black power.  Alex esperava que ela entendesse o recado e a seguisse. Felizmente ela captou a mensagem tão rápido quanto Colin conseguia ler nas entrelinhas.

Assim que Alexia saiu e desbloqueou sua visão, Colin pôde enxergar Dave bem a sua frente, com os pés fincados no mesmo lugar há mais de meia hora e um copo vermelho de plástico que estava segurando desde o início da festa na mão direita – praticamente um poste, se levar em conta seu expressivo um metro e oitenta de altura. Provavelmente era o cara mais desanimado na festa e estava disposto a fazer de tudo para arrastar qualquer um para a sua zona-mal-humorada-de-conforto. No entanto, seus superpoderes não atingiam a Colin Singleton – e só Deus, ou quem quer que fosse o todo poderoso dessa dimensão, sabia o quanto isso o irritava.

— Sabia que não ia dar certo — Dave disse assim que Colin chegou mais perto.

Singleton respirou fundo e se preparou para ignorar tudo o que ele estava prestes a dizer. Só precisava aguentar mais um pouco até Clair chegar e neutralizar a aura negativa de Dave.

— Ouvi dizer que aquela garota foi expulsa do colégio anterior — Colin sorriu com confusão ao ouvir aquilo. Dave não era exatamente do tipo de pessoa que fofocava.

— Sério?

— Provavelmente porque quebrou o nariz de um otário que deu em cima dela e de um jeito que ela não gostou — continuou. A expressão era a mais neutra possível, mas o tom era extremamente cruel. — Você teve sorte.

Colin suspirou. Pensou que precisava de mais uma cerveja.

— Acho que encontrei meu primeiro erro do ano.

***

Evan reergueu a cabeça, inspirando com força pelo nariz. O pó fez arder suas cavidades nasais e com as costas da mão esfregou brevemente a ponta do nariz – um movimento que já se tornava constante e automático.

— Posso?

Ele virou o rosto em direção à ruiva ao seu lado. Seus olhos estagnaram em sua sobrancelha direita, onde a garota havia furado dois piercings recentemente, um quase colado no outro. A pele estava vermelha e inchada – isso porque ingerir álcool estava na lista de coisas que não é aconselhável fazer quando se tem um piercing que ainda está cicatrizando. Evan tentou ignorar a aflição que sentia ao encarar os pequenos bastões de aço e, forçando um meio sorriso, estendeu o pequeno canudo plástico que havia usado segundos antes.

Assim que cedeu espaço na bancada a garota se inclinou e preparou tudo: despejou um pouco do pó branco do saquinho transparente, menor que a palma de sua mão, sobre o mármore. Evan a observou enquanto ela tentava arrumar tudo em pequenas fileiras com ajuda do canudo. Suas costas magras demais, à mostra por conta do decote do vestido listrado que usava, eram mais uma coisa que o incomodava nela. Adicione o piercing, as marcas de chupão tão fortes que chegaram a um nível de roxo totalmente novo e o fato de que não conseguia recordar seu nome de jeito nenhum e já temos uma lista significativamente grande. Sabia que a garota era de sua classe no ano anterior – com um pouco de dificuldade ela havia conseguido passar enquanto ele teria que repetir o ano; lembrava-se de matar aula pra fumar no famoso “beco do fumo” do internato e ela estar lá. Entretanto, era como se seu nome estivesse em algum canto muito escondido de sua memória, um lugar que ele não conseguia alcançar.

Evan estava prestes a cutuca-la para, estupidamente, perguntar o seu nome, quando o ruído desconfortante da porta batendo o interrompeu. Por meio segundo pôde-se escutar a música que tocava alta na sala de estar, então ela voltou a ser apenas um som abafado e um monte de palavras ininteligíveis. A garota que adentrou a cozinha parecia meio perdida. Mas, apesar dos olhos ansiosos, contornados com uma linha grossa de delineador, mantinha uma expressão neutra. Os cabelos, cortados na altura do queixo, eram tingidos de azul – turquesa? Celeste? Como bom pintor Evan era bom com cores, mas aquilo parecia uma grande bagunça.

— Desculpa — ela soltou enquanto tentava desgrudar os olhos da pia cheia de copos de plástico vermelhos e latas de cerveja. – Tô só procurando alguma coisa pra beber.

Evan deu de ombros.

Mi casa es su casa — respondeu, forçando o sorriso mais uma vez. Procurava o estojo de cigarros nos bolsos, com um pensamento insistente de que era muito mais agradável quando estava chapado. Era ansioso e inconsequente demais para esperar a cocaína fazer efeito.

— Então você é... — hesitou por um momento, forçando sua memória. —          Evan Colton — deduziu, erguendo levemente as sobrancelhas ao finalizar. A forma como havia pronunciado seu nome fez Evan se sentir até um pouco importante.

— E você é... Nova — concluiu ele enquanto passava a mão pelos cabelos castanhos, numa tentativa de arrumar os fios sem corte. — Você é nova, né?

Ela sorriu de canto sem muito entusiasmo, como se não estivesse muito contente nessa situação.

— Sou sim — respondeu. — Deve ter sido por isso que os caras que me convidaram pra festa ficaram se gabando sobre você ser um otário que tem a casa invadida todo ano.

Evan riu de jeito debochado, quase incrédulo.

— Eles disseram isso mesmo? — perguntou, elevando a voz. — Eles realmente fazem isso todo ano. E se eles fazem é porque eu deixo. Otários — acrescentou a última parte com irritação repentina, provocando um ataque de risos na garota nova.

— Às vezes somos mais felizes vivendo uma mentira — ela brincou com um sorrisinho, tentando dissipar o clima pesado que tentava se instaurar. Evan sorriu de volta, mostrando que havia funcionado.

— Qual o seu nome mesmo? — perguntou. Àquela altura da vida, já achava que a garota provavelmente havia se apresentado e ele que não conseguia se lembrar de mais nada.

Possivelmente tinha queimado todos os miolos de tanto fumar maconha.

— Alexia — respondeu, já distraída pela garota de black power que finalmente havia a seguido até a cozinha. Ela passou por trás de Alexia, deslizando os dedos de leve pela sua cintura, seguindo até as escadas. — Ótima conversa, mas eu tenho que ir... – respondeu, espiando por cima do ombro.

— Claro que tem — Evan deu um sorriso cúmplice exagerado e Alexia respondeu com uma leve arqueada de sobrancelha, logo se apressando em subir em as escadas atrás daqueles cachos tingidos.

***

Available

Alexia se sentiu ridiculamente frustrada ao perceber que havia perdido aquela garota de vista; a garota com quem havia trocado olhares a festa toda. Não sabia para que lado do corredor ela tinha ido. Em um canto havia um grupo grande de garotos baforando em uma garrafa, então imaginou que não era por ali. Mas o outro lado do corredor já parecia interminável, repleto de portas brancas fechadas, garrafas de bebida, pontas de cigarro e um sapato perdido de seu par. Mesmo sabendo o quão perigoso aquilo poderia ser, pegou uma garrafa de vodca pela metade que estava encostada na parede e bebeu um longo gole. Não sabia exatamente o que fazer. Estava escuro e Alexia se sentia receosa em abrir alguma porta e encontrar um casal no meio do ato.

— Você não vale o esforço — uma voz grossa ecoou pelo corredor e interrompeu seus devaneios quando uma porta se abriu.

O tom não era nada agradável, mas cruel e cheio de escárnio. E mesmo que ele não tenha exatamente gritado, aquela parte do corredor era tão isolada que qualquer barulho parecia alto demais – quando Alexia se deu conta disso passou a escutar os gemidos do casal no quarto ao lado e toda cena pareceu ainda pior.

Um garoto alto e corpulento atravessou a porta enquanto ajeitava a jaqueta jeans. Uma voz mais aguda o seguiu porta a fora, mas sua dona permaneceu dentro do quarto.

— Vai ser foder! — esgoelou-se. O berro saiu falhado, como se ela tivesse engasgado no meio da frase.

O outro bufou com desdém, arrumando os dreads de volta no lugar. Mesmo depois de perceber a presença de uma telespectadora curiosa – e insatisfeita por não poder mudar de canal – não se sentiu incomodado. Encarou-a por alguns milésimos de segundo, observando sua expressão dura. Assim que ele passou, ela espiou dentro do quarto sem conseguir se segurar, apenas para receber de volta um olhar furioso cheio de lágrimas e uma portada na cara.

***

Depois de vinte minutos procurando persistentemente um baseado entre as inutilidades que guardava em seus bolsos, Evan finalmente desistiu e foi procurar no quarto dos tios. Uma vez ele achou um pouco escondido num frasco de pílulas pra dor de cabeça. Outra vez estava preso com fita adesiva embaixo da pia. Ele sabia que era só olhar no banheiro do quarto que provavelmente iria achar alguma coisa.

Depois de vinte minutos chorando numa intensidade quase violenta, Mary parou e tentou recuperar o ar. Porém, as lágrimas continuavam caindo, como uma fonte inesgotável, como um rio formando uma trilha entre a maquiagem que havia se obrigado a passar naquele dia.

Quando Evan abriu a porta do quarto, Mary quase gritou com a possibilidade de que fosse Joe, voltando para cumprir sua ameaça. Mas logo reconheceu a silhueta magra e curva — isso por causa da má postura dele – e se permitiu um momento de alívio.

Evan ligou a luz, tentando clarear a confusão em sua mente. Continuou sem entender muito bem o que acontecia, mantendo o cenho franzido. Sua mente não conseguia assimilar muito bem a imagem daquela garota se espremendo em um canto do quarto. Seria uma cena estranha de assistir. Resolveu que era melhor ir até o banheiro de uma vez. Não demorou tanto quanto esperava para encontrar o que queria. Dessa vez a maconha estava negligentemente jogada dentro de uma das gavetas, a primeira que ele abriu. Quando voltou para o quarto, sentiu um impulso de apenas sentar no chão e fazer companhia a garota de olhos inchados e vermelhos, de cabelos compridos e ondulados. Ela continuou o olhando com desconfiança.

— O que tá fazendo? — ela perguntou, sem rispidez, ou medo, ou qualquer emoção. Evan piscou e ergueu as sobrancelhas.

O que estou fazendo?

— Não sei — respondeu depois de segundos intermináveis de silêncio. — O que você tá fazendo? — a frase pareceu acertar Mary como um tijolo de concreto na cabeça. Evan subitamente despertou de seu frenesi, notando o impacto que a frase teve nela. Tentou de um jeito mais suave, gentil, até. — O que... O que aconteceu?

Evan estava um pouco assustado, embora suas feições não expressassem isso. Estava assustado porque era uma garota chorando e, embora fosse uma cena que tivesse visto um considerável número de vezes em sua vida, não se tornava menos angustiante com o passar do tempo.

Mary não ia lhe contar. Não ia contar que desistiu de transar com Joe Chadwick quando suas calças já estavam desabotoadas. Não ia dizer que ele pensou em força-la a fazer aquilo, mas então deixou a ideia de lado porque ela “não valia a pena”. A frase pareceu ecoar pelo quarto novamente. “Posso transar com qualquer outra. Você não vale o esforço”, as palavras transbordavam desprezo e ressentimento.  

Evan fechou as mãos em punho, forçando as unhas contra a palma, então relaxou e esticou os dedos. Não esperava por uma resposta, não sabia nem mesmo se queria uma. Apenas permaneceu ali por mais um tempo. Sua mente começava a viajar rápido demais, palavras, lembranças, suposições pipocavam em seus pensamentos. A visão da menina traumatizada enrolada em panos brancos – ela parecia aquelas mulheres quase nuas em quadros de um movimento artístico cujo nome ele não conseguia lembrar – parecia tremular.

Evan sacudiu a cabeça.

A garota se encolheu mais alguns milímetros.

Um estrondo veio do andar de baixo. E mais outro. Mary olhou para Evan procurando alguma reação, esperando que fosse fazer alguma coisa. Talvez soltar um palavrão, levantar e sair correndo pra ver o que estava acontecendo... Qualquer coisa. “Por favor, levante e saia correndo”, ela suplicou internamente. No entanto, ele não pareceu se incomodar nem minimamente. Na verdade, ele apenas se acomodou mais e começou a preparar um baseado. Os dedos tremiam freneticamente.

— Você não vai ver o que tá acontecendo lá embaixo? — perguntou Mary, timidamente. — Tipo, eles vão destruir a sua casa.

Evan a fitou com olhos alucinados.

— Não me importo — respondeu, arreganhando um sorriso duro. Soltou também uma risada curta que pareceu mais com uma tosse.

Evan Colton tinha como hobby favorito rir da cara dos tios ao verem o estado da casa depois de uma festa. Seu segundo hobby favorito era pintar.

— Você tá me assustando um pouco — admitiu de repente, porém mais baixo que um sussurro. Mantinha as sobrancelhas franzidas e o olhar desconfiado.

— O quê? — indagou, lambendo a seda para que o baseado não desenrolasse. Os lábios também tremiam ao juntar as pontas do papel, mas continuavam fazendo um trabalho impecável.

— Nada — não era para ele ter escutado mesmo.

Evan pegou o cigarro pronto e colocou dentro de seu estojo próprio para isso. Já começava a preparar outro quando finalmente captou a mensagem no olhar de Mary. Ele a encarou por um momento, claramente tentando domar o frenesi da droga.

— Você não me quer aqui, né? — adivinhou.

— Pra falar a verdade... Não — respondeu com sinceridade.

 — Tudo bem — disse, tentando enrolar o cigarro com pressa, deixando cair um pouco da erva sobre o carpete. Parou abruptamente, voltando seu olhar para ela novamente — Vai ficar bem?

Ele levantou em um salto.

— Não — respondeu, mais uma vez, com sinceridade. E hesitou alguns segundos antes de devolver a pergunta. — E você?

Ela esperava que ele respondesse da mesma forma – com um “não” ou algo do tipo. No entanto, ele abriu um sorriso enorme, falso bom humor puro:

— Claro que vou — disse e forçava ainda mais o sorriso cada vez que ele ameaçava se desmanchar. — Pelo visto vou assistir uma baita d’uma briga lá embaixo.

Assim que ele terminou a frase algo pareceu estilhaçar na sala de estar. Evan arqueou as sobrancelhas de forma exagerada.

— Acho melhor eu me apressar — concluiu.

Voltou a tornar o quarto escuro ao apagar as luzes e destrancou a porta. Sob o batente acendeu seu baseado e deu a primeira tragada. Ao mesmo tempo em que soltava a fumaça dos pulmões seus ombros iam relaxando. Ele adorava misturar a sensação elétrica e a de torpor.

— Então — começou. — Fica na boa... Mary, né?

A garota – ainda paralisada no mesmo lugar desde o momento em que ele havia adentrado o quarto – pareceu surpresa ao descobrir que ele sabia seu nome, mas assentiu em resposta.

— Fica na boa, Mary.


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Notas finais do capítulo

é isso. comentem o que vcs acharam do capitulo, da escrita, dos personagens... digam oq esperam deles. digam o que quiserem, mas comentem pra que eu possa saber a opinião de vcs!!
obrigada por ler,
até o próximo!



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